Índice de Capítulo

    — Então, e o jantar?

    — O criado se foi, então tenho que esperar até ele voltar.

    — O quê? Estou morrendo de fome!

    Raphael olhou desajeitadamente para Bayel, que estava reclamando.

    — Você me olhou tão pateticamente, não é?

    Raphael negou com a cabeça diante da suspeita de Bayel.

    — Se estiver com muita fome, vou até a cozinha e peço algo para comer, então espere.

    — Estou com a sensação de que minha pele do estômago está grudada nas minhas costas. Quanto tempo vai levar? Vamos juntos. Haverá algo para comer.

    Bayel moveu os dedos e seus corpos se tornaram translúcidos.

    — As pessoas não vão nos ver. Você não poderá ouvir minha voz. Vamos agora.

    — É fascinante…

    Raphael saiu do quarto com Bayel com uma expressão estranha.

    Não havia ninguém na cozinha, fora do horário das refeições. Bayel mexeu aqui e ali, pegou um punhado de frutas deliciosas, pão, manteiga e geléia, e perguntou a Rafael, que estava parado à distância.

    — Você não vai comer?

    Raphael não estava com fome, mas ainda olhava para os biscoitos de manteiga.

    — Se você come os lanches à vontade, vai se meter em problemas.

    — Quem se importa? Ninguém vai saber que você comeu isso. Vão pensar que outra pessoa roubou e comeu.

    — Roubar…

    — Anda logo! Vai comer ou não? Mesmo que não possam nos ver, a comida é visível para os outros! Os serviçais desmaiariam se vissem os ingredientes flutuando?

    Raphael teve que pegar alguns biscoitos de manteiga. Hoje foi a primeira vez que ele roubou algo para comer.

    — Estou fazendo muitas coisas pela primeira vez hoje.

    Eles voltaram para o quarto em segurança e comeram a comida roubada até ficarem satisfeitos.

    Toc, toc.

    — Mestre, o professor de ciências políticas chegou.

    Bayel ficou atônito.

    — Tem outra aula?

    Raphael olhou para Bayel infelizmente porque não podia faltar a essa aula.

    — Voltarei depois da aula, então espere neste quarto.

    — Sim. Traga um pouco de chocolate ou algo assim quando voltar. Estou com vontade de sobremesa porque estou cheio.

    Raphael olhou preguiçosamente para Bayel por um momento sem dizer uma palavra, então suspirou levemente e assentiu.

    — Sim.

    — Você também achou isso patético, não foi? Não foi?

    Raphael não se deu ao trabalho de responder e saiu para assistir às aulas.

    — Pestinha arrogante.

    Separador

    Raphael tinha oito anos e estava fazendo muitas aulas. Raphael, em economia, política, ciência militar e composição, foi uma série de aulas, aulas e aulas até que ele adormeceu, exceto na hora das refeições.

    — Isso é abuso infantil!

    — Todo herdeiro de uma família nobre faz isso.

    Raphael ainda estava lendo um livro de história naquele momento.

    Bayel estalou a língua e comeu um lanche deitado no sofá. Raphael desviou os olhos do livro por um momento e abriu a boca para Bayel.

    — Irmão.

    Bayel endireitou o peito com um rosto orgulhoso ao ouvir o som do irmão.

    — Por que me chama de irmão?

    — Não é bom ficar deitado assim. Você não conhece a história de um homem que se transformou em uma vaca?

    — Tudo mentira.

    — Claro que é mentira. É uma história projetada para ensinar uma lição.

    Bayel parecia ter ouvido todos os ruídos frustrantes.

    — Você não quer brincar? Descansar um pouco?

    — Nunca pensei nisso.

    Raphael adicionou uma explicação, imaginando se tinha sido muito firme em sua resposta.

    — Quanto mais eu trabalho, mais minha mãe se sente aliviada.

    De alguma forma, Bayel sentiu pena de Raphael. Depois, quando você cresce, você se torna um tipo particularmente rude, mas agora você é uma criança, certo?

    — Você não precisa agir tão maduramente. Pequeno.

    Raphael franzia a testa.

    — Acho que você precisa ser um pouco mais maduro.

    Bayel fingiu não ouvir.

    — Ei, vamos, vamos brincar.

    Então, Raphael o olhou abertamente como se fosse patético.

    “Oh? Você já está irritado. Só fingindo ser tão inocente diante de Cayena.”

    — Quantos anos Cayena tem agora?

    Raphael achou estranho que Bayel de repente perguntasse sobre a princesa Cayena, mas respondeu firmemente.

    — Ela acabou de completar quatro anos.

    Bayel levantou-se de repente.

    — Tenho uma boa ideia.

    — Não, não faça isso.

    — A aula de hoje foi cancelada!

    — Eu te disse que não…!

    Bayel fez um gesto com o dedo.

    Exatamente!

    Raphael não conseguiu se adaptar à mudança súbita de visão e tropeçou por um momento.

    “Onde estou? Um jardim tão bem cuidado assim deve ser de uma família grande.”

    Nesse momento, uma voz fofa foi ouvida bem ao seu lado, muito cautelosa.

    — O que está fazendo?

    Raphael ficou um pouco surpreso. Ele já havia visto muitas loiras, mas nunca um tom tão pálido. Além disso, os olhos azul-celeste tão próximos.

    Bayel viu a pequena e fofa Cayena e imediatamente começou a rir.

    — Hahaha! Você parece tão mau! Definitivamente, havia um capricho de tirano.

    — Ehh! Você está exagerando?

    Cayena empurrou Raphael com força na frente dela, mas ele tropeçou.

    — …!

    Cayena, que caiu, quase não chorou. Em vez disso, estava muito brava.

    — Ei, você é um bagunceiro…! Bobo! Eu estou te chama…

    A voz irritada de Cayena explodiu de repente. Bayel magicamente cobriu a boca dela.

    — Cala a boca, cala a boca! De qualquer forma, você sempre foi de pavio curto desde criança, não é?

    Depois de dar à luz a Roodville, ela se tornou muito mais suave.

    — Uf! Uf!

    Cayena lutou com os olhos arregalados diante de um fenômeno incompreensível e logo se acalmou. Foi porque instintivamente sentiu que aquela não era uma situação normal.

    Bayel perguntou com um olhar malicioso.

    — Você consegue ficar quietinha, certo?

    Cayena assentiu suavemente e ameaçou assim que a magia foi liberada.

    — Você sabe onde estamos?

    A jovem Cayena ficou mais confusa ao tentar usar a linguagem real.

    No entanto, Cayena tinha uma expressão séria e feroz, sem saber quais erros tinha em suas palavras.

    Bayel a corrigiu.

    — Você deveria dizer: Ei, você sabe o que acontece nos bastidores?

    Cayena olhou para Bayel com olhos aguçados.

    — Você está me enganando. Não ouse falar comigo.

    — … Uh, sim.

    Cayena olhou para Raphael e de repente segurou sua mão.

    — Está em sua mente. Eu vou deixar você ser meu esposo. Pense nisso como uma ligação familiar.

    Bayel interveio.

    — Marido, não esposa. E não é uma ligação, é uma honra.

    — Está escuro.

    Cayena nunca admitiu sua culpa. Bayel, que era repreendido toda vez que tentava se corrigir, era ridículo.

    Raphael parecia aborrecido porque não estava entediado, mas se recusou com calma para que os modos que havia aprendido não se apagassem.

    — Desculpe, Sua Graça, mas não tenho intenção de me casar.

    — Você também é mau. Diga o que estou dizendo!

    Bayel estalou a língua.

    — Você é um tirano, rapazinho.

    Parecia que eu podia entender por que Cayena fechava a boca toda vez que havia uma história do passado. A pequena Cayena era tão fofa que mesmo agindo como uma tirana ainda era adorável.

    — Suas bochechas parecem pãezinhos cozidos a vapor.

    Cayena ficou indignada como se tivesse sido insultada quando Bayel tocou suas bochechas rechonchudas.

    — Desculpe!

    — Está armado.

    Se ela não entendesse palavras difíceis, era melhor não usá-las. Continuei acumulando minha história obscura escrevendo-a repetidamente.

    — Mas o que você está fazendo aqui sozinha? Uma princesa não deveria andar sozinha, certo?

    Cayena suspirou profundamente e respondeu com uma expressão que a vida era dolorosa.

    — Chega. Você continua me dizendo para me meter em encrenca.

    Bayel riu com um miado. Era incrível como ele era tão diferente de Raphael.

    Ele disse com orgulho, apontando para Raphael, que estava longe.

    — Ele é muito bom nos estudos. Você também fez muitas aulas.

    — Isso não me importa.

    — Huh…

    A jovem Cayena tinha um lado mais decidido.

    — Você ousa me chamar assim… porque está usando meu jardim.

    — O que você quer brincar?

    — Vamos brincar aqui.

    Cayena sorriu brilhantemente e segurou a mão de Raphael.

    — Você é meu querido. E você, uh, um bebê.

    Bayel, apontado como um bebê, ficou chocado.

    — Eu sou o mais velho! Mas por que estou agindo como um bebê?

    — Não continue reclamando. Você é um tirano.

    — Não existe tal coisa como um verdadeiro tirano…

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