Índice de Capítulo

    Reino Loen, Backlund, Catedral do Santo Leonard.

    A Estrela Leonard olhou para Antigonus ao seu lado e perguntou cautelosamente: — Tem certeza de que não precisamos tecer e implantar as memórias originais dela de volta?

    Antigonus, com cabelos meio grisalhos, mas um rosto jovem, balançou a cabeça sem dizer uma palavra. Poucos segundos depois, uma figura apareceu na entrada da catedral. Era uma mulher, vestindo um manto clássico com capuz, com longos cabelos negros caídos sobre os ombros.

    Ela tinha um rosto delicado, mas uma expressão atordoada, como uma criança perdida. Antigonus se aproximou dela rapidamente. A mulher ainda parecia confusa ao vê-lo, sem saber quem Ele era. No entanto, por alguma razão inexplicável, de repente se sentiu à vontade, sem medo, e instintivamente sentiu que aquela pessoa era confiável.

    Parado diante dela, Antigonus falou com alegria e preocupação: – Vamos.

    A bela mulher não hesitou e assentiu suavemente: — Ok.

    Antigonus relaxou imediatamente e se virou com um sorriso, guiando-a para frente. Eles caminharam lado a lado pela praça, fazendo bandos de pombas brancas voarem para o céu. Leonard os observou desaparecer antes de retornar para a catedral. Ao se aproximar da entrada, ele viu vários Falcões Noturnos usando luvas vermelhas saindo apressados.

    — O que aconteceu? — Leonard perguntou habitualmente.

    Os Luvas Vermelhas olharam para ele, tocaram respeitosamente no símbolo da estrela em seus peitos, e o líder respondeu rapidamente: — Um Beyonder parece estar perdendo o controle. Precisamos lidar com isso.

    Leonard assentiu levemente, sem atrasá-los, e desceu as escadas para a área subterrânea. Ele entrou em seu quarto, sentou-se na poltrona, pegou casualmente um jornal e começou a ler.

    O Anjo do Tempo Pallez Zoroast seguiu atrás da Mágica Fors, passando por uma grande porta forjada pela brilhante luz das estrelas. Acima, dois sóis pareciam pairar no céu, e naves espaciais preto-prateadas pousavam de volta no espaçoporto ou voavam para o vasto cosmos em missões.

    — Este é o Planeta Lorbath, lar de uma civilização avançada que venera as Estrelas. Não se surpreendam ao vê-los… eles podem parecer lagartos, mas são amigáveis. Eles também não estranharão nossa presença; este é um centro para vários domínios estelares próximos, — explicou Fors ao “grupo de turistas”.

    Julgamento Xio, a Eremita Cattleya, Temperança Sharron e Hela da Igreja da Noite Eterna ouviram atentamente.

    O Anjo do Espírito Santo Reinette perguntou seriamente: — Podemos simplesmente chamá-los de lagartos?

    — Não, — a Mágica Fors balançou a cabeça imediatamente.

    — Melhor nem pensar nisso. Eles se comunicam telepaticamente. É claro que, no seu nível, você não precisa se preocupar com eles ouvindo algo que não deveriam. Eles não vão sondar seus pensamentos de forma imprudente… já sofreram por isso antes, quase levando à destruição da civilização deles.

    Ao ouvir “comunicação telepática”, Franca olhou ao redor e perguntou: — A Madame Justiça não veio desta vez?

    A Julgamento Xio respondeu em nome da Mágica Fors: — A Madame Justiça tem estado ocupada orientando o parlamento a aprovar projetos de lei que limitam o poder real, protegem os direitos dos trabalhadores e expandem o sufrágio. Ela disse que mudanças radicais levam a problemas, por isso devem ser feitas passo a passo.

    “Entendo…” Franca relaxou, mas a Mágica Fors então lembrou especificamente ao O Sol Derrick: — Não espalhe a fé do Sr. Tolo neste planeta. Controle-se.

    — Certo. — O Sun Derrick assentiu sinceramente.

    Ao lado dele, o Enforcado Alger tirou um espelho de sua Bolsa do Viajante. Nele, luzes de oração bruxuleantes do clero da Igreja do Deus do Mar, seguidores importantes e Beyonders apareceram.

    — Isso realmente funciona, — agradeceu Alger à Franca.

    Dessa forma, ele não teria que se preocupar com sua viagem atrasando assuntos cruciais para a Igreja do Deus do Mar e o Vingador Azul.

    — Claro que sim, — Franca sorriu, apontando para Aurore.

    — Aquele espelho foi fornecido pelo Governante do Mundo dos Espelhos.

    Esses espelhos sempre vinham em pares — um permanecia na Terra, imbuído da aura do usuário para uma resposta rápida, enquanto o outro transmitia orações através do mundo dos espelhos. Tudo isso estava sob o domínio do Governante do Mundo dos Espelhos.

    Isso resolveu o problema dos Anjos responderem às orações através dos domínios estelares sem incomodar o Sr. Tolo a ponto de fazer parte do revezamento. Aurore, com cabelos negros e grossos e uma beleza estonteante, observou curiosamente a enorme fortaleza de aço flutuando acima, uma estrutura quase do tamanho de uma cidade.

    De repente, Franca riu baixinho. — Acabei de me lembrar de uma piada clássica.

    — O que foi? — Aurore perguntou casualmente.

    Franca respondeu seriamente: — Se o nosso ‘grupo de turistas’ fosse pintado, a obra de arte poderia ter um nome.

    Enquanto os outros pareciam confusos, Aurore adivinhou vagamente a piada e sorriu antecipadamente.

    Franca pigarreou e disse: — A pintura se chamaria… ‘Sr. Lua sendo caseiro’.

    República Intis, Trier.

    Retornando de sua viagem, Franca colocou um boné e saiu. Ao passar por uma escola próxima, ela viu Anthony esperando Ludwig terminar a aula, enquanto ele permanecia vigilante. Ela não o perturbou. Logo ela chegou a uma catedral que foi construída nas últimas semanas.

    Catedral de Santa Audrey, sob a Igreja do Tolo.

    Ao entrar, Franca viu um grande golden retriever em vestes brancas impecáveis ​​caminhando entre os fiéis, conversando, rezando e trocando cumprimentos harmoniosamente. Os crentes não acharam nada de estranho no fato de o cão falar a língua humana e respeitosamente o chamaram de “Vossa Graça”.

    Franca não os corrigiu e sentou-se casualmente, sorrindo para a cena.

    Ela evitou visitar a Catedral da Santa Franca durante o reinado da Igreja da Calamidade e veio até aqui apenas para aproveitar esta visão reconfortante. Depois de observar por um tempo, Franca estava prestes a sair quando notou alguém que conhecia, embora essa pessoa não a conhecesse.

    Era uma mulher de cabelos pretos e olhos castanhos, feições delicadas e vestindo calças escuras e saia — Melissa Moretti.

    — Por que você está em Trier? — Franca sentou-se casualmente ao lado de Melissa.

    Melissa se virou para olhá-la, momentaneamente atordoada com sua beleza. Rapidamente se recompôs e perguntou: — Quem é você?

    — Sou Franca Roland. Não sabe se já ouviu falar de mim? — Franca tentou dar um sorriso mais amigável.

    Mas em seu coração ela acrescentou: “Mas eu conheço seu irmão, Klein Moretti.”

    “Compatriota! Colega de quarto!”

    Melissa fez uma pausa. — Já ouvi falar de você…

    — Deixe as formalidades de lado, — Franca dispensou. — Então, por que vocês estão aqui em Trier?

    Melissa refletiu sobre suas palavras. — Fui enviada para estudar em um instituto de pesquisa sob a tutela da Igreja do Deus do Vapor e da Maquinaria.

    — Ah, entendi. — Franca riu baixinho. — Se você já ouviu falar de mim, isso significa que você é um Beyonder agora, certo?

    Ela já estava ciente desse assunto há muito tempo. Ela estava levantando a questão principalmente para encontrar um tópico para conversar.

    Melissa assentiu levemente. — Sim, sou uma Sequência 5: Astrônoma do caminho do Erudito.

    — Terminou de digerir a poção? Tem os ingredientes para se tornar uma semideusa? — perguntou Franca, assim como outrora se importara com Lumian, irmão de uma conterrânea.

    — Terminei de digerir, devo pegar os ingredientes depois que este estudo terminar, mas… estou hesitante sobre o ritual… — Melissa estava preocupada com isso há algum tempo. Ela não conseguia esconder seus pensamentos diante de Franca, que era tão bonita que não conseguia evitar baixar a guarda.

    O ritual de avanço para Alquimista exigia extrair toda a força vital de uma área, tornando o solo árido e os lagos secos.

    Franca deu um sorriso radiante. — Isso não é grande coisa. Rituais sempre têm alternativas… como escolher um planeta desabitado. Ou você poderia cultivar o Dao primeiro. Assim que obtiver sucesso, o Mestre Celestial poderá lhe conceder um talismã correspondente, permitindo que você se adapte ao poder correspondente com antecedência. Quando você consumir a poção posteriormente, os requisitos do ritual serão drasticamente reduzidos…

    Melissa ouviu atentamente no início, mas ficou confusa.

    “Talismã? Mestre Celestial? Quem é esse?”

    Percebendo sua confusão, Franca sorriu. — Vamos encontrar uma cafeteria para bater um papo. Eu explico tudo em detalhes.

    — Certo. — Motivada pela curiosidade de saber, Melissa se levantou.

    Enquanto saíam da Catedral da Santa Audrey, Franca perguntou casualmente: — Benson e os outros entraram em contato com o misticismo e também se tornaram Beyonders?

    — Sim. — Melissa assentiu levemente.

    — Bom para eles. — Franca suspirou. — Embora o mundo do misticismo seja perigoso, contanto que você não avance muito, está tudo bem. Além disso, Sequências mais altas significam vida mais longa e maneiras de estendê-la. Definitivamente uma coisa boa…

    Ao ouvir Franca, Melissa refletiu sobre sua jornada: seu amor por máquinas a levou a acreditar no Deus do Vapor e da Maquinaria e a fazer contato com os poderes Beyonder. Depois de se tornar uma Beyonder e interagir com os Falcões Noturnos da Igreja da Deusa Eterna e os colegas de seu irmão Klein, como Leonard Mitchell, ela lentamente descobriu a verdade daquele evento em particular.

    Mais tarde, ela aprendeu mais e mais… Enquanto seus pensamentos corriam, Melissa se lembrou das palavras que o Sr. Leonard lhe disse alguns dias atrás.

    — Ele não anda em boa forma ultimamente. Só se pode alcançá-lo por meio de rituais. Em alguns anos, ele deverá andar sobre a Terra novamente…

    “Alguns anos…” Melissa olhou para as ruas iluminadas pelo sol dourado à sua frente, com um leve sorriso aparecendo em seu rosto.

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