Capítulo 16.2 – Criatura
Ela se levanta rapidamente do chão em uma velocidade tão surpreendente quanto ao golpe que acaba de levar.
— Não vai fugir de mim!… — Brilhando como o sol, Beatriz é cegada por dois segundos.
Isso não foi o suficiente para parar sua determinação, o brilho expelido de repente pelo humano desconhecido não vai ser o que vai parar ela. Seus cinco sentidos são fora do normal, ela consegue sentir pessoas mesmo sem conseguir ver, quase como um golfinho se guiando com ecolocalização.
Como um flash de luz, a Líder consegue agarrar finalmente seu alvo, que tenta desesperadamente se debater com uma força monstruosa.
— Vamos observar tudo desabar, meu querido!
Pedras e estalactites se desfazem ao cair do solo, Beatriz com seu corpo além do comum, se usa de escudo para não ferir a pessoa que segura.
As pedras quebram ao colidir com suas costas, o barulho é alto e desconfortável, os raios de sol atingem toda caverna pela primeira vez e pela primeira vez a beleza oculta deste local se revela.
Uma fumaça negra surge no solo, sugando Beatriz para dentro junto do indivíduo.
— Parece que vamos descobrir quem é você agora, homenzinho.
Sendo expelida no apartamento da Resiliência, ela se depara com Julian com um rosto de preocupação.
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— Líder, está tudo…? Quem é esse?!
— Olha só… uma pergunta que também quero saber, não é?
Um rosto belo de uma mulher com pele branca como a neve e um cabelo preto liso curto, um contraste com sua pele.
Ela abre a boca como se fosse falar algo, mas diversos insetos saem de sua boca invadindo todo local de maneira descontrolada.
Beatriz aperta a boca da estranha moça com sua mão, tampando a saída dos insetos.
— Melhor começar a falar, não cuspir insetos malditos.
— Líder! Isso é estranho, os insetos… os insetos, eles estão brilhando!
— Brilhando?… — Rapidamente olha para uma centopeia ao seu lado, ela brilhava como uma lâmpada e, sem conseguir raciocinar a tempo, diversas explosões começam a acontecer de maneira repentina.
São explosões grandes o suficiente para ferir, mas pequenas o suficiente para destruir grandes estruturas.
Descendo as escadas, Yuri corre junto dos outros membros para entender os sons de explosão.
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— Líder! O que está acontecendo?! — Pergunta Yuri, que logo vê a moça no chão com a boca tampada.
— Ouvimos um barulho alto lá de cima! — Complementa Oliver, com preocupação.
— Depois conversamos, primeiro, vamos dar um jeito nessa aqui. — Beatriz esmurra a cabeça da desconhecida com uma força que a nocauteia e quebra o piso.
Julian, assustado com o que acaba de acontecer, fala com um tom de voz agoniado e rígido: — Puta merda! Você matou ela?
— Calado! Apenas a coloquei para dormir, limpem a bagunça e amarrem!
Com a ordem dada, todos se juntam e limpam a bagunça causada pela estranha que sua líder acaba de trazer.
Os insetos que não voavam fizeram um pequeno buraco no chão, e os que voavam apenas despedaçaram e deixaram partes de seus corpos por toda parte.
Enquanto tudo isso acontece, Askar continua adormecido em sua cama. Seu corpo está dilacerado, com cicatrizes por todo local. Boa parte foi regenerada até certo ponto, mas não revertida.
O rosto do garoto foi marcado com cicatrizes que desfiguraram sua face. O olho direito foi cegado permanentemente.
Tal estrago é abissal, mesmo com uma explosão. Aquela coisa não era normal, um efeito estranho, apenas Askar foi atingido, apesar de estar protegido pelos outros companheiros que não sofreram nenhuma sequela.
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O garoto agora foi condenado a um sono profundo por tempo indeterminado. Seu corpo forte e resistente começa a definhar de forma acelerada, sua respiração é mais acelerada, suor e tremedeira afetam toda sua carne e pele. Mas ninguém virá, todos estão com um foco diferente. No final das contas, toda preocupação não vai fazê-lo melhor.
— Agora vamos nessa, qual é seu nome? — Pergunta Beatriz que está sentada para a moça amarrada em sua frente em uma cadeira.
A resposta para a pergunta foi silêncio.
— Entendo… Vamos fazer de maneira bruta, então. — Respirando fundo, continua: — Júlia, por favor. Faça o que tem que ser feito.
— Claro, líder… Com prazer. — Segurando um punhal, ela se aproxima lentamente da interrogada.
— Vamos ver… — Observando todo seu corpo, ela passa a mão em suas pernas, coxas, barriga, braços e rosto: — Você tem belas pernas, elas são fortes, firmes e muito bem treinadas.
O punhal começa a brilhar de maneira intensa. Júlia ri levemente e apunhala o reto femoral do quadríceps de sua vítima.
Um grito tão forte e repleto de dor que faz ela se debater na cadeira, mas que não consegue se soltar não importa o quão forte ela seja.
Aquela dor que nunca sentiu antes na vida, um ataque simples em uma região delicada doeria, mas não de maneira tão extravagante. Ela entendeu, isso não vai ser fácil de sair.
— Muito bem! Vai responder às minhas perguntas agora?
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Novamente, sem resposta. Apenas um silêncio extravagante.
— Suspiro… Pode continuar, Júlia.
Júlia sem hesitar aperta com a sua mão livre o rosto da linda garota em sua frente de maneira brusca e com um olhar de excitação.
— Você tem um rosto belo, tão lindo e sedoso! Apesar de ser durona, ainda tem sua vaidade! Lindo, lindo!
Abrindo forçadamente as pálpebras da moça, ela faz novamente o punhal brilhar com esplendor e golpeia o belo olho e o arranca de forma lenta e dolorosa, fazendo o sangue ser expelido por toda parte.
Ela grita, lágrimas saem junto daquele sangue e sua pele arrepiada começa a tremer de dor de maneira descontrolada e intensa. Aquilo é tão intenso que sua saliva começa a não conseguir se manter em sua boca e o desmaio se torna inevitável.
— Acorde-a. Não está na hora de desmaiar.
Abrindo a boca da moça amarrada, Julia insere um líquido por baixo da língua com uma seringa e, em poucos segundos, ela acorda assustada e vomita em si.
— Que nojo… — Júlia se afasta levemente e espera a próxima ordem.
— Muito bem, senhorita. Vamos recomeçar, qual é o seu nome?
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— Meu nome… ofega… Meu nome é Amélia…
— Olha só! Respostas, muito bem, Amélia… Me diga, de onde você vem?
— E-eu venho da América…
— Seja mais exata. O que você é da América? Qual local exatamente?
— Eu sou uma das 6 guardiães do Novo Estados Unidos.
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