Capítulo 07 - Elum fecit ex suo vacuum, omnia.
Por: David C.O.
No princípio, antes de qualquer coisa existir, havia apenas o vazio sem forma e o silêncio profundo, uma vastidão infinita e desolada. Naquele vazio sem fim, existia uma única entidade conhecida como Elum, a personificação da energia pura e consciência suprema, ainda sem forma ou substância física.
Elum, em sua sabedoria, manifestava-se de forma etérea e radiante, composto puramente por Elohim, a energia divina. Determinado, percorria o vazio deserto, observando a infinitude que o cercava, percebendo que era, ao mesmo tempo, início e fim, a essência do vazio ilimitado.
O desejo de criar então brotou em sua mente como uma centelha criativa, pronta para se transformar em chamas ardentes. Essas chamas escaparam de sua mente, fluindo e dançando nas pontas de seus dedos.
Com a presença dos Elohim envolvendo-o, ele moldou uma taça de pura energia divina, que absorveu e transbordou essas chamas vibrantes. Essa taça foi batizada de Ignis e repousou em sua mão direita, enquanto em sua mão esquerda, o fugaz de sua mente criou e o fez empunhar a Adaga Forjadora, uma lâmina afiada com o poder de esculpir e moldar tudo o que tocava.
Essas ferramentas sagradas foram os instrumentos da grande obra criativa que ele estava prestes a iniciar.
Com precisão divina, usou a Adaga para rasgar o vazio com um único golpe certeiro, criando Ordia, o espaço primordial, uma partícula divina cheia de potencial, pronta para ser trabalhada e transformada em algo grandioso.
Segurou o fragmento de Ordia em suas mãos e, com dois cortes circulares precisos de sua lâmina, dividiu-o em três partes. Cada uma das três partes continha a promessa de uma nova era, carregando em si a semente da criação e da transformação.
Elum fez as três partes flutuarem à sua frente e, com um sopro sobre a taça, infundiu a chama da criação em cada uma delas. Após realizar tal ato, renunciou à sua onisciência, abraçando a incerteza do futuro para apreciar a beleza da jornada e da criação que estava prestes a se desdobrar diante de si.
Quando os ventos e as chamas alcançaram o primeiro fragmento, disforme e cheio de nuvens cósmicas, o caos deu lugar ao nascimento do mundo das ideias e conceitos primordiais. Ali, as sementes de pensamentos abstratos começaram a germinar, dando origem à base de todas as percepções, visões e significados que ainda estavam por vir.
Nesse plano abstrato, mas essencial, o tempo primordial, fluido e não linear, e o espaço imaginário e mutável começaram a moldar o cenário para tudo o que ainda estava por surgir. A mente, fonte de sabedoria, e a primeira composição, matriz de todas as coisas, se originaram. Elas foram precursoras dos conceitos de morte, vida e existência, lançando as sementes do destino e estabelecendo os fundamentos para a evolução de toda a realidade.
Quando a chama tocou o segundo fragmento, testemunhou-se a ascensão da dualidade. A luz emergiu de um grande pilar, irradiando calor e iluminando o deserto primordial, de areias negras e imensas cavernas, lacunas do mundo onde luz alguma alcançava.
Assim, nasceu a alma, tecida a partir das ideias e consciências primitivas que caíam no deserto e buscavam ascender a seu criador. Elas ansiavam por iluminação, mas, famintas, eram obrigadas a permanecer afundadas na areia da ignorância. Esta dualidade entre busca e confinamento marcou a harmonia entre a luz reveladora e a escuridão velada.
Da luz também vieram as trevas, que, imersas na escuridão do vazio, se afugentaram para as lacunas do mundo e se tornaram um com elas, criando um contraste que estabelecia a estabilidade para um universo em constante movimento e transformação.
O terceiro e último fragmento, imerso em uma cortina cósmica de poeira, foi iluminado pelas chamas, explodindo com uma força avassaladora. A intensa temperatura levou à rápida expansão do fragmento, que, ao esfriar, deixou para trás um espaço vazio gélido, pontuado por tons de azul-celeste.
À medida que o espaço-tempo surgiu, os pequenos detritos da explosão preencheram o cosmos, formando ilhas que flutuavam dispersas, compostas por rochas ainda ferventes com o calor da explosão. Com o passar do tempo, essas rochas esfriaram e a serenidade emergiu, estabelecendo uma harmonia entre os elementos.
Por fim, tudo atingiu estabilidade e a música da criação pausou, concedendo um momento de calmaria e ordem. Com a trindade em sua posse, ele estava agora preparado para conceber vida, dando início a um novo capítulo na história da criação.
Et fecit apostolos suos, et unicuique dedit missionem.
Ao completar o mundo, Elum voltou os olhos para o grande pilar de luz que emanava de todo o segundo fragmento, iluminando sua criação. Diante dessa fonte luminescente, ele estendeu a mão e, como se arrancasse um raio de luz do próprio pilar, criou sua primeira Alrilum.
Essa entidade é sua primeira guardiã e apóstola, a quem ele nomeou de Lucis. Assim, ela foi criada para proteger a essência luminosa que permeava a criação e garantir que a luz continuasse a brilhar como um farol para todos os seres e entidades que surgiriam. E diante de seu senhor, assumiu a responsabilidade de velar pela ordem e pela harmonia, assegurando que a luz de Elum se espalhasse por todo o universo.
Nasceu com seus pés sobre o pilar, cercada por céus de nuvens douradas. Vestida com trajes sutis e etéreos que refletiam a pureza de seu ser, ela recebeu o dom de saber tudo o que se passava nas terras infinitas da criação. O tempo presente estava em suas mãos, permitindo-lhe observar cada evento, mudança e ser vivo que surgia na criação.
Porém, ao primeiro reluzir de sua luz, as trevas que se escondiam nas lacunas clamaram por um senhor que cessasse aquele emanar tão grandioso. Assim, Elum arrancou da escuridão Alum, o senhor das trevas, e o trouxe à existência. Ele pisava sobre o grande deserto, envolto pelas almas que haviam perecido à sua insignificância, todas de joelhos diante de seu senhor.
O apóstolo era uma figura imponente, trajado com um manto de escuridão e pele pálida como a morte; sua presença se destacava nas sombras como uma força fria e intensa. Dessa forma, ele representou o equilíbrio necessário para a criação, uma contraparte à luz de Lucis. As almas que o seguiam, perdidas em meio à escuridão, buscavam proteção sob sua tutela, reverenciando sua autoridade sobre as trevas e o vazio.
Assim, Alum personificou a dualidade da criação, discernindo e definindo a diferença entre frio e calor, trevas e luz. Sua habilidade de distinguir entre os extremos conferiu-lhe autoridade sobre o equilíbrio entre opostos, mantendo a harmonia.
Após trazer equilíbrio ao segundo pedaço, Elum voltou sua atenção para o terceiro. Lá, ele retirou do espaço-tempo um fragmento, uma entidade chamada Aeum. Seus cabelos, longos fios de energia, tocavam cada ilha flutuante, e seu ser controlava o caldo cósmico, tecendo as linhas do destino e nomeando cada uma.
Ela era dotada do poder de reger espaço e tempo, guiando o curso dos acontecimentos e dando forma à estrutura do universo. Assim, em uma ilha batizada de Crea, a apóstola fez a água cair sobre a superfície e, com seu toque, transformou um pouco das rochas em barro.
Com o passar do tempo, Aeum já era uma com Elum, e a partir de seu barro, ele criou seu último apóstolo, Regnum, o pai da humanidade e arquiteto do mundo. Ele era um titã de proporções colossais, feito da mesma composição das ilhas flutuantes. E por isso, ele foi incumbido de, junto a seus irmãos, erguer um paraíso ali entre milhares de pedaços de terras vazias.
Assim, com sua força titânica e criatividade, Regnum trabalhou para dar forma e vida aos fragmentos dispersos, transformando-os em um lugar harmonioso e habitável. Dessa forma, ele moldou montanhas e vales, rios e florestas, preenchendo as paisagens com uma beleza indescritível.
Com suas mãos poderosas, Regnum ergueu o firmamento para proteger Crea da pressão que o espaço gélido emanava. Este firmamento criou uma barreira em volta da ilha que permitiu a retenção das águas que viriam mais tarde a compor Flumem, o grande e vasto oceano.
Por fim, enquanto trabalhava, o suor escorria de sua face e, durante a sétima chuva, ele se sentou sobre as águas do oceano, contemplando o paraíso que havia criado. Assim, ele observou as terras moldadas, as águas tranquilas e as maravilhas naturais que haviam surgido por suas mãos.
A criação alcançou um equilíbrio sublime, e o ciclo da vida começou a girar em perfeita sintonia com a ordem que Elum havia trazido ao mundo.
Humanitas, primum peccatum, certamen primordiale.
Ao término de sua obra, Regnum viu a mão de seu senhor descer dos céus, penetrando as paredes invisíveis que dividiam o mundo e suas partes. Quando tocou o chão, ele criou os primeiros seres humanos, um homem e uma mulher.
Regnum contemplou o único dentre os seres capaz de manipular e unir mente, alma e corpo em um só, e por meio dessa união, criar a vida. E também observou com reverência os primeiros humanos surgirem, prontos para explorar e habitar o paraíso que ele havia criado.
Ele os chamou de Imus e Ima. Ao se distanciar deles, caminhou até um ponto onde não os assustaria e, de lá, os observou com curiosidade e cuidado. Com o passar do tempo, Lucis agraciou a humanidade com seus filhos, Aurora e Nox.
Eles eram seres destinados a guardar a luz filtrada pelo firmamento e ditar os ciclos de manhã e noite. Aurora trazia o brilho do amanhecer, iluminando o mundo com tons suaves e calor, enquanto Nox trazia a escuridão, a serenidade e o silêncio da noite. Assim, os humanos passaram a viver em harmonia com o ciclo diário, guiados pela luz da Alrilum e de seus filhos.
Aeum também abençoou os humanos com o surgimento dos animais e das sementes frutíferas, proporcionando-lhes alimento e sustento.
Enquanto os apóstolos davam dons aos humanos, Alum os viu com aversão. Diante de seus olhos, eles eram insignificantes como poeira. Dotado de seu poder, concebeu a morte para a humanidade, trazendo o fim inevitável para suas vidas.
Nas profundezas de Crea, ele também criou o Limbo, oposto ao paraíso. Era um domínio sombrio e desolado, destinado aos que não encontravam seu lugar no paraíso. Era uma terra de sombras e incertezas, um contraste ao mundo harmonioso que Regnum havia criado para os humanos. Assim, ele estabeleceu o Limbo como parte essencial do equilíbrio entre vida e morte.
O tempo passou e os humanos, aos poucos, começaram a dominar os arredores de onde surgiram. Eles encontraram sustento na carne dos animais, e a pele lhes ofereceu alívio do frio da noite. Com o conhecimento que obtiveram ao colher e comer as maçãs das árvores, eles começaram a entender cada pedaço daquele mundo, explorando suas complexidades e descobrindo seus segredos.
A humanidade estava em um caminho de crescimento e aprendizado, expandindo sua compreensão do universo à medida que progrediram.
Mas, ajoelhado diante de seu senhor, Alum clamou em frustração:
“Clamo a teu coração na vastidão da existência, perguntando: ‘Por quê, ó Supremo?’ Por que minha força parece ser uma miragem diante de Ti? Por que a ousadia me foge como o vento ao cair da noite? Por que não posso almejar o auge de Tuas obras?
És Tu que me formaste com tuas mãos divinas, moldando-me na tua imagem, mas ainda assim me sinto como um eco distante de tua grandiosidade. Por que, então, me fizeste forte, mas frágil, eterno, mas efêmero?
Se sou como os vermes que rastejam sobre teu paraíso, por que, ó Criador, me deste o desejo de ser como Tu? Responde-me, Senhor, e concede-me sabedoria para entender o propósito de minha essência.”
Enquanto clamava, sua voz reverberou por cada pedaço das terras vazias do deserto. A escuridão, ecoando sua angústia, clamou com paixão a seu senhor.
Então, a voz de Elum se fez ouvir.
“Alum, ouve-me agora: fiz você com meu próprio sopro e te dei a liberdade de escolher. Se desejas trilhar um caminho distante de mim, saiba que isso também faz parte do plano que tracei.
Não temas buscar tua própria verdade, pois até mesmo na rebeldia e na dúvida há espaço para crescer e aprender. Sei que dentro de ti há questionamentos e anseios, mas entenda que, mesmo ao desafiar-me, você está moldando tua própria jornada.
Vá, então, e encontre tua verdade, mas lembre-se que estou sempre presente, mesmo quando pensas ter me deixado para trás. Descubra o que procuras, mas jamais perca de vista o vínculo que nos une.”
A resposta de seu senhor fez com que o apóstolo das trevas se enchesse de ódio. Em um ato de traição, ele transformou a morte, que havia concebido, em uma arma: a foice Interemptrix Apostolorum. Assim, com um único movimento, tentou partir o pilar de luz, mas o pilar não cedeu, nem pareceu sentir o ataque.
Isso fez com que seu ódio aumentasse ainda mais. Assim, Alum retirou-se para as profundezas das lacunas, distanciando-se dos demais apóstolos. Ele escolheu viver isolado, mergulhando ainda mais em sua própria escuridão e ressentimento. Sua aversão à luz e à criação aumentou à medida que se afastava do resto dos outros apóstolos.
Chamado de caído, observou o mundo florescer. E das profundezas da escuridão ele viu os humanos dominarem a arquitetura e a filosofia, assistindo ao desenvolvimento de sua sociedade e conhecimento.
Eventualmente, ele se cansou de esperar e, após novecentos e noventa e nove passagens de dia para noite, ele caiu sobre Crea como um meteoro, atravessando os céus e atingindo as águas com força devastadora. Seu impacto feriu o firmamento, fazendo chover sangue sobre o mundo.
A presença do caído trouxe caos e destruição, perturbando o equilíbrio que Regnum havia criado. Seu ódio e ressentimento se manifestaram nessa queda, e a chuva escarlate tornou-se um símbolo de sua fúria, marcando o início de um período sombrio para os habitantes do paraíso.
Alum ergueu-se diante de todos e proclamou com voz cheia de amargura:
“Eu, que caí entre os apóstolos, agora declarei minha vingança! Afundarei este mundo e sua melodia, e serei senhor de todas as trevas!
Aqueles que me subestimaram conheceram o peso da minha fúria. Agora, reinarei sobre a escuridão e o medo, levando o mundo à ruína. Preparam-se, pois o tempo do juízo chegou!’”
Diante da humanidade imersa em medo, Regnum surgiu com uma arma em mãos: uma lança feita de sua própria essência. O confronto entre os dois gerou tremores no oceano e na terra, e os golpes devastadores causavam terremotos e tempestades.
Sua lâmina negra podia ressoar a vontade da morte em seus cortes; tudo o que era vivo morria instantaneamente ao ser tocado por ela. Por outro lado, a lança que o arquiteto empunhava controlava os elementos ao seu redor — a água, os ventos e o solo — para tentar golpear o inimigo.
“Inimigo do Criador, és apenas uma partícula do grande Senhor! O que te faz crer que triunfarás contra Ele?”, disse Regnum, enquanto as lâminas de suas armas lançavam faíscas ao se colidirem.
A foice de Alum quase rompeu a ilha de Crea, partindo o paraíso em quatro partes e, em meio ao combate, o Aurilum protetor cedeu, tendo seu braço arrancado por seu inimigo.
“Não irei triunfar? Onde está teu pai? Para te salvar?”, respondeu ele.
A lança de Regnum caiu sobre as terras vazias e de areias escaldantes, e seu sangue divino jorrou enquanto ele se ajoelhava diante do caído, ferido e enfraquecido. A batalha entre as forças primordiais trouxe caos e transformação ao mundo, alterando para sempre a paisagem das terras. Agora, o deserto havia sido separado das terras geladas, da floresta esverdeada e das planícies.
“Olha, Elum, o sangue do teu filho! Vê o primeiro cair diante do meu poder!”, Exclamou com seus olhos de perdição voltados para o firmamento, carregando consigo a intenção mortal.
Mas, antes que pudesse tirar a vida de seu adversário, a luz de Lucis irrompeu, rompendo o espaço que dividia o mundo astral do físico, e o golpeou com força.
Ele não cedeu, mas as suas trevas se viraram para os céus, enquanto se defendia de uma saraivada de flechas divinas disparadas por Aeum. As flechas, mais rápidas do que a própria luz, atravessavam o vácuo em míseros instantes, tentando eliminá-lo. Todos os três estavam ali para deter o apóstolo caído, unindo suas forças em um esforço conjunto para combater a ameaça das trevas.
Diante de seus irmãos unidos contra ele, Alum foi forçado a recuar, sucumbindo à força combinada de seus oponentes.
Posteriormente, ele se manteve à espreita, passando por ciclos de tempo, até que o mal surgiu entre os homens, com um assassinato, o primeiro pecado, quando um homem sucumbiu ao orgulho e, ao se deparar com a traição e a mentira, esfaqueou o outro.
Assim, isso fortaleceu o senhor da escuridão, que, com suas mãos, forjou Maladomus, o purgatório. Depois de perseguir o mal que se refugiou na escuridão, ele o aprisionou no abismo, a profundidade da lacuna mais profunda.
Ele acabou por se unir a esse mal após devorá-lo, sentindo a serpente que nasceu na árvore mais florida de seu criador adentrar entre seus lábios e compor seu ser.
E quando o primeiro rei dos homens, Lucius, caiu, de seus resquícios e sangue nasceram os demônios, os sete pecados, cada um representando os males do mais cruel dos homens.
Alum se tornou líder desse exército demoníaco, o eterno oposto à luz, sendo nomeado de Mácula pelos seus seguidores. Ele coroou o demônio original Luciel e os outros seis irmãos como reis, firmando seu domínio sobre as trevas e intensificando a batalha entre as forças do bem e do mal.
Ele manchou seu nome e, de Alrilum, passou a ser conhecido como o primeiro Obscurum. Assim, esse título infame foi dado ao inimigo de Elum, que busca corromper a obra de seu criador, inquieto com sua própria ignorância e ambição desmedida.
Enquanto, a senhora da luz fundou Caelestia, a cidade dourada da luz eterna. Criada para seus servos, os anjos, esse era um santuário onde eles viveriam enquanto zelassem pelo mundo. Por sua vez, os guerreiros alados combatiam os pecados que surgiam dos homens, enfrentando os demônios que nasciam como encarnações do mal.
Os embates que percorreram as terras astrais traçaram, em nome de seus senhores e de suas verdades, a virtude eterna que se opõe ao pecado. Assim, as lutas entre os servos da luz e os agentes das trevas definiram os limites entre o bem e o mal, estabelecendo princípios que guiariam o destino do mundo e de seus habitantes, os humanos.
A ordem passou a existir, após a chegada de Niftar, o avatar humano de Elum, que junto ao anjo Gael, o governante de Caelestia, a fundou. Sobre o monte Hierosolyma, nas terras desérticas de Shamo.
Dessa forma, passou a ser como é hoje, com a constante batalha entre as forças da luz e da escuridão, em um reflexo do conflito primordial que havia marcado o início de tudo.
Assim, foi criado o mundo!
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