Índice de Capítulo

    “Onde está o rei?!”, alguém gritou no meio da multidão. 

    “O que vamos fazer agora?!”

    “Por que ele não vem?!”

    A praça em frente ao castelo estava lotada. Rostos cheios de tensão, gente que no dia anterior jurava não sair de casa. Alguns mais fervorosos avançavam sobre os guardas, que faziam o possível para empurrar as massas para longe dos portões do castelo. 

    Ninguém sabia ao certo o que tinha acontecido na tarde anterior. Suas mentes conturbadas exigiam uma explicação plausível e não havia sinais de que se acalmariam tão cedo. 

    “Eles foram corrompidos… São todos impuros.”

    “Eu ouvi que alguns fugiram da Prisão das Árvores Acentuadas.”

    “Droga! Seremos todos punidos por isso!”

    Esses e mais boatos corriam entre as concentrações de pessoas que se juntaram mesmo com medo, enquanto outras se trancaram em suas casas, preferindo a ignorância ao pânico. 

    Apesar disso, ninguém além de um mensageiro apareceu. Ele avisou que o rei estava reunido com os líderes de família e que faria um discurso em breve — ignorando todos os receios do povo acerca do festival. 

    “Não…! Se nós não continuarmos com o dia do escolhido… a fúria de Nivorah cairá sobre nós!” 

    Alguém surtou, e foi o suficiente para contaminar a multidão como uma praga. Então uma onda de surto os envolveu. 

    “Parem! Acalmem-se!”, gritavam os guardas, enquanto eram pressionados pelos cidadãos desesperados. 

    A comoção também havia se estendido para dentro do palácio. Os nobres olhavam pelas janelas com semblantes sombrios, preocupados. Estavam mais calmos, porém, igualmente ansiosos por outro pronunciamento do rei. 

    Era o Dia do Escolhido, e mesmo assim estava sofrendo essa interrupção. 

    Nivorah não ficaria satisfeita, pensavam. 

    Arden estava sentado na ponta de uma mesa de madeira retangular. Calmo. Os cotovelos apoiados sobre a mesa e os olhos cerrados. 

    Havia acabado de se reunir com os quatro anciães, os quais também mantinham-se em silêncio até que Edrik abriu a boca. 

    “Então, o que nós temos? A mentira que contou certamente causou confusão. Bem, por conta disso, uma invasão foi evitada.”

    Ele ajeitou o anel no dedo e concluiu:

    “O povo não está satisfeito com o último pronunciamento, majestade.”

    Lucian olhou diretamente para Arden.

    “Eles temem que a interrupção do festival traga a ira de Nivorah até nós. Precisamos oferecer uma explicação antes que o caos aumente ainda mais.”

    “Explicação?” Edrik inclinou-se. “E o que diremos? Diremos que os corrompidos estão lutando contra a divindade? Ameaçando o futuro de Nevéria?”

    “O que aconteceu ontem não pode se repetir. Deixamos os opositores livres por muito tempo. É hora de dar um basta nisso”, disse Ronan, impassível. 

    Rowena olhou para o homem sentado à sua frente.

    “Está sugerindo atacá-los antes do festival ser concluído?”

    “É nossa melhor chance”, respondeu. “Quanto antes tomarmos uma providência, melhor. Não sabemos o que eles queriam fazer ao invadir o castelo, mas está claro que suas intenções não são boas.”

    “Mesmo assim. Um ataque direto nesse momento só geraria mais desordem. É como revelar tudo o que temos nos esforçado para manter em segredo por eras.”

    A voz do povo seria mais alta. Eles exigiriam saber a verdade que poderia colapsar todo o reino. 

    Isso era algo impensável. 

    Lucian respirou fundo.

    “Nesse momento, a verdade é que o povo não quer uma justificativa. Eles só querem saber quando o ritual será concluído e se estarão seguros.”

    “Mas, para isso, devemos esmagar os opositores. Ontem eles conseguiram escapar. Hoje não terão a mesma sorte.” 

    Ronan estava decidido a atacar. Mas Rowena levantou sua voz em protesto, com pensamentos bem diferentes.

    “E o que acha que vai acontecer ao iniciar uma guerra aberta no Dia do Escolhido? Vai trazer paz ou incendiar ainda mais?”

    Edrik, recostou-se em sua cadeira. 

    “E o que vai acontecer se ficarmos parados? Vamos apenas dar mais chances para eles atacarem com outros planos. Ainda mais com uma força nova que não conhecemos.”

    Era melhor matar o inimigo do que ser morto por ele. 

    Ronan assentiu.

    “Kaelric certamente se moverá hoje também. Se sua intenção é impedir que o ritual seja completado, então sua única chance é matar o escolhido. Ele com certeza sabe disso.” 

    “Isso não vai acontecer. Eles nunca saberão onde o escolhido está. Nós temos que tomar outras providências…”

    “Não é você quem decide isso”, Edrik falou, interrompendo a mulher. “Essa decisão só cabe ao rei.”

    Seus olhos fuzilaram-na e foram retribuídos com o mesmo olhar.

    A tensão na sala só aumentava. Arrastar essa discussão não traria nenhum benefício. Principalmente quando tantas ideias estavam em conflito. 

    Atacar agora ou recuar. Era essa a maior dúvida, apenas uma pessoa teria a palavra final. 

    “E então? Atacaremos os opositores e os eliminaremos? Ou então esperaremos por um ataque surpresa que, no melhor dos casos, vai destruir uma boa parte de nós?”

    Edrik ignorou Rowena e ofereceu os dois pratos para o rei, que se manteve calado por alguns segundos.

    Rowena reforçava seu argumento de que um ataque total seria perigoso demais para o povo e traria ainda mais desordem, uma vez que eles acreditavam que o ritual deveria ser perfeito. 

    Ela estava certa de que não poderiam destruir os opositores sem derramamento de sangue. E, segundo a tradição, o ritual deveria ser feito no melhor estado de pureza da cidade. 

    Ir contra essa regra semearia o terror mais ainda sobre o povo. E tê-los questionando a verdade sobre Nivorah seria ainda mais problemático. 

    “Arden, considere…”, disse ela, num último apelo à consciência do rei. 

    O homem abriu os olhos e encarou os anciães. Ele ficou em silêncio por alguns segundos, deixando uma ponta de esperança brotar. Mas sua resposta estava estampada em seu rosto. 

    “Eu entendo o ponto de vista de cada um de vocês. Estamos enfrentando um problema nunca antes visto por esse reino. Portanto, para proteger nossas tradições e manter a pureza de Nevéria intacta, nós devemos eliminar o mal pela raiz.”

    Ele se levantou e deu seu veredito.

    “Reúnam os capitães. A oposição cairá nesta tarde.”

    Ronan e Edrik se mostraram vitoriosos. Sabiam que o rei entenderia. 

    Por outro lado, Rowena e Lucian levantaram suas vozes em protesto. 

    “Um momento, meu rei. Vossa majestade não está pensando direito.”

    “Entendo que quer destruí-los o mais rápido possível, no entanto…”

    “Não tenho a intenção de voltar atrás”, ele os cortou friamente com uma voz autoritária. “Minha decisão já foi tomada. Kaelric virá com seus homens para uma batalha direta, então iremos esmagá-los até que não reste um único ideal fútil.”

    Rowena cerrou os dentes. O tom do rei deixou claro que não aceitaria mais objeções, então, tudo o que restou a ela foi sentar-se em silêncio. 

    Lucian, porém, não recuou totalmente. 

    “Eu entendo. Vejo que nada do que dissermos será capaz de mudar sua decisão… Entretanto, meu rei, em nome da família Virelith, peço que o povo seja retirado da linha de frente e transportado para um lugar longe das batalhas. Não posso simplesmente permitir que eles sejam pegos no confronto.”

    Era uma proposta aceitável. Nem mesmo Arden poderia recusar, uma vez que isso era pelo bem de seu povo. 

    Ele assentiu. Então imediatamente os capitães da guarda real foram convocados e o plano de ação foi montado. 

    ****

    Arden desceu até o subterrâneo do castelo. 

    Na noite anterior, seu trabalho de anos foi concluído e estava pronto para ir ao palco principal e iniciar seu festival do fim. 

    Ele tocou a lâmina de cristal vermelho cintilante. Sua superfície era tão lisa, que parecia ter sido lapidado em meio a muita dor. 

    Então isso me dará os poderes de Nivorah? Com esses poderes, poderei finalmente dar um basta em tudo isso. 

    Seus olhos se fecharam brevemente. Quando abriram, continham um brilho determinado. 

    Nesse momento, alguém interrompeu o silêncio da câmara escura. Trajado em um manto branco que cobria da cabeça aos pés, ele se pôs sobre um joelho e disse:

    “Meu rei. Os opositores começaram a se mover.”

    “Ótimo. Sigam tudo conforme o plano”, Arden respondeu.

    “Sim senhor.”

    O homem estava prestes a sair, mas foi chamado de volta. 

    “Encontraram Eirlys?”

    “Não, senhor. Nós a perdemos desde a noite anterior. Mas faremos o possível para encontrá-la.”

    “Não é necessário. Qualquer coisa a partir daqui é mera perda. Deixe as coisas como estão.”

    Ele se virou, então puxou a espada vermelha de seu pedestal e a ergueu no ar. O brilho carmesim encheu a câmara, revelando dezenas de assassinos escondidos nas sombras. 

    “Hoje é o dia em que finalmente darei um fim ao demônio que arruinou minha vida. Prepare-se, criatura maldita. Eu lhe trago a sua destruição.”

    <—Da·Si—>

    Localizados a oeste do reino, a oposição preparava suas armas. Havia um sentimento estranho alocado dentro dos corações de cada um, mas estavam conectados por uma mesma determinação. 

    A hora de acabar o que começou dez anos atrás. 

    Durante o caminho, perderam muitos aliados, lutaram, sangraram. Não foi nada fácil chegar onde estavam. Foi só através de lutas e sacrifícios que puderam seguir adiante. 

    Kaelric atravessou as pedras escondidas sob a neve daquela montanha, indo até o ponto mais alto do lugar. Ele virou-se e  olhou para os membros atentos a ele. 

    Era inegável que seus números eram bem menores comparado a antes. 

    Mas tudo fazia parte do processo, por mais doloroso que fosse.

    Ele olhou para Elira ao seu lado, a qual acenou com a cabeça.

    Então Kaelric levantou sua voz.

    “Escutem minhas palavras, meus soldados. Por muito tempo nós lutamos contra o rei que deseja destruir seu próprio reino. Tivemos momentos de glória e também momentos de luto. Há poucos dias sofremos perdas que nos impactaram a ponto de nos questionarmos sobre o que estávamos fazendo.”

    Todos ouviam com atenção. Não se ouvia nada além do vento gélido atravessando as colinas. 

    “Mas nada mudou. Nosso objetivo é o mesmo. Não somos opositores por rebeldia, mas por não aceitar que um lunático vingativo destrua a felicidade que temos atualmente. Não adoramos Nivorah como um deus, mas nossos séculos de existência se deram por conta do poder que pegamos emprestado.”

    Nesse momento, as cabeças se abaixaram. Pessoas falaram baixinho, outros apertavam os punhos, relembrando cada etapa.

    Takeda e os outros ouviram alguns perguntando se isso era o certo. 

    Então Kaelric disse mais:

    “Por anos, sacrificamos nossos irmãos de Nevéria para um monstro que sequer se importa com nossa presença. Mas nós estamos aqui para mudar isso. Vamos reescrever as leis do ritual e proteger nosso lar das pragas que nos assolam.”

    Ele ergueu o punho. Cheio de convicção. 

    “Então não temam! Não duvidem! Vamos lutar pelo nosso futuro e derrotar nossos inimigos para honrar aqueles que caíram!”

    Aqueles na mesma sintonia urraram, erguendo suas armas. Não era mais apenas por convicção ou idealismo. Era também um assunto pessoal. Estavam lidando diretamente com a barreira entre eles e uma falsa liberdade — mas estava tudo bem. Poderiam voltar àqueles dias de glória e evitar sacrifícios mais que necessários. 

    Era hora de dar um ponto final àquela era.

    Não muito depois disso, um mensageiro apareceu. Ele relatou algo sobre os guardas em movimento. 

    “Parece que estão retirando os civis das áreas mais perigosas. Eles estão se preparando para lutar.”

    “Então chegou o momento…” Kaelric olhou para o céu nublado. “Hoje será um dia histórico.”

    “Tenho certeza que sim”, respondeu Elira. 

    Então ela se voltou para Lyara e Erin que estavam por perto e acenou com a cabeça. Ambos retribuíram o gesto e então saíram. 

    Todos se moveram e se juntaram em dois grandes grupos. 

    Um deles — o mais numeroso —, liderado pelos dois capitães restantes e Elira, iria combater os soldados, enquanto o outro, contando com a presença de Kaelric e Lyara iriam atrás do rei. 

    Takeda e os outros agentes partiram com eles. Inclusive, com seus números aumentados. Há algum tempo, o grupo a qual Masaki fazia parte se juntou a eles. 

    Depois que Sora saiu, eles foram descobertos e forçados a fugir, mas acabaram encontrando-se com Yoshiro e Sky que estavam fazendo uma pequena tarefa de reconhecimento. 

    Exceto por três, suas forças estavam completas novamente. 

    Agora era a hora de partir. 

    Ao comando de Kaelric, eles marcharam em direção à cidade, onde centenas de guardas os esperavam. 

    Não havia mais volta. Era tudo ou nada. 

    <—Da·Si—>

    Algumas horas atrás. Antes do nascer do sol.

    Mayck, Sora e Eirlys estavam diante da enorme porta que parecia um bunker. Eles a encararam, hesitantes. 

    Ela parecia maior que o normal. Tinha até um miasma negro escapando pela frestas. 

    Sora recuou um passo. 

    “Então… é aqui onde Nivorah dorme?”

    “Sim. Eu encontrei esse lugar por acaso.”

    Vendo aquele cenário, não dava para dizer que era por saber a verdade ou a simples pressão de que algo estava prestes a acontecer, mas Sora passou a entender o que Mayck estava sentindo no dia em que falou com ela sobre a verdadeira natureza de Nivorah. 

    “Agora que chegamos aqui… não podemos mais voltar, não é?”, Eirlys sussurrou. 

    “…”

    “Acho que podemos. Mas voltar não vai resolver nada. Você quer encontrar sua mãe, não quer? Se não fizer isso agora, talvez não consiga de outra forma.”

    De fato, o que os esperava era um futuro incerto. A oposição ainda não tinha desistido e Arden ainda não tinha feito sua jogada. O objetivo de Mayck também não estava claro, mas ele pensou que poderia encontrá-lo ao visitar esse lugar. 

    Por via das dúvidas, era melhor fazer o que precisavam antes que algo saísse do controle. 

    Eirlys olhou para seus pés. Ponderou por um momento e então assentiu. 

    “Você tem razão.”

    “Então vamos. Quanto antes isso acabar, melhor”, disse Mayck adiantando seus passos. 

    Ele se aproximou da porta. A mesma sensação sufocante e excruciante o chamou para dentro do abismo. 

    Mas ele não cedeu. A mão estendida agarrou o cabo da espada que surgiu num piscar de olhos e ele a apontou na direção da porta branca altamente reforçada. 

    Os receptores reluziram. O cristal no centro reagiu. Então uma forte onda de vento se espalhou pelo corredor, fazendo os cabelos e roupas tremularem de forma frenética. 

    Um ranger metálico ecoou e então a porta se abriu para dentro, lentamente revelando uma caverna escura e fria, cujo fim só abrigava mais escuridão. 

    Sem dizer uma palavra, Mayck caminhou para dentro. Eirlys e Sora deram as mãos e foram atrás dele, sem olhar para trás, indo cada vez mais fundo. 

    Eles seguiram em silêncio pela caverna úmida. As paredes eram irregulares e pingentes de gelo estavam pendurados no teto. O caminho era estreito. 

    À medida que se afastavam das portas, o frio ficava cada vez mais intenso. Tão gélido quanto lá fora. 

    Mayck conseguia ver claramente a fumacinha saindo de sua boca ao expirar. Seu nariz estava avermelhado e ele podia sentir a baixa temperatura sem nem ao menos tocar. 

    As duas atrás dele estavam bem agasalhadas. Elas tinham conseguido roupas quando passaram pelo castelo. Enquanto isso, o garoto se abrigava em seu cachecol, fazendo o possível para não demonstrar que estava congelando.

    “Dizem que esse lugar foi escavado como uma alternativa para as pessoas do templo chegarem até Nivorah.”

    Eirlys direcionou o cubo brilhante para as paredes de pedra ao redor. Havia pequenas marcações desgastadas com o tempo, levemente congeladas. 

    “As pessoas passavam por esse lugar assustador?”, perguntou Sora, ainda agarrada ao braço de Eirlys. 

    “Isso já faz muito tempo. Pelo menos é o que dizem os livros. Eu nunca estive aqui, então também é novo pra mim.”

    “É. Dá pra ver que esse lugar recebeu visita humana.”

    Mayck olhou para o chão enquanto caminhava. Abaixo de seus pés, havia tijolos de pedra, cheios de musgo e gelo. Isso sinalizava que estavam próximos da construção feita pelos seguidores de Nivorah. 

    Não só o chão, mas também as paredes agora tinham um toque mais artificial. 

    “Parece que encontramos algo novo”, disse ele, olhando para uma entrada emoldurada por cristais encravados em pedras logo à frente. 

    Era largo o suficiente para cinco pessoas passarem de uma vez. 

    “O que tem ali…? Aliás… parece que ficou mais frio…”

    Sora abraçou Eirlys para tentar se aquecer daquela queda repentina de temperatura. Mas não era só impressão dela, tanto Mayck quanto a princesa também sentiram isso. 

    “Bom… estamos bem no meio da montanha, então faz sentido”, disse a garota, tentando achar uma explicação. 

    Ela poderia estar certa. Quer dizer, estava certa. Mas essa não era a única razão. 

    Mayck parou de se mover. Se concentrou no som sutil de algo um pouco longe. 

    Era como o gotejar insistente de uma infiltração… mas passou a parecer assobios distantes. 

    “M-san?” Sora o chamou.

    “Estão ouvindo isso?”

    As garotas também pararam e se concentraram. O silêncio era tão profundo que podiam ouvir seus próprios batimentos. 

    E não só isso. O gotejar, os assobios como se o vento cortasse para dentro da montanha. 

    E também…

    Algo mais….

    Chiados… sussurros.

    Murmúrios e lamentos. 

    Nesse momento os três conseguiram ouvir vozes tão claras quanto o dia. E o pior é que não estavam distantes. 

    “O que é isso?!”

    “São… os servos de Nivorah…”

    Eirlys respondeu a pergunta assustada de Sora com receio. Isso provava o palpite anterior de Mayck. Pelo menos o primeiro ponto. 

    Os servos de Nivorah estavam ali.

    O cubo brilhante de Eirlys se apagou sem explicação aparente, deixando ambas as garotas agitadas. 

    Sem nem pensar duas vezes, as duas se agarraram em Mayck, que se mantinha silencioso, focado em algo mais adiante. 

    Aquilo é… 

    Havia um par de pontos brilhantes no meio daquela escuridão. 

    Puta que pariu…

    Não um. Havia muito mais do que ele podia contar. 

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