Capítulo 10: Encontros inesperados
Dois meses depois.
[Camelon.]
Uma enorme cidade do reino de Celestine, famosa pela sua transação de inúmeros visitantes para fins de comércio. Dizem que se você quiser visitar a capital do reino, primeiro deve passar por Camelon.
A cidade é cercada por uma enorme muralha, a muralha é tão vasta que não cercava apenas a cidade, mas também enormes campos e florestas.
Por conta da aparição dos portais do submundo, a construção de muralhas nas cidades era uma obrigação, não só os protegia dos demônios, mas também dos monstros que vagavam pelas florestas.
Por causa disso, inúmeros visitantes passam por Camelon antes de chegarem na capital.
Inúmeros edifícios se erguiam na cidade e as estradas eram todas pavimentadas com pedras. Com a evolução mágica, nas ruas foram instalados postes de luz que funcionam com pedras artificiais mágicas, para as pessoas poderem continuar com as suas atividades mesmo de noite.
Neste momento, Ken e Bertolt estavam rondando em um distrito da cidade, enquanto carregavam uma carruagem com imensas mercadorias, sendo puxada por um cavalo. Na carruagem tinham compotas de laranja e caixas de ervas.
“Chegamos.”
Logo, eles pararam perto de um enorme edifício, e por cima da entrada do edifício, tinha uma placa que estava escrito.
[Guilda de aventureiros: Amanhecer dourado.]
O Amanhecer dourado é a maior guilda de aventureiros do reino Celestine, gerenciada pelo Duque Helbrest. A guilda ganhou tanta notoriedade que se espalhou até em várias cidades do reino, provando seu enorme valor.
“Descarregue as caixas enquanto eu estiver fazendo as preparações lá dentro, ok?”
“Sim.”
Bertolt entrou na guilda, deixando Ken para trás enquanto descarregava a carruagem. Ken pegou duas enormes caixas da carruagem de uma só vez como se não fosse nada e os pousou no chão, seus músculos estavam ainda mais salientes.
Nestes últimos dois meses, Ken não tem parado com seus treinamentos. De manhã ele ajudava em casa, de tarde praticava artes marciais e de noite estudava os círculos mágicos que apareciam em sua mente.
Esta era a rotina cotidiana de Ken.
Quanto à técnica do raio branco, por vezes ele tentava compreendê-la e às vezes pedia conselhos a Bertolt, mas embora tenha entendido os princípios, ainda era difícil ativá-lo.
Apoiado sobre a carruagem com os braços cruzados, Ken pensou.
Inúmeras pessoas de armaduras entravam e saiam da guilda, muitas delas davam uma breve olhada em Ken, mas depois desviavam o olhar. Isto era por causa da pequena marca de queimadura ao redor do seu olho esquerdo, mas Ken não ligou muito para os olhares porque já estava habituado a recebê-las, ao invés disso decidiu concentrar-se nas suas dúvidas.
‘Para ativar o raio branco, é preciso transferir o ki através dos meridianos até os neurônios. Embora o contexto pareça fácil, é um ato bastante difícil. O livro especifica os pontos necessários e os procedimentos específicos que devem ser feitos, mas…porque ainda não consegui? Embora eu tenha seguido tudo direito…’
Enquanto pensava, Ken se lembrou da conversa que teve com Bertolt, sobre como ele ficou incapaz de praticar as artes marciais por causa do raio branco.
“…”
‘…Será que é realmente necessário aprender a técnica?’
“Ha…O que diabos estou pensando? Vamos esquecer por enquanto?”
Ken suspirou e decidiu abandonar o pensamento negativo.
Depois de um tempo, a porta principal da guilda voltou a se abrir, Ken não ligou muito já que muitas pessoas saiam e entravam. Mas de repente, alguém o chamou.
“…Seiji?”
Ken estremeceu no exato momento em que ouviu este seu outro nome, mas mais do que o nome, ele se sentiu ainda mais angustiado pela familiaridade que sentiu da voz.
Ken se virou e olhou na direção da porta. Na entrada da guilda estavam três pessoas que ele conhecia muito bem.
“Vocês…”
Kim, Leila e Eliza.
Kim estava vestido com uma brilhante armadura vermelha, Leila estava vestida com um robe de mago, de cor branca com detalhes violetas, enquanto a Eliza estava vestida com um uniforme de cor branco e azul ciano.
“…”
Não só as roupas deles pareciam diferentes, mas a aura ao redor deles também.
Antes de Ken vir para este mundo, ele já teve inúmeras partidas de karatê com seus veteranos, e o sentimento que ele sentia por estes veteranos, estava sentido a mesma coisa com os três à sua frente.
E isso só significava uma coisa, que eles haviam ficado ainda mais fortes que antes, Ken não sabia o quanto, mas certamente estavam mais fortes.
O vento soprava entre eles, trazendo consigo as memórias conflituosas que percorriam entre eles durante muito tempo. Depois de um tempo apenas se encarando, o silêncio foi quebrado.
“Seiji? Onde você…”
“Ken.”
Kim, surpreso pela situação, tentou falar com Ken, mas de repente Ken o parou falando seu próprio nome.
“O quê?”
“Chama-me de Ken, não gosto de ser chamado de Seiji.”
Disse Ken, de braços cruzados, embora ele tenha se surpreendido também pela situação, ainda assim se manteve firme.
“Mas que merda você está faland-.”
“Acredito que já havia dito isto a vocês, não é mesmo? Mas não gosto de ser chamado de Seiji. Então, por favor, chamem-me de Ken e não de outra coisa.”
Isto já era algo que estava na mente de Ken, mas por alguma razão se sentiu ainda mais irritado ao ouvi-lo hoje. Quando ainda eram amigos, Ken contou a eles que não gostava de ser chamado pelo seu nome de registro, Seiji. Embora não tenha falado a razão, os três aceitaram e passaram a chamá-lo de Ken.
Mas, desde que vieram para este mundo, voltaram a chamá-lo de Seiji. No início ele não ligou, mas hoje ele se sentiu estranhamente irritado.
“Você…”
Kim franziu ligeiramente a testa mostrando sua frustração, mas logo parou quando finalmente notou a pequena queimadura ao redor do olho esquerdo de Ken.
“Onde você esteve?”
Tendo notado também ou não, Eliza fez uma pergunta ao Ken.
“…”
Ken observou a expressão dos três. Leila estava com sua expressão calma como sempre, enquanto Kim e Eliza, embora pareçam calmos, não conseguiam esconder o desgosto que estavam sentindo.
Neste momento, Ken soube que, embora tenham se passado tanto tempo, eles não pareciam preocupados com ele, ao invés disso, pareciam irritados. E só havia uma razão para isso.
“Depois daquele dia na mansão, todos estavam procurando por você. Como você pode? Depois do que você fez naquele dia, você simplesmente fugiu.”
Disse Eliza, expressando sua frustração.
Vendo eles o julgando, Ken também não aguentou a frustração.
“Como vocês podem ter tanta certeza?”
“O quê?”
“Como vocês podem dizer que fiz aquelas coisas? Vocês acham mesmo que eu faria uma coisa daquelas?”
Depois das palavras de Ken, Kim decidiu entrar de novo na conversa.
“…Neste caso você está querendo dizer que ela veio até nós daquele jeito nos contando mentiras? É isso mesmo?”
‘Sério mesmo que você falou isso?…’
As palavras de Kim o irritaram ainda mais, então Ken falou.
“Então você está dizendo que é mais fácil acreditar nas palavras de alguém que vocês conheceram não faz muito tempo, do que em mim, que crescemos juntos? É isso mesmo?”
Mesmo depois de ouvir estas palavras, a expressão dos três se tornaram inabaláveis, não os afetando de jeito nenhum.
‘Sem chance…’
Vendo a expressão dos três, Ken ficou chocado
‘Eles realmente acreditam que eu faria uma coisa daquelas?’
Esta descoberta surpreendeu Ken. Quando eram amigos, nunca houve momentos em que Ken agisse de maneira inadequada perto deles, mesmo quando estava sozinho, Ken sempre agiu de maneira adequada. Principalmente quando se tratava de mulheres, já que Eliza sempre foi sua primeira e única namorada.
Mas então Ken se lembrou dos rumores que rondavam na sua época da escola, de que ele havia traído Eliza com uma outra garota de outra escola. Ken sempre ignorou estes rumores porque não faziam sentido. Mas e se isto for realmente a base destes rumores, sobre o seu término com a Eliza?
Mas mesmo que o acusassem, eles não tinham nada para provar, apenas palavras não bastavam para incriminá-lo.
Ken ficou pensativo por um momento, mas então Eliza quebrou o silêncio com uma pergunta.
“Então porque você fugiu naquele dia mesmo sendo inocente?”
Tendo pego de surpresa, Ken perguntou em dúvida.
“O quê?”
“Se você fosse realmente inocente, não haveria razão para você fugir naquele dia. Então porque você fugiu?”
Eliza não estava errada, normalmente quando uma pessoa suspeita foge de uma cena do crime, é prova o suficiente do seu envolvimento. Este é o senso comum das coisas. Mas….
“…Não havia razão, você diz…”
Ken apertou o punho de frustração.
‘O que eles sabem?’
Não foram eles quem receberam o emblema-amaldiçoado, não foram eles quem foram discriminados por possuir o emblema e não foram eles quem recebiam aqueles olhares de descrença.
Desde que veio para este mundo, Ken se sentia como se estivesse andando em uma ponte de vidro, um pequeno erro sequer e ela quebraria, o levando para o abismo.
Sempre foi assim, mesmo quando Ken e os três eram amigos, Ken sempre tomava cuidado para não agir errado na frente deles. Para quê? Para no final ser acusado de algo que ele não fez?
“Vocês…”
Ken queria desabafar sua frustração, dando passos para frente para se aproximar deles.
“…!?”
Mas parou de repente quando viu algo inimaginável, seus olhos se arregalaram de surpresa. Depois de dar alguns passos à frente, a enorme janela toda feita de vidro da guilda ficou à vista, revelando várias pessoas de armaduras, magos e outros.
Mas Ken ficou seriamente mais surpreso quando avistou um certo grupo de jovens, vestindo roupas de aventureiros e armaduras leves. Ao contrário dos outros grupos, eles pareciam mais nervosos e desorientados.
“…Que merda está acontecendo?”
O grupo de pessoas, embora tenha passado muito tempo, ainda eram irreconhecíveis para Ken. Porque aquele grupo de pessoas, eram seus antigos colegas de classe.
Ken voltou seu olhar para os três à sua frente, buscando compreensão.
Por um momento, houve uma pequena mudança de expressão no Kim e na Eliza, como se tivessem sido pegos cometendo algum erro. Mas foi só por um momento até voltarem às suas expressões normais.
Ken não perdeu aquelas pequenas mudanças de expressões, mas decidiu ignorar e focar no assunto principal .
“O que está acontecendo?”
Perguntou ele com uma expressão séria. Então Leila deu um passo à frente e respondeu.
“A pedido de vossa majestade, eles foram invocados para nos dar auxílio”
‘Auxílio? Neste caso os cavaleiros deste reino não seriam mais adequados? A não ser….’
Ken começou a ficar pensativo.
Depois de alguns segundos, Ken voltou seu olhar para janela, ou para ser mais preciso, para o grupo de antigos colegas.
“Eles receberam o emblema-do-seguidor?”
Perguntou Ken tendo chegado a sua conclusão, lançando a pergunta para o ar.
Kim, Leila e Eliza ficaram em silêncio, sem saber o que falar. O que foi prova o bastante para Ken de que as suas afirmações estavam certas ou mesmo perto da verdade.
E Ken estava certo, eles foram invocados para receberem o emblema-do-seguidor dos discípulos-divinos, já que os discípulos-divinos foram invocados de outro mundo, apenas as pessoas do mesmo mundo poderiam receber o emblema-do-seguidor.
Depois de um momento de silêncio, a porta da guilda voltou a se abrir.
Mas desta vez foi Bertolt quem saiu, junto com alguns funcionários da guilda. Eles andaram até onde se encontravam as caixas, completamente alheios à atmosfera que se formou entre os quatro.
O funcionário fez um gesto com a mão e pediu para que os outros levassem a caixa para a dentro da guilda.
“Foi um prazer fazer negócios com você, espero que nos providencie ainda mais das suas ervas.”
Disse o funcionário para Bertolt, o que Bertolt respondeu com um sorriso.
“Claro, também espero continuar a fazer negócios com você.”
Depois de apertarem as mãos, o funcionário voltou para dentro da guilda.
“…?”
Bertolt, que estava alheio à situação, notou a expressão séria de Ken.
‘Este olhar…’
Era o mesmo olhar de quando o conheceu pela primeira vez, no primeiro jantar que tiveram.
Bertolt então seguiu o olhar de Ken, encontrando três jovens de armaduras.
‘Então eles devem ser os responsáveis.’
Bertolt não sabia da história, mas estava convencido de que Kim, Leila e Eliza eram os responsáveis pelo estado atual de Ken.
Tendo fingindo não notar a situação, ele se aproximou de Ken e o pegou no ombro.
“Que tal você ir descansar um pouco?”
“O quê?”
Ken perguntou em dúvida. Então Bertolt aproximou o rosto ainda mais e falou baixo.
“Olha, eu sei que você está em um momento complicado, então não te preocupes comigo e clareie a mente um pouco, pode deixar o trabalho de hoje comigo.”
“…O senhor tem certeza?”
“Claro! Eu me saía muito bem sem você e não será agora que que terei problemas. Então você pode ir sem problemas.”
“Então farei isso, obrigado”
Ken agradeceu. Depois da aparição dos seus antigos amigos, sua mente ficou confusa e emoções não agradáveis começaram a surgir.
“Então estarei deixando você, nos vemos depois.”
“…Certo”
Bertolt então pegou as rédeas do cavalo e começou a seguir caminho pela cidade, para vender os restantes dos materiais.
Ken o despediu com um sorriso, mas logo esse sorriso desapareceu quando Bertolt se afastou o suficiente.
Então Ken falou.
“Então também estou indo.”
Ken começou então a andar do lado oposto, decidido a ir embora.
“Você não vai pelo menos saudar eles?”
Disse Kim, se referindo aos antigos colegas de classe. Então Ken falou de costas, sem olhar pra ele.
“Você sabe muito bem que não me dava bem com eles, então porque a pergunta?”
“…”
Kim não respondeu.
Depois que a Eliza terminou com Ken, quando ainda eram estudantes do ensino médio, toda classe passou a tratar Ken friamente. Era constantemente chamado de sem vergonha pelos colegas, além das práticas de bullying.
Então Ken não tinha boas memórias com eles, mesmo Kim sabendo disso, ainda fez este tipo de pergunta.
Ken se sentiu ainda mais irritado, então deixou eles às pressas.
Só depois de mais um tempo, mais alguém saiu da guilda, um homem de cabelos loiros.
Príncipe Julius.
“Estivemos à vossa procura.”
Disse o Príncipe com um sorrindo.
Quando o Príncipe notou as expressões dos três, ficou curioso.
“O que aconteceu?”
“Nada, nada de importante.”
Respondeu Kim inexpressivo
O Príncipe sabia que tinha acontecido alguma coisa, porque a reação deles era um tanto peculiar, o que os fez franzir ligeiramente a testa.
§§§§
*Puck*
O som de punho chocando contra uma árvore ressuou.
Neste momento um flashback surgiu.
Uma carteira escolar cheia de palavras ofensivas.
Ingrato, traidor, morra, não tens vergonha?, troca de escola, desapareça. Estas palavras estavam escritas.
*Puck*
Olhares de zombaria e palavras ofensivas dos próprios colegas de classe.
– Ele realmente fez isso? Digo, ele realmente traiu a Eliza?
– Que sem vergonha, de todas as pessoas, tinha logo que ser a Eliza, quem ele pensa que é.
“Ahhhhh!!”
*Puck*
Com um grito de guerra, Ken desferiu um forte golpe de soco no tronco de uma árvore, os cascos da árvore espalharam-se em migalhas por conta do soco, revelando o interior branco da árvore.
Seu rosto transbordava de frustração.
‘Droga!’
Enquanto gritava interiormente, Ken continuava a desferir socos na arvore.
‘Droga, droga, Droga!’
As bandagens que cobriam os punhos de Ken começaram a ficar encharcadas com manchas vermelhas, que era o vermelho do seu sangue.
Mas mesmo que seus punhos ardissem de dor, Ken não parava de desferir socos violentos contra a árvore.
Depois de deixar a cidade, Ken se dirigiu até a casa de Bertolt e foi até um pequeno campo aberto no meio da floresta, local onde Bertolt o indicou para passar a treinar.
Como a floresta estava dentro da cidade, estava livre de monstros, apenas alguns animais selvagens andavam por aí.
“Porque tudo isso tinha que acontecer?”
A mente de Ken estava confusa. Com o aparecimento de seus antigos amigos, ele sabia que seus dias de paz estavam chegando ao fim. O que o fez se sentir amargurado.
Estes últimos dois meses foram inesquecíveis para Ken, ele sabia que um dia teria que seguir seu caminho, mas não queria ir rápido demais, ainda não queria se despedir do casal que o acolheram como um filho.
‘Droga!’
Ken estava se preparando para desferir seu último soco, quando.
“Acredito que esta árvore não tenha culpa de nada.”
Uma misteriosa voz rouca surgiu de repente.
“?”
Quando Ken olhou para o seu lado esquerdo, viu um homem idoso sentado em uma rocha, enquanto lia um livro.
Ele estava vestido com roupas pretas e um manto marrom, sua pele era branca e rugosa, com barba branca bem feita e longos cabelos grisalho perfeitamente penteados para trás, seus olhos eram dourados. Mesmo sendo velho, tinha uma atmosfera elegante ao redor dele.
‘…Por quanto tempo ele estava aqui?’
Isto foi o mais surpreendente, Ken estava tão distraído que não havia notado a presença do velho, não, mesmo que estivesse distraído, deveria pelo menos notar uma pessoa se aproximando.
Foi então que Ken notou que uma espada dentro de uma bainha estava pendurada na cintura do velho.
‘Um espadachin?’
Espadachim, diferente dos artistas marciais que usam os punhos, eles vivem pela espada, e vendo como ele apareceu sem fazer qualquer som, não podia ser menosprezado, mesmo sendo velho.
“Quem é você…!?”
Enquanto Ken perguntava sobre sua identidade, percebeu que o livro que o velho estava lendo era o manual da técnica do raio branco.
Ken se lembrou de que havia pousado o livro na pedra, enquanto praticava socos na árvore.
“Hm…é realmente uma técnica interessante, uma pena que apenas pode ser acessada para quem aprende artes marciais.”
Disse o velho, com sua voz rouca enquanto analisava o livro. Depois olhou para o Ken.
“Garoto, você é um artista marcial?”
“…Sim, quer dizer, ainda não posso ser considerado, mas…”
“Bem, não importa.”
O velho levantou-se da pedra e se aproximou de Ken. Foi quando Ken se apercebeu de uma coisa
‘?’
O velho era enorme, tinha pelo menos 1,80 cm de altura. Ele estendeu o livro para entregá-lo.
Ken hesitou, mas depois se preparou para receber o livro de volta, mas antes disso o velho falou.
“Você eventualmente morrerá se tentar aprender esta técnica.”
“!?”
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