Cada manobra que executávamos era respondida metodicamente pelos Overseers. No vasto vazio do espaço, um encontro entre duas naves não era tarefa fácil, era uma negociação, uma que só era possível se ambas as partes concordassem em um horário e local. Uma única queima poderia alterar as trajetórias o suficiente para transformar a aproximação máxima1 eem uma separação de milhares de quilômetros.

    No entanto, apesar de toda sua genialidade tática, os Overseers estavam presos pelo próprio plano: não tinham como retornar. Eventualmente teriam que ceder e aceitar um encontro, caso contrário, desperdiçariam todo seu delta-v e se perderiam no vazio.

    — Jal-Gabon, estenda sua queima por 4,36 segundos. Câmbio — a voz calma de Cirakari exalava autoridade enquanto ela dava suas ordens.

    — Jal-Gabon queimando por 4,36 segundos. Câmbio — veio a pronta resposta do comandante.

    E, como esperado, os Overseers responderam rapidamente.

    — Emissão térmica detectada — a voz de Tài interrompeu. — Interceptores Overseer preparando queima primária.

    As mãos de Cirakari moveram-se pela interface tática.

    — Jal-Gabon, Thunderborn, ajustem vetor lateral.

    Com isso, outro conjunto de cálculos surgiu na minha estação. Os números caíam em cascata pelo meu terminal; cálculos de delta-v, taxas de consumo de combustível, assinaturas térmicas. Não que eu estivesse calculando de cabeça, meu trabalho era inserir os dados corretos no software e garantir que ele gerasse algo viável.

    — Cira — disse assim que as simulações terminaram —, pelas minhas estimativas, temos no máximo duas, talvez três queimas longas sobrando.

    — Eu já esperava isso…

    — Mudança de curso inimigo — Tài interrompeu.

    — Fred — Cirakari se voltou para mim —, podemos continuar a perseguição?

    Olhei para as leituras. — Eles já estão ultrapassando o Aglomerado Brando por milhares de quilômetros.

    — O que você quer dizer? — ela perguntou, mas eu pude ver sua expressão por de trás da viseira já processando o que eu queria dizer.

    — Você disse que eles nunca evitaram confrontos antes, e agora estão agindo como se não se importassem com o alvo original. Talvez… eles estejam tentando esgotar nossas reservas de delta-v para sobreviver a um confronto direto. Se conseguirem, podem lançar um ataque suicida na Broodmother.

    — Mesmo que isso seja verdade, não temos escolha a não ser persegui-los — ela respondeu. — Se ficarmos no Aglomerado Brando, eles terão passagem livre em direção à Broodmother. Se protegermos a Broodmother, Brando está condenado.

    — Não necessariamente — retruquei. — Se coordenarmos com a Broodmother, eles podem ajustar sua órbita para coincidir com uma posição de defesa que englobe tanto a Broodmother quanto o aglomerado.

    Cirakari franziu o cenho. — Isso efetivamente colocaria a Broodmother em rota de combate, se os Overseers passarem por nós, tanto a Broodmother quanto o aglomerado estariam em risco.

    — Sim, esse plano só funciona se contivermos os Overseers, custe o que custar.

    O silêncio pairou em nossos comunicadores internos, quebrado subitamente pela comunicação de Cirakari via canal tático.

    — Almirantado, aqui é Peregrina. Temos um novo plano.

    ✹✸✶✸✹

    Em vez de continuar a perseguição, usamos nosso delta-v restante para nos posicionar de modo que eles tivessem apenas duas escolhas: aceitar nosso encontro ou se desviarem irreversivelmente para o vazio do espaço. Após algumas manobras de ambos os lados, fechamos em um encontro. A aproximação máxima nos traria a 10 quilômetros um do outro, prevista para quatro horas e meia a partir daquele ponto.

    Posteriormente, apelidamos essa tática de “rede de mate”, emprestando do xadrez: uma estratégia onde peças trabalham em harmonia para prender o rei adversário em um xeque-mate inescapável. Convencer o almirantado a adotar um nome ligado a um jogo antigo e obscuro em um mundo onde o xadrez há muito foi esquecido não foi fácil. Mas com o tempo, passaram a apreciar a elegância do conceito e seu simbolismo apropriado.

    Os interceptores apareceram na tela de táticas, dois pontos carmesim afiados cortando o vazio.

    — Distância: dez mil quilômetros — Tài relatou.

    Cirakari se endireitou, como uma predadora pronta para atacar.

    — Todas as unidades, atualizem RDE2. Definam alcance de mísseis3 para mil quilômetros. Usem dois mísseis por nave inimiga e um por míssil entrante. Confirmem, câmbio.

    Um coro de confirmações crepitaram nos comunicadores.

    — Próximo: atualizem CONEM4. Efeito imediato, restrição para uso exclusivo de comunicações por feixe direto e sensores passivos. Radar ativo autorizado somente se um entrante5 ultrapassar cem quilômetros. Confirmem, câmbio.

    — Entendido — vieram as respostas sincronizadas.

    Os interceptores estavam se aproximando. Se falhássemos em conter os Overseers, eles teriam caminho livre ao Aglomerado Brando e a Broodmother. Cada um uma peça vital no esforço de guerra TRAPPIST-1. Trocamos nosso delta-v por um único ponto de falha em nossas defesas.

    ✹✸✶✸✹

    — Todas as unidades, aqui é Jal-Gabon, estamos em alcance de mísseis. Atirando à vontade — a voz soou através dos comunicadores. Eu senti meu estômago dar um nó e meu maxilar se apertar, era isso, não era mais uma simulação, mas uma luta real.

    A primeira salva de mísseis da Jal-Gabon cortou o vazio, completamente invisível para nós na Peregrina; só podíamos confiar no diagrama orbital em nossos terminais. As naves inimigas reagiram instantaneamente, separando-se e enfrentando as trajetórias dos entrantes. Cada Interceptor Overseer possuía quatro pontos de defesa a laser voltadas para a frente; os dois mísseis por nave que o Jal-Gabon lançou não tinham chance alguma de atingi-los. As detonações iluminaram a escuridão, breves flashes de luz assim que entraram no alcance efetivo dos lasers inimigos.

    — Falha — veio o relatório do Jal-Gabon.

    — Esperado — Cirakari respondeu friamente. — Jal-Gabon, segure os disparos, aguarde até que todos nós estejamos em alcance de mísseis.

    Nós avançamos, seguidos da Thunderborn enquanto apertávamos o laço. Meus monitores inundaram-se de alertas: avisos de proximidade, picos de radiação, trajetórias de destroços. Estávamos esperando o alcance de mísseis da Münster quando Cirakari falou.

    — Mísseis detectados, seis contatos vetorizando para interceptação, designação hostis — ela informou enquanto os seis pontos se iluminavam em nossos monitores. — Thunderborn, você tem quatro na direção, Peregrina temos dois. Todas as unidades, sincronizem cobertura de pontos de defesa.

    As primeiras trocas de mísseis foram mais uma estratégia de sondagem do que efetivamente para causar dano. Cada lado estava interessado em medir a eficiência do inimigo.

    — Eles estão levando para CP novamente — resmungou Gulliver, seu tom estava impregnado de frustração.

    — O que te faz ter tanta certeza? — perguntei, enquanto lançava um olhar para ele.

    Ele suspirou. — Eles sempre fazem isso. A longas distâncias, estamos em basicamente condições iguais, podemos atingi-los com nossos mísseis e confiar nos pontos de defesa sincronizados para interceptar os entrantes. Mas uma vez que entramos em CP, tudo muda. Eles vão guardar a maior parte de seus mísseis para quando estivermos apertados demais para sincronizar nossas defesas, e é quando tentarão nos sobrecarregar.

    — Gulliver — Cirakari interrompeu com força. — Ainda nenhuma solução de disparo viável?

    — A melhor que temos tem menos de 10% de probabilidade de acerto — ele respondeu.

    — Isso já é bom o suficiente. Carregue a solução para o grupo de ataque. — Ela mudou para o canal tático. — Todas as unidades, ignorem a RDE. Atirem imediatamente usando as soluções carregadas e aguardem novas ordens.

    Meu monitor acendeu-se com uma tempestade caótica de quarenta e oito mísseis com trajetórias erráticas e ineficientes. Gulliver afirmou que isso complicaria o uso inimigo de antimísseis, embora eu não estivesse completamente convencido sobre sua teoria, especialmente quando as duas naves inimigas lançaram uma quantidade idêntica de mísseis em resposta.

    Apesar das minhas dúvidas, a solução de disparo de Gulliver se mostrou eficaz. A maioria dos nossos entrantes passaram por suas defesas antimísseis. Mas à medida que se aproximavam, os sistemas de pontos de defesa do inimigo despertaram, derrubando sistematicamente cada míssil de nossa ofensiva. Das vinte e quatro munições carregadas em cada fragata Classe Freedom, somente seis restaram em nossos magazines.

    Voltei minha atenção para as leituras, buscando qualquer sinal de vantagem. Embora carecêssemos de conhecimento detalhado sobre as naves inimigas, a física não mente. Seus radiadores estavam atingindo temperaturas máximas teóricas.

    — Os radiadores deles estão a 4000 Kelvin, eles estão sobrecarregados — relatei, mantendo a voz firme apesar da tensão.

    — Pelo menos isso não foi um desperdício completo — Cirakari respondeu.

    ✹✸✶✸✹

    Após nossa tentativa de sobrecarregar o inimigo com mísseis, o espaço de batalha ficou estranhamente silencioso. Ambos os lados flutuavam, encarando-se à medida que a distância encurtava. Conservando suas munições restantes para o inevitável caos do CP.

    — Assinaturas de coilgun — Tài relatou. — Estão carregando bobinas magnéticas primárias. Estimativa de capacidade de penetração em setenta e três por cento contra armadura padrão do casco.

    Cruzei os dados com nossa configuração de motor modificada. As reservas de oxigênio líquido ejetadas reduziram nossa massa em 17,3%, proporcionando-nos uma manobrabilidade ligeiramente melhorada. Cada fração de ponto percentual importava.

    — Descarga de coilgun iminente — anunciou Tài. — Tempo estimado até o primeiro projétil: dezessete segundos.

    O universo pareceu comprimir-se nesses 17 segundos. Todos os algoritmos de probabilidade da Peregrina piscavam nas minhas telas, cada potencial trajetória era uma aposta matemática de sobrevivência. As rajadas da coilgun do inimigo vinham como fluxos de tungstênio fundido diretamente em nossa direção.

    A primeira salva chegou. Fui jogado com força contra o lado direito do meu assento enquanto a Peregrina executava uma manobra evasiva violenta. Pouco depois, minha visão ficou turva, e minha cabeça latejava dolorosamente enquanto o sangue subia… força g negativa era cruel. Mas conseguimos. A primeira salva errou, passando por nós como a morte roçando o casco.

    — Sequência evasiva alfa — comandou Cirakari. — Ajustes mínimos de RCS. Só queimamos quando absolutamente necessário.

    A Peregrina estremeceu enquanto nossa coilgun cuspia seus três projéteis de tungstênio. Os capacitores não aguentavam mais do que uma salva tripla, e em velocidades mais baixas do que os sistemas avançados dos Overseers. Isso tornava acertar o alvo mais desafiador, mas suas naves tinham uma fraqueza inevitável: seus brilhantes e gigantescos radiadores, necessários para sustentar seus sistemas sedentos por energia. E era isso que estávamos mirando.

    — Dissipador de calor a sessenta e três por cento da capacidade — relatei, movendo-me pelos controles de gerenciamento térmico. — Redirecionando fluxo de arrefecimento para compensar o calor da coilgun.

    A voz de Gulliver veio ao som. — Táticos sugerem que os Overseers estão sondando nossa formação. Ainda não estão comprometidos com um engajamento total.

    — Eles estão aprendendo… — Cirakari murmurou.

    A batalha não era apenas uma confrontação física, era uma partida de xadrez algorítmica, jogada a milhares de quilômetros com reflexos computacionais que mediam tempos de resposta em nanossegundos.

    Outra salva. Outro quase acerto. A dança continuava, com precisão matemática e proezas tecnológicas.

    E estávamos apenas começando.

    — Entrantes detectados! — Cirakari gritou. Em CP, as regras mudaram completamente, o que seriam minutos em CL agora era questão de segundos. As defesas de ponto sozinhas não conseguiriam lidar com o ataque. Em uma tentativa desesperada de sobrevivência, esvaziamos os magazines de todas as naves da Classe Freedom, liberando uma saraivada de mísseis para interceptar os entrantes.

    Os Overseers concentraram seu fogo na Thunderborn e Münster, e enquanto conseguimos interceptar a maior parte dos mísseis, cinco passaram.

    — Relatório de danos? — Cirakari gritou.

    — Thu$#erboRt está imobilizad_, eles#atingir&am noss^ ta#k de comb^stível — veio uma voz truncada e cheia de falhas nos comunicadores.

    — Jal-Gabon, você tem visuais? — Cirakari exigiu.

    — A Thunderborn está dividida ao meio — veio a resposta sombria — cortada bem no meio. A energia de emergência é a única coisa que a mantém viva. O revestimento frontal do Münster se foi, e todos os sinais estão em silêncio.

    A realidade atingiu-me como um martelo. A adrenalina fluía em minhas veias, e as memórias do meu resgate vieram a tona. O peso silencioso daquele momento envolveu-se em mim como um torno implacável, e eu podia sentir meu coração pulsando furiosamente, ecoando em meus ouvidos.

    — Fred! as temperaturas do fluido de arrefecimento estão subindo! — Gulliver chamou. — Preciso de mais energia para continuar atirando.

    — Deixa comigo — retruquei, já redirecionando a carga de calor. A nave estava gemendo sob a pressão, mas os sistemas se mantiveram estáveis.

    Agora apenas com duas naves ativas, os interceptores romperam formação, cada um focando em uma de nossas naves.

    — Jal-Gabon, pegue o líder — Cirakari ordenou. — Nós engajaremos com o retardatário.

    A distância entre as naves fechou-se mais rápido do que nossos cérebros podiam compreender. A aproximação máxima estava a meros momentos de distância, e cada quilômetro a menos aumentava a precisão e a letalidade das armas.

    O Jal-Gabon disparou sua salva.

    — Acerto confirmado — relatou o capitão de Jal-Gabon. — Alvo imobilizado, mas ainda ativo.

    Antes que Cirakari pudesse responder, nosso sistema automático de evasão lançou a Peregrina em uma manobra errática, mas não foi suficiente. Assim como durante meu resgate, a sensação de ser atingido por uma saraivada dos Overseers era como estar sob um guarda-chuva de alumínio fino enquanto metal fundido chovia torrencialmente. Cada impacto reverberava pela nave, o som percorrendo o casco e chegando ao assento, antes de alcançar meus ouvidos como um baque pesado vindo do fundo da nave.

    Felizmente, desta vez a nave não estava pressurizada. Estávamos todos selados em trajes pressurizados, prontos para evitar o incômodo de remendar uma brecha no casco. E, como esperado, as brechas não faltaram. Buracos vermelhos e cintilantes abriram-se ao nosso redor, criando nossa própria decoração estelar.

    — Droga, Fred! A temperatura de novo, preciso disparar! — Gulliver gritou através dos comunicadores.

    — Estamos perdendo pressão de arrefecimento. Precisarei reparar — gritei de volta, já me desvencilhando do cinto de segurança. Usando os braços como estilingue, lancei-me em direção à antepara traseira, meu corpo rolando pela falta de gravidade até cair, desajeitadamente, na superfície irregular.

    — Segure, Fred! — a voz de Cirakari soou.

    Agarrei a alça mais próxima que encontrei, segurando-me enquanto meus braços pareciam prestes a se arrancar das articulações. As juntas reforçadas do traje pressurizado eram a única coisa que me mantinha inteiro.

    Felizmente o sistema de resposta automática selou preventivamente os tubos, mas Gulliver não estava tão feliz com a cautela da Peregrina.

    — Por tudo que é mais sagrado, eu preciso ATIRAR! Vamos perder a aproximação máxima! — A voz de Gulliver estalou novamente.

    Eu me prendi contra a antepara e puxei a interface de diagnóstico no visor do antebraço do meu traje. O esquema do sistema de resfriamento piscou na tela; uma cascata de indicadores vermelhos de alerta se espalhando pelo visor holográfico. Duas linhas principais de resfriamento tinham sido comprometidas: um rompimento de doze centímetros na linha de retorno secundária e uma fratura crítica no ponto de junção onde o coletor de distribuição principal se conectava ao sistema de troca de calor da coilgun.

    — Trinta segundos para a aproximação máxima — a voz de Gulliver mantinha a pressão.

    Peguei o kit de reparo de emergência. A prioridade era selar a tubulação principal. Localizei o ponto de fratura, uma teia de microfraturas irradiando de um ponto de impacto central. Os compostos cerâmicos padrão do casco tinham se estilhaçado como vidro, rasgando todos os cobertores térmicos.

    — Quinze segundos! — a voz de Cirakari era um comando afiado como navalha.

    Procurei a ferramenta de micro-solda, um dispositivo elegante que ajustava estruturas atômicas para unir materiais em nível molecular. Espalhei um pó sobre a superfície e apliquei pressão com a ferramenta. O resultado foi um selo temporário, forte o suficiente para resistir à alta pressão do resfriamento.

    — Dez segundos! — a voz de Gulliver era pura tensão.

    O reparo secundário exigiu uma abordagem diferente. Injetei o selante cerâmico de alta pressão diretamente no rompimento de doze centímetros. O material se expandiria, cristalizaria e formaria um tampão mais resistente que o revestimento original do casco.

    — Cinco segundos!

    Uma varredura diagnóstica final no sistema de resfriamento. Pressão estabilizando. Taxas de fluxo retornando a parâmetros aceitáveis. Curvas de dissipação de calor nominais.

    — DISPARANDO! — O grito de Gulliver coincidiu com um tremor massivo que sacudiu a nave, ameaçando me lançar de minha posição precária.

    O reparo aguentou, mas por pouco.

    — Acerto! Alvo neutralizad…

    O relatório de Gulliver foi abruptamente interrompido por uma manobra evasiva afiada, seguida por outra chuva de projéteis de tungstênio rasgando o casco.

    Os comunicadores ficaram mudos por um momento, então a voz de Cirakari quebrou o silêncio.

    — Relatório de danos?

    Voltei à realidade, puxando a tela no visor do meu traje.

    — Múltiplos avisos e logs de sistema, mas tudo ainda está nominal.

    Ela virou-se para o canal tático.

    — Jal-Gabon, relatório.

    — Segundo alvo neutralizado. Uma baixa aliada. Sofremos danos sérios e perdemos dois tanques externos.

    Uma breve e frágil sensação de alívio se espalhou pela tripulação. A ameaça imediata estava superada, mas a tensão não se dissipou. Deixei meu corpo flutuar, mãos tremendo por causa da adrenalina. A batalha tinha terminado, mas ainda tínhamos três naves imobilizadas para resgatar, e nenhum tempo a perder.

    1. Ponto em que dois corpos estão mais próximos em trajetórias concorrentes[]
    2. Regras de Engajamento: Um conjunto de regras a serem seguidas durante o combate[]
    3. Distância teórica no qual os mísseis tem combustível suficiente para realizar manobras de evasão e atingir o alvo.[]
    4. Controle de Emissões: Um conjunto de regras sobre como devem ser realizadas as emissões que podem ser detectadas pelo inimigo[]
    5. Abreviação para se referir a um míssil inimigo em rota de colisão[]

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