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    『 Tradutor: Crimson 』


    Em algum lugar no Deserto Obsidian.

    Uma enorme mansão ficava ao lado de um oásis.

    Um homem com longos cabelos brancos levantou-se de seu assento. Ele olhou em uma certa direção e disse: “Está na hora. Prepare-se.”

    “Huh?” Uma mulher gordinha olhou para ele e disse: “Já está na hora, Leonard?”

    “Sim.” Leonard assentiu com as palavras dela antes de complementar: “Maeb, não se esqueça da nossa missão. O outro grupo já falhou contra Adel, então não podemos nos dar ao luxo de falhar dessa vez. Temos que matar o Monstro Relâmpago de Sangue, não importa o que aconteça.”

    “É uma pena”, disse Maeb, levantando-se de seu assento e dizendo: “Se Adel não tivesse chegado ao Rank Herói, teria morrido lá.”

    “Arden será libertado de sua punição em apenas um mês. Se não conseguirmos matar o Monstro Relâmpago de Sangue, ele destruirá nosso grupo. Esta é nossa única maneira de sobreviver.” Leonard disse, com uma carranca no rosto.

    O Exército da Gula não podia enviar outro Oficial de Sete Círculos. O poder desses oficiais era mais necessário no campo de batalha principal. Eles já tinham perdido um Mensageiro da Gula da última vez, e não podiam se dar ao luxo de enviar outro especialista de alto nível.

    Mas Leonard tinha um plano.

    “Vamos.”

    Vale da Areia Vermelha.

    O grupo de Souta pousou no chão vindo do ar. À distância, puderam ver um palácio magnífico cercado por uma barreira.

    “Líder de grão Souta!” Allan o cumprimentou.

    Souta assentiu e olhou para a barreira. Ela estava lentamente enfraquecendo — ele podia dizer que não tinha muita energia restante. Ela poderia entrar em colapso em breve, ou poderiam forçar a passagem, já que estava ficando mais fraca.

    “Como está?”, perguntou Souta.

    “Há cinco organizações cercando o palácio, seus líderes são fortes, mas provavelmente são mais fracos que o líder da Morto-Vivo.” relatou Allan.

    “Oh.” Souta levantou uma sobrancelha. Parecia que silenciar aquelas pessoas seria mais fácil do que pensava.

    “Além disso, tenho um mau pressentimento sobre isso. Tudo por aqui parece uma armação”, Allan explicou ansiosamente.

    Souta voltou seu olhar para Allan. “Continue.”

    “Eu investiguei o Palácio da Serenidade. Embora tenha uma longa história, esse tipo de barreira é algo que não deveriam ter. Não há menção a essa barreira, e mesmo quando estavam em guerra, nunca a mostraram. Se a tivessem desde o começo, não teriam caído da noite para o dia. Talvez ainda estivessem dentro da barreira.”

    “Você está certo. Provavelmente é uma armadilha montada por alguém”, disse Souta.

    Dito isso, ele ainda iria, mesmo que fosse uma armadilha. Ele sabia que a Princesa Iris e os outros ainda estavam vivos por causa da missão, e eles provavelmente estavam dentro do Palácio da Serenidade.

    O grupo esperou algumas horas até que finalmente houve uma mudança.

    –Ohm!

    Uma onda de energia se espalhou pela área como uma ondulação. A barreira tremulou, e todos se levantaram.

    “Finalmente.”

    Centenas de pessoas olhavam para a frente, com uma mistura de expectativa e nervosismo estampados nos rostos.

    O céu acima do Palácio da Serenidade brilhava com tons de azul e branco enquanto a barreira massiva que o havia fechado por tanto tempo começou a se quebrar. Rachaduras de luz se espalhavam por sua superfície translúcida.

    Boom!

    Com um som ensurdecedor, a barreira se quebrou em milhares de fragmentos brilhantes, dispersando-se como brasas de uma chama que se apaga.

    Uma onda de energia varreu novamente, atingindo todos na área.

    A barreira ao redor do Palácio da Serenidade havia desaparecido.

    “Finalmente se foi.” Um velho com barba espessa e bigode riu. Sua energia aumentou enquanto corria em direção ao magnífico portão do palácio.

    Um homem vestido com armadura dourada agarrou sua espada firmemente. 

    “Todos! Nós entraremos e reivindicaremos a riqueza do Palácio da Serenidade”, ele ordenou.

    As pessoas começaram a entrar no palácio quando o portão se abriu.

    À distância, Souta observou a barreira desaparecer. Ele se virou para seu grupo e disse: “Vamos!”

    O grupo de Souta voou pelo ar, alcançando a entrada em apenas um momento. Eles viram que ainda havia pessoas do lado de fora do palácio.

    As expressões dessas pessoas mudaram quando notaram o grupo de Souta.

    “Sou só eu ou essas pessoas parecem estar tentando impedir alguém de entrar?”, perguntou Franklin.

    “Está tão na cara.” Vashno virou a cabeça, sentindo mais pessoas se aproximando do palácio. Elas não pertenciam a nenhum dos cinco grupos que haviam entrado. 

    “Parece que fizeram um acordo. Eles querem ficar com todo o saque para seus cinco grupos, não querem dividir com os menores.”

    “Ei, esta terra agora é território da Aliança Vermelha. Volte se não quiser se tornar nosso inimigo”, disse uma das pessoas que guardavam a entrada.

    “Aliança Vermelha?” Franklin ergueu as sobrancelhas e deu um passo à frente.

    “Sim, é a Aliança da Noite Vermelha, Morte Eterna, Associação da luz Extrema, Família Flare e Cooperativa Vento Congelante.”

    Franklin sorriu maliciosamente enquanto se aproximava do homem. 

    “Veja, nosso líder é um pouco especial. Você não quer mexer com ele-“

    “Franklin”, Souta interrompeu.

    Franklin olhou para Souta e sorriu. 

    “Estou apenas brincando com minha presa.”

    No segundo seguinte, sua mão se transformou em uma lâmina afiada e esfaqueou o homem na frente dele.

    “Ugh! Você…!” O homem encarou Franklin com os olhos arregalados. Um fio de sangue escorreu do canto da boca enquanto sentia uma dor intensa no estômago.

    “Seja rápido”, disse Souta, caminhando para frente e ignorando as pessoas ao seu redor.

    Vashno e os guerreiros dos Campeões de Athena avançaram, todos sacando suas armas.

    –Bang!!

    Os sons de luta ecoaram enquanto Souta passava pelo portão. Ele olhou para o majestoso palácio, procurando por quaisquer armadilhas ou mecanismos do lado de fora.

    Após confirmar que estava tudo bem, Souta virou a cabeça. Uma cena sangrenta se desenrolou diante de seus olhos.

    “Terminamos”, disse Franklin, levantando-se, com o corpo inteiro coberto de sangue.

    “Ótimo.” Souta começou a andar, com seus homens seguindo logo atrás.

    O sangue no chão começou a subir no ar, perseguindo o grupo de Souta.

    Os outros atrás deles ficaram chocados com a cena. Eles eram apenas pequenos grupos ou mercenários que esperavam ganhar dinheiro neste lugar.

    “Como esperado, há realmente um grupo que não tem medo das cinco facções gigantes.”

    “Vamos, irmão! Não tem ninguém guardando a entrada agora!”

    “Pegue qualquer coisa dessas pessoas e vá embora deste lugar!”

    Eles gritaram enquanto corriam em direção ao portão.

    Souta e seu grupo chegaram ao palácio. Eles foram recebidos por um lustre de cristal pendurado bem alto, lançando um reflexo suave sobre os pisos de mármore polido. Estandartes de seda dourada e vermelha pendurados no teto, exibindo o emblema do falecido Palácio da Serenidade.

    “Então, onde estão?” Franklin murmurou, olhando ao redor.

    “Vamos”, disse Souta a eles.

    Seus passos ecoavam suavemente contra o piso de mármore polido enquanto se moviam mais profundamente para dentro. Corredores prateados, arcadas imponentes e câmaras opulentas banhadas em luz dourada os cercavam. Eles passaram por tudo isso enquanto observavam as mudanças em seus arredores.

    “É como um labirinto…” Vashno murmurou.

    Souta passou a palma da mão levemente pelas paredes de pedra lisa.

     “É bem dura, mas dá quebrar essas paredes se quisermos.”

    Assim que falou, Souta cerrou o punho, reuniu sua energia e desferiu um soco.

    Boom!

    As paredes desabaram com seu soco, revelando o cômodo lá dentro.

    “No entanto, isso não é aconselhável, pois pode haver mecanismos que podem destruir o materiais que queremos se forçarmos a entrada. Bem, não é um problema para mim, já que posso ver essas coisas, mas é melhor ter cuidado”, explicou Souta.

    O grupo continuou por vários corredores e câmaras.

    Poucos minutos depois, chegaram em uma câmara diferente. O chão estava coberto de sangue, e as paredes eram de um branco puro, brilhando com uma luz fraca. Várias línguas estavam escritas no teto, emitindo uma energia estranha.

    “Isso…” Souta franziu a testa.

    ‘Você está certo. Este é um altar de sacrifício.’ A voz de Saya confirmou seus pensamentos.

    No entanto, este era um ritual completamente diferente daquele dos remanescentes do Salão do Poder realizado para o Imperador Sem Divindade. Neste mundo, havia centenas de rituais com diferentes propósitos.

    De repente, o chão tremeu fortemente.

    Boom!

    Souta e seu grupo foram alertados. Eles não tinham feito nada ainda, então sabiam que não eram a causa disso.

    “Parece que os outros que entraram no palácio já causaram problemas”, disse Vashno.

    Souta suspirou e disse: “Vamos em frente.”

    Era melhor encontrar a Princesa Iris e o Príncipe Servon primeiro. Ele não queria que morressem em um lugar como este. Talvez a poça de sangue aqui tenha vindo dos cadáveres das pessoas desaparecidas. Se esse fosse o caso, então alguém consegue entrar e sair do palácio à vontade, mesmo com a barreira intacta.

    Eles se moveram para outra câmara e encontraram outro altar de sacrifício. No entanto, este estava incompleto, com corpos ainda na poça de sangue que ainda não havia se dissolvido.

    “Há um fluxo de energia desses altares… Se o seguirmos, podemos encontrar sua fonte”, Souta murmurou. Ele podia senti-lo.

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