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    『 Tradutor: Crimson 』


    “Esse cabelo branco… É o Souta?”

    Franklin, Vashno e Allan estavam a uma distância, observando a batalha. Eles também foram pegos na fumaça branca quando ela se expandiu.

    –Ohm!

    Souta cresceu até uma altura imponente de dois metros e meio. Seus longos cabelos brancos esvoaçavam ao vento, e os membros de aranha em suas costas haviam desaparecido. Dois pares de chifres pretos curvavam-se para ambos lados em sua cabeça, e sua pele havia ficado pálida. Ele vestia um manto curto feito inteiramente de sangue, mas sua vestimenta também ostentava escamas brancas entrelaçadas ao design. Atrás dele, um longo rabo preto, afiado como uma lâmina, balançava como uma serpente. A aura que emanava de seu corpo era sombria—completamente em contraste com sua aparência etérea.

    [Armadura de Sangue: Retribuição Divina]!

    Esta forma era completamente diferente de sua armadura anterior, que lembrava uma armadura de placas ornamentada com designs intrincados. No entanto, o princípio fundamental permaneceu o mesmo — está ainda era uma armadura. Seu verdadeiro corpo jazia sob esta nova pele.

    Ele já havia preenchido o espaço vazio com o sangue da Srta. Echidna.

    O poder surgiu através do corpo de Souta. Cada grama de energia que havia absorvido do sangue de Echidna havia sido usada para criar esta forma.

    Seus olhos vermelhos se fixaram em Feron. Souta abriu a outra palma, juntando sangue que rapidamente tomou a forma de uma espada, ativando [Empunhadura Dupla]. Uma lâmina, a espada vajra, brilhava com luz, crepitando com relâmpagos de sangue. A outra espada, envolta em escuridão, pulsava com a mesma energia sinistra.

    Feron se firmou. Ele observou Souta dar um único passo — e então sumir de vista. 

    “Droga!”

    Uma flutuação repentina ondulou ao lado dele. Antes que pudesse reagir, Souta já estava lá. Feron mal teve tempo de entender o ataque antes que um golpe de espada o lançasse pelo ar. Em um instante, seu corpo foi arremessado a vários quilômetros de distância, colidindo com várias torres.

    –Boom!!

    Tossindo um bocado de sangue, Feron se esforçou para compreender o que tinha acabado de acontecer. O Monstro Relâmpago de Sangue era mais forte do que qualquer um que ele já havia enfrentado. 

    Deveria ser impossível.

    Não… Isso não pode ser…

    Rangendo os dentes, Feron se levantou, limpando o sangue do canto da boca. Seus olhos se fixaram em Souta, ardendo em fúria.

    Souta caminhou em direção a Feron, seus lábios ligeiramente separados. 

    “Apenas venha… Assim como já disse, hoje esse monstro vai matar um Sétima Algema.”

    “Você…!! Não me subestime!!” Feron rugiu, as marcas vermelhas em seu corpo brilhando intensamente. Seus músculos incharam, e sua energia surgiu com ferocidade avassaladora.

    “Eu vou te despedaçar!!” Feron dobrou os joelhos e se lançou para frente como uma besta furiosa.

    “Com esse poderzinho mixuruca? Não fode!” disse Souta calmamente enquanto brandia sua espada.

    –Boom!!

    As outras pessoas presas no mundo dos sonhos tremeram sob a pressão da batalha. Impotentes, só podiam assistir — o medo apertando seus corações.

    Se até mesmo um único ataque perdido voasse em sua direção, seriam aniquilados. Presos neste lugar, não tinham meios de se defender. A pressão esmagadora os atingiu, suprimindo-os ao seu limite absoluto. Tudo o que podiam fazer era rezar para que nenhum ataque se desviasse em seu caminho.

    Os cinco líderes, no entanto, estavam muito mais aterrorizados.

    Eles não esperavam que o monstro diante deles fosse o lendário Monstro Relâmpago de Sangue.

    E eles sabiam que, quando essa batalha terminasse, eles seriam os próximos.

    A única esperança deles agora era que Feron pudesse derrotá-lo de alguma forma.

    –Boom!!

    Souta e Feron se moviam em velocidade estonteante, trocando milhares de golpes em meros segundos. O soco pesado de Feron atingiu o estômago de Souta, lançando-o a centenas de metros de distância. Souta girou no ar, estabilizando-se antes de lançar imediatamente uma lâmina de energia devastadora.

    Feron mal lhe deu uma olhada antes de voltar a socar. Então, seu olhar se voltou para cima — para as nuvens escuras se agitando acima.

    Centenas de relâmpagos cor de sangue desceram de uma só vez.

    Seus olhos se voltaram para o chão. As areias outrora sólidas se transformaram em um vasto o oceano carmesim.

    Este era o mundo dos sonhos de seu oponente, um reino onde tudo se curvava à vontade de Souta.

    O céu, o chão, até mesmo o próprio sol — tudo existia para ajudar o Monstro Relâmpago de Sangue na batalha.

    –Whoosh!!

    Feron serpenteou pelos relâmpagos descendo dos céus, aproximando-se da figura branca.

    “No meu estágio atual, sou o mestre da escuridão e da luz”, Souta murmurou, levantando ambas as espadas.

    Escuridão e luz irromperam das lâminas, entrelaçando-se com os relâmpagos cor de sangue, crepitando com poder destrutivo.

    Souta deu um passo à frente e então balançou as duas espadas para baixo.

    –Swoosh!!

    Uma enorme onda de escuridão, luz e relâmpagos entrou em frenesi, destruindo tudo em seu caminho.

    Feron instintivamente tentou desviar, mas a força do ataque o arrastou para perto, como uma atração gravitacional inescapável.

    As estruturas imponentes se desintegraram em um instante. Aqueles infelizes o suficiente para serem pegos na devastação pereceram sem nem um momento de dor.

    Foi pura destruição.

    Felizmente, isso era apenas um sonho.

    À medida que o caos se acalmava, os ataques finalmente se dissiparam, revelando uma enorme ravina que se estendia por dezenas de quilômetros, ainda crepitando com energia violenta.

    [Retribuição Divina] era diferente de suas outras armaduras. Enquanto suas armaduras anteriores eram especializadas em melhorar atributos específicos, esta não apenas aumentava seus atributos físicos, mas também elevava seu controle sobre a escuridão e a luz a um nível ainda maior.

    Souta pairou no ar, seu olhar se aguçando quando percebeu algo-

    As torres destruídas estavam se regenerando.

    Isso significava que Feron ainda estava vivo, mesmo depois de levar aquele golpe devastador.

    Souta examinou o campo de batalha antes de descer. Cada ferimento em seu corpo já havia desaparecido — sem uma única cicatriz deixada para trás.

    Deitado em uma poça de seu próprio sangue, Feron se mexeu.

    Uma sensação arrepiante percorreu sua espinha quando ele virou a cabeça, seus olhos se fixando nos de Souta que se aproximava.

    Mais uma vez, ele testemunhou o impossível: os ferimentos de Souta foram curados em poucos segundos.

    “Droga… Assim como dizem… você é realmente como um imortal.” Feron tossiu uma grande quantidade de sangue, sua respiração irregular antes de continuar: “Não importa se eu arranco seu coração ou corto sua cabeça… você simplesmente não vai morrer.”

    Apesar de seu estado abatido, ainda tinha uma reserva massiva de energia retirada das torres regeneradoras. Mas não importava quanto poder tinha, seus ferimentos se recusavam a curar.

    Rangendo os dentes, Feron se forçou a ficar de pé. Uma profunda sensação de perigo atiçava seus instintos. Ele limpou o sangue do canto da boca, seu olhar fixo em Souta. As marcas vermelhas em seu corpo queimaram violentamente, suas veias inchando enquanto sua energia aumentava mais uma vez.

    “Argh!! Ainda não acabou!!” Feron rugiu, seu corpo atormentado por uma dor excruciante.

    –Whoosh!!

    Souta permaneceu calmo. Ele podia sentir o poder de Feron se recuperando, extraído das torres.

    Mas ele não se incomodou nem um pouco.

    Ele avançou, sua espada brilhando enquanto cortava o pescoço de Feron.

    Feron se esquivou, mas não rápido o suficiente – a lâmina roçou sua bochecha, tirando sangue. Ele revidou enquanto rangia os dentes, seu punho disparando para frente como um canhão.

    Souta rapidamente levantou o outro braço para bloquear. A força do impacto o jogou vários metros para trás.

    Feron não hesitou e continuou o ataque.

    Mas no momento em que lançou os punhos para frente, Souta pegou os dois.

    Então Feron percebeu algo.

    Seus olhos se voltaram para cima; a espada de Souta estava envolta em teias.

    A lâmina ficou turva, acelerando em sua direção a uma velocidade assustadora.

    Ele tentou recuar, mas o aperto de Souta o manteve no lugar.

    –Whoosh!!

    No último segundo, Feron torceu seu corpo com força total, mas não rápido o suficiente.

    A espada atravessou sua mão esquerda.

    Sangue espirrou no ar, mas Feron cerrou os dentes, suportando a dor. Ele enfiou o joelho no torso de Souta, forçando-se sua saída.

    –Ohm!!

    Uma poderosa onda de energia irrompeu, e todo o mundo dos sonhos perdeu a cor. Tudo desapareceu em preto e branco enquanto os dedos de Souta apertavam a espada vajra.

    Os olhos de Feron se arregalaram quando uma sensação avassaladora de perigo recaiu sobre ele.

    “Nesse estado, posso absorver a força de cada ataque que suporto e usá-lo para amplificar meus próprios ataques.”

    A voz de Souta era calma, mas afiada como a de um imperador. 

    “Contanto que eu não morra, cada golpe só torna meus ataques mais fortes. É a característica perfeita para mim… especialmente com minha regeneração.”

    Quando essas palavras saíram de seus lábios, ele empurrou a espada vajra para frente.

    A imensa concentração de escuridão, luz e relâmpagos na ponta da espada explodiu com força total.

    –Ohm!!

    Um clarão ofuscante de azul, preto, branco e carmesim rasgou o ar, avançando em linha reta.

    –Boom!! Boom!! Boom!!

    Uma sequência de explosões massivas se seguiu, sua força destruindo o campo de batalha. Nuvens de cogumelo se ergueram no ar devastando tudo.

    O impacto atingiu todos que assistiam, incluindo os cinco líderes.

    Os mais fracos? Eles foram obliterados no local.

    Souta pairou no ar, observando as explosões diminuírem.

    Com um simples aceno de mão, a fumaça remanescente desapareceu no nada.

    Ele desceu, seu olhar se fixando na figura ensanguentada e quebrada de Feron.

    Seus lábios se curvaram em um sorriso. 

    “Incrível… Você ainda está vivo depois de tudo isso.” A voz de Souta estava calma, como se achasse tudo isso uma brincadeira de criança.

    “Infelizmente, isso acaba aqui.”

    Ele levantou sua espada.

    Feron não conseguia nem falar.

    Sua respiração estava irregular, seu corpo estava despedaçado.

    Ele olhou nos olhos de Souta.

    Sim, ele havia alcançado o Reino da Sétima Algema.

    Mas no final, o que isso importava?

    A única coisa que o esperava agora… era a morte.

    A vida de Feron passou diante de seus olhos.

    Quando criança, ele sonhava em se tornar um Herói.

    Mas no final, abandonou esse caminho, forjando um contrato com um temível Lorde Monstro em busca de poder.

    Isso o trouxe até aqui, ao seu momento final.

    “Morra.”

    A voz de Souta estava desprovida de emoção enquanto balançava sua espada para baixo, cortando o destino de Feron.

    O homem que um dia lutou pelo rank Herói o alcançou…

    Apenas para perecer no mesmo dia.

    Um beep ecoou na mente de Souta.

    A missão estava completa.

    Ele ergueu o olhar quando o mundo dos sonhos começou a se dissolver, a realidade se infiltrando novamente, transformando o mundo de volta ao normal.

    Souta virou a cabeça, examinando o campo de batalha.

    Os dois que o atacaram no início já tinham ido embora.

    Parecia que tinham fugido depois de testemunhar sua batalha contra um Sétima Algema.

    Com um aceno casual de sua mão, ele moldou um trono de sangue e sentou-se, seu olhar indo em direção aos cinco líderes.

    No momento em que seus olhos pousaram neles, estremeceram.

    Eles tinham acabado de testemunhar ele matando um Especialista no Reino da Sétima Algema.

    Revidar? Não era uma opção.

    Eles sabiam exatamente o que aconteceria se tentassem.

    “Hmm… Deem-me tudo o que tiraram do Palácio da Serenidade.” A voz de Souta era calma, mas com um tom ameaçador enquanto complementava: “Quem sabe eu mudo de ideia.”

    Sua figura irradiava uma pressão avassaladora, o poder de sua Armadura de Sangue ainda surgindo ao seu redor.

    “P-Por favor, poupe minha vida…” O velho tremia enquanto apresentava tudo o que havia tirado do palácio.

    Os outros quatro, desesperados para sobreviver, rapidamente seguiram o exemplo, oferecendo seus tesouros roubados.

    Souta esfregou o queixo, os olhos brilhando em diversão. Sangue se enrolou em volta dos itens, levantando-os do chão.

    Então, ele olhou para eles e falou lentamente.

    “Desculpem… Não mudei de ideia.”

    Os olhos dos cinco líderes se arregalaram de horror.

    Em um instante, sua energia explodiu como um vulcão enquanto tentavam fugir. Puxaram cada pedacinho de energia restante e avançaram pelos céus.

    Mas eram lentos demais.

    Antes que pudessem escapar, a lâmina de Souta cortou o ar.

    Distorção da realidade.

    E assim, de repente, foram arrastados para o seu mundo dos sonhos mais uma vez.

    Poucos minutos depois, Souta emergiu enquanto a névoa dos sonhos se dissipava lentamente.

    “Ah… Estou um pouco cansado.”

    Ele esticou os braços, examinando o campo de batalha. Exigiu mais esforço do que o esperado – ele não esperava encontrar alguém na Sétima Algema aqui.

    Dentro de sua mente, a voz de Saya ecoou.

    “Com sua força atual, você pode até desafiar aqueles mais fortes no Reino da Sétima Algema, aqueles que estão a poucos passos da Oitava Algema.”

    Souta riu.

     “É.” Ele sabia que poderia dar a eles uma luta difícil. 

    “Líder de Grão!”

    Uma voz familiar chamou atrás de você.

    Sem se virar, Souta já sabia quem era. 

    “Não sobrou nada aqui.” Seu tom era definitivo antes de continuar: “Vamos voltar.”

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