Capítulo 1109 – Titã no Reino da Sexta Algema

『 Tradutor: Crimson 』

–Boom!!

O som de uma explosão ecoou pelo ar.

Uma figura despencou do céu, colidindo com uma das ilhas. Poeira e fumaça se espalharam, engolfando a superfície da ilha.

No momento seguinte, a fumaça e a poeira foram varridas por uma onda de energia.

Vashno se levantou, limpando o sangue do canto da boca. Seus ossos estavam quebrados, mas já estavam se recuperando em questão de segundos.

“Exatamente como eu pensava…” Vashno murmurou, em voz baixa e completou em voz alta: “Lutar contra quinze titãs no Reino da Quinta Algema é demais até para mim. Não consegui derrotar nenhum deles.”

Mesmo com suas habilidades, essa era uma tarefa árdua. Felizmente, seu objetivo era apenas ganhar tempo — não eliminar todos os quinze titãs.

–Whoosh!!

Uma figura envolta em uma aura azulada surgiu atrás dele.

Era Alice.

“Obrigada pelo seu trabalho duro. Agora, vamos acabar com o resto desses caras.” Sua voz era fria, mas cheia de confiança.

Vashno assentiu, lançando um breve olhar para os titãs que Alice já havia matado.

Restavam apenas algumas dezenas de titãs, e era melhor deixá-los para Leef e os outros. Gastar mais energia para eliminar esses titãs não era sensato — havia oponentes de nível superior nos quais se concentrar.

Mas agora que Alice estava ali, não seria problema para ele lidar com os quinze titãs.

“Mate um. Eu seguro o resto.” A voz de Alice ecoou, inabalável.

–Whoosh!!

Centenas de lanças de gelo caíram do céu.

Vashno observou as lanças de gelo caírem por um momento antes de rapidamente voltar sua atenção para um dos titãs.

Ele bateu as asas e avançou, destemido.

Em uma batalha mano a mano, confiava em sua força. Ele havia derrotado todos os quinze titãs de uma vez — como alguém poderia enfrentá-lo sozinho?

Não havia chance alguma.

Vashno colidiu com o titã, fazendo-o voar centenas de metros para longe com um golpe forte.

–Bang!!

O titã cuspiu um bocado de sangue, encarando Vashno com fúria queimando em seus olhos.

“Seu pedaço de lixo!!” Ele rugiu.

No instante seguinte, um clarão de luz dourada cegou sua visão. Uma dor explodiu por seu corpo enquanto ele era arremessado contra uma das ilhas.

–Boom!!

Vashno não hesitou. Perseguiu o titã, lançando uma série implacável de ataques.

O chão tremia a cada golpe, e explosões aconteciam continuamente, sacudindo a própria ilha abaixo delas.

Depois de um tempo, Vashno fez uma pausa e sua atenção se voltou para a batalha de Alice.

Abaixo dele, a ilha afundou completamente no mar, arrastando consigo o corpo sem vida do titã.

“Um a menos”, ele murmurou baixinho.

–Whoosh!!

Ele observou o corpo de outro titã despencar no mar. O titã, coberto de ferimentos profundos, perdia energia a cada momento.

Era outro titã no Reino da Quinta Algema.

Não havia mais nenhum sinal de vida nele.

“Forte… Ela pode matar um deles mesmo lutando contra quatorze titãs.” Vashno murmurou, impressionado.

…

Enquanto isso, Eztein voava pelo céu, seu olhar examinando os arredores.

“O fluxo de energia no ar não mostra nenhum sinal das runas principais. Isso significa que não está aqui”, murmurou para si mesmo.

A possibilidade de que a runa principal não estivesse neste andar parecia cada vez mais provável.

‘Se for esse o caso,’ pensou Eztein e disse: “Então os outros esquadrões devem conseguir localizar a runa principal”.

“É isso mesmo!” ele disse, uma centelha de compreensão acendendo em sua mente.

Eztein olhou para a marca em sua mão. Ela poderia ser usada para trocar informações com os outros esquadrões.

Ele infundiu seu mana na marca. O símbolo brilhou com uma luz azulada enquanto informações começavam a fluir em sua mente.

Era sobre as batalhas contínuas entre os titãs e os outros esquadrões.

Mas houve uma informação que chamou sua atenção.

Cada esquadrão, posicionado em andares diferentes, encontrou um titã no Reino da Sexta Algema.

“O quê?!” Os olhos de Eztein se arregalaram em choque.

Ele se lembrou de que nenhum dos titãs que haviam enfrentado até então parecia estar no Reino da Sexta Algema. Devia haver um à espreita em algum lugar — provavelmente escondido, observando a batalha à distância.

Talvez o estivesse seguindo secretamente.

Eztein não conseguia se livrar da sensação de desconforto e olhava ao redor com cautela.

Se realmente houvesse um titã no Reino da Sexta Algema aqui, ele não teria chance contra ele.

Enquanto examinava a área, analisou as informações que havia recebido do alvo.

Depois de alguns instantes, murmurou para si mesmo: “Preciso voltar. A runa principal não está aqui. Não podemos mais ficar aqui.”

…

Os outros andares eram tão variados quanto perigosos.

Cada andar apresentava um ambiente diferente: alguns estavam envoltos em calor extremo ou frio congelante, enquanto outros pareciam existir em um vasto e grande vazio.

Os guerreiros lutaram contra os titãs implacavelmente, reduzindo lenta mas seguramente o número desses inimigos monstruosos.

Mas alguns guerreiros já haviam caído.

Era inevitável. Era uma guerra. As baixas eram parte do custo.

No meio do caos, um esquadrão finalmente conseguiu fazer uma descoberta crucial.

“A runa principal foi encontrada!” murmurou Sekdab, com a voz cheia de uma mistura de alívio e urgência.

A runa principal ficava no centro de um altar antigo, cercada por um círculo de runas, cada uma pulsando em perfeita sincronia com o núcleo.

–Ohm!!

Um som estridente reverberou pelo ar, enviando uma onda arrepiante pela torre. Os titãs, onde quer que estivessem, pararam. Suas cabeças se voltaram rapidamente em direção à fonte do ruído.

Não se limitou a este andar.

Até os titãs da superfície conseguiam ouvir.

Milhares de titãs, atraídos pela ressonância, começaram a avançar em direção à torre.

–Whoosh!!

Os olhos de Sekdab se arregalaram em choque. Ele se virou, sua voz urgente e autoritária. “Informem todos os esquadrões!! Lutem contra todos os titãs!! Matem todos!! A runa principal foi encontrada!! São muitos! Há uma passagem conectando a torre inteira! Não podemos deixar os titãs chegarem lá!!”

Assim que as palavras de Sekdab saíram de sua boca, seu olhar se voltou para cima e seu coração afundou.

Três titãs enormes estavam avançando diretamente contra ele.

–Bang!!

O som do avanço deles reverberou pelo ar enquanto inúmeros outros titãs avançavam pela torre, determinados a proteger a runa principal.

Ao mesmo tempo, os esquadrões em diferentes andares receberam a informação crítica: a runa principal havia sido encontrada.

Mas havia um porém.

A runa não era apenas uma.

Havia uma runa principal em cada andar da torre.

Por isso os guerreiros não as descobriram antes. As runas permaneceram adormecidas, só se tornando ativas quando a runa no andar atual foi destruída.

…

Em um dos andares da torre, Eztein chegou para informar Alice e os outros sobre o que ele havia descoberto com a marca.

Ao pousar, ele observou o campo de batalha. O grupo de titãs contra o qual lutavam antes havia sido completamente aniquilado.

Vashno estava descansando no canto, seu corpo ainda brilhando levemente enquanto ele bebia poções para reabastecer sua mana.

Alice se virou para ele, com uma expressão calma, mas concentrada.

“Como está?”, perguntou ela, com a voz firme.

Eztein abriu a boca para responder, mas antes que pudesse falar, uma onda de novas informações inundou a marca.

“O quê?!” Os olhos de Eztein se arregalaram em choque.

Alice, Vashno e os outros voltaram o olhar para ele, sentindo algo urgente em sua reação.

“A runa principal foi encontrada”, explicou Eztein, com a voz carregada de surpresa antes de continuar: “Mas tem um problema. O Mestre de Matrizes, Sekdab, descobriu que há uma runa principal em cada andar.”

“Uma em cada andar…” Alice murmurou, sua mente processando a nova informação.

“Sim, mas ainda não estão ativas. Teremos que esperar até que o esquadrão de Sekdab destrua a runa principal do andar deles. Quando isso acontecer, será a nossa vez de destruir a daqui”, Esclareceu Eztein.

“Entendo, então, por enquanto, a única coisa que podemos fazer é esperar”, disse Vashno, sentindo o peso da situação se apoderar dele.

No momento em que estavam pensando no próximo movimento, o ar tremeu de repente. Ondas de energia varreram a área, fazendo o chão sob eles vibrar.

“Ou… talvez lutemos contra os titãs até que a runa principal do nosso andar seja ativada”, acrescentou Vashno, com o olhar fixo no céu, de onde os estrondos emanavam.

Alice, Eztein e os outros imediatamente pegaram suas armas, sentindo o peso da situação.

Outra onda de titãs havia chegado.

Mas desta vez, o ar parecia diferente. Uma presença muito mais forte do que antes surgiu.

Um titã no Reino da Sexta Algema apareceu.

O titã elevava-se a uns impressionantes vinte metros, com sua pele cinza-escura marcada por veias azuladas que corriam sob a superfície. Usava uma pesada armadura avermelhada que brilhava sob a luz fraca, e uma enorme clava repousava ameaçadoramente em suas costas.

A força da energia que emanava era avassaladora, sufocando o ar ao redor deles.

O ar ficou denso e pressurizado, sufocando a todos.

Leef e os outros instintivamente deram um passo para trás, gotas de suor escorrendo pela testa enquanto o peso da presença do titã pressionava seus corpos. Era como se a própria atmosfera tivesse se tornado hostil.

Vashno cerrou os dentes, com a voz firme, mas cheia de determinação, enquanto descartava o frasco vazio de poção de mana.

“Não há nada que possamos fazer a não ser lutar até que a runa principal deste andar seja ativada.”

O titã no Reino da Sexta Algema pairava acima deles, imponente e inflexível, seus olhos frios examinando o grupo com desprezo.

“Vocês…” A voz do titã ecoou como um trovão no céu, então ele disse: “Rendam-se a nós. Vocês são frágeis e fracos. Não há como vencer.”

Alice apertou ainda mais a lança, sua voz fria, porém resoluta.

“Façam tudo o que puderem para sobreviverem.”

Vashno, Eztein e os outros trocaram um olhar determinado e concordaram silenciosamente.

Eles enfrentaram adversidades intransponíveis. A força e o número avassaladores dos titãs estavam chegando, enquanto eram meros guerreiros lutando por suas vidas nesta batalha perigosa.

Os lábios do titã mais forte se contorceram em um sorriso cruel enquanto observava a determinação inabalável deles.

“Parece que vocês não vão se render…” Sua voz se transformou em um rosnado baixo e zombeteiro enquanto dizia: “Bem, eu gosto disso. Vou adorar torturar vocês antes do seu fim inevitável.”

Alice permaneceu em silêncio, com o olhar firme. Sem dizer uma palavra, deu um passo à frente e, num instante, a temperatura ao seu redor despencou. O ar ficou pesado com a intensidade do seu poder enquanto ela ativava sua [Condução Elemental].

Vashno e os outros se espalharam rapidamente, instintivamente cientes da tempestade de gelo destrutiva que logo os engoliria.

–Whoosh!!

Em questão de segundos, imponentes estruturas de gelo irromperam do solo, com suas bordas irregulares brilhando com uma luz fria e sinistra. Alice pairou acima do caos, sua lança erguida enquanto uma onda de energia congelante se espalhava em cascata, cobrindo a área com gelo e cristais. Até os titãs sentiram o ar congelar, seus corpos desacelerando sob a pressão.

O titã na Sexta Algema rugiu como resposta, sua imensa força atravessando a prisão congelada com facilidade. Ao quebrar o gelo, um sorriso malicioso se abriu em seu rosto monstruoso, com os olhos fixos em Alice.

–Bang!!

O som de gelo quebrando ecoou pelo ar quando o titã se libertou, sua risada retumbando como um trovão.

“Impressionante”, zombou ele antes de dizer: “Mas será preciso mais do que isso para me deter, mas ainda merece elogios, alcançando a Integração tão cedo!” disse o titã.