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    『 Tradutor: Crimson 』


    Os avatares de Athena pairavam no ar, irradiando imenso poder. Eles contiveram os exércitos dos Titãs, Gigantes e membros do Exército da Gula, impedindo-os de perseguir o povo dos Campeões de Athena.

    Havia apenas quatro avatares — mas eram mais do que suficientes. Cada um era formidável à sua maneira.

    Conforme o poder emanava do corpo principal, a tatuagem em forma de flor no ombro de um avatar começou a brilhar intensamente.

    –Ohm…

    Um grid proibido.

    Um poder selado, perigoso demais para ser liberado.

    [Flor Solitária Floresce no Campo de Batalha]!

    Athena permanecia suspensa no ar, irradiando uma energia avassaladora. Para qualquer mortal que ousasse olhá-la, ela parecia apenas uma distorção — a pura pressão de sua aura era imensa demais para ser percebida com clareza.

    [Primeira Sequência: Saudações aos Heróis]!

    “Grid…” Esquin murmurou, semicerrando os olhos.

    Então, algo estranho aconteceu.

    Todos os seres que sobreviveram à explosão inicial de poder de repente levantaram suas espadas.

    “O que é isso?!”

    “Não consigo controlar meu corpo!”

    “Socorro!!”

    Um por um, eles se ajoelharam, com os olhos fixos na poderosa Deusa Athena. A luz ao redor dela se intensificou, brilhando com um brilho divino. E então, em perfeita harmonia, começaram a rezar.

    “Ó poderosa Deusa, nós te honramos em todas as coisas! Por favor, abençoa-nos com teu poder!”

    Sem hesitar, cravaram suas armas profundamente em seus corações ou gargantas. Um coro de gritos ecoou pelo campo de batalha enquanto o trágico ritual se desenrolava por toda a terra.

    Sangue espirrou em todas as direções.

    Por fim, todo o som desapareceu, deixando apenas o assobio triste do vento.

    [Segunda Sequência: Coração Sacrificial]!

    “N-Não!!”

    Esquin virou a cabeça e viu a Titã ao lado dele, com o rosto contorcido de terror.

    Ela levantou uma mão trêmula e a enfiou fundo no peito. Então, com a outra mão, decepou a própria cabeça.

    –Bang!!

    Uma tremenda onda de energia irrompeu de seu corpo, distorcendo o espaço ao seu redor até que ele se partiu.

    “Não pode ser… Eu…”

    Seu rosto estava marcado pela relutância enquanto sua força vital se esvaía e sua vontade se dissolvia no nada.

    “Destruição do divino…?” Esquin murmurou, franzindo a testa ao ver o Titã caído ao seu lado. Então, uma sensação estranha começou a percorrer seu ser. Ele riu amargamente.

    “Isso pode até afetar os diferentes conceitos incorporados no meu corpo…”

    Ele ergueu a mão, agora envolta em escuridão. Com um último olhar para Atena, cravou o punho no próprio coração.

    Bang!!

    Um som estrondoso ecoou quando a energia de Esquin explodiu como um tsunami.

    Ele, junto com o Titã de nível Deus, caíram no chão.

    Apenas Athena permaneceu, flutuando sozinha no céu. Sua figura solitária permanecia calma e imóvel sobre uma terra encharcada de sangue, coberta de incontáveis ​​cadáveres.

    Seus cabelos balançavam suavemente ao vento enquanto flores começavam a brotar dos corpos abaixo. Uma a uma, flores carmesim brotaram — até que todo o campo de batalha foi coberto por um mar de belas flores vermelho-sangue.

    O poder de seu Grid.

    [Flor Solitária Desabrocha no Campo de Batalha].

    Aliado ou inimigo, não fazia diferença.

    Todos seriam afetados.

    –Ohm!!

    Uma tatuagem de flor carmesim floresceu no ombro esquerdo de Athena. Ela lançou um breve olhar antes que uma enorme flor carmesim se materializasse diante dela, pulsando com energia enquanto se desabrochava lentamente.

    Lá dentro jazia uma figura — adormecida, serena — com exatamente a mesma aparência de Athena.

    “Outro avatar…”

    Ela era diferente dos outros Deuses. Athena só conseguia criar avatares através do poder de seu Grid. Cada avatar representava uma ocasião em que ela havia invocado aquele poder. Além disso, a força de cada avatar variava, moldada pela natureza dos seres afetados por sua habilidade.

    Portanto, seus avatares diferiam em poder — cada um era uma manifestação única da ressonância do grid.

    Athena pairava sozinha sobre a terra em ruínas, com seus avatares em silêncio ao seu lado.

    O próprio tecido espacial ao redor deles estava fraturado. Rachaduras cortavam o ar, e distorções caóticas expeliam ondas violentas de energia — mortais para qualquer mortal que se aproximasse.

    Era uma terra à beira do colapso.

    Ao longe, além das fronteiras da Terra da Primavera Eterna—

    Souta, Alice, Kyveli e inúmeros outros conseguiam sentir a intensidade das ondas de energia percorrendo o ar. Mesmo estando longe da Acrópole, a pressão ainda os alcançava.

    O poder dos Deuses.

    ‘Todos mortos…’ Souta pensou consigo mesmo.

    Ele já tinha visto aquilo antes — em primeira mão. A habilidade da Deusa Athena não poupava nada. Todos os seres vivos ao seu alcance foram aniquilados. Se não tivessem escapado a tempo, o resultado teria sido o mesmo para eles.

    “É a primeira vez que testemunho algo assim…” Vashno murmurou, em voz baixa.

    “Vamos”, disse Souta firmemente.

    Não havia como voltar para a Acrópole. A terra havia sido devastada pelo poder de Athena — instável demais, perigosa demais. Com a força atual, retornar seria suicídio.

    A notícia se espalhou rapidamente pelo Olimpo: a Acrópole de Athenas havia sido deixada em ruínas depois que a Deusa Atena liberou seu poder divino. Inúmeros mortais ficaram chocados, mas os deuses sabiam que isso aconteceria — Zeus já havia suspendido a proibição do uso do Grid.

    Se ela fosse usá-lo, teria que lutar sozinha.

    Muitas pessoas começaram a se preocupar com o futuro. Ninguém sabia se sua terra natal se tornaria o próximo campo de batalha. Tudo o que podiam fazer era torcer para que a guerra terminasse logo.

    Enquanto isso, no Recanto dos Campeões…

    Souta, Vashno e Alice sentaram-se ao redor de uma mesa e compartilharam uma refeição em silêncio.

    Vashno olhou para Souta e perguntou: “Devemos fazer uma pausa ou partir em outra missão?”

    “Vamos fazer uma pausa”, respondeu Souta calmamente.

    Já haviam se passado três dias desde os eventos na Acrópole. A maioria dos guerreiros dos Campeões de Athena estava agora estacionada ali ou em outras posições na Terra da Primavera Eterna.

    A guerra contra os Titãs ainda estava em andamento.

    Desde aquele dia, a Deusa Athena não apareceu mais, nem mesmo para os Comandantes de Divisão ou para os Heróis.

    “Vou perguntar ao Comandante de Divisão se podemos retornar ao Salão das Planícies”, disse Souta, olhando para os outros.

    Vashno e Alice concordaram com a cabeça, sem fazer objeções.

    Souta fechou os olhos, contemplando o que o esperava. Seu plano geral não havia mudado, mas algumas partes precisariam ser ajustadas.

    Depois de um momento, ele abriu os olhos.

    “Vamos acelerar o que precisa ser feito”, disse ele e completou: “Reuniremos mais recursos para fortalecer nosso povo. Dada a situação atual, é melhor conquistar o poder enquanto podemos.”

    Seu próximo passo era claro: ele começaria a construir sua base na Terra de Vanko, nas profundezas do Reino dos Sonhos.

    Souta então perguntou sobre a força atual de Vashno e Alice. Suas capacidades de combate eram impressionantes.

    Vashno havia alcançado recentemente a Sexta Algema. Seu Poder Elemental estava no auge do Estágio da Integração, e ele também havia despertado seu Poder dos Sonhos. Atualmente, seu foco principal era dominar as técnicas que havia adquirido durante sua expedição.

    A [Nove Camadas da Destruição Dourada Púrpura] havia alcançado a terceira camada, e ele já havia aprendido a maioria das técnicas vinculadas a ela, incluindo [Incineração Dourada]. Esse conjunto de habilidades elevou significativamente sua eficácia geral em combate.

    Alice era igualmente formidável. Seus Poderes Elemental e dos Sonhos equiparavam-se aos de Vashno, e seu arsenal incluía diversas técnicas de alto nível. Além disso, ela possuía proezas demoníacas — um poder inato que revelava sua verdadeira força, embora só pudesse ser totalmente ativado sob condições ambientais específicas.

    O que faltava a ambos agora eram artefatos de alto nível — de preferência, itens de Grau Escuro ou, se possível, de Grau Universal.

    Alice tinha um, mas Vashno não possuía um único artefato de alto grau.

    ‘Um lugar onde um artefato de alta qualidade pode ser encontrado…’ Souta coçou o queixo, vasculhando suas memórias.

    A maioria dos locais onde se dizia que tais artefatos estavam escondidos eram perigosos — até mesmo para ele. Essa foi uma das razões pelas quais se absteve de reivindicar qualquer um para si.

    Hmm… Se eu soubesse onde os outros jogadores encontraram os seus…

    Souta suspirou baixinho para si mesmo.

    De repente, ele sentiu algo vibrar no bolso. Vinha do talismã de transmissão.

    “Espere, alguém está tentando me contatar…”

    Ele puxou o talismã e despejou uma pequena quantidade de sua energia nele.

    Logo, uma voz surgiu através do talismã.

    “S-Senhor Souta… há um problema. Por favor, ajude-nos! Precisamos da sua força!”

    A urgência na voz era inconfundível.

    A mente de Souta imediatamente associou a voz a um nome familiar. Memórias de eventos passados ​​passaram por sua mente em um instante.

    “Jamine, acalme-se. Conte-me devagar: o que aconteceu?”

    Claro — era Jamine. A representante do Império Astros, o reino que havia ressurgido das cinzas da destruição do Grande Império Astley.

    Desde então, Souta não teve mais contato com eles. A única comunicação havia sido através de Torkez, que recebeu informações tecnológicas do Império Astros para ajudar a aprimorar a Fortaleza Guardiã.

    Se ela estava ligando para ele, tinha que ser algo importante; caso contrário, ela não teria se incomodado.

    Do outro lado da linha, Jamine respirou fundo e começou a explicar cuidadosamente o que havia acontecido.

    Souta ouviu em silêncio, sem interromper. Vashno e Alice também permaneceram em silêncio, atentas à voz de Jamine. Vashno não conhecia Jamine — ele não estava por perto na época —, mas Alice a reconheceu.

    Depois de um tempo, Jamine terminou seu relatório e ficou em silêncio.

    “Hm… Entendi. Não se preocupe, eu vou até lá”, garantiu Souta.

    A situação do lado deles era terrível.

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