Índice de Capítulo

    Com sua psicocinese, Inala fez um Zinger Batedor Empíreo voar 60 metros na diagonal para cima, permitindo que ele vigiasse a área e o alertasse com antecedência sobre qualquer perigo.

    O segundo Zinger Batedor Empíreo girava ao seu redor como a Terra ao redor do Sol, enquanto o Sol se movia em sua trajetória pelo espaço. Este Zinger Batedor Empíreo fazia correções de curso por conta própria e, sempre que sua altitude diminuía, Inala o erguia.

    Como ambos os Zingers Batedores Empíreos estavam em suas formas em miniatura, era difícil notá-los. Essa era uma das dezenas de razões pelas quais Inala obteve esse poder.

    Em termos de poder bruto, não era tão alto na escala de poder de Sumatra. Mas em termos de versatilidade e capacidade de sobrevivência, ele sentia que estava no topo.

    Especialmente sua Natureza Terciária. Era a variável mais importante que lhe dava a versatilidade necessária. Primeiro, permitia que ele tratasse todos os Zingers Empíreos como Lâminas Ósseas, seja tocando-os com seu corpo ou com Prana, desde que estivessem ao seu alcance.

    Como faziam parte de seu sistema imunológico, sob a influência de sua Natureza Primária, seus corpos podiam encolher ou reverter ao tamanho original. Como os Zingers Empíreos eram Bestas Prânicas de Grau Prata, sua inteligência era comparável à dos humanos.

    Quando estavam em seu alcance, Inala podia controlar seus corpos como Armas Espirituais. E não era só isso. Suas Naturezas Terciária e Secundária se combinaram para influenciar sua Natureza Primária, permitindo-lhe controlar o tamanho de sua Bomba de Prana e Bomba da Vida.

    Através das Bombas de Prana, Inala podia acumular comida e recursos de Prana e armazená-los. E embora não pudesse aumentar sua expectativa de vida máxima, ao beber o fluido de uma Bomba da Vida não eclodida — uma destinada a dar à luz uma rainha — e absorver sua força vital, Inala podia regenerar rapidamente seu corpo.

    Isso auxiliava perfeitamente na recuperação, seja para ele ou para outros.

    Sobrevivência, exploração, proeza em batalha individual, recuperação, auxílio, etc. Suas habilidades preenchiam todos os requisitos necessários para sobreviver no Continente de Sumatra.

    As Crônicas de Sumatra enfatizavam repetidamente um fato: não eram os mais fortes que sobreviviam em Sumatra, mas os mais aptos.

    Inala correu na direção onde julgava que o Reino humano existia. Reduzindo seu peso ao limite, ele saltou, permitindo que os músculos de suas pernas o impulsionassem o máximo possível. Imediatamente após seus pés deixarem o chão, ele aumentou sua densidade, disparando como uma bala de canhão.

    Dessa forma, os efeitos da resistência do vento contra ele eram mínimos. Assim que estava prestes a aterrissar, ele reduziu sua densidade ao limite, pousando suavemente no chão como uma pena, quase sem fazer barulho.

    Assim, ele se movia como um ninja pela floresta, cobrindo dez metros a cada salto. Ele nem sempre era preciso, mas quanto mais se movia dessa maneira, mais se acostumava com o processo, acumulando experiência.

    Ele correu por três horas sem parar antes de parar, ofegante de exaustão. Ele havia gasto a maior parte de seu Prana para manter uma velocidade tão explosiva. Ele pegou uma Bomba de Prana de sua Lanterna de Armazenamento e a comeu, descansando um pouco para recuperar o fôlego.

    Assim que sua digestão começou e sua técnica de cultivo começou a repor seu Prana, Inala voltou a correr. Seus dois Zingers Batedores Empíreos vigiavam tudo. Portanto, ele podia avançar cegamente sem problemas.

    Felizmente, nos últimos dois dias, ele havia acumulado muitas Bombas de Prana. Mesmo depois de deixar a maioria delas com Asaeya para ajudar a alimentar a pequena Gannala, ele ainda tinha o suficiente para encher sua Lanterna de Armazenamento até a borda.

    O problema com as Lanternas de Armazenamento era o fato de que cada andar abrigava apenas um metro cúbico de espaço. Esse aspecto nunca poderia ser melhorado. Caso contrário, o espaço interno se desestabilizaria e exigiria um suprimento constante de Prana.

    Isso as tornava antieconômicas. Portanto, um metro cúbico era o limite por andar. Uma Lanterna de Armazenamento de Quatro Andares era bastante cara nesse aspecto. Mas era só isso. O espaço nela era limitado.

    No futuro, quando tiver dinheiro suficiente, comprarei mais delas.

    Ele estava ficando com sede, mas não ousava beber a água do rio, sabendo o que o Caracol Carniceiro estava fazendo com ela. Por isso, limitou-se à água filtrada armazenada em sua Lanterna de Armazenamento.

    Ao despejar água em um recipiente de osso, tudo o que um membro do Clã Mamute precisava fazer era ativar a Arte Óssea Mística, e todas as substâncias nocivas a um membro do Clã Mamute seriam absorvidas pelo recipiente.

    Mas como o processo levava tempo, ele não podia fazer isso agora, concentrando-se em correr. Levou oito horas de corrida ininterrupta antes que uma cidade murada surgisse à vista.

    Finalmente cheguei!

    As muralhas atingiam uma altura de quarenta metros e pareciam robustas. Havia sinais de desgaste nelas, sem mencionar os danos sofridos por Bestas Prânicas. Mas tudo havia sido consertado com maestria.

    Inala subiu no topo de uma árvore e fez um Zinger Batedor Empíreo pairar sessenta metros acima dele, aproveitando o ponto de vantagem para observar além das muralhas da cidade, notando que era uma cidade animada.

    À primeira vista, parecia haver pelo menos sessenta a oitenta mil pessoas vivendo ali, muita gente para uma única cidade. Os edifícios eram feitos de pedra, de formato cilíndrico, com telhados de madeira em forma de leque que pendiam, lembrando bétulas.1

    A julgar pela escala da atividade e pelas decorações instaladas nos edifícios e ruas, sem mencionar as roupas usadas pelas pessoas, era uma cidade bastante próspera.

    Ao vê-la, Inala sentiu um leve alívio.

    Se a cidade da fronteira é tão desenvolvida, então o Reino não é fraco. Pelo contrário, deve ser uma grande civilização humana. A única de tal escala nesta região deve ser o Reino Rumtara.

    Guardas de aparência forte estavam posicionados na entrada. E ao ver a estrada bem pavimentada, era evidente que havia muito tráfego de visitantes.

    Inala não tinha paciência para passar pela entrada principal e lidar com todas as formalidades que se seguiriam. Ele só queria confirmar um detalhe por enquanto. Todo o resto poderia esperar.

    A uma altitude de sessenta metros, o Zinger Batedor Empíreo inspecionou o topo da muralha, notando um local que a linha de visão dos soldados não alcançava.

    Um Zinger Batedor Empíreo planou a uma altura de dez metros do chão, enquanto o segundo estava a uma altura de vinte metros.

    Inala correu em direção à muralha e saltou, aterrissando no primeiro batedor, que usou como um ponto de apoio. Tornando seu corpo leve como uma pluma, ele deu um segundo salto, aterrissando no segundo batedor.2

    Fazendo o primeiro batedor assumir sua forma em miniatura, ele o controlou como uma Arma Espiritual e o moveu rapidamente para uma altitude de trinta metros, onde ele se expandiu. Ao aterrissar nele, ele deu mais um salto e chegou ao topo da muralha. Levou apenas quatro segundos para fazer isso.

    De maneira semelhante, ele desceu do outro lado, usando seus Zingers Batedores Empíreos como pontos de apoio planadores no ar. Como podia controlá-los como Armas Espirituais, ele podia microgerenciar seus pontos de aterrissagem, sendo capaz de corrigir quaisquer erros humanos que cometesse.

    Em dez segundos, Inala havia cruzado a muralha e agora havia entrado oficialmente em uma cidade humana.


    1. bétulas são árvores. O autor tá comparando os telhados que pendiam com os galhos dessas árvores, que também crescem pra baixo, criando um visual bem específico na cidade.[]
    2. Azulão tá dando uma de Mário agora, jkkkkk[]

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