Capítulo 126: A Presa Suprema, Gannala!
“Argh… ARGHHH! RAAAGHHHH!” Brangara berrou de dor enquanto seu sangue era extraído em grandes quantidades.
Um tubo foi inserido em sua boca enquanto a polpa esmagada de Fruta Parute era inserida constantemente. Ao seu lado estava Undrakha, controlando seu corpo.
Como Brangara havia aprendido a Arte Óssea Mística, Undrakha a estava controlando agora, ativando-a contra a vontade de Brangara enquanto a Arte Óssea Mística digeria a polpa da Fruta Parute e regenerava rapidamente seu sangue perdido.
E de tempos em tempos, fluindo através do sangue, estavam seus Recipientes Espirituais que haviam sido arrancados de seu coração. Undrakha estava controlando tudo para garantir que ele se livrasse dos Recipientes Espirituais.
Através das Frutas Parute consumidas, Undrakha construía Recipientes Espirituais em Brangara controlando a Arte Óssea Mística no corpo deste último.
Como Brangara havia aprendido a Arte Óssea Mística, a única maneira de ele continuar a cultivar era usando-a. Ele não podia mais aprender nenhuma outra técnica de cultivo, a menos que abolisse seu cultivo e começasse de novo.
Recipientes Espirituais fluíam de seu corpo através do sangue extraído que era armazenado em um grande recipiente. Sentado no recipiente estava um casal de Membros do Clã Mamute. O par, homem e mulher, absorvia o sangue e o digeria, aclimatando-se gradualmente a ele.1
Levaram uma década para fazer isso, um período de tempo que não era diferente do inferno para Brangara.
Uma vez que o casal se aclimatou ao sangue especial de Brangara, eles foram capazes de obter uma porção de suas Naturezas, ou melhor, o poder nelas.
Em seguida, o casal acasalou no recipiente.
O homem queimou sua essência durante o processo de acasalamento, transformando-se em pó assim que ejaculou. Tudo o que ele enviou foi um único espermatozoide, cheio do material genético ao qual ele havia se adaptado na última década.
A mulher permaneceu calma durante toda a provação, aceitando seu espermatozoide enquanto se concentrava, capaz de senti-lo se aproximando lenta, mas seguramente de seu óvulo.
Ambos tinham a Doença do Fragmento. Eles eram filhos da 1ª Presa Empírea.
Eles planejavam dar à luz uma Presa Empírea que era significativamente mais evoluída que as outras, absorvendo as propriedades do sangue de Brangara.
Brangara estava a apenas um ou dois passos de se tornar uma Besta Prânica de Grau Místico. Portanto, sua essência era valiosa, capaz de evoluir até mesmo uma Presa Empírea.
“Demônios! Todos vocês são demônios!” Brangara gritou estridentemente. “Vocês transformaram minha raça em uma colheita de fazenda! E agora, estão bebendo meu sangue como se fosse água! É esta a verdadeira natureza do famoso Clã Mamute? MERAS BESTAS SEDENTAS DE SANGUE!“
“Você está bem animado.” Undrakha comentou casualmente e ignorou seus gritos, em vez disso, focando na mulher no recipiente. “Como você está se sentindo?”
“Não tenho certeza se consigo ficar viva tempo suficiente para dar à luz o bebê.” A mulher expressou suas preocupações. “A energia se condensando em meu útero está além de qualquer coisa que eu já senti nas mulheres que deram à luz Presas Empíreas.”
“Diga-me o que você precisa.” Undrakha comentou casualmente, expressando palavras de quem está acostumado a exercer poder absoluto. “Eu conseguirei o que você precisar imediatamente.”
“Comida rica em nutrientes.” A mulher disse enquanto sentia o espermatozoide entrar em seu óvulo. “O valor nutricional deve ser altamente concentrado. Afinal, há um limite para a quantidade de comida que posso consumir. Mesmo comer Frutas Parute sem parar não será suficiente. Preciso de algo mais ricamente concentrado.”
“Hmm, o coração de um Javali Empíreo serve?” Undrakha perguntou, sem sequer se importar com os uivos de desespero de Brangara.
“Isso deve servir. Mas,” A mulher franziu a testa. “Parece que eu precisaria de muitos. Isso pode atrapalhar nossos planos.”
“Isso não importa.” Undrakha comentou. “Se for necessário, podemos deixar metade da manada para trás. Eles podem permanecer em Sumatra e continuar a aumentar seus números até que tenham acumulado o suficiente para fazer a viagem no futuro.”
“O objetivo é evoluir. E se você tiver sucesso, ficaremos cada vez mais próximos de nosso objetivo.”
Essa declaração de Undrakha selou o destino dos Javalis Empíreos. Para as necessidades da mulher, todos os Javalis Empíreos que ainda estavam vivos foram abatidos sem piedade e seus corações foram colhidos.
Undrakha trouxe o coração de um Javali Empíreo, franzindo a testa, pois era do tamanho de um cômodo. “Você não pode consumir algo tão grande, certo?”
“Vai levar algum tempo, mas eu consigo.” A mulher disse.
“Espere, você só precisa de nutrientes concentrados, certo?” Undrakha perguntou, sorrindo ao vê-la assentir enquanto olhava para Brangara. “Eu tenho o filtro perfeito.”
“Não! Pare! Não! Por favor! PARE! QUALQUER COISA MENOS ISSO! Eu te imploro! Por favor!” Brangara rugiu, suplicando desesperadamente. Mas com um pensamento de Undrakha, sua Arte Óssea Mística se intensificou.
Brangara se viu transformando em sua forma de Javali Empíreo, fora de seu controle. Sua boca foi forçadamente aberta enquanto o coração de seus irmãos era enfiado para dentro.
Canibalismo Forçado!
A mente de Brangara se partiu; ele nem sabia o que havia acontecido. Tudo o que sentiu antes do colapso foi uma sensação absoluta e irreversivelmente nojenta de digerir seus irmãos.
O coração do Javali Empíreo foi digerido enquanto uma torrente de energia preenchia o corpo de Brangara. E o sangue extraído de seu corpo não era diferente de um Elixir. Não, era o Elixir de mais alto grau.
A mulher saboreou o sangue semelhante a um elixir. “Isto é melhor do que eu pensava. Eu nunca soube que tal concentração de Prana e nutrientes poderia ser alcançada.”
“Este é o resultado de enfiar um único coração de Javali Empíreo goela abaixo dele.” Undrakha sorriu. “Espere até eu enfiar mais deles.”
Durante os nove meses seguintes, todos os Javalis Empíreos sobreviventes foram mortos. Seus corações foram enfiados em Brangara e o sangue resultante foi extraído e consumido pela mulher, que finalmente deu à luz uma menina humana.
Em seu nascimento, todas as 188 Presas Empíreas trombetearam em uníssono, expressando sua alegria. A 1ª Presa Empírea proclamou naquele momento, transferindo muita informação para a bebê.
[Seu nome é Gannala, a Presa Suprema!]
Na língua deles, Gannala se traduzia como Presa Suprema. Embora Gannala não fosse uma Besta Prânica de Grau Místico, parecia que ela tinha o potencial para se tornar uma. Uma rota em direção ao Grau Místico havia sido aberta para ela, algo que não estava disponível para as outras Presas Empíreas.
Todas as 188 Presas Empíreas infiltraram um pouco de sua essência nela, fornecendo-lhe a riqueza de informações que cada um havia acumulado.
A acumulação de cada Presa Empírea variava devido às vidas que seus respectivos Membros do Clã Mamute viveram. Era uma compilação de seus pensamentos, experiências, ideias, etc.
Gannala ganhou uma porção de todos, começando em um ponto muito à frente de outras Presas Empíreas recém-nascidas, e também ostentando o caminho mais longo em termos de potencial.
‘Você! VOCÊ!’ Brangara encarou a recém-nascida Gannala. ‘Eu vou te matar! Você nasceu através das mortes da minha raça! EU VOU TE MATAR!’
Infelizmente para ele, ele estava em grande desvantagem neste lugar onde o poder do Clã Mamute estava condensado.
Além disso, a presença de Renduldu, o Tentáculo Empíreo Místico, garantia que ele nunca poderia escapar de sua situação, que era pior do que a de um produto agrícola.2
Renduldu passou casualmente por Brangara e ergueu Gannala, anunciando animadamente: “Não está claro, mas posso sentir.”
“A rota para o Grau Místico foi desbloqueada nela.”
Seu anúncio foi a confirmação que todos esperavam, tanto o Clã Mamute quanto as Presas Empíreas.
Logo, o Enclave Varahan foi preenchido com o trombetear alegre das Presas Empíreas.
- Significa que os corpos do casal estavam se adaptando aos poucos ao sangue novo e poderoso. Um processo gradual para que o organismo deles se tornasse compatível com a substância e pudesse usá-la sem rejeição.[↩]
- O passado do “Vilão” é pior do que eu imaginava, piazada… ☠️☠️ Perdão, meu mano Brangara! A partir de hoje vou acompanhar ansioso sua jornada para a extinção dessas arrombadas!! Brangara é THE GOAT, o verdadeiro MC dessa joça, e só a minha opinião importa![↩]
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