Capítulo 30: Incubadora Empírea
‘O que… acabou de acontecer?’ Grehha estava confuso. Baseado na conversa, ele pôde confirmar que a Presa Empírea realmente tinha acesso a todas as informações em seu corpo, incluindo seu cérebro, como se ele fosse uma Lâmina Óssea.
A Arte Óssea Mística foi criada pelas Presas Empíreas. Os Membros do Clã Mamute que cultivavam essa arte, viveram a vida toda em uma Presa Empírea, bebendo e comendo o que era produzido no corpo dela.
Considerando o tratamento que recebiam da Presa Empírea, podia-se dizer que o Clã Mamute era parte do sistema imunológico dela, protegendo-a de danos externos enquanto coletava o alimento necessário para sua sobrevivência.
Já que a Presa Empírea podia ler tudo em sua mente, isso significava que ela sabia de sua origem da Terra, incluindo todos os seus planos. ‘Então, por que ela… continuou insistindo e me chamando de filho?’
‘Isso não faz sentido.’ Ele então apertou a barriga, sentindo o Óvulo que havia se fundido nele: ‘Originalmente, eu só queria usar o óvulo como um item. Mas agora, ela usou seus poderes para fundi-lo em mim, transformando-o em meu poder.’
Natureza Terciária — Incubadora Empírea!
Em Sumatra, um cultivador podia obter três naturezas: Primária, Secundária e Terciária. Geralmente, quando um cultivador alcançava o Estágio Corporal e fundia seu Recipiente Espiritual com uma Besta Prânica, ele ganhava a Natureza Primária dela como sua.
Se a Besta Prânica fosse mutante, ele também ganhava uma Natureza Secundária. Mas obter uma Natureza Terciária era impossível. Só um punhado de cultivadores nas Crônicas de Sumatra tinha isso, e todos eram poderosos entre os poderosos.
Até o Resha só obteve sua Natureza Terciária durante o Quarto Grande Desastre. Por isso, era impressionante como ele conseguiu tal poder antes mesmo de chegar ao Estágio Corporal.
‘Mas, se a Presa Empírea não tivesse usado seu poder, isso teria sido impossível.’ Grehha parou de repente, aterrorizado ao perceber algo:
‘Quando… eu comecei a me referir a ela como ELA em vez de ISSO?’
Quando ele pensava na 44ª Presa Empírea, sentia-se emocionado. Havia também um sentimento de amor e respeito, algo que ele só sentia por sua mãe. Como a 44ª Presa Empírea se tornou uma figura materna em sua mente?
Ele não entendia. Mesmo sabendo de tudo sobre sua origem e seus planos, a 44ª Presa Empírea não o matou, mas o apoiou. “Que… diabos é isso?”
Depois que o Óvulo se fundiu nele, ele não conseguia mais ouvir sua voz. Após quebrar a cabeça por alguns minutos, Grehha ainda não conseguia entender a situação.
Ele limpou a mente e decidiu focar no futuro. Poderia se preocupar com o resto depois. Com isso em mente, ele voltou, selando cuidadosamente a entrada ao sair. Seu propósito com a visita estava cumprido. Ele não voltaria lá nunca mais.
Por isso, era melhor apagar todos os vestígios de suas atividades, para evitar que algum dos reencarnados descobrisse e conseguisse ajuda da Presa Empírea.
Grehha retornou à Academia de Refinamento e dirigiu-se ao refeitório. Entrou na cozinha e seguiu até o depósito, acenando para o gerente do local: “Senhor, estou de volta.”
“Seu moleque insolente!” O gerente do depósito resmungou: “Só porque a academia não cobra por comida e água não quer dizer que você pode levar quanto quiser!”
“Só seria problema se eu estivesse desperdiçando recursos, não é? Não estou indo contra nossa lei.” Grehha sorriu docemente: “Estou trabalhando muito, muito duro, senhor.”
“Ultimamente, você está levando o equivalente a vinte alunos.” O gerente resmungou.
“Hoje deve ser o último dia.” Grehha bateu no peito orgulhosamente: “Minha exposição foi aprovada hoje. Hoje à noite, me mudo do alojamento. O Clã vai me patrocinar a partir de agora.”
“Sério?” O gerente ficou surpreso antes de rir e balançar a cabeça: “Tudo bem, se o Clã reconheceu você, então ótimo. Leve a comida que precisar. Só não desperdice nada.”
“Recursos são preciosos, não é?”
“Claro.” Grehha concordou, enchendo seu carrinho com comida e o levando de volta para seu quarto. Era um quarto pequeno, mas, por sorte, ficava no térreo.
Assim, ele não precisava se esforçar para carregar coisas pelas escadas como o Inala.
Entrando no quarto, Grehha olhou para as Víboras de Lama amarradas, cujas bocas estavam seladas com um arreio. Ao vê-lo chegar, elas se contorceram de raiva, tentando se libertar.
Mas ele as havia enjaulado com maestria, deixando-as impotentes.
“Hora de comer.” Dizendo isso, ele pegou sua esfera óssea e mirou nos pontos fracos delas, deixando as Víboras de Lama delirantes. Aproveitando a chance, ele removeu o arreio, forçou comida goela abaixo e selou suas bocas novamente.
Já era rotina. Ele então apertou o corpo de cada uma, sentindo-as com seu Prana, e escolheu um casal de Víboras de Lama, macho e fêmea. Ele as fez acasalar e depois as colocou de volta em suas gaiolas.1
Em seguida, descansou, cansado após os eventos do dia.
O Instrutor Mandu chegou à noite e bateu na porta.
“Venha comigo.” O Instrutor Mandu disse assim que a porta foi aberta.
“Sim, Instrutor.” Grehha seguiu o instrutor para procurar casas adequadas para se mudar. Após a Primeira Crise Menor, a população do 44º Assentamento era de apenas vinte mil, menos da metade do original.
Mais da metade das casas estava vazia. Então, ele tinha muitas opções. Grehha escolheu a maior casa subterrânea para a qual tinha direito. ‘Os Zingers só atacariam o assentamento na superfície. Então, ficar no subsolo me mantém seguro na maioria das vezes.’
Casas subterrâneas eram as mais perigosas durante a invasão das Víboras de Lama, devido ao modo como elas se moviam nas fendas. Mas, quando entravam no território dos Zingers, viravam as mais seguras.
Os Membros do Clã Mamute desprezavam covardes que fugiam de batalhas. Porém, Grehha não deveria saber sobre os Zingers ainda. Então, aos olhos do Instrutor Mandu, Grehha estava escolhendo uma casa que tinha acabado de ser invadida pelas Víboras de Lama.
‘Ele é corajoso. Estou gostando mais dele agora.’ O Instrutor Mandu elogiou a coragem de Grehha e aprovou a casa.
Nas próximas três horas, Grehha se ocupou transportando as Víboras de Lama e todas as suas coisas. Quando terminou, olhou para sua casa, que tinha mais de duzentos metros quadrados, divididos em dois andares.
Era a maior casa que um aluno poderia sonhar em ter. ‘Tem espaço de sobra para aumentar o número de Víboras de Lama.’
- oloko, CEO OF SEX[↩]
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