Índice de Capítulo

    “V-Você está brincando, né?” Yennda gritou, perdendo a compostura. “Não me engane, porra!”

    “Você é… Yuza, certo?” Grehha olhou para a garota e falou ao vê-la acenar. “Serei honesto com você. Crescendo em seu útero está uma Presa Empírea. Mas não há garantia de sucesso, pois os requisitos são enormes. Há apenas uma possibilidade não nula de nascimento bem-sucedido se você for uma mestra.”

    “Então, independentemente do sucesso, você morrerá, Yuza.”

    “Eu… entendo.” Tudo que Yuza pôde fazer foi suspirar em resposta. “Não tenho força suficiente nem para andar agora. Sinto meu cultivo diminuindo constantemente.”

    “Por isso, quero propor algo a você.” Grehha exibiu um sorriso torto. “Você morrerá de qualquer maneira, mas, com sua permissão, usarei minha habilidade em você e garantirei um nascimento bem-sucedido.”

    “Você quer dizer…” Yuza olhou para Yennda, que gritava, antes de resmungar. “Que eu darei à luz uma Presa Empírea?”

    “Sim.” Grehha acenou.

    “Você pode garantir?” Yuza ofegou.

    “Pela minha vida.” Grehha confirmou.

    “Então faça.” Yuza encarou Yennda. “Só não quero que aquele homem se beneficie.”

    Grehha! Pare!” Yennda rugiu, seus olhos vermelhos de raiva enquanto sangue escorria. “Esse é o MEU TESOURO! Não toque nele, SEU FODIDO! VOCÊ! Porr—”

    “Cale-se por um momento.” Grehha estalou os dedos, e de repente, a camada de osso cobrindo os membros de Yennda se expandiu, alcançando seu rosto.

    Yennda gritou por alguns segundos antes de se tornar uma escultura de osso, perdendo a vida.1

    Sem sequer olhar para o reencarnado que acabara de matar, Grehha concentrou toda sua atenção em Yuza.

    ‘O bebê sairá em breve. Ela não está desenvolvida o suficiente para sobreviver. Preciso evitar isso.’

    Natureza Terciária — Incubadora Empírea!

    Uma bolha esverdeada condensou em sua mão e suavemente penetrou no estômago de Yuza, fundindo-se com seu útero. Seu Prana fluía para a Incubadora Empírea e era convertido na essência de uma Presa Empírea, nutrindo o bebê dentro dela.

    Yuza sentiu alguma força retornar ao seu corpo, percebendo que não daria à luz tão cedo. “Por… quanto tempo ficarei assim?”

    “Não tenho certeza.” Grehha balançou a cabeça. “Minha habilidade incubará o bebê perfeitamente. Mas como não sou forte o suficiente, levará um tempo até que o bebê se desenvolva completamente e se torne uma Presa Empírea.”

    “Pode levar alguns meses.” Ele disse, erguendo Yuza e carregando-a em seus braços enquanto saía da sala.

    Esperando nervosamente na sala estavam dois homens, os mais fortes que o Clã Mamute tinha a oferecer — Bora Tusk e Yahard Tusk.

    Ao vê-lo chegar, Bora Tusk perguntou apressadamente: “Como está? Há esperança?”

    “Sim, Líder do Assentamento.” Grehha acenou. “Mas levará um tempo até ela nascer.”

    “Bom! Bom! Bom!” Bora Tusk derramou lágrimas. “Enquanto houver esperança, está tudo bem. Um pouco de sofrimento não é nada comparado a isso.”

    “Bora, as carruagens estão prontas.” Yahard Tusk disse. “Vou prendê-las à cauda da 43ª Presa Empírea. Nós a protegeremos até que você esteja pronto.”

    “Obrigado.” Bora Tusk curvou-se. “Serei eternamente grato a você.”

    “Cara, você está me assustando. Isso não é normal em você.” Yahard Tusk sentiu arrepios percorrerem sua pele. ‘Por que esse louco está agindo com sanidade agora?’

    ‘Devo contar a eles ou não?’ Grehha ficou em conflito. O bebê crescendo em Yuza nunca substituiria Gannala. Afinal, a marca era completamente dependente da mulher que dava à luz.

    Ou seja, a Presa Empírea nascida só poderia suceder à 43ª Presa Empírea. Caso contrário, teria que assumir uma nova identidade.

    ‘A recém-nascida só pode obter uma herança da 43ª Presa Empírea.’

    Se ele revelasse isso, Bora Tusk poderia perder a sanidade. Portanto, era melhor ficar quieto até o nascimento do bebê.

    ‘Além disso, Gannala deixou isso a meu critério. Deve haver um motivo.’

    ‘Vovó Oyo também está tentando o mesmo?’ Ele se perguntou. No Clã Mamute, havia duas mulheres com a Doença do Fragmento: Oyo e Yuza.

    Nas Crônicas de Sumatra, Oyo simplesmente morre no Primeiro Grande Desastre.

    ‘Mas agora, as coisas podem ser diferentes. Talvez seja por isso que Gannala não me disse nada sobre continuar seu legado. Talvez ela tenha deixado para outra pessoa. Acho que Inala é o mais provável, mas não posso ter certeza.’

    Ele continuou a pensar nas várias possibilidades enquanto Bora Tusk e Yahard Tusk o protegiam e o levavam para o 43º Assentamento.


    Uma hora depois, logo que o Primeiro Grande Desastre começou, Virala correu para um abrigo junto com Ruvva e Luttrena.

    “Defendam! Não deixem os Zingers roubarem o Prana da nossa Presa Empírea!” Um elite bradou, usando sua Lança Óssea para perfurar um Zinger que voou perto por engano.

    Aqueles no abrigo também lançaram ataques, enquanto Virala se encolhia no fundo, fingindo fraqueza. Sua atenção estava nas duas mulheres ao seu lado.

    “Aah!” Uma Bomba de Prana atingiu uma estudante, fazendo-a gritar de dor. Sua perna estilhaçou com o impacto enquanto seu Prana era sugado pelo projétil.

    “Ruvva, ajude-a!” Virala gritou com urgência, fazendo Ruvva se mover instintivamente.

    “Venha comigo.” Virala agarrou as mãos de Luttrena e a puxou para longe. Enquanto Ruvva estava distraída com a estudante, Virala chegou a um canto do abrigo e sussurrou: “Onde está o canal?”

    “Aqui.” Luttrena apontou, infundindo seu Prana em uma região, revelando um buraco estreito. “Isso leva a um canal principal.”

    Virala pulou no buraco, seguido por Luttrena. Logo quando ela estava prestes a fechar a entrada, Virala agarrou sua mão. “Não precisa se preocupar com isso.”

    “Mas…” Luttrena pretendia retrucar, mas um beijo em seus lábios a silenciou. Seus olhos ficaram vidrados, como se ela não soubesse mais o que estava fazendo.

    Enquanto Luttrena liderava o caminho, Virala viajou de um canal para outro, eventualmente entrando em um canal principal largo o suficiente para dez pessoas caminharem lado a lado. A segurança era mínima no canal agora, pois todos corriam para se defender dos Zingers.

    Eles não podiam se dar ao luxo de deixar parte de sua força dentro da Presa Empírea. Zingers eram diferentes das Víboras de Lama. Eles não entrariam nos canais. Portanto, guardar a entrada era suficiente.

    Isso significava que ninguém poderia obstruir suas ações enquanto Virala sorria, calmamente seguindo uma Luttrena atordoada que tomou a iniciativa de guiá-lo pela complexa rede de canais.

    “Finalmente chegamos.” Virala entrou em uma cúpula e falou com empolgação, olhando para o objeto cilíndrico diante dele, coberto por uma espessa camada de osso.

    Era o coração da 43ª Presa Empírea!2


    1. Mano…☠️[]
    2. F, Roxinho vai churrascar a Dona Tromba 43[]

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