Índice de Capítulo

    “Às vésperas do conselho, muito pouco consigo dizer. Foi conturbada, e daqueles que sonhei, nada de muito importante aconteceu naquelas épocas. Nada além de falcatruas. Mas à Willmina, não. A ela, a infâmia.”

    Izandi, a Oniromante


    Uma torta de mirtilo, frango e costelas de porco defumado. Bolo de maçã, de limão, chá de erva-mel e flor de espinheiro, batatas cozidas e língua de novilho. Willmina estava com os lábios ainda vermelhos quando repetiu o porco, e queria pedir mais batatas.

    — Willmina, minha amiga, se continuar a comer assim, nós ficaremos sem nada para esse início de primavera.

    Ela limpou o molho nos lábios, que saíram do vermelho escuro para um carmim brilhante.

    — Foi você, Theolor, meu amigo, quem permitiu uma festança no início do inverno — refutou. Destacou mais uma costela do porco, com uma cenoura na boca. — Se acabar, a culpa piamente não é minha.

    O barbudo gargalhou. Molho vermelho também escorria em pequenas gotas por sua barba, onde fios esmiuçados e brancos tomavam cor. Ele coçou a calvície e tragou cerveja em um movimento exagerado. “Meu velho protetor”, riu, fazendo força para comer mais. “Alguma de suas cartas já chegou ao meu marido?”

    — Por favor, pai! — bravejou Nianna, com o rosto sério. — Se continuar mexendo-se, posso errar! — O pai deu uma rizada muda, e o rosto da filha ficou duro, mordendo o lábio de fúria. Ele arqueou as sobrancelhas, então parou. A aprendiz habilmente traçou a agulha pela bochecha barbuda, então apertou os fios de tripa. Um sorriso satisfeito domou-a. — Vai servir bem. — Olhou para Willmina, engolindo a última costela. — E ambos são culpados; ninguém come isso tudo no desjejum!

    Theolor Beesh gargalhou e Willmina piscou. Na sua primeira gravidez, também fizera do desjejum o almoço e a ceia do desjejum do dia seguinte. “E minha barriga pouco opou-se naquela época.” Desta vez estava maior, bem maior, e com muito mais fome. “Um filho saudável. Dois saudáveis”, pediu aos Deuses. “Mas não reclamaria por três”, e pensou no quão alegre Hyd e Ereken ficariam ao ver uma verdadeira ninhada.

    Lembrou-se de quando a hora chegou. Fazia dois anos que a temia, e temeu pior quando o céu tornou-se tão negro que calou as luas com uma ventania ensurdecedora, raios púrpuras e dois metros de neve em uma fração de noite. “O pior chegara depois do parto…’

    ‘Não quero pensar sobre isso…’

    ‘Tenho muitas coisas a pensar, e agora não as quero.” Seu maxilar cansou. “Uma mãe não deveria suportar tantas más notícias.” Seu filho guardava uma corte, agora; pássaros mensageiros que não retornavam de viagens. Aliados de batalha de Theolor reunindo-se entre as paredes do castelo… Um desenho surgido na testa. Os pássaros-de-voz enviados pelo cile à Fortaleza-Montanha não voltavam com nenhuma notícia.

    Poucos dias atrás, os sussurros chegaram aos ouvidos de Willmina pela boca do cile. Sempre viu naqueles olhos de noitibó uma vontade de falar mais do que poderia, e mais do que a velha medicina. Fofocas, desejou, mas o cile somente falava as cartas que escrevia em voz alta. Ao seu lado.

    Ao ouvir da situação, pediu à Nianna que lhe trouxesse o linhagenário.

    Já havia visto linhagenários mais vezes do que gostaria. Era quase uma diversão buscar entre os traços de tinta e descobrir que o filho de um casal era tio do seu meio-irmão — ou coisas ainda mais repulsivas. O linhagenário dos Hoones tinha quase o triplo do tamanho; passar a limpo todos os trezentos anos de mais de sessenta nobres fez seu punho doer por semanas.

    Nianna segurou parte do peso, evitando que tocasse na gestante. Willmina fechou o olhar ao passar pela primeira página, onde um poema estava escrito nas antigas runas da Língua Antiga de Aavier: as runas velhas e angulares, que de longe pareciam mais um borrão de tinta ou algo escrito com preguiça. Estava escrito no vernáculo antigo de Aavier: Sangue e Descendência dos Vassalos do Ducado e de Seu Duque.

    “Ensinar Hydele a ler isso foi um trunfo de minha sabedoria”, zombou. Engoliu ar. “Por quê fiz isso? Ela tinha seis anos… Pensando bem, a ensinei centenas de coisas que uma menina não deveria saber sobre a própria mente…” Tentou menear a cabeça, mas sentiu uma pontada fraca no pescoço.

    Aerin, Avelin…, leu, Bleanen, Diwil, Hoswein… “E aqui a ordem alfabética é perdida, junto das páginas em branco”, pensou. “A Primeira Guerra das Estrelas.”

    — Está… atualizado?

    — Cile e meu pai já o atualizaram… para depois do ataque.

    Willmina fez um gesto com os olhos e pediu em silêncio. Folheou pelo livro até os anos mais recentes, então centrou seu olhar, lendo vagarosamente e acompanhando a mudança da forma dos nomes e no formato das letras — das letras quase artísticas de Tharenan Beesh às retas de Roberan Beesh, das redondas do velho duque Renaldk Beesh às do agora velho duque Theolor Beesh, que mais pareciam outra língua.

    Quando se deu conta, era noite; uma noite pesada, escura e densa. Não conseguia ver as Luas luzindo por atrás das suas costas, sua luz refletindo nas pedras do castro ou das correntes do portão sendo puxadas — ou qualquer barulho lá fora. Repousou o livro mais velho do que talvez até mesmo o castro que a protegia.

    “Que fome.”

    Sentiu o sabor de peixe mais uma vez. Bem frito, crocante, acompanhado de sementes moídas e suco de amora e morango. Nianna bocejou. Havia passado todo aquele tempo sustentando o livro pesado com seus braços magros?

    — Deveria ter ido à cama há tempos, Nia.

    — Sim — bocejou. Contraiu e relaxou as mãos, e guardou o livro no banco. — Mas prefiro estar aqui, com a senhora. Que coisa boa vê-la melhor. Me compraz a paz que a senhora trás, e é triste para um livro servir só para empoeirar.

    — Huhum — riu. “O que acontece fora destas paredes”, quis a perguntar. No rosto de menina, olheiras negras começavam a surgir. Ver isso a deixava enfurecida. — Algum pássaro de voz chegou?

    — Acredito que não — respondeu a garota. Ela se levantou e fechou as cortinas, e logo mais luz entrou. — Já faz alguns dias que o senhor meu pai mandou alguns, no entanto.

    “Ao Vale e às Três Velhas, suponho”, pensou a mãe. “A maior fortaleza e as protetoras do litoral.” A aprendiz de medista fechou os olhos por um instante, como se um breu lhe pintasse a face. Willmina fez esforço de novo. “Ereken deve estar recebendo cartas também. É bem provável que as suas para mim tenham se perdido da neve. E as de minha pequena?”

    — Bert alguma vez mandou-lhe uma carta, Nia?

    — Não — respondeu; sua voz era carregada de decepção.

    — Peço que lhe perdoe por isso.

    — Já o perdoei, senhora Willmina.

    — Só me chame de tia, como costumava fazer.

    A donzela suspirou.

    — Desculpa, tia. — Abaixou as sobrancelhas. — Tenho estado muito ocupada estes dias.

    A mãe sorriu na ponta do lábio.

    — Em breve não estarei mais aqui.

    — A senhora tem sido meu descanso, sendo sincera. Mas está tudo bem. — Encostou as mãos. — Acredito que tempestades não são para sempre. Sei que meu pai vai consertar essa… bagunça.

    Quis abraçá-la, mas não conseguia alcançar a menina. Desde que a duquesa partira aos Deuses, sentia vontade de abraçá-la todas as vezes que a via triste. Uma vez ou outra, um tabefe na nuca — como da vez que vestiu-se de Hydele e atormentou os cavaleiros.

    — Muito bem — falou Nianna, repousando a agulha recurva na caixa de madeira, recheada de lã, com um rolo de fios de tripa, uma garrafa com álcool e muitas outras agulhas. — Vou aos outros feridos, papai. Por favor, coma menos.

    Ele tragou a cerveja escura de novo.

    — Agora recebo cuidado médico de minha filhota? — riu. — Pelos Quinze, estou velho.

    — Vai receber ajuda dela por muito tempo ainda — respondeu Nianna, e a gestante brindou um sorriso. — Depois eu volto para trocá-la, senhora Willmina.

    “Que garota boa”, pensou. “Tem os olhos da mãe.” Por alguma razão, lembrou-se do primeiro e único gato que sua filhinha criara. Um filhotinho obeso e branco como cal, um presente de Bert antes que partisse para se aventurar mundo afora. Ela mordeu a ponta da língua. Seu filho poderia não ter saído do seu ventre, mas era seu filho. Não ter contado o que fizera durante os dois anos desaparecido a deixava magoada.

    — Quando voltar, recorde-me de acertá-lo um bom tabefe em sua nuca — avisou a Theolor.

    — Ã? O que minha filha fez de errado? — gargalhou o duque.

    Willmina bufou pelo nariz, já desenfaixado.

    — Estava falando de Bert, sire — juntou as mãos —, meu Bert, não o Boldey.

    Lembrar-se de Bert Boldey lhe pareceu mal agouro. A comitiva da carcaça andante chegara no castro já fazia dois dias e ainda não tinham indo embora. Encontrara os Boldey pela primeira vez na Barragem. São espiões, duque! Se não matá-los, eu os matarei!, rugira. Tinha gratidão fluindo nas veias, mesmo agora. Ele venceu meu filho em combate singular, respondera o duque, mesmo que ameaçado por nós. Ele, o garoto e a mulher continuarão vivos, e sobre minha tutela!

    Não sentia qualquer grau de saudades vindo do velho Bert Boldey. “Pensando bem”, um servo trouxe mais uma torta de mirtilo, fresca e quente “, de todos a nobreza que veio com o rei, poucos eram…”

    Ermald Berwin. Morto. Setenta e um anos. Nove filhos. Rodrick Berwin. Vivo. Quarenta e seis anos, um filho, dissera as páginas do livro. Joyce Lennarsen. Morta. Sessenta e seis anos. Quatro filhos. Howard Lennarsen, herdeiro e segundo filho. Vivo. Quarenta e nove anos. Três filhos. “Estão velhos”, concluiu, e sentiu como se uma mão escura cobrisse seus olhos. “Onde estão os velhos do Norte?’

    ‘Não pense sobre isso. Não me condiz e não me é problema.”

    — Vossa Graça — chamou a mulher. O gordo duque desistira de mordiscar a torta. — Poderia me informar quando verei minha filha novamente? Sua Majestade o permite?

    — Rheider não é tão seco a esse ponto — riu o barbudo. Percebeu-se cheio e vermelho demais para terminar com a fatia. A ruiva recebeu-a de bom grado; já graciosamente comera a sua. Estava com fome, e sentia aumentar. — Dito isso, não faço ideia do tempo de formação… era…

    “Entalhe de lírio?”, pensou, cerrando os dentes e os dedos enluvados por faixas viscosas. “Por favor, Deuses, não…”

    — Não lembro! — Deu de ombros e bocejou, com tanta força que sua bochecha esticou e os pontos começaram a sangrar. Nianna passara ao lado quando aconteceu, e imediatamente pegou sua agulha.

    Willmina suspirou. Por mais quanto tempo ficaria presa naquela cama quando sua filhinha jazia perdida dos seus olhos e ouvidos? “Se tivesse meu laboratório… Esqueça.” Soergueu a cabeça vagarosamente e fechou os olhos. Ainda sentia a barriga roncar, e, percebeu ela, ajudaria a ficar acordada. Em todos os dias que acordou, descobrira que era bem mais fácil trocar suas bandagens se pudesse mover-se.

    “Minha hora se aproxima. Não vai demorar muito.” Da última vez, Ereken gostara mais da ideia de nomear Hyd e seu Marneig com nomes dos Kaelak Drahali do que da região em que viviam. Conseguiu vencer seu argumento, mas agora a ideia de um Féron ou uma Haláre. “Seriam incomuns, mas nossos nomes já são incomuns.”

    Abrindo os olhos, um homem armadurado ela notou. O homem desafivelou o elmo e o retirou de chofre; seu cabelo castanho e onduloso caiu sobre a testa. A mulher engoliu em seco e desviou os olhos, enquanto Nianna guardou a agulha. “De todos os lugares e momentos, justo agora? Por que, Deuses?!” O duque cruzou os braços e ergueu o queixo, ignorando o dos olhos azuis com uma queimadura na testa.

    — Que… — ele falou. Abriu a boca e fechou novamente; seus olhos quase saltavam das órbitas. — Que eu desça à Fiunmuria se eu estiver incorreto, mas, Eldeth, você não mudou nada nos últimos quinze anos…

    “Por que esse mercenário fajuto?”

    — Não sei de quem falas, senhor? — respondeu ela.

    — Como assim? Sou eu, Cei Kinnes. — Cruzou os braços e arqueou os lábios arrogantemente. — Pois é, Cei! Subi na vida, senhorita Eldeth.

    O duque se levantou o banco, de olhos semicerrados quase escondidos pela barba que devorava seu rosto.

    — Ouça o que ela fala, garoto.

    — Não chame de garoto o garoto que cortou seu rosto, Vossa Graça — pôs a mão no peito e prestou uma mesura.

    — Fora ele quem lhe feriu, sire?

    Theolor cruzou os braços grandes e resvalou o rosto.

    — …Sim. Por muito pouco, e por causa da minha artrite — cuspiu no chão.

    — Não foi isso que vi, se me permite dizer — achincalhou. O duque mexeu seu braço direito. Cei Kinnes saltou para trás, rindo. — Eldeth — voltou —, continua tão linda quanto há quinze anos atrás! Pelos deuses, você… — Empalideceu. — Quem foi o sortudo que te meteu uma criança?!

    — Cale-se! — bravejou ela; sua garganta fechou com a rouquidão do grito estridente. — Você não o conhece tão quanto eu não conheço você. Está falando com outrem, não com Eldeth, cujo nome nunca ouvi sair da boca de alguém. Entendido?

    — Já eu tenho certeza de que sei com quem falo… — O duque o deu um olhar mortal. Cei Kinnes levantou as mãos e grasnou um barulhinho pálido e patético. “Patético, patético. Você é patético!”, grasnara-se Willmina, tentando manter o rosto impassível. “Mas, bem, pode-me ser útil.”

    — Distes ser um Cei, não? — questionara Willmina no momento que Theolor Beesh quase expulsou o homem da ala do medista, mesmo que estivesse sujo de sangue na armadura.

    — Sim! — respondeu ele. — Cei Jasken Kinnes, a seu dispor.

    — Juramentado aos Boldey, suponho.

    — Na verdade, não — o Cei cruzou os braços e deu chutes fracos no chão. — O lorde que me deu as esporas faleceu há alguns anos, senhorita…?

    — Willmina. — Suspirou. — Então é um cavaleiro sem senhor, vejo… — tossiu; Nianna imediatamente encheu um copo com água.

    Theolor Beesh coçou a barba e trincou o cenho. Sua longa calvície revelou veias quase saltando e marcas e rugas. Cei Kinnes mordeu o lábio de cima. O comentário de Willmina pareceu irritá-lo, e isso deixou-a feliz.

    — Bem… então não possui um servidor, se me permite dizer — falou, deixando seu tom de voz levemente mais suave. Brindou-o com um sorriso meigo e olhos meio fechados, singelos. Nianna a fitou de soslaio e encostou no seu ombro. Se for fazer o que estou pensando, permita-me escrever uma carta antes.

    — Sim — deu rispidamente o Cei.

    Willmina sentia o coração descompassado. “Você segue patético, ah, Deuses!”

    — Já que não tens nenhum senhor e pagador, Cei Kinnes, o que pensa de me servir?

    — Não presto juras à mulheres de outros, foi mal. — Agarrou seu ombro. Nianna percebeu uma pequena ferida por trás da cota de malha. Por favor, sente-se, Cei. — Garota, cuidado com essa agulha… Ahhhh — gemeu fino como uma donzela, e ficou vermelho e roxo quando o duque começou a rir e apontar para sua cara.

    Willmina riu. “Impassível. Deixe a face congelada, por favor!”, gritou-se, mas seu maxilar enfaixado doía de tanto tremer. Sua barriga gritava.

    — Quis sugerir um trabalho — falou, segurando o riso na garganta. — Bem remunerado.

    — Ah — gemeu de novo. Virou o rosto cheio de pequenas cicatrizes e sem um dos olhos. — Porra! — gritou ao sentir o destilado cinzento queimar sua ferida. Theolor cerrou os dentes e agarrou sua espada, mas Nianna ignorou o palavrão. Bolhas surgiam assim que tocavam nos pelos da axila do Cei e encontravam o sangue. Um fermentado medicinal, notara Willmina. Mas Cei Kinnes olhava para o destilado como se estivesse em uma garrafa numa taberna. — Aceito. Os Boldey não pagam bem. O que quer que eu faça? Quem devo…

    — Quero que vá até um lugar.

    — Só isso? Ah, porra! Isso dói!

    — Vai passar em poucos segundos, senhor — respondeu a donzela. Ela fitou o velho noitibó, que tratava outro dos amigos de Cei Kinnes. — Estou partindo, senhora Willmina. Cile Henri tratá suas faixas… — Bocejou.

    — Agradeço, Nia — respondeu. “Vejamos… Há ao menos duas semanas desde que partiram daqui. O inverno com certeza os atrasou… Não sei as condições do inverno fora do ducado. Mas ele está acabando…” e pensou. Deixou o corpo esfriar e focou, pequenos sussurros. Chegou a uma conclusão: — Quero que vá até Ode dos Pássaros e busque sinais de um acampamento lá. Quero que localize servos do meu lorde, e se encontrar uma recifana cuidando de uma menina, quero que receba qualquer carta o informação que tiver para trazer. E leve para ela as roupas… no quarto de minha filha. As suas bonecas também, e os livros. Ela precisa de sua educação em dia, e com certeza ela também quererá sua harpa por perto. Se encontrar um espadim lá, não o leve de modo algum. Mas quero que me informe e traga qualquer… — seu ventre deu uma pontada, e por experiência sabia que não era um chute do bebê.

     Tocou a garganta. Olhou para o duque, que de repente parecia mais negro do que as roupas que vestia. Willmina piscou, piscou e piscou de novo. Ouviu estalidos de fogo quente, queimando madeira com grande força. Odor de juncos em chamas. Sentiu cheiro de fumaça e sua garganta se abriu feito em um grito de medo. Balançou a cabeça, e um choque percorreu suas costa.

    Sentiu sua mão arder, como se posta sobre brasas.

    Ahg! — gritou. Quando abriu os olhos, notou o duque com suor na face e segurando suas mão, que brilhavam por trás das faixas.

    — Me tragam cânho-salgueiro! — ele gritou, e Cei Kinnes imediatamente partiu.

    Willmina grunhiu. Sentiu uma contração no peito e sua mão arder, arder ainda mais.

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