— É o que?! Sua!!! (╬◣﹏◢) — esbravejou Galatéia, visivelmente irritada.

    — Sim! Foi isso mesmo o que você ouviu, hihihi! — caçoou Catherine, exibindo uma clara expressão de superioridade.

    — Você não passa de uma aproveitadora, sua vampira estranha! (# ̄0 ̄)!!

    — Estranha? A Princesa vive me elogiando, sua fadinha tola! — retrucou a segunda, dando risada.

    — Ela faz isso por pena! Kukuku! ~~( ̄▽ ̄)~~ Ai, ai… essas pessoinhas que ficam felizes com qualquer coisinha. Pff!

    — Ora, sua… Grrrr!!!

    — Rooaarrr!!!! ヾ(҂’ ロ ‘)ツ

    C-(メ’ ロ ‘)—O VS G(‘⌒’Q)

    Incomodada com o comportamento delas, a serva de Lycoris ergueu-se de sua poltrona, caminhou na direção das garotas e ordenou:

    — Comportem-se vocês duas! Viola, Galatéia! Tap, Tap! — disse, dando um tapa na cabeça de cada uma.

    — Ai! — Catherine berrou, se retraindo.

    — A minha cabeça, Rin! (0﹏0) — retrucou Galatéia, exibindo uma carinha de choro.

    — Estamos em um hospital! Fiquem quietas e parem de causar problemas! — bradou a mulher, irritada, enquanto lançava um olhar de desaprovação para as duas.

    — Ihh!!

    °(≧□≦)!!!

    — Estou sendo clara?! — indagou, em um tom ríspido.

    — Afirmativo, divina Kaiserin!

    — Tão clara quanto o dia, malvada Rin! 。゚・ (>﹏<) ・゚。

    E, com uma expressão que dizia: “É bom que tenham entendido mesmo”, ela completou:

    — Que isso não se repita!

    “A Ruler se parece com uma daquelas tutoras bastante rígidas, rs!”, pensou Lycoris, sorrindo, enquanto tentava segurar o riso.

    E após observá-las massageando suas próprias cabeças, ela estendeu a sua mão e exclamou:

    — Aqui, Catherine. Deixa eu ver se não ficou nenhum machucado, rs!

    E a vampira — não perdendo tempo — respondeu:

    — Princesa! Você é tão gentil… — disse a garota, sorrindo, um pouco antes de se jogar nos braços da primeira.

    E enquanto Lycoris acariciava a cabeça de sua prima, ela repetia, baixinho:

    — Dor, vá embora! Dor, vá embora, rs! — como se estivesse lançando um feitiço.

    Sentindo-se excluída, Galatéia vociferou:

    — Também estou aqui, LYCORIS! Mas pelo visto, você prefere essa vampira duas olhos‐vermelhos bem aí! Hunf~ (→_→) ~inveja~.

    Ao presenciar a reação inusitada de sua fadinha, Lycoris sorriu. E enquanto ria, acrescentou:

    — Me desculpe, Galatéia… Não fiz por mal, rs! Venha! Deixe-me abraçá-la também!

    A fadinha virou o seu rosto para o lado — fazendo beicinho — e respondeu, inconformada:

    — Hunf! <( ̄ ﹌  ̄)> Não pense que poderá me comprar tão fácil assim e–

    Com um movimento ágil e preciso de suas mãos, Lycoris agarrou a pequena criatura que flutuava no ar e, enquanto a abraçava, declarou:

    — Você é uma garota tão problemática, minha adorável fadinha!

    (≧◡≦) ♡

    Após acompanhar aquela cena com um olhar de desaprovação, a serva de Lycoris reclamou:

    — Você mima elas demais, Mestra! — disse a mulher, enquanto balançava a sua cabeça em sinal de negação. — Se continuar tratando as duas desta forma, o comportamento delas só tende a piorar com o tempo!

    — Você não entendeu, Ruler — disse a primeira, sorrindo. — Esse é o jeito delas de demonstrar amor e carinho pela outra, rs.

    Com uma expressão horrorizada, as duas responderam ao mesmo tempo:

    — Nunca, Princesa!

    — Nem em meus piores pesadelos! o(><;)○

    E enquanto ria, Lycoris completou:

    — Viu só o que eu disse, rs?! Elas se amam!

    Kaiserin, também chamada de “Ruler”, pela sua mestra, era uma das Grandes Entidades Cósmicas que governavam o Universo Narrativo Canônico.

    Ela possuía a mesma aparência física que a sua soberana, sendo a maior diferença visível entre as duas: O seu ar maduro, seus olhos cor-de-púrpura — que diferente da primeira, possuía dois losangos em suas pupilas — cabelo ondulado e busto mais avantajado.

    Além das características físicas, a sua personalidade também se distanciava da primeira. E onde Lycoris se parecia — e portava — como humana, Kaiserin, por sua vez; destacava a sua natureza divina. Sendo ela, reconhecida como a manifestação física do conceito de Ordem.

    Ao seu lado, conversando de maneira despreocupada com ela; estava o treinador pessoal de artes marciais de sua soberana.

    Jhon, como era chamado o mestre de Lycoris, tinha por volta de seus vinte e sete anos. Possuía um corpo robusto, pele clara, cabelos pretos, olhos escuros e diversas tatuagens estampadas em seu corpo. Sendo a principal delas, uma caveira tatuada em seu pescoço.

    Apesar do seu jeito bruto, voz pesada e olhar afiado; o seu estilo visual, remetia aos grandes rappers da Cidade Portuária. Sendo ele, um dos melhores.

    Após lançar o mesmo “feitiço” em sua fadinha — e abraçá-la incontáveis vezes — Lycoris voltou sua atenção para o relógio digital pendurado na parede de seu quarto, leu as horas e, em seguida, questionou:

    — Ruler, você sabe onde está a mamãe?

    A mulher de olhos cor-de-púrpura ergueu uma de suas sobrancelhas, apoiou a xícara de chá que bebia em suas pernas e, imediatamente, respondeu:

    — A Lorde Lilith veio aqui mais cedo para assinar a sua liberação médica, e até passou algum tempo aqui, contigo. Porém, pouco tempo depois, ela recebeu um chamado da alta realeza vampírica, para cuidar de… “Um certo assunto urgente”.

    — Como sempre, ela continua muito atarefada, rs! — disse Lycoris, entristecida.

    — No entanto, o hospital já informou a Nobre Lilith, sobre o seu despertar. E assim que receberdes alta, vamos poder nos encontrar com ela!

    Um sorriso genuíno se formou de ponta a ponta no rosto da primeira e, com o seu coração palpitando de alegria, ela falou:

    — Não vejo a hora de revê-la! Afinal, já faz algum tempo, desde a última vez que estivemos juntas, rs.

    — Além disso… — acrescentou Kaiserin, enquanto exibia uma expressão travessa. — A sua irmã mais nova também está aqui, com ela!

    Ao ouvir essas palavras, Lycoris imediatamente arregalou os olho e, enquanto eles brilhavam como luzes de neon, a garota completou, sorrindo:

    — M∀LICE!

    Um calor aconchegante tomou conta do seu peito, e um indescritível sentimento de alegria, se apoderou dos seus sentidos.

    Em seguida, o véu que separava o mundo físico, do imaterial, logo se distorceu. E, de uma fenda que se abriu bem no meio do quarto; uma figura feminina adulta — de cabelos platinados e vestes claras — se apresentou diante dela.

    — Meu coração palpita, sempre que a vejo feliz, minha adorável criança! — disse a mulher, sorrindo, enquanto desfrutava daquela cena.

    — Deusa Edea! — Lycoris bradou, encantada, enquanto a sua face transmitia o seu estado típico de alegria.

    Com a exceção de Kaiserin — que simplesmente acenou para ela — todos fizeram uma mesura para a entidade. E após cumprimentar cada um deles, a mulher de olhos-prateados e presença sacra, caminhou até o lado de Lycoris.

    — O que está fazendo aqui, Edea? — perguntou a garota, surpresa. — Você não estava ocupada, com a reunião dos Chefes de Estado?!

    — Uma boa mãe, sempre arruma tempo para ver suas crianças, por mais atarefadas que elas estejam! — respondeu a mulher, sorrindo, enquanto exibia uma expressão gentil.

    E após abraçar carinhosamente o corpo da primeira, a Entidade acrescentou:

    — Parabéns pela vitória, Lycoris! Você realmente se esforçou, Filha do Criador Einzige! — disse ela, acariciando a cabeça da primeira. — A Virtuosa certamente ficaria feliz, vendo isso!

    Com os seus olhos marejados — e o coração transbordando de alegria — a garota respondeu, sorrindo:

    — Sim… Sim!

    Regras dos Comentários:

    • ‣ Seja respeitoso e gentil com os outros leitores.
    • ‣ Evite spoilers do capítulo ou da história.
    • ‣ Comentários ofensivos serão removidos.
    AVALIE ESTE CONTEÚDO
    Avaliação: 0% (0 votos)

    Nota