O Mundo Pintado de Boceanósque – Epílogo
Assim que a espaçonave partiu, uma figura feminina adulta — de cabelos prateados e corpo robótico — aproximou-se imediatamente de Lycoris.
— Minha Senhora, aqui! — disse ela, entregando um comunicador para a sua Soberana.
— Obrigada! — respondeu a outra, pegando o aparelho e o colocando em seu ouvido.
Em seguida, Lycoris voltou sua atenção para o alto e contemplou, em meio à um jardim de várias flores congeladas; uma frota quase infinita de Naves Estelares — todas controladas pela mente coletiva da colmeia — dobrando o espaço-sideral e se reunindo ao redor do planeta.
Bem como, dezenas de portais — gerados a partir do miasma que havia se libertado das profundezas da antiga Catedral — que manifestavam, no mundo físico, milhares de criaturas parecidas com sombras.
Invocados, pela grande Serpente, que agora vagava livremente.
E, com os céus e a terra completamente tomados de inimigos, Lycoris ativou o dispositivo que estava em seu ouvido, semicerrou os olhos e transmitiu uma mensagem para todos os seus súditos:
— Este é um aviso para todas as forças estacionadas neste sistema solar! — disse ela, com a sua voz soando firme. — A operação de resgate foi um sucesso! Repito, a operação de resgate foi um sucesso! Número de sobreviventes: Um. A partir de agora, o nosso objetivo é retomar o planeta!
E com apenas um comando, ela completou:
— Iniciem a invasão!
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