Índice de Capítulo

     Kim, Aisha, Pandora estavam reunidos na frente da porta principal. Kizimu reuniu eles com um propósito importante.

    — Certo, meu pedido é simples, eu quero que me apresentem minha casa para mim. Quero conhecer cada cômodo.

    Com o dedo estendido a sua frente e um moletom azul que tirou do seu guarda-roupa fez um pedido repentino, todos se surpreenderam com o pedido, absorvendo a maneira de cada um.

    O objetivo de Kizimu em si, era conhecer completamente sua casa, cômodo a cômodo.

     — Ebaaaa, vamos fazer um grande tuor. Yupii.

    Aisha estava com sua alegria de praxe, e Kizimu ficou feliz, mantendo-se no padrão da garota.

    — Pandora está dispensada das suas funções hoje, já avisei a Esme e Cassian. Kim, sei que quer treinar o dia todo, mas hoje vai descansar. É uma ordem!

    Assim disse como se triunfasse. A alegria infantil que sentia não era diferente de uma contagiante curiosidade e desejo de aprender que não desaparecia. O garoto ansioso queria estar presente com seus melhores amigos, os que mais considerava e confiava na casa.

    — Senh- Digo, Kizimu, nesse caso, vamos citar a função dos cômodos da residência Kuokoa. Esse aqui é o grande salão, conhecido como “Hall”. Quando vem visitas, pegamos naquela porta, cadeiras pomposas e cobrimos para a conversa ocorrer neste cômodo.

    Kim apontou para uma porta de madeira branca que tinha em um canto. Lá ficava o lixo, e algumas poltronas luxuosas. Essas cadeiras não ficavam fora, para que não atrapalhassem a sujeira diária de serem limpas.

    — Nesse caso, Kizimu vamos para a cozinha. Tem portas que você não explorou lá.

    — Mais portas? Bora!

    Kizimu estava animado, conhecer sua casa seria também sobre aprender sobre seu lar e talvez assim lembrasse do passado. Mesmo que não sentia nenhuma familiaridade em nada, além do penhasco.

    Quem liderava o caminho é sua empregada pessoal, Pandora. Kim estava ao seu lado com o mesmo sorriso de sempre — um sorriso triste — e Aisha estava alegre grudada no braço, do considerado irmãozão.

    Seguiram pelo corredor e chegaram em uma trifurcação. O caminho a direita era o corredor para os jardins, a porta esquerda era a cozinha e a frente tinha as escadas para subir aos cômodos superiores.

    Entraram a cozinha. O local amplo tinha uma grande mesa ao centro com cadeiras muito belas, outras mesas menores também existiam, mas não como a central.

    — Foi aqui que nos vimos pela primeira vez, não é Irmãozão?

     — Pela primeira vez? Você não me conhecia antes?

    — Será que conhecia?

    Aisha colocou o dedo nos lábios como que refletindo. A garota deixava Kizimu entre parafusos.

    Cassian saiu dos portões duplos com uma vassoura em mão, um balde e esfregão em outra.

    — Meu senhor, já começou seu tour? Sinto muito por não estar presente para sua caminhada em meio ao conhecer de sua residência.

    — Não se preocupe, Cassian. Eu entendo que tem suas obrigações.

    Cassian se curvou e prosseguiu até sua função.

    — Kizimu eu fui afastada de minha função. Por que não o trouxe também? Assim como Esme.

    — Ambos são muito sérios, eles disseram que iriam cumprir suas funções e que não viriam comigo, mesmo que fosse uma ordem. Eles levam muito a sério essa função, não entendo.

    — Acho que eles cumprem isso com desejo de servir a Minne; por isso, levam muito a sério.

    Kizimu ficou encucado. Cassian foi salvo por Minne, e de alguma forma Esme também. Entendia o sentimento deles, por isso não insistiu tanto quando pediu para ambos o seguirem.

    — Entendi, e como Pangeia é inútil nas tarefas ela foi dispensada.

    — Eii. E não me chama de Pangeia. Mas, pelo visto é isso mesmo, eles realmente levam a sério, me cansa.

    — Hehe.

     Pandora ficou irritada, mas logo aliviou sua expressão. Kim andou até as portas duplas menores a abriu.

    — Senh- digo, Kizimu aqui é a cozinha, entre.

    As portas duplas menores foram abertas e ele foi convidado a entrar e enfim a familiaridade. Ele já tinha entrado na cozinha antes, no mundo das ilusões.

    — Uau. — Kizimu fez uma reação animada, já que poucos sabiam que esteve na carta mundo.

    — É aqui que saem suas comidas que você tanto gosta de comer.

    — Hehe, saem suas comidas.

    — Pelo amor, Aisha, cala boca.

    Pandora estava em sua explicação e Aisha fez uma piada de duplo sentido.

    Kizimu olhando em volta ficou curioso, tinha se limitado em seu mundo de ilusão apenas na cozinha, não entrou nas outras portas que tinha lá.

    Olhando em volta analisou a cozinha, no final da mesma tinha uma porta de madeira. Na esquerda, oposto ao fogão que ficava na direita, tinha uma porta menor, lá era a despensa, tinha diversos mantimentos. Kizimu andou para a porta no final da parede e abriu-a.

    Foi recebido com o ar fresco. Os ventos cobriram seu rosto e entendeu que saiu da casa. Lá era um lugar largo, porém era um penhasco. Na parede tinha duas maquinas de lavar e duas secadoras. No penhasco tinha fios onde seria pendurado as roupas.

    — Aqui irmãozão é a área de serviço, onde lavamos nossas roupas. É proibido você vir aqui, nossas roupas íntimas são lavadas aqui e lembra o que eu te disse, não pode ver nossa roupa íntima.

    — Tudo bem.

    — Não acho que o senh- digo, o Kizimu iria fazer algo assim.

    Assim disse Kim, enquanto Aisha cutucava a bochecha do irmão, o provocando. Pandora andou ao seu lado e sentiu a brisa do vento.

    — É tão diferente sentir o ar daqui de fora sem minha cabeça estando uma bagunça.

    — Fico feliz.

    Pandora antes era afetada pela loira do banheiro, a qual lhe dava uma sensação ruim, se sentia leve ao saber que ela foi salva. Lá era interessante e ver aquela vista era reconfortante, mas estava ansioso para conhecer mais da casa.

    — Ok, vamos para o corredor agora.

    — Vamos lá! Vamos correndo irmãozão.

    Aisha o puxou pelo braço e saíram da cozinha. Voltaram a trifurcação. Na perspectiva do Hall, eles tinham virado a esquerda, a cozinha. Dessa vez, foram a direita, pelo corredor para sair para os jardins. Andaram até que chegarem em uma porta, a primeira porta do corredor. O corredor tinha portas a esquerda e direita.

    A primeira porta a esquerda era velada, como se quisesse impedir todo som de sair.

    — Preparado irmãozão. Esse é um dos cômodos que eu criei aqui na casa.

    — Criou?

    — É, esquece. Aqui é-

    — Esquece uma porra, me conta isso ae.

    Aisha virou o rosto, parecia suspeito, enquanto Kizimu tentou ver o rosto de Aisha, Kim andou até a porta.

    — Senhorita Minne e Senhorita Aisha não conversam como amigas, mas Minne sempre permitiu-a fazer reformas na casa.

    — É… é isso ae! Minne não é louca de me impedir.

    Triunfou para si, cheia de orgulho, Kizimu achou estranhamente suspeito.

    Kim abriu a porta e a escuridão foi vista. Era um quarto completamente escuro. Kizimu ficou um pouco receoso em ver o escuro completo, Pandora andou ao seu lado.

    — Não vai me dizer que tem medo do escuro?

    — Claro que não. Eu não tenho…

    Kizimu entrou atravessando a escuridão, todos o seguiram. Aisha saltitante ligou a luz e um clarão quase cegou Kizimu.

    — Aii.

    — Machucou os olhos, menininha.

    — Cala boca.

    — Hehe.

    Aisha se esgueirou para um pequeno palco. O local tinha diversas cadeiras acolchoadas separados por compartimentos para bebida. O palco tinha uma grande parede branca enorme, e no teto tinha algo.

    — Aisha, o que é isso, na verdade, que sala é essa?

    — Isso aí é um projetor, e aqui é uma sala de cinema. Podemos ver filmes aqui.

    Kizimu não tinha memorias do que era o cinema, então ficou confuso, mas Aisha já tinha ensinado o conceito de filmes, series e animes para o garoto.

    — Temos que testar essa sala um dia para ver animes também. Mas não sei o que poderíamos assistir todos juntos.

    — Que tal vermos aquele que você disse que morre e volta no tempo.

    — Não sei… acho que vale, vamos assistir todos juntos, então. O que acha PomPom? Seria Absolute cinema.

    — Eu acho que vou te dar um soco.

    — Senhoritas, não briguem.

    Pandora estava verdadeiramente irritada com Aisha trocando apelidos dessa forma, será que uma hora cederia? Aisha estava um pouco insegura com o tanto de sangue que o anime tinha, mas começou a sair da sala ainda saltitante.

    — Vamos irmãozão, a próxima sala também é incrível.

    Assim, Kizimu, Kim, Aisha e Pandora saíram do quarto, desligando a luz atrás deles.

    Ainda seguindo a esquerda, viram os quadros, tinha quadros de pássaros, flores, artes renascentistas, um olho estranho, um ser negro com 3 cabeças. Todas as belíssimas artes. Na frente das pinturas ignoradas por Aisha tinha uma porta, essa que ficava no lado direito do corredor.

    O quarto não era tão escuro, já que tinha uma janela aberta. Kizimu ficou admirado.

    Diversos jogos estavam espalhados pela sala. A sala ampla era um grande quarto com sinuca, fliperama, pebolim totó, tinham computadores e video games. O quarto era incrível para Kizimu que não conhecia quase nada ali.

    Tal como uma criança entrando em um parque de diversões, ele correu por todo o quarto, olhando tudo com olhos admirados.

    — OOOooooooouuu.

    — Sua irmãzinha tem muito bom gosto.

    — Você é demais!

    Elevou o polegar para a garota animada.

    — Kimzinho não brinca comigo, e Pandora fica o dia todo trabalhando na casa. Normalmente eu fico sozinha, ou Lins aparece aqui.

    — Lins?

    — Sim, ele gosta bastante de jogos.

    Lins, o primeiro residente que falou diretamente que não iria obedecer ele, desconsiderando Pandora que não obedeceu ele no começo. Pelo que fora dito, Minne pediu para o mesmo o obedecer, mas ele não queria. Ainda não sabia o que pensar sobre Lins. E se tivesse que salvá-lo também? Como faria isso sem o conhecer…

    — Venha ver o meu jogo favorito aqui, irmãozão.

    A garota levou o garoto de cabelos pretos até um pebolim totó. Um jogo onde tem uma mesa erguida de madeira, e pequenos jogadores de futebol, a bola corria pelo jogo até alcançar algum dos gols.

    Algo acendeu em si, e uma batalha intensa teria seu início.

    —————————————

    Hora do chá

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    Yahalloi

    CaiqueDLF aqui!

    Opa, sentiram saudades?

    Como estão se sentindo nesse começo de arco? Estamos tendo momentos de calmaria, para vocês conhecerem melhor os personagens. Como eles se portam, e seus gostos. Agora, vamos conhecer a grande casa Kuokoa.

    Então, bem vindos ao Capítulo 2: A grande casa Kuokoa (53 – 59)

    Aproveitem bastante, essa calmaria, pois, quando a calmaria acabar, vai ser uma graaaande sequencia de desenvolvimento de arco. Por isso, vejo vocês depois.

    Bye bye.

    Ass: CaiqueDLF

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