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    Kizimu entrou na sala.

    Esse quarto era sempre muito estranho, um sentimento confuso passava em si. As cores púrpura deixavam o local embelezado, e adornos adultos femininos cobriam o quarto dando uma sensação estranha. A porta ainda existia, mas Kizimu ainda continuava a concluir que era o banheiro.

    O quarto se mantinha estranho, tanto para garoto de cabelos pretos, quanto para o Saci que se escondia atrás de Aisha. Kim estava um pouco incomodado, e o sentimento estranho passava mutuamente, mesmo que o quarto fosse aparentemente normal.

    — Garoto, Lunática, Peste e Parasita. Eu vejo… o que gostariam de fazer em meu ninho do amor?

    — Ninho do amor?

    Kizimu ficou curioso, mas Aisha se prostrou na frente dele. O garoto tentou acalmá-la, com um, “calma, calma”, mas nada adiantou.

    — Então, o que o quarteto fantástico está fazendo em meu quarto?

    — Meu irmãozão quer conhecer todos os cômodos e desvendar todos os segredos da casa.

    — Mas meu quarto não tem nada de inte…. Garoto, eu te dou uma balinha se encontrar qualquer segredo em meu canto do amor.

    A frase canto do amor causava curiosidade ao garoto de cabelos pretos, já que amor foi um significado que aprendeu através de Pandora.

    “Amor é quando você não consegue viver sem a pessoa e quer que ela sempre esteja contigo. Quando você se sente confortável, quando fica feliz quando está perto. Quando precisa da pessoa e nunca pode perder ela. Isso é amor.”

    Atualmente o conceito de amor era uma incógnita, e se fosse pensar por esse lado, todos os seus residentes poderia ser definido com esse amor.

    “Eles se amam demais”

    Aisha já havia dito sobre amar demais, irmãos que se amam demais é um erro… por quê? Ela o proibiu de perguntar. Tem coisas que não é da idade dele saber. Mas qual a idade que ele deve aprender? Ele tem quantos anos?

    — Senh- digo, Kizimu? Você se perdeu nos pensamentos.

    — Desculpa, fiquei encucado, apenas… Masha, dentro do seu quarto tem algum segredo?

    — Posso afirmar que sim. Quero ver se é capaz de descobrir qual seria.

    Kizimu ficou animado.

    — Aisha, vamos, vai ser divertido.

    — Eu tenho medo… não confio tanto nela.

    — Eu não mordo~.

    Com um sorriso sedutor, Masha fez Aisha temer sua castidade. Kim se encostou na parede, se afastando dos problemas da sala, Pandora — Saci — ficou ao lado de Kizimu por medo, e assim começaram a procura.

    — O que estamos procurando Masha?

    — Descubram por si, eu apenas ficarei lendo.

    Masha usou os ares para puxar um livro que flutuou até sua mão, a mesma mulher deitou nos ares e seu corpo voluptuoso se espreguiçou no ar.

    Aisha e Pandora — Saci — ficaram envergonhadas por tamanha beleza. Kim, olhando para baixo em respeito, nada disse e Kizimu já estava nos armários de Masha procurando o tão aguardado segredo.

    Kizimu abriu gavetas tal como uma criança que procurava um doce, e achou coisas de mulher. Um cerra, bisturi, anestésicos, injeções, químicos, animais mortos, empalados, cordas, algemas, olhos com carne…

    — Não acho que seja isso.

    Kizimu não viu nem mesmo o quão assustador era, mas foi para próxima gaveta. Tinha diversos remédios e químicos, tubos de ensaios e algumas bolsas de sangue.

    — Tio, tio, tio, ela é louca, ela é maluca, ela tem problemas mentais, ela tem que ser internada, ela tem que ser colocada em um asilo, ela- Iiick

    Enquanto Pandora — Saci — estava falando sobre como via a mulher, mãos concupiscentes passaram pelo corpo feminino como que provocando.

    — Sai, capeta, sai, capeta, sai, capeta.

    — Meu bem, você deveria aproveitar~.

    — E-eu, eu, eu….

    As mãos provocavam o corpo feminino e Aisha tampou os olhos de Kizimu, que reclamou com um “eeei”, mas ignorado, a interação de Masha continuou. As mãos que estimulavam a carne eram capazes de atiçar até mesmo a curiosidade inocente do saci, mas o medo era o que mais corria pelo seu corpo.

    As mãos que cobriam parte de sua face poderia ser ignorado, os que brincavam com suas elevações não.

    — Tia… — disse em tom fraco e cedendo.

    — Já está acabando.

    — Não…

    Aos poucos, cedendo, caiu. A cor enegrecida voltou ao branco natural, porém o que veio foi chamas vermelhas vibrantes.

    — É como eu imaginei… as maldições e os rituais são mais parecidos que imaginamos, conceitos são coisas incríveis, você vai ser um ótimo brinquedo, lunática.

    — Vossa senhoria Masha, agradeço as ajudas que dai-me aos treinos de Pandora.

    — Disponha, contanto que eu possa testar meus experimentos em vocês~.

    Aisha tirou as mãos dos olhos de Kizimu, e o mesmo finalmente pode ver o mundo de novo, apenas virou-se até a última gaveta. Nela tinha vários bolos de tecido.

    — O que é isso?

    Pegou um bolo de tecido em mãos e abriu. Era uma calcinha de renda vermelha. Aisha corou tal como um tomate e arrancou o objeto da mão de Kizimu.

    — Solta, não pode pegar roupas íntimas, esqueceu?

    — Ah, desculpa, eu não vi que era uma cueca.

    — Isso é uma calcinha, Irmãozão, please, outro canto.

    Kizimu se levantou e rodou o quarto, enquanto a sua irmã guardava a calcinha indecente. O curupira conversava com Masha e Kizimu andou até Kim.

    — O que acha que pode ser o segredo…

    — O segredo…? Deixa eu pensar… Já tentou ir naquela porta, nem um pouco suspeita, ali?

    A porta que ficava no fim do quarto era completamente suspeita, mas por algum motivo Kizimu não sentia nenhum estranhamento vindo dela.

    — O banheiro?

    — É um banheiro?

    — Não sei, espera, verdade, deixa eu ver.

    O garoto andou até a porta, deixando seu cavaleiro sozinho…

    — Senhorita, Masha, poderia não tocar dessa forma em meu corpo?

    A mulher estava tocando no peitoral de Kim, passando sua mão por dentro da camisa do garoto. Ela passava seus dedos suaves pelo peito magro, mas firme. Bela barriga gentil. Passava a mão até…

    — Senhorita. Não!

    — Sem graça. Mas é interessante.

    — Interessante?

    — A peste está em cada poro do seu corpo, o que aconteceria se fosse liberto totalmente? O que você se tornaria se os esporos abrissem?

    Kim ficou curioso, e Masha sorriu com seus lábios carnudos vermelhos.

    Kizimu chegou até a porta que continha um quadro de π e a abriu, sons estranhos de mecanismo ocorreram juntos e…

    ……

    ….

    .

    Ué?

    Nada?

    Dentro da porta, tinha uma comodo vazio, sem nada. Entrou no quarto e verdadeiramente não tinha nada. Como poderia achar uma solução?

    Me diga, aqui é suspeito, não é?

    Sem resposta.

    Você poderia ser um pouco gentil não acha?

    Sem resposta.

    Mas a Minne…

    “Esse quarto tem algum mecanismo, físico, não é magia, e sim mecanizado. Vale a você descobrir qual o mecanismo.”

    Ebaa, brigado, viu, não foi tão difícil.

    Sem resposta.

    Kizimu saiu do quarto e fechou a porta, um som foi realmente escutado. Ao abrir um som diferente do primeiro aconteceu. Fechou e abriu. Um novo som ocorreu. Fechando e abrindo logo entendeu. Existia 4 sons diferentes. Na quinta vez, voltava ao primeiro som. Um mecanismo inicial e um secundário.

    Mas não tinha ideia de como superar esse mecanismo. Com a porta fechada, olhou o quadro de π. Ele era muito belo, mas qual era sua função? Pi… 3,14…

    E se?

    Kizimu abriu a porta e fechou, abriu e fechou, abriu e fechou… e então… abriu a porta, apenas 14% do que poderia ser chamado de abrir 100%. Algo bem no momento viu, ouviu sons acontecendo, e deixou a porta onde deveria. Logo, a porta entrou na parede, como sendo puxada para dentro. O mecanismo era realmente mecânico e não magico, quem foi o gênio que fez esse mecanismo?

    — Garoto, descobriu muito mais rápido que esperava. Engraçado, você sempre supera minhas expectativas.

    — Hehe.

    Kizimu então viu escadas que desciam, indo para baixo da residência. Queria andar, mas seu corpo travou de medo. Um miasma vinha de lá. Forte era o cheiro de sangue. Olhou para Masha e a mesma tinha um sorriso sádico.

    — Vamos descer Irmãozão?

    — Confia em mim, não queremos descer.

    — Não?

    — Não!

    Saíram as pressas do quarto de Masha, assim que entendeu o que teria lá em baixo. O quarto não mudou. Ela não mudou. Apenas estava em outro comodo. A mulher sorriu e riu até o último segundo.

    Kizimu estava ainda horrorizado em encontrar tal comodo, mas se manteve são. Aisha manteve sua animação e pulou em seu braço.

    — Certo. Olhamos tudo do primeiro andar, vamos para o segundo agora, irmãozão?

    — Sim! Vamos para o segundo andar agora.

    A jornada para conhecer tudo da casa Kuokoa estava apenas no seu começo.

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