Capítulo 155 — Aliado
Hope observou a criatura colossal à sua frente, uma força tão devastadora que até respirar parecia difícil em sua presença. Em sua mente, ela refletia sobre o quão formidável aquela criatura era. Precisaríamos do time completo da minha mãe. pensou, sentindo a gravidade do momento pesar sobre seus ombros. Naara, Sien, Alice… e Eriel poderiam dar conta dessa criatura. O simples fato de imaginar toda aquela equipe lutando contra a criatura era uma indicação clara da ameaça monstruosa que tinham à sua frente.
Aiden, normalmente despreocupado e sempre pronto com uma piada, surpreendeu Hope com sua seriedade. “Isso… isso é realmente um desafio,” admitiu, deixando transparecer a gravidade da situação. Ele se posicionou ao lado dela, os olhos fixos na criatura, calculando seus próximos movimentos.
Elior, por outro lado, manteve sua calma habitual. Sem dizer uma palavra, ele levantou a mão e conjurou uma magia dimensional, abrindo um pequeno buraco no ar. De dentro dele, tirou uma espada comum, uma lâmina simples e aparentemente inofensiva, mas Hope sabia que aquilo significava algo maior. É a primeira vez que o verei lutar em combate corpo a corpo. Pensou ela, curiosa sobre as habilidades que ele estava prestes a revelar.
Como líder, Hope sabia que precisava coordenar a estratégia. Virou-se para Mana, que estava ao lado deles, sua expressão era relutante, como se ela quisesse participar, mas Hope foi firme. “Você deve ficar fora desta luta, tia. Deixe-nos lidar com isso.” Mana suspirou, claramente frustrada, mas acabou aceitando com um aceno de cabeça.
A criatura rugiu, fazendo o chão tremer e o ar vibrar com a pura pressão de sua presença. Era hora de agir.
A luta começou com Hope invocando seus três fantasmas espectrais: Umbra, o lobo sombrio, Zephyra, o falcão veloz, e Arcania, a coruja arcana. Eles se espalharam ao redor da criatura, atacando em uníssono. Umbra avançou, suas presas brilhando com uma energia sombria, mordendo as pernas da criatura e drenando sua vitalidade. Ao mesmo tempo, Zephyra cortava o ar, seus ataques rápidos como o vento causando danos contínuos, enquanto Arcania lançava uma névoa mágica, enfraquecendo as defesas da criatura.
Aiden entrou em ação com seus teleportes rápidos, desaparecendo e reaparecendo em vários pontos ao redor da criatura, atacando-a com uma velocidade quase impossível de acompanhar. Em um momento, ele estava atrás dela, no próximo, acima, golpeando suas escamas grossas com movimentos imprevisíveis da Distorção Caótica. Cada golpe era uma surpresa, cada movimento era uma ilusão que confundia o monstro.
Elior, em contraste, manteve sua postura firme. Ele avançou com sua espada comum, mas cada movimento era preciso e calculado. Ele desferia golpes rápidos e brutais, atacando pontos específicos que enfraqueciam as defesas da criatura. Mesmo com sua calma, ele alertou os outros: “Se forem atingidos por um golpe direto, podem sofrer danos fatais.”
A criatura retaliava com fúria, suas garras gigantescas varrendo o campo de batalha. Hope quase foi atingida por um desses golpes, mas no último segundo, Aiden se teleportou para ela, a tirando do caminho. “Cuidado!” ele gritou, a adrenalina pulsando enquanto ele a salvava de um ataque mortal.
Hope concentrou sua mana e, com um gesto, ativou a Lótus Carmesim. A flor gigantesca emergiu do chão, suas pétalas brilhando em um vermelho intenso. Pétalas da Destruição se destacaram e começaram a flutuar ao redor da criatura, cortando o ar como lâminas afiadas. Ela manipulou as pétalas com maestria, guiando-as diretamente para os pontos vulneráveis do monstro.
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A criatura soltou um rugido ensurdecedor, liberando uma onda de energia que empurrou todos para trás. Hope sentiu o impacto na pele, quase perdendo o controle de seus fantasmas, mas se manteve firme. Elior se aproximou novamente, bloqueando um ataque com sua espada, enquanto Aiden se tornava intangível, atravessando a criatura como se fosse um fantasma, evitando um golpe que teria sido fatal.
Mas o monstro era implacável. Mesmo com seus esforços combinados, parecia que ele não estava enfraquecendo. Elior, ofegante, falou novamente. “Precisamos de mais força… um ataque final.”
Hope sabia o que ele queria dizer. Concentrando toda sua energia, ela preparou o Campo Temporal dentro da Lótus Carmesim, desacelerando o tempo ao redor da criatura. “Agora!” gritou ela, dando a abertura perfeita para que Aiden e Elior atacassem com tudo o que tinham.
Aiden se teleportou para o ponto mais alto, invocando toda a sua energia em um golpe final com sua lâmina, enquanto Elior, com um movimento rápido, perfurou o monstro no coração com sua espada.
A criatura rugiu uma última vez antes de cair, seu corpo imenso desmoronando no chão com um estrondo.
A respiração de todos estava pesada, o suor escorrendo enquanto eles se recuperavam da intensa batalha. Hope olhou ao redor, garantindo que todos estavam bem. “Conseguimos…” murmurou ela, exausta, mas aliviada.
Foi quando a criatura voltou a se mover.
O som de ossos estalando e músculos rasgando ecoou pelo campo de batalha. A criatura, que todos pensavam estar derrotada, levantou-se novamente, seus olhos brilhando com uma raiva renovada. Um rugido colossal preencheu o ar, abalando o chão e as estruturas ao redor, deixando claro que a verdadeira luta ainda estava para começar.
“Isso não pode ser real…” murmurou Hope, incrédula.
Aiden não perdeu tempo. Com um movimento rápido, ele sacou sua pistola, carregada com munição especial para enfrentar criaturas desse calibre. “Agora é sério,” disse, com uma expressão concentrada rara em seu rosto normalmente descontraído. Ele atirou sem parar, cada bala explodindo em luz ao entrar em contato com a pele da criatura, criando pequenas explosões de energia. Ainda assim, parecia não ser o suficiente para derrubá-la.
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Hope, sem hesitar, começou a conjurar vários feitiços ao mesmo tempo. Suas mãos brilhavam enquanto círculos mágicos surgiam ao seu redor, cada um invocando um feitiço mais complexo que o anterior. Explosão Arcana, Lâminas do Vento, Chama Eterna — uma sequência rápida e brutal de ataques elementais, todos focados em pontos estratégicos do monstro.
Elior, por sua vez, manteve sua estratégia de combate corpo a corpo. A cada passo que dava, ele enfrentava o monstro com precisão e força incomparáveis. Sua espada, embora simples, cortava o ar com uma velocidade assustadora. Cada golpe fazia tremer a criatura, mas a defesa impenetrável do monstro ainda a mantinha de pé.
A criatura, percebendo que Hope era uma ameaça significativa com seus feitiços, redirecionou sua atenção para ela. Seus olhos vermelhos brilharam com malícia, e num piscar de olhos, sua garra gigante desceu em direção a Hope, tão rápida que o ar ao redor parecia ser rasgado. O coração de Hope quase parou, sabendo que não teria tempo para se defender sozinha.
Mas Elior estava lá.
Num movimento incrivelmente rápido, ele se posicionou entre Hope e o ataque. Sua espada brilhou, e ele bloqueou a garra da criatura. O impacto foi tão brutal que o chão sob os pés de Elior rachou violentamente, uma fissura enorme se estendendo por vários metros ao redor. Hope gritou, seus olhos arregalados de preocupação. “Elior!” Sua voz estava cheia de pânico, temendo pelo pior.
Elior, ainda segurando a garra monstruosa com sua espada, olhou para trás e sorriu. “Estou bem, Hope… Não foi nada.” Seu tom era calmo, mas Hope sabia que a pressão estava além de qualquer coisa que ele já havia enfrentado antes. O som das rachaduras no chão continuava a aumentar, e o peso esmagador do ataque da criatura parecia inescapável.
Mas a criatura não parou por aí.
Ela rugiu novamente, desta vez com mais intensidade, e começou a bater com mais força, tentando esmagar Elior completamente. Cada novo golpe era mais brutal que o anterior, o som de metal contra carne ecoava pelo campo de batalha. Elior, mesmo com sua força impressionante, estava sendo empurrado ao limite. A espada dele começou a emitir faíscas enquanto defendia, e as rachaduras ao redor de seus pés se aprofundavam, tornando a terra instável.
Aiden, percebendo o perigo, recarregou sua pistola com munição explosiva, mirando diretamente nos olhos da criatura. “Vou distraí-la!” Ele atirou, e as balas atingiram os pontos vulneráveis da besta, explodindo em chamas. Por um breve momento, a criatura soltou um grunhido de dor e recuou, permitindo a Elior uma pequena janela para se recuperar. Mas isso foi temporário.
Hope, sentindo o peso da batalha aumentar, decidiu que precisava intensificar seu uso de mana. Ela criou um novo círculo mágico no ar, desta vez invocando a Chuva de Prata, um feitiço devastador que conjurava lâminas afiadas como prata líquida, que caíam do céu em direção à criatura. As lâminas acertaram em cheio, cortando a pele dura do monstro em várias partes, mas ele parecia inabalável.
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A batalha estava se tornando desesperadora. Hope sentia suas reservas de mana diminuindo, e Aiden, mesmo com seus ataques rápidos, não conseguia causar dano suficiente para acabar com a criatura. Elior, ainda no centro da ação, lutava com cada vez mais esforço para manter sua posição.
“Isso é impossível…” murmurou Hope, seu coração afundando à medida que a criatura se recuperava de cada golpe com uma velocidade assustadora.
A criatura soltou um rugido ainda mais devastador, e seu corpo começou a brilhar com uma energia escura e sinistra. A temperatura ao redor caiu drasticamente, e a pressão no ar ficou sufocante. “Isso… não pode ser só um monstro,” pensou Hope, seus olhos se arregalando ao perceber que estavam diante de algo muito maior do que imaginavam.
Elior olhou para ela, seus olhos sérios. “Hope, saia daqui. Nós não vamos conseguir derrotá-lo desse jeito.”
“Não!” Hope gritou em resposta. “Nós conseguimos aguentar até agora, não vou abandonar você!”
Mas Elior não estava convencido. Ele sabia que estavam lutando contra algo que estava além de seu alcance. “Isso não é uma questão de coragem, Hope. Isso é sobrevivência.”
Antes que Hope pudesse responder, a criatura soltou um grito sobrenatural e atacou novamente, desta vez com uma velocidade absurda. Elior mal conseguiu bloquear o golpe, e foi lançado para trás com o impacto, colidindo com o chão em um estrondo que criou uma cratera.
Aiden se teleportou novamente, tentando distrair a criatura com tiros e golpes rápidos, mas desta vez a besta estava focada. Seus olhos fixos em Hope.
Ela sentiu a presença esmagadora da criatura se aproximando, e por um segundo, o tempo pareceu desacelerar. Seu coração disparou. O medo era palpável, mas ela sabia que não podia recuar.
Conjurando todo o poder que ainda tinha, Hope começou a conjurar um feitiço de barreira avançada, sua única chance de sobrevivência. “Por favor… segure…” sussurrou, enquanto o círculo mágico brilhava ao seu redor.
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A criatura atacou com toda sua fúria. Suas garras desceram com velocidade devastadora, prontas para esmagar a barreira que Hope havia conjurado. O impacto era iminente, mas antes que pudesse colidir com a barreira, uma poderosa onda de mana varreu o campo de batalha, paralisando o monstro por um breve instante.
“Ele me disse para usar isso, se fosse necessário…” A voz de Mana ecoou pelo local. Hope, em meio à tensão crescente, olhou para ela, percebendo uma pequena pedra brilhando em suas mãos. Sem hesitar, Mana esmagou a pedra com força, e no mesmo momento, um círculo mágico intrincado apareceu no chão, brilhando intensamente com uma luz dourada.
O ar ao redor se distorceu enquanto uma figura emergia do círculo de invocação. Ele era um homem imponente, com mais de dois metros de altura, vestindo um longo sobretudo vermelho, adornado nas costas por uma runa em forma de espada. Em suas mãos, ele segurava uma gigantesca espada que parecia leve como uma pena para ele. Mesmo de longe, Hope notou seus olhos amarelos brilhando por trás de uma máscara negra que escondia seu rosto quase por completo.
“Olá, princesinha,” ele disse, sua voz profunda e cheia de uma confiança inabalável. Seus olhos fixaram-se brevemente em Hope, mas a criatura não esperou. Num movimento abrupto, ela o atingiu diretamente no peito, lançando-o violentamente através de uma parede de pedra, como se fosse uma folha de papel.
Hope arfou em choque, incapaz de acreditar no que acabara de ver. No entanto, no segundo seguinte, o homem se levantou dos escombros, completamente ileso, limpando a poeira de seu sobretudo com uma expressão aborrecida. “Essa criatura é um pouco demais para crianças, não acham?” Ele riu suavemente, sua voz carregada de um sarcasmo leve. “Vocês estão brincando de verdade?”
Mana se aproximou do homem com uma expressão séria. “Nain, essa criatura é mais forte do que esperávamos. Preciso que você cuide dela.”
Nain, porém, não deu atenção imediata ao monstro. Ele caminhou calmamente em direção a Elior, que estava visivelmente ferido depois de aguentar tanto tempo na linha de frente. Ao se aproximar, ele analisou o jovem com um olhar quase divertido. “Parece que você está em péssimas condições, garoto. Está ferido.”
Elior, respirando com dificuldade, estreitou os olhos para Nain, claramente incomodado pela maneira como ele se dirigia. “Eu estou bem…” retrucou com firmeza, mas sua voz traía o cansaço extremo.
Nain riu alto, como se a situação toda fosse uma piada. “Vai lutar ao meu lado de novo?” o sorriso malicioso por trás da máscara, como se estivesse se divertindo com a situação. “Ou vai ficar aí, caído?”
Por um momento, Elior ficou em silêncio. Ele não queria admitir que precisava de ajuda, mas sabia que continuar lutando sozinho seria suicídio. Com um suspiro resignado, ele finalmente respondeu: “Sim… eu vou.”
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A decisão de Elior parecia ter selado um pacto silencioso entre os dois. Nain se virou para a criatura, que já estava se preparando para lançar outro ataque. Seu sorriso desapareceu, substituído por uma seriedade ameaçadora. Ele firmou o punho na espada colossal que carregava com uma confiança que parecia imbatível.
“Acho que é hora de acabar com essa brincadeira,” murmurou ele, erguendo a espada e apontando diretamente para o monstro. A aura ao redor de Nain mudou imediatamente. O ar ficou pesado, denso, com mana, enquanto uma energia vermelha intensa começava a emanar de sua lâmina. O chão ao seu redor começou a rachar sob a pressão de seu poder crescente.
A criatura, sentindo o aumento massivo de poder, rugiu em desafio, preparando-se para lançar sua investida final. Nain, entretanto, apenas sorriu, confiante. “Espero que estejam prontos para ver o que é uma verdadeira luta.”
Em um movimento quase imperceptível, Nain avançou em direção ao monstro. A velocidade era assombrosa, como se ele tivesse desaparecido e reaparecido à frente da criatura em um piscar de olhos. A espada gigante em suas mãos desceu com força devastadora, acertando a criatura em cheio. O impacto foi tão colossal que um choque de energia percorreu o campo, empurrando todos para trás, e o solo rachou profundamente sob os pés da criatura.
Mas o monstro não seria derrotado facilmente. Mesmo com o ataque direto de Nain, ele se ergueu novamente, mais feroz do que nunca. A batalha estava longe de acabar, mas agora, com Nain na linha de frente, a maré da luta havia mudado.
Elior avançou, movendo-se com uma precisão que deixava claro o nível de treinamento que ele tinha. Junto de Nain, os dois pareciam formar uma dupla imbatível. Nain atacava com sua espada colossal, abrindo pequenos cortes na pele dura da criatura, e Elior, com sua destreza, aproveitava cada abertura criada para ampliar os ferimentos, cavando mais fundo nos pontos vulneráveis. A coordenação entre os dois era impecável, como se já tivessem lutado lado a lado por anos.
Aiden, que observava à distância enquanto recarregava sua pistola, olhou para Hope e balançou a cabeça, incrédulo. “Esses dois estão tão sincronizados que é assustador… Eles estão praticamente dançando com essa coisa.”
Hope não conseguia tirar os olhos da batalha à frente. Embora a luta continuasse, a sensação agora era diferente. O que antes era um confronto tenso e desesperado, parecia ter se transformado em algo mais descontraído. Ela conseguia ouvir as risadas abafadas de Nain ecoando no campo de batalha, e sabia que por trás daquela máscara, ele estava se divertindo. Elior, igualmente, tinha um sorriso no rosto, como se estivesse em um jogo ao invés de uma batalha de vida ou morte.
A criatura, em sua fúria, continuava lançando ataques violentos, mas era evidente que estava lutando contra algo muito além de sua compreensão. Nain notou a força esmagadora do monstro, bloqueando com sua espada um golpe que fez o solo ao redor deles tremer. Seus pés afundaram na terra, mas ele manteve a postura firme, rindo.
“Como vocês conseguiram aguentar essa coisa por tanto tempo?” ele perguntou, sua voz ainda cheia de diversão.
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Elior, em meio aos golpes, respondeu com uma leve provocação: “Talvez se você não tivesse negligenciado o treinamento, isso seria fácil.” Ele sorriu, sabendo que sua resposta só iria alimentar a atitude brincalhona de Nain.
Nain, em resposta, soltou uma gargalhada alta, que ecoou pelo campo. “Negligenciado, é? Talvez você tenha razão!”
Com a confiança de ambos crescendo, Nain então fez uma proposta que, para qualquer um que observasse, soaria como uma loucura completa. “Que tal uma competição?” ele sugeriu, bloqueando um novo ataque da criatura sem esforço. “Vamos ver qual de nós aguenta mais tempo os golpes desse monstro.”
Elior, sem perder o ritmo aceitou o desafio com um sorriso ousado. “Estou dentro.”
O que se seguiu foi uma cena surreal. Ao invés de simplesmente desviar dos ataques mortais da criatura, os dois começaram a recebê-los de propósito, rindo enquanto o faziam. Cada golpe que a criatura desferia, seja com suas garras ou sua força brutal, atingia Nain e Elior, que recuavam por instantes, apenas para contra-atacar logo em seguida, causando mais danos à criatura. Parecia um jogo perigoso, um teste de resistência e determinação.
Hope observava, seus olhos arregalados. Era inacreditável que alguém pudesse lutar dessa maneira, recebendo golpes com a mesma facilidade com que os desferia. Ela sentia o coração acelerar, preocupada, mas, ao mesmo tempo, fascinada pela maneira como eles estavam lidando com a situação.
Aiden, ainda observando com uma expressão incrédula, cruzou os braços e comentou secamente: “Eu não sei o que é mais assustador… essa criatura ou esses dois idiotas que estão fazendo uma competição no meio de tudo isso.”
Apesar da brutalidade do combate, os sorrisos e risadas de Nain e Elior enchiam o ar, dando uma atmosfera bizarra à batalha. A criatura, por outro lado, começava a mostrar sinais de cansaço, seus ataques ficando mais lentos e menos precisos. Cada golpe que Nain e Elior recebiam parecia apenas os fortalecer, e a criatura não conseguia entender como sua força esmagadora não estava funcionando como antes.
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