Índice de Capítulo

    Hope entrou na sala de treinamento da facção, o som de seus passos abafado pelo eco suave no ambiente vasto e iluminado. No centro da sala, Aiden e Elior estavam imersos em um treino intenso. Aiden, sempre com seu sorriso brincalhão, disparava sua arma em uma sequência rápida, enquanto Elior, concentrado e ágil, desviava habilmente dos projéteis, bloqueando alguns com a espada que empunhava.

    Hope se acomodou em um canto da sala, observando a sincronia entre os dois. A agilidade de Elior impressionava, cada movimento era calculado, sem desperdício de energia. Já Aiden, com sua personalidade descontraída, parecia estar se divertindo, mantendo o treino desafiador, mas sem perder a leveza. Mesmo assim, Hope sabia que Aiden não subestimava Elior. Havia respeito em sua abordagem, algo que só se percebia ao observar atentamente.

    Após alguns minutos, ambos notaram sua presença. Aiden, sempre o primeiro a quebrar o ritmo, baixou a arma e sorriu de forma travessa. “Aproveitando o espetáculo, Hope?”

    Elior, mais tímido, baixou a espada e deu um leve aceno para ela, sem o mesmo nível de brincadeira de Aiden, mas demonstrando sua acolhida silenciosa.

    Hope sorriu levemente, mas, diferente de outras vezes, havia uma preocupação nublando seu olhar. “Eu estava só observando… Vocês parecem ótimos treinando juntos.”

    Aiden, sem perder tempo, soltou uma risada. “É claro, eu sou um ótimo parceiro de treino. Elior é rápido, mas ainda tem um longo caminho.”

    Elior revirou os olhos de leve, mas seu sorriso breve mostrava que ele não se importava com as provocações. “Você fala como se fosse fácil.”

    A energia entre eles diminuiu, o treino foi interrompido e a sala ficou mais silenciosa. Mas Hope ainda estava absorvendo o peso das informações que recebera mais cedo. Ela respirou fundo, sentindo que agora seria um bom momento para esclarecer algumas dúvidas.

    “Posso perguntar algo?” Hope começou, sua voz carregada com a seriedade do que ela queria discutir.

    Aiden inclinou a cabeça, percebendo a mudança de tom. “Claro, o que está pegando?”

    Hope hesitou um segundo, escolhendo as palavras com cuidado antes de continuar. “Vocês já ouviram falar de Baal ou Zariel?”

    O sorriso de Aiden vacilou. “Baal? Zariel? Não, não conheço esses nomes.”

    Ela olhou para Elior, notando uma expressão estranha em seu rosto ao ouvir os nomes mencionados. Ele parecia… tenso, como se tivesse ouvido algo perturbador. Hope, percebendo, o encarou. “Você conhece esses nomes, Elior?”

    Elior manteve-se em silêncio por um instante, como se ponderasse sobre o que dizer. Depois de um suspiro curto, ele falou: “Sim, eu conheço. Baal era um membro da Aliança. No passado, eles eram inimigos dos deuses, quase como uma facção terrorista. Eles causaram caos e desordem, liderados por alguém muito poderoso. Mas, quando o líder deles foi derrotado, a Aliança se dissolveu.”

    Hope ouvia atentamente, processando cada palavra enquanto Elior continuava.

    “Porém, alguns anos atrás, a Aliança ressurgiu, sob a liderança de Ares, que assumiu o comando. Ele reorganizou o grupo, mas houve uma trégua entre a Aliança e o Império dos demônios, feita pelo próprio Azrael. Desde então, eles têm se mantido quietos… até agora.”

    Aiden cruzou os braços, a expressão mais séria. “Então, Baal fazia parte desse grupo?”

    Elior assentiu. “Sim, mas recentemente ele deixou a Aliança e começou a se mover sozinho. Ninguém sabe ao certo o que ele está planejando.”

    Hope franziu a testa, processando tudo. “E quanto a Zariel?”

    Ao ouvir o nome de Zariel, Elior ficou visivelmente desconfortável, mas respondeu com firmeza. “Zariel era o antigo líder da Aliança, antes de Ares. Ele foi derrotado por Azrael no passado e estava preso desde então… até alguns anos atrás, quando Azrael o libertou.”

    Hope arregalou os olhos, surpresa com essa revelação. “Azrael o libertou? Por quê?”

    Elior balançou a cabeça, como se também estivesse tentando entender a lógica por trás dessa ação. “Não se sabe ao certo. Após ser liberto, Zariel desapareceu, e ninguém ouviu mais falar dele… até agora.”

    Hope sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Zariel e Baal, ambos livres, ambos movendo-se de forma imprevisível. Algo definitivamente estava errado.

    Aiden quebrou o silêncio, cruzando os braços e franzindo a testa. “Então, se eles estão juntos agora, isso só pode significar problemas.”

    Elior assentiu lentamente, sua expressão sombria. “Sim. Se os dois estão trabalhando juntos novamente, é porque algo grande está para acontecer. Zariel era extremamente poderoso, e Baal também não deve ser subestimado. Algo está muito errado com essa aliança repentina.”

    Hope ficou em silêncio, sentindo o peso da situação aumentar ainda mais.

    Hope ficou em silêncio, refletindo sobre tudo o que Elior havia dito. A aliança repentina entre Baal e Zariel trazia uma ameaça maior do que ela poderia imaginar. No entanto, havia algo mais que a incomodava.

    “Naara ficou estranha quando ouviu o nome de Zariel,” comentou Hope, quebrando o silêncio, seu tom preocupado. “Ela parecia… abalada.”

    Elior suspirou profundamente, como se estivesse se preparando para compartilhar algo delicado. Ele olhou para Hope com um misto de compreensão e hesitação antes de perguntar: “Você sabe o nome completo de Naara?”

    Hope franziu a testa. “Naara Lune D’Argent, certo?”

    Elior assentiu, mas sua expressão era grave. “Lune D’Argent… essa era a família de Naara. E o que você talvez não saiba é que a família dela era extremamente cruel com ela.”

    Hope piscou, surpresa. “Cruel? O que você quer dizer?”

    Elior abaixou a cabeça, sua voz carregada de tristeza. “Desde o nascimento, Naara foi trancada em um porão pela própria família. Eles a torturaram por mais de cinquenta anos. Anos de dor, abuso, solidão… eles não viam ela como parte da família, mas como uma aberração.”

    Os olhos de Hope se arregalaram de choque. Ela nunca tinha imaginado que Naara, a mulher que ela conhecia como uma figura forte e serena, tinha um passado tão horrível.

    “Foi Azrael quem a encontrou e a libertou,” continuou Elior. “Ele a ajudou a conseguir sua vingança. Naara aniquilou toda a família Lune D’Argent com as próprias mãos e assumiu o controle da casa, tornando-se a nova líder.”

    Hope sentiu um frio percorrer sua espinha ao ouvir isso. Ela nunca imaginou que Naara tinha passado por tanta violência e dor. E ainda assim, havia mais a história, algo que Elior ainda não havia dito.

    “Depois disso, ela foi para o mundo demoníaco e se tornou uma duquesa,” completou Elior, observando a expressão de Hope. “Mas essa história, embora importante, está ligada diretamente a Zariel.”

    Hope ficou ainda mais confusa. “O que Zariel tem a ver com isso?”

    Elior hesitou, sua expressão se fechando um pouco. “Aquele que estava por trás da família Lune D’Argent… era Zariel. Ele controlava tudo nas sombras. Quando Naara descobriu que sua tortura foi causada por ordens dele, ela jurou vingança. Mas, quando a família foi destruída, Zariel já tinha desaparecido.”

    Hope sentiu um aperto no coração. Naara, a mulher que ela via como uma figura materna, havia carregado tanto ódio e sofrimento, tudo por culpa de Zariel. A ideia de que alguém tão próximo a ela tivesse sofrido tanto a deixava triste e incomodada.

    “Então por que Naara não o matou quando ele foi preso?” perguntou Hope, a voz embargada de tristeza.

    Elior hesitou novamente, a sombra da verdade pairando sobre ele. “Essa… é uma parte ainda mais complicada,” disse ele, a voz baixa e cautelosa. “Zariel… ele não é apenas um demônio qualquer. Ele foi criado a partir de Azrael. Um clone, criado por Naamah, a mãe de Mana, Sien e Dian.”

    Hope ficou em choque. A ideia de que Zariel fosse um clone de Azrael parecia impossível. “Como… como isso é possível?”

    “Naamah era uma feiticeira extremamente poderosa,” explicou Elior. “Ela tinha o poder de manipular e criar vida. Ela usou o sangue de Azrael para criar Zariel, uma versão corrompida e distorcida dele. Quando Naara descobriu isso, parte dela… hesitou. Matar Zariel seria, de certa forma, como matar uma parte de Azrael, e isso a impediu.”

    Hope abaixou a cabeça, sentindo-se perdida em meio a tantas revelações. “Então… Naara nunca conseguiu sua vingança completa?”

    “Ela conseguiu destruir a família Lune D’Argent,” respondeu Elior suavemente. “Mas Zariel… ele foi a peça que escapou. E agora, com ele e Baal juntos, há um perigo que pode mudar tudo novamente.”

    Hope sentiu o peso dessa nova realidade pressionando seus ombros. Naara, sua figura materna, havia carregado um fardo muito maior do que ela jamais soubera. A verdade sobre Zariel e sua conexão com Azrael tornava tudo ainda mais complexo. Ela sabia que esse era apenas o começo de algo muito maior.

    Hope franziu o cenho, ainda processando todas as revelações, mas algo ainda não fazia sentido. “Elior, Baal é realmente uma ameaça? Quero dizer… ele é filho de uma mulher chamada Eisheth, e minha mãe é a reencarnação dela. Então, por que ele representaria um perigo para a nossa família?”

    Elior respirou fundo, sua expressão tornando-se sombria e pesarosa. Ele parecia lutar com as palavras antes de finalmente responder, sua voz carregada de melancolia. “No passado, Baal e Eisheth viveram juntos no palácio, como mãe e filho. Baal era leal a Azrael, quase o via como uma figura paterna. Contudo…” Ele fez uma pausa, olhando para Hope com tristeza. “Eisheth morreu. E sua morte foi resultado da fraqueza de Azrael durante um momento crucial.”

    O coração de Hope apertou ao ouvir isso. Ela conhecia Azrael como uma figura quase invencível, sempre poderosa e implacável. Era difícil imaginar que ele pudesse ter falhado dessa forma.

    “A dor de perder Eisheth foi devastadora para Azrael,” continuou Elior, com um tom carregado de tristeza. “E, em um momento de desespero e autopunição, ele afastou Baal. E pior ainda… Azrael, dilacerado pela culpa, disse a Baal que ele mesmo era o responsável pela morte da mãe de Baal. Você pode imaginar o que isso causou.”

    Hope arregalou os olhos. “Azrael disse isso a ele?”

    Elior assentiu lentamente. “Baal, que sempre viu Azrael como uma figura paterna, sentiu-se traído de forma indescritível. Ele desapareceu por vários anos, consumido pela dor e pela raiva. E desde então, Baal nutre um ódio profundo por Azrael. É por isso que ele é uma ameaça. Ele não atacaria Eriel diretamente, porque ela é a reencarnação de sua mãe, mas… ele não hesitaria em ferir outra pessoa para atingir Azrael.”

    O estômago de Hope revirou ao ouvir isso. Um pensamento sombrio surgiu em sua mente, uma possibilidade que ela temia, mas não conseguia ignorar. “Elior… essa ‘outra pessoa’ poderia ser… eu?”

    Antes que Elior pudesse responder, a porta da sala de treinamento se abriu. Um membro da facção entrou apressadamente, seu rosto sério e preocupado. “Desculpem interromper, mas o líder Ethan pediu para que todos os membros da equipe e a líder Hope se dirijam imediatamente à sala de reuniões.”

    A tensão no ar ficou palpável. Hope trocou um olhar rápido com Elior, que parecia prestes a dizer algo importante, mas foi interrompido pela urgência da convocação. Ela sabia que qualquer resposta teria que esperar. Algo estava prestes a acontecer, e a sensação de que a situação estava prestes a piorar não a deixava.

    Na sala de reuniões, a atmosfera era tensa. Ethan estava de pé ao lado de uma enorme mesa redonda, cercado por telas holográficas que exibiam gráficos e leituras de energia. Ao ver Hope e sua equipe entrarem, ele gesticulou para que se aproximassem. A expressão dele era séria, algo que já dizia muito sobre o nível de urgência da situação.

    “Uma criatura estranha entrou nos domínios da facção humana,” começou Ethan sem rodeios, enquanto seus olhos percorriam o grupo. “Algo está na Terra.”

    Hope e os demais membros da equipe se entreolharam, surpresos. A Terra era o lar da facção humana, e o fato de uma criatura mitológica ter conseguido entrar sem ser detectada até agora era, no mínimo, alarmante.

    “A leitura de energia que recebemos indica a presença de uma criatura mitológica,” continuou Ethan, apontando para uma das telas, onde uma oscilação incomum de energia era exibida em gráficos. “Ainda não sabemos exatamente qual criatura é, mas o nível de poder é suficiente para causar grande destruição, dependendo da natureza dessa entidade.”

    A sala ficou em silêncio enquanto cada um absorvia as palavras de Ethan. A ideia de uma criatura mitológica vagando pela Terra, um lugar supostamente seguro, deixou Hope inquieta. Embora o foco principal da facção fosse a proteção, isso não era algo que eles enfrentavam com frequência.

    “Vocês precisam investigar,” disse Ethan, dirigindo-se diretamente a Hope e sua equipe. “Descubram o que está acontecendo e tragam as informações de volta. Não lutem contra a criatura. Isso é uma ordem. O objetivo é apenas investigar, nada mais.”

    Hope assentiu, embora uma parte dela se sentisse relutante em se conter se algo ameaçasse a segurança de seu time ou da facção. Mas ela sabia que desobedecer a uma ordem direta de Ethan, especialmente em uma missão tão delicada, não seria sábio.

    Aiden, que até então estava mais quieto do que o habitual, cruzou os braços e franziu a testa. “Alguma ideia de que tipo de criatura estamos lidando? Digo, tem alguma pista que nos ajude a identificar isso antes de estarmos cara a cara com… seja lá o que for?”

    Ethan balançou a cabeça. “Infelizmente, não temos muitas informações além da leitura de energia. O que posso dizer é que a fonte é extremamente antiga, o que implica que a criatura pode ser uma daquelas que há muito tempo não vemos ou sequer registramos.”

    Elior, que até então estava em silêncio, observou os gráficos com atenção. “Uma criatura mitológica… Se for algo ancestral, pode ser muito mais poderoso do que imaginamos. Precisamos ser cautelosos.”

    Hope notou que a voz de Elior estava carregada de preocupação. Ela sabia que ele entendia a seriedade da situação melhor do que muitos ali, e sua expressão sombria só fazia aumentar a tensão.

    “Entendido,” respondeu Hope, mantendo a calma, apesar das incertezas. “Vamos investigar e relatar tudo o que encontrarmos.”

    Ethan suspirou, parecendo satisfeito com a resposta direta de Hope, mas ainda havia uma leve sombra de preocupação em seu olhar. “Vocês têm um avião da facção à disposição. Ele já está preparado e pronto para partir. O local designado fica em uma região montanhosa e remota, a centenas de quilômetros de qualquer centro urbano. É por isso que, até agora, não houve pânico público.”

    “Perfeito,” Aiden respondeu, com um sorriso travesso. “A gente adora montanhas isoladas.”

    “Isso não é uma excursão,” Ethan o lembrou com severidade. “Esse tipo de missão exige cautela. E eu repito: não entrem em combate. Recolham informações, voltem, e então decidiremos o próximo passo.”

    Aiden levantou as mãos em um gesto defensivo. “Relaxa, chefe. A gente só vai olhar e voltar. Sem lutas, prometo.”

    Hope sorriu de canto com o comentário de Aiden, embora soubesse que ele sempre era imprevisível quando o assunto era cumprir ordens de não confronto.

    Elior, por outro lado, parecia mais introspectivo. Ele estava analisando todos os possíveis cenários que poderiam encontrar, e a tensão em seu rosto era evidente.

    “Elior?” Hope perguntou, baixinho, enquanto o grupo se preparava para deixar a sala. “Você parece preocupado.”

    Ele a olhou e forçou um sorriso, mas seus olhos mantinham aquele brilho de cautela. “É que… criaturas mitológicas como essa geralmente são imprevisíveis. Nós precisamos ser muito cuidadosos. Pode ser algo mais antigo e mais forte do que esperamos.”

    Hope assentiu. Ela sentiu o peso da responsabilidade sobre seus ombros, mas também sabia que tinha uma equipe forte ao seu lado. Eles eram mais do que capazes de lidar com situações complexas, mesmo que isso exigisse paciência e estratégia.

    Ethan os acompanhou até a saída, fazendo uma última recomendação. “Lembrem-se: a prioridade é a segurança de todos. Se houver qualquer sinal de perigo iminente, retornem imediatamente. Não arrisquem mais do que o necessário.”


    A pista de pouso da facção estava movimentada com a logística dos preparativos para a missão. O avião que os levaria ao local já estava preparado, com as luzes piscando no crepúsculo que caía sobre o campo de treinamento.

    Hope e o restante da equipe se reuniram no pátio enquanto aguardavam as últimas verificações. O avião tinha um design robusto e militar, com armas e dispositivos de defesa embutidos para garantir a segurança, caso fossem necessárias.

    Aiden olhou para a aeronave com um brilho nos olhos. “Finalmente algo emocionante acontecendo. Acho que vou gostar dessa missão.”

    Hope sorriu para ele. “Lembra-se do que o Ethan disse, certo? Não é pra lutar. Só investigar.”

    “Sim, sim, eu sei,” Aiden disse, balançando a mão de forma despreocupada. “Mas você sabe que sempre há a chance de algo inesperado acontecer.”

    Elior, que estava ao lado de Hope, apenas deu uma olhada de canto para Aiden, mas não disse nada. Ele estava concentrado demais no que poderia estar esperando por eles.

    Enquanto o grupo caminhava em direção ao avião, Hope sentiu um misto de ansiedade e adrenalina. Ela sabia que estavam entrando em território desconhecido, e a ideia de encontrar uma criatura mitológica enchia sua mente com mais perguntas do que respostas. Contudo, ela confiava em sua equipe e sabia que, juntos, eles poderiam lidar com qualquer coisa que surgisse.

    “Todos a bordo,” chamou um dos pilotos, sinalizando que estavam prontos para decolar.

    Hope olhou uma última vez para o pátio antes de subir as escadas da aeronave, sentindo que essa missão, apesar de ser classificada como investigativa, poderia se tornar algo muito maior do que esperavam.

    O som das hélices preenchia o ar, e em poucos minutos o avião da facção decolava, carregando Hope e sua equipe para uma nova e perigosa jornada, onde respostas e perigos desconhecidos os aguardavam nas sombras.

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