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    A luz suave das velas tremulava pelas paredes do grande salão, lançando sombras dançantes enquanto a música suave ecoava, envolvendo a todos em uma atmosfera mágica. Era uma noite de celebração e união, e eu me sentia honrada por estar presente em um evento tão grandioso. Hoje, Azrael, Eriel e Naara se uniriam em matrimônio, um casamento imperial que simbolizava não apenas o amor entre eles, mas também a força e a unidade do nosso reino.

    Chloe 

    Eu estava ao lado de Charlotte, a conselheira de Azrael, enquanto ajustávamos os últimos detalhes da cerimônia. Charlotte, sempre atenta e organizada, revisava uma lista em suas mãos. “Os músicos estão prontos, os arranjos florais estão perfeitos, e o banquete está impecável,” ela murmurou para si mesma, enquanto eu ajustava o laço de seda em uma das cadeiras douradas. Trabalhar com Charlotte era sempre um desafio, mas sua atenção aos detalhes garantiu que cada aspecto fosse impecável.

    “Charlotte, os convidados especiais chegaram?”, perguntei, observando o grande relógio de parede.

    “Sim, todos estão no salão,” ela respondeu, seus olhos percorrendo o ambiente com uma satisfação contida. “Vamos fazer uma última verificação.”

    Ao entrar no salão, meus olhos foram imediatamente atraídos pela majestosa decoração. O teto alto estava adornado com lustres de cristal que refletiam a luz das velas, criando um brilho cintilante por todo o ambiente. As mesas estavam cobertas com toalhas de linho branco, enfeitadas com arranjos florais de rosas vermelhas e lírios brancos. As cadeiras douradas estavam dispostas em perfeição, cada uma com um delicado laço de seda amarrado no encosto.

    Enquanto caminhava pelo salão, cumprimentei Alice, a irmã de Azrael. Seus olhos brilhavam de emoção e ela me abraçou apertado. “Estou tão feliz por eles, Chloe. Este é um dia que nunca esqueceremos.”

    Eu sorri e concordei. “Sim, é realmente um momento especial.”

    Ao nos aproximarmos do altar, vi Belial e Lilith, os pais de Azrael, conversando com Ethan e Júlia, os parentes de Eriel. Belial estava imponente como sempre, com sua presença dominadora e olhos penetrantes. Lilith, ao seu lado, exalava uma beleza etérea e uma aura de poder. Ethan, o irmão de Eriel, estava sorridente e descontraído, enquanto Júlia observava a cena com olhos cheios de orgulho.

    Na frente do altar, Zenith e Nain, companheiros de equipe de Azrael, estavam de pé, prontos para testemunhar a união. Eles eram guerreiros leais e amigos dedicados, e eu sabia que estavam tão emocionados quanto eu. Ao lado deles, Charlotte, a conselheira de Azrael, conversava com seu pai, Asmodeus. Charlotte era conhecida por sua sabedoria e astúcia, e Asmodeus, com sua presença imponente, era uma figura de respeito.

    Finalmente, meus olhos se voltaram para os protagonistas da noite. Azrael estava magnífico em sua roupa imperial, um manto negro adornado com detalhes dourados e uma coroa que brilhava sob a luz das velas. Eriel, a Imperatriz dos demônios, estava deslumbrante em um vestido de seda vermelha que se ajustava perfeitamente ao seu corpo, sua presença majestosa emanando poder e graça. E ao lado deles, Naara, a Duquesa, estava radiante em um vestido azul-escuro, seus olhos brilhando de felicidade.

    O silêncio tomou conta do salão quando o oficiante começou a cerimônia. Suas palavras ecoavam pelo ambiente, cada sílaba carregada de significado e emoção. “Hoje, testemunhamos a união de três almas que se amam e se respeitam. Este casamento não é apenas uma celebração do amor, mas também um símbolo da união de nossos reinos e da força que reside na nossa unidade.”

    Enquanto o oficiante continuava, eu não pude deixar de sentir uma onda de emoções. Cresci vendo Azrael como um líder forte e destemido, e agora, vê-lo ao lado de Eriel e Naara, prontos para iniciar essa nova jornada juntos, era algo realmente inspirador.

    Azrael tomou a mão de Eriel, seus olhos fixos nos dela. “Eriel, minha amada, prometo estar ao seu lado em todos os momentos, nos bons e nos maus. Juntos, seremos mais fortes e mais sábios. Você é minha imperatriz, minha guia e minha luz.”

    Eriel sorriu, seus olhos brilhando com lágrimas de felicidade. “Azrael, meu querido, prometo ser sua companheira fiel, sua aliada e sua confidente. Juntos, enfrentaremos qualquer desafio e celebraremos cada vitória. Você é meu imperador, meu protetor e meu amor.”

    Então, Azrael se virou para Naara, tomando sua mão. “Naara, minha duquesa, prometo te amar e te respeitar, te apoiar e te proteger. Juntos, construiremos um futuro brilhante e próspero. Você é minha amiga, minha confidente e meu coração.”

    Naara respirou fundo, suas palavras cheias de emoção. “Azrael, meu amado, prometo ser sua parceira leal, sua aliada e seu apoio. Juntos, enfrentaremos qualquer desafio e celebraremos cada vitória. Você é meu líder, meu protetor e meu amor.”

    Quando as palavras finais foram ditas e os votos trocados, o oficiante levantou as mãos em bênção. “Com o poder a mim concedido, declaro vocês unidos em matrimônio. Que seu amor e união tragam paz e prosperidade para todos os nossos reinos.”

    O salão explodiu em aplausos e vivas, e eu senti uma onda de felicidade e esperança se espalhar por todos os presentes. Este era um novo começo, uma nova era de paz e prosperidade para todos nós.

    Enquanto os recém-casados se viravam para os convidados, os sorrisos em seus rostos eram brilhantes e cheios de alegria. Eu sabia que, juntos, eles seriam uma força imbatível, liderando nossos reinos com sabedoria, coragem e amor.

    E enquanto eu observava a celebração continuar, cercada por amigos e familiares, senti uma profunda gratidão por fazer parte deste momento histórico. Este era um casamento digno de um império, e eu sabia que a união de Azrael, Eriel e Naara traria dias ainda mais brilhantes para todos nós.

    Azrael

    Os corredores do palácio imperial estavam banhados pela luz suave da manhã. O sol nascente filtrava-se pelas janelas altas, lançando padrões dourados no chão de mármore polido. Três dias haviam se passado desde a cerimônia de casamento, e agora, enquanto caminhava pelo palácio, meu manto negro e dourado farfalhando a cada passo, eu me sentia envolto em um misto de responsabilidade e serenidade.

    Ao meu lado, Charlotte, minha conselheira de confiança, folheava um pergaminho antigo. Seus olhos atentos e expressão concentrada refletiam a gravidade dos assuntos que discutíamos. Ela sempre fora uma figura de sabedoria e orientação, e sua presença era uma âncora em meio às turbulentas águas da liderança.

    “Majestade,” Charlotte começou, sua voz calma, mas firme. “A questão dos tratados comerciais com os reinos vizinhos precisa ser resolvida com urgência. Os acordos que temos estão se tornando obsoletos, e precisamos renovar nossos termos para garantir a prosperidade contínua do império.”

    Assenti, os olhos fixos nos documentos em minhas mãos. “Concordo, Charlotte. Temos que revisar cada cláusula minuciosamente. A estabilidade econômica é essencial para manter a paz que conseguimos.”

    Enquanto caminhávamos, passamos por um grande salão decorado com tapeçarias que retratavam cenas épicas de batalhas antigas e conquistas gloriosas. A história do nosso império estava tecida nessas paredes, um lembrete constante das lutas e sacrifícios que nos trouxeram até aqui.

    “Azrael,” Charlotte chamou minha atenção novamente, “sobre a questão da defesa das fronteiras. Recebemos relatórios de atividades incomuns. Pode ser necessário enviar reforços para garantir que não haja ameaças iminentes.”

    Parei por um momento, refletindo sobre as implicações. “Envie uma mensagem a Zenith e Nain. Quero que liderem uma expedição para investigar essas atividades. Não podemos nos dar ao luxo de ser complacentes, especialmente agora.”

    Charlotte anotou minha instrução, seus dedos ágeis movendo-se rapidamente sobre o pergaminho. “Certo, Majestade. Eles estarão prontos para partir em breve.”

    Continuei caminhando, absorvido em meus pensamentos. O peso das responsabilidades era palpável, mas havia também um profundo senso de propósito. Como imperador, meu dever era garantir a segurança e a prosperidade do nosso povo. E agora, com Eriel e Naara ao meu lado, sentia-me mais fortalecido do que nunca.

    “Charlotte,” perguntei, quebrando o silêncio, “como você acha que nossos aliados estão percebendo essas mudanças no império? A união com Eriel e Naara trouxe uma nova dinâmica. Preciso ter certeza de que nossa posição permanece firme e respeitada.”

    Ela olhou para mim, seus olhos brilhando com a perspicácia de sempre. “Majestade, acredito que nossa aliança é vista como um símbolo de força e unidade. Nossos aliados estão cientes do poder que essa união traz. No entanto, precisamos continuar demonstrando nossa liderança com ações decisivas e estratégias bem elaboradas.”

    Assenti, sentindo a verdade em suas palavras. “Tem razão, Charlotte. Devemos ser vigilantes e proativos.”

    Paramos diante de uma grande janela que dava para os jardins do palácio. O verde exuberante e as flores coloridas eram um contraste revigorante ao mármore frio e às paredes imponentes do interior. O som suave da água corrente de uma fonte próxima adicionava uma sensação de paz ao ambiente.

    “Majestade,” Charlotte começou, com um tom mais suave, “como você está se sentindo? Estes dias após o casamento devem ter sido intensos para você.”

    Sorri, apreciando sua preocupação. “Tenho me sentido bem, Charlotte. A responsabilidade é grande, mas também é um privilégio. E com Eriel e Naara ao meu lado, sinto que podemos enfrentar qualquer desafio.”

    O ritmo do palácio voltou ao seu curso normal, mas o ar ainda carregava um toque de festividade. Caminhava pelos corredores com Charlotte, revisando documentos e discutindo estratégias. As decisões importantes que moldavam o futuro do império demoníaco estavam em nossas mãos.

    Enquanto andávamos, passei a refletir sobre a estrutura do nosso império. Os quatro continentes, cada um governado por reis que, embora tivessem seus próprios territórios, seguiam minhas diretrizes e decisões. No continente Nagiver, a Rainha Elara Felior governava com sabedoria, lidando com vampiros e outras raças que haviam encontrado seu lar ali. Em Elehier, o Rei Nain liderava uma mistura diversificada de raças que se juntaram ao império ao longo dos anos. No continente demoníaco, Zenith reinava sobre uma população de demônios e anjos 

    Três dias após a cerimônia de casamento, o ritmo do palácio voltou ao seu curso normal, mas o ar ainda carregava um toque de festividade. Caminhava pelos corredores com Charlotte, revisando documentos e discutindo estratégias. As decisões importantes que moldavam o futuro do império demoníaco estavam em nossas mãos.

    Enquanto andávamos, passei a refletir sobre a estrutura do nosso império. Os quatro continentes, cada um governado por reis que, embora tivessem seus próprios territórios, seguiam minhas diretrizes e decisões. No continente Nagiver, a Rainha Elara Felior governava com sabedoria, lidando com vampiros e outras raças que haviam encontrado seu lar ali. Em Elehier, o Rei Nain liderava uma mistura diversificada de raças que se juntaram ao império ao longo dos anos. No continente demoníaco, Zenith reinava sobre uma população de demônios e anjos caídos, enquanto eu governava Zenunim, lar dos nobres demônios e anjos caídos.

    Chegamos à minha sala de estudos, um espaço repleto de livros antigos, mapas detalhados e artefatos históricos. Sentei-me à mesa, e Charlotte colocou um maço de documentos diante de mim.

    “Azrael, precisamos discutir os preparativos para a próxima reunião do conselho,” disse ela, os olhos fixos em mim. “Os líderes dos continentes estarão presentes, e é essencial que estejamos preparados.”

    Assenti, pegando o primeiro documento. “Concordo. Precisamos garantir que todos estejam alinhados com nossas diretrizes e que as preocupações de cada região sejam abordadas adequadamente.”

    Enquanto revisava os papéis, a porta se abriu novamente. Desta vez, foi Zenith que entrou, sua presença imponente e aura de autoridade imediatamente perceptíveis.

    “Azrael, Charlotte,” cumprimentou ela, aproximando-se da mesa. “Espero não estar interrompendo.”

    “Não, Zenith, sua presença é sempre bem-vinda,” respondi, gesticulando para que ela se juntasse a nós. “Estávamos discutindo a reunião do conselho. Alguma preocupação específica em sua região que gostaria de levantar?”

    Zenith inclinou a cabeça, pensativa. “Os demônios e anjos caídos em meu território estão relativamente estáveis, mas há rumores de descontentamento entre alguns clãs menores. Precisamos abordar essas questões antes que se tornem problemas maiores.”

    Charlotte tomou nota, e eu considerei suas palavras. “Precisamos de uma abordagem proativa. Envie emissários para conversar com esses clãs, entender suas preocupações e oferecer soluções. A estabilidade interna é crucial para nossa força como um todo.”

    Zenith assentiu, sua expressão aliviada. “Farei isso. É importante que todos se sintam ouvidos e valorizados.”

    aídos, enquanto eu governava Zenunim, lar dos nobres demônios e anjos caídos.

    Chegamos à minha sala de estudos, um espaço repleto de livros antigos, mapas detalhados e artefatos históricos. Sentei-me à mesa, e Charlotte colocou um maço de documentos diante de mim.

    “Azrael, precisamos discutir os preparativos para a próxima reunião do conselho,” disse ela, os olhos fixos em mim. “Os líderes dos continentes estarão presentes, e é essencial que estejamos preparados.”

    Assenti, pegando o primeiro documento. “Concordo. Precisamos garantir que todos estejam alinhados com nossas diretrizes e que as preocupações de cada região sejam abordadas adequadamente.”

    Enquanto revisava os papéis, a porta se abriu novamente. Desta vez, foi Zenith que entrou, sua presença imponente e aura de autoridade imediatamente perceptíveis.

    “Azrael, Charlotte,” cumprimentou ela, aproximando-se da mesa. “Espero não estar interrompendo.”

    “Não, Zenith, sua presença é sempre bem-vinda,” respondi, gesticulando para que ela se juntasse a nós. “Estávamos discutindo a reunião do conselho. Alguma preocupação específica em sua região que gostaria de levantar?”

    Zenith inclinou a cabeça, pensativa. “Os demônios e anjos caídos em meu território estão relativamente estáveis, mas há rumores de descontentamento entre alguns clãs menores. Precisamos abordar essas questões antes que se tornem problemas maiores.”

    Charlotte tomou nota, e eu considerei suas palavras. “Precisamos de uma abordagem proativa. Envie emissários para conversar com esses clãs, entender suas preocupações e oferecer soluções. A estabilidade interna é crucial para nossa força como um todo.”

    Zenith assentiu, sua expressão aliviada. “Farei isso. É importante que todos se sintam ouvidos e valorizados.”

    Zenith deixou a sala, e Charlotte e eu retornamos aos nossos papéis. Ela então pareceu lembrar-se de algo importante, um brilho de preocupação em seus olhos.

    “Azrael, quase me esqueci,” disse ela, puxando uma carta de dentro de sua capa. “Recebi esta carta endereçada a você. Achei melhor entregar pessoalmente.”

    Peguei a carta, o selo desconhecido e a caligrafia cuidadosa aumentando minha curiosidade. Abri rapidamente e comecei a ler. À medida que meus olhos percorriam cada linha, senti uma fúria crescente tomar conta de mim. A mensagem contida na carta era perturbadora e insuportável.

    Sem dizer uma palavra, minha aura começou a se expandir, uma manifestação física da raiva que fervilhava dentro de mim. Charlotte deu um passo para trás, surpresa e preocupada com minha reação.

    “Azrael, o que está acontecendo?” perguntou ela, a voz tensa.

    Ignorando a pergunta, me levantei bruscamente. “Reforce a segurança imediatamente. E envie mensagens para os cavaleiros, Elara e Eriel, assim como para Belial e Lilith. Preciso de todos aqui o mais rápido possível.”

    Charlotte acenou com a cabeça e se apressou para cumprir minhas ordens. Saí da sala, a raiva e a preocupação misturando-se em minha mente. A carta tinha que estar errada. Não podia ser verdade. Mas a incerteza corroía minha alma.

    Caminhei rapidamente pelos corredores, murmurando para mim mesmo, “Tem que ser mentira, tem que ser mentira,” enquanto meu coração batia forte no peito. Cheguei a um quarto específico, a porta ligeiramente aberta. Entrei e meu olhar foi imediatamente para a enorme cama desarrumada. Não havia ninguém lá.

    Meu coração afundou. Ajoelhei-me, desespero e dor tomando conta de mim.

    Foi então que senti uma presença familiar. Levantei meu olhar e vi Samael, minha mestra, parada na porta. Sua expressão era de preocupação e compreensão.

    “Azrael,” ela começou, sua voz calma e firme. “O que aconteceu?”

    Lutei para encontrar as palavras, minha mente ainda girando com a informação contida na carta. “Eles… levaram ela… não pode ser verdade, Samael. Não pode ser. Eles levaram a Mana.”

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