Índice de Capítulo

    [Área da escola 35 – Pub]

    Silvian estava sentando em uma cadeira com a mão na cabeça, ele estava a alguns minutos sem nenhuma notícia sobre os números 16, 17 e 18, ele já estava preocupado, não com com eles mas sim com sua reputação

    — Senhor! Notícias, Belongbo, Kielk e Mandeok foram derrotados pelos executivos da escola 25 — um delinquente disse se aproximando do Silvian

    O Silvian ao ouvir isso, ele se enfureceu e segurou o delinquente pela garganta e arremessou ele no chão e ficou dando um monte de socos nele sem parar

    — Esses desgraçados são uns inúteis lixos filho da mãe! Assim eu não vou conseguir subir nos rankings! Que merda! Que merda! — o número 12 Beak segurou o punho do Silvian e disse;

    — Se acalma, Silvian, temos mais um monte de chances para dar um jeito na escola 25, é só questão de tempo, vamos se mais pacientes — o Silvian se levantou e ficou encarando o Beak

    — Quem você acha que é seu nerd desgraçado? Eu que sou o líder e eu que descido tudo aqui, se eu quero derrubar a escola 25 agora tem que ser agora! — o Beak estalou a língua e tentou dar um gancho no Silvian mas parou no meio da trajetória só tocando um pouco no queixo dele

    — É melhor medir suas palavras comigo, você sabe que mesmo sendo um ranking acima de mim, nossas forças são do mesmo nível

    — Senhores! O senhor Haruto está aqui! — assim que o delinquente parou de falar, o Haruto apareceu diante de todos os delinquentes, o Silvian correu até o Haruto e se jogou sobre seus pés

    — A que devo a honra meu grande senhor! — Silvian na presença do Haruto, parecia um cachorrinho inofensivo

    — Silvian, quero que faça um favor para mim, junto aos seus homens, derrube a escola 25 em meu nome — o Haruto disse com uma voz imponente, todos os delinquentes estavam reverenciando ele


    [Habilidade: Coroa]

    — Tudo que você quiser meu rei! — o Silvian disse dando um beijo na mão do Haruto

    — Muito bem, eu vou confiar em você para fazer esse trabalho, não me desaponte, e vou por mais 200 homens a sua disposição para te ajudar a combater eles, caso consiga… Vou te subir nos rankings, eu sei que você é louco por isso, se me agradar, eu te boto no ranking 10, te tornando um dos meus executivos importantes e um dos pilares da escola 35, mas lembre, não pode me decepcionar

    — Como o senhor desejar…

    O Haruto deu as costas e foi saindo dali, sua presença era incomparável e enorme, assim que ele saiu dali, o Silvian se levantou e virou para os delinquentes

    — Então seus fudidos! Ouviram o senhor Haruto! Vamos planejar um ataque em massa na escola 25 e derrubar ela de uma vez por todas! Quando eu me tornar um executivo de alto escalão, vou tornar vocês da minha unidade exclusiva de homens!

    Todos deram um grito bem alto, como se estivessem em uma guerra, o Silvian deu um sorriso doentio, pois ele já estava bolando um plano grande na sua cabeça

    Inteligência: A+

    No outro dia, o Yoru estava voltando para casa sozinho, ele estava um pouco pensativo, um pouco do seu cabelo estava caindo no seu olho, ele deu uma leve soprada nele o levantando para cima

    — Cara… Desde ontem tá tudo tão quieto, a cidade até mesmo as escolas, não aconteceu nada demais, que dia mais estranho — o Yoru disse bem baixinho enquanto puxava o celular do bolso

    — Ah! Olha você aí, e uau… Como você tá bonito! — o Yoru sentiu algo macio em seu cotovelo, quando ele olhou para trás, viu que era a Eyvina e seus seios estava no cotovelo dele

    — Mas oque significa isso? — o Yoru de um passo para frente e ficou meio sem reação

    — Ah, eu queria te ver, fazia dois meses que agente não se vê, e eu te mandava mensagem e você simplesmente me ignorava — a Eyvina disse inflando a bochecha e fazendo biquinho

    — Ah, foi mal… Depois eu respondo — o Yoru disse dando um falso sorriso

    — Pra onde está indo agora em?

    — Aham… Eu estou indo para casa, tenho que ajudar uma pessoa que está trabalhando na minha casa como cabeleireira — a Eyvina ficou encantada

    — Você abriu novamente o negócio que um dia foi de sua mãe!?

    — Sim, e agora uma amiga está trabalhando lá, está indo muito bem até — a Eyvina ficou encantada com aquilo

    — Vamos lá! Tenho que verificar isso com meus próprios olhos

    A Eyvina carregou o Yoru para levar ela para sua casa, depois de alguns minutos caminhando sem nenhuma parada, eles finalmente tinham chegado na casa do Yoru, a porta do salão estava aberta, e quem estava trabalhando lá era a Hina, ela estava super feliz e sorridente

    — Quem é aquela menina? — a Eyvina falou com um tom de ciúmes

    — É a Hina, uma grande amiga minha, ela se ofereceu pra trabalhar aqui e da continuidade para o antigo trabalho da minha mãe, estamos ganhando muito cliente, ela corta muito bem e também é super gentil com os clientes

    — E onde você entra nessa história

    — Bem, eu ajudo ela a limpar tudo e também atendo o pessoal, agente abre as 4 da tarde, que é o horário que saímos da escola, como eu fico lá até às cinco, ela vem o mais rápido possível e abre, atende quem já está aqui e fica me esperando, quando eu chego, vou atendendo o resto e de vez enquanto eu corto alguns cabelos

    “Bem, graças a minha habilidade: cabeleireiro chefe foi que eu aprendi a cortar cabelos com maestria, por que não ia ter paciência para aprender”

    — Sabe… Eu acho que eu poderia começar a ajudar aqui também, eu saio mais cedo da escola, poderia ajudar vocês, e não quero nada em troca

    — Eu posso conversar com ela depois

    A Hina estava de costas, concentrada enquanto finalizava o corte de cabelo de um cliente. Sua postura era impecável, e seus movimentos com a tesoura eram rápidos e precisos. O som do metal cortando os fios criava um ritmo constante que preenchia o ambiente. Quando ela terminou, virou-se com um sorriso brilhante no rosto.

    — Prontinho, senhor! Espero que tenha gostado! — disse Hina, entregando um espelho para o cliente.

    O homem, um senhor de meia-idade, passou a mão pelos cabelos e sorriu, satisfeito.

    — Você é talentosa, jovem. Sua mãe ficaria orgulhosa de você, Yoru — comentou o homem, olhando para Yoru com admiração enquanto colocava o pagamento sobre o balcão.

    Yoru deu um sorriso tímido, coçando a nuca.

    — Obrigado, senhor Kenta. Mas todo o mérito vai para a Hina, ela é quem realmente mantém o salão vivo.

    Hina riu, levemente corada, enquanto arrumava os utensílios na bancada. Quando o cliente saiu, Eyvina cruzou os braços e olhou para Hina com um olhar avaliador, o ciúme ainda evidente em seu rosto.

    — Então, você é a famosa Hina? Já ouvi falar muito de você… — disse Eyvina, com um tom que misturava curiosidade e uma leve tensão.

    Hina, percebendo o tom, respondeu com gentileza, mas com firmeza.

    — Sim, sou eu. E você deve ser uma amiga do Yoru, certo? — Hina estendeu a mão para cumprimentar Eyvina, que hesitou por um momento antes de apertá-la.

    — Algo assim… — Eyvina respondeu, desviando o olhar, mas logo voltou sua atenção para Yoru. — Você realmente trabalha aqui com ela todos os dias?

    — É como eu disse, Eyvina. Somos uma equipe. — Yoru respondeu, tentando soar casual, mas claramente sentindo o clima estranho entre as duas.

    O salão estava impecavelmente limpo. As paredes eram pintadas de um tom pastel suave, decoradas com quadros antigos que pertenciam à mãe de Yoru. Um espelho grande e reluzente ocupava a parede principal, refletindo a luz quente das lâmpadas suspensas. O cheiro de loção de barbear e shampoo leve estava no ar, criando uma atmosfera acolhedora.

    Hina começou a varrer os cabelos que haviam caído no chão, enquanto Eyvina se aproximava de Yoru, com os braços cruzados. Seus olhos brilhavam com algo que era uma mistura de curiosidade e ciúme.

    — Você nunca me contou que tinha tanto talento para ser dono de um estabelecimento, Yoru. Por que nunca me convidou para vir aqui antes? — perguntou Eyvina, inclinando-se um pouco mais perto dele.

    Yoru deu um passo para trás, desconfortável.

    — Não achei que fosse algo tão importante. É só… trabalho, sabe? Nada demais. — Ele deu uma risada nervosa.

    Hina olhou de relance para a interação, mas decidiu não dizer nada, concentrando-se em organizar os materiais de trabalho. Porém, ela não pôde evitar sorrir levemente ao perceber o desconforto de Yoru.

    Enquanto isso, sem que ninguém dentro do salão percebesse, dois delinquentes estavam encostados em uma moto do outro lado da rua. Eles usavam uniformes rasgados da Escola 35, e seus olhares fixos estavam cravados na entrada do salão.

    — Esse é o lugar onde o tal Yoru trabalha? — perguntou um deles, com um sorriso malicioso.

    — Sim. O Silvian disse para ficarmos de olho nele. Parece que ele é muito poderoso e é a chave principal para a vitória da nossa escola 35. — respondeu o outro, enquanto dava uma tragada em seu cigarro.

    — E se fizermos algo com ele agora? O que você acha? — o primeiro sugeriu, dando um passo à frente.

    O segundo colocou a mão no ombro dele, impedindo-o.

    — Não. Não podemos agir sem ordens. O Silvian quer algo grande, e isso envolve mais do que só quebrar a cara desse moleque. Vamos esperar o sinal.

    Os dois continuaram observando de longe, como predadores à espreita, aguardando o momento certo para atacar.

    Eyvina finalmente se afastou de Yoru, sentando-se em uma das cadeiras de espera.

    — Bom, se você e a Hina estão tão ocupados, acho que não vou atrapalhar. Mas… — Ela olhou diretamente para Hina, com um sorriso enigmático. — Vou voltar amanhã, talvez para cortar o cabelo. Quero ver se você é tão boa quanto dizem.

    Hina sorriu educadamente.

    — Será um prazer atendê-la.

    Yoru suspirou, aliviado que a tensão parecia estar diminuindo. Mas antes que pudesse relaxar completamente, seu celular vibrou no bolso. Ele o tirou e viu uma mensagem de um número desconhecido:

    “Cuidado. A escola 35 está atrás de você.”

    Seu coração disparou. Ele olhou em volta, tentando disfarçar seu nervosismo, mas nada parecia fora do normal. Hina estava ocupada no balcão, e Eyvina estava distraída mexendo no celular.

    Yoru apertou os dentes, tentando pensar rápido. Ele sabia que a escola 35 não era conhecida por blefar. Se estavam atrás dele, isso significava problemas, não só para ele, mas também para quem estivesse por perto.

    Ele guardou o celular no bolso e virou-se para Hina.

    — Hina, acho que vou sair um pouco. Tem algo que preciso resolver. — Ele tentou soar casual, mas sua voz vacilou.

    Hina franziu a testa, preocupada.

    — Tem certeza? Está tudo bem?

    — Sim, só… só uma coisa rápida. Eu volto logo.

    Eyvina levantou-se, desconfiada.

    — Posso ir com você? — perguntou ela, inclinando a cabeça.

    — Não! — Yoru respondeu rapidamente, talvez rápido demais. — Quer dizer, não precisa. É realmente algo rápido.

    Eyvina estreitou os olhos, mas não insistiu. Yoru saiu do salão, sentindo o peso da mensagem em seus ombros. Assim que pisou na calçada, sentiu que estava sendo observado.

    Ele olhou para os lados, tentando identificar de onde vinha a sensação. Foi então que viu os dois delinquentes da escola 35. Eles não tentaram se esconder. Um deles deu um sorriso e acenou lentamente, como se dissesse: “Estamos de olho em você.”

    Yoru apertou os punhos. Ele sabia que precisava agir rápido. A guerra entre as escolas estava prestes a escalar, e ele estava no meio disso tudo, quer quisesse ou não.

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