Índice de Capítulo

    [Escola Secundária 35 – Sala Sombria de Reuniões]

    O lugar era abafado. Um velho projetor lançava uma luz trêmula na parede, onde mapas da região e nomes de grupos rivais piscavam em vermelho. Na sala, apenas dois estavam presentes. Um sentado confortavelmente em uma poltrona preta, pernas cruzadas, camisa aberta no peito e um sorriso preguiçoso no rosto. Haruto.

    Do outro lado, em pé, com as mãos nos bolsos, cabelos desgrenhados e olhos afundados, estava Danilo. O número 2 da Escola 35. Sempre com a postura tensa, como um animal selvagem pronto para o ataque.

    — Reo relatou que o “milagreiro” correu… — disse Haruto, mexendo em um controle remoto e pausando o holograma — O que você acha disso?

    — Acho que ele é esperto — Danilo respondeu, direto. — Mais esperto do que muitos aqui. Fugir foi a melhor escolha. O Reo tá num nível que até eu evito bater de frente.

    Haruto soltou uma risada leve.

    — Isso é o que me preocupa. Até você, o cachorro mais agressivo dessa matilha, tem receio. Reo, se tornou um dos mais fortes daqui sem sombras de dúvidas, ele tornou-se a muralha que me protege, e você… Danilo, se tornou algo inexplicável, com uma força imensa que nem mesmo eu consigo descrever

    — Fico lisonjeado ao ouvir isso de você, senhor

    Haruto se levantou, caminhando até uma estante repleta de fichas. Pegou uma empoeirada, com um nome rabiscado em vermelho:

    PHILIPS – Número 10.

    — Os Executivos. Os monstros dormentes acima de todos os outros da escola 35. Você sabe o que isso significa, Danilo?

    Danilo encarou a ficha.

    — Significa que a guerra chegou no estágio em que as peças grandes devem se mover.

    — Exato. E eu estou pensando seriamente em começar por ele… pelo Bunkjae. Nosso número 7.

    Haruto lançou outra ficha sobre a mesa. A foto mostrava um garoto asiático, corpo absurdamente musculoso, com cicatrizes pelo rosto e uma expressão boba.

    — Ele é burro — comentou Danilo, puxando a ficha. — Mas é forte. Muito forte. Só de vê-lo treinando eu fico desconfortável. Tem algo naquele corpo… como se ele ainda não tivesse despertado totalmente.

    — Acha que ele tem um poder oculto?

    — Não só acho. Tenho certeza. O problema é que ele é instável. Emocionalmente falando. Uma palavra errada e ele entra em modo berserker. A gente precisa de alguém pra controlar ele.

    — E por isso… temos o número 8.

    Haruto ergueu outra ficha. Um garoto magro, de óculos, cabelos bem penteados e uma expressão cínica no rosto. Inteligente. Manipulador. Seu nome: Mikhail.

    — Mikhail tem um dos Qis mais altos dessa geração. Ele praticamente comanda Bunkjae como se fosse uma peça de xadrez. Juntos, eles são perfeitos. Força bruta e estratégia cirúrgica.

    Danilo cruzou os braços.

    — Você quer mandar os dois agora?

    — Ainda não. Mas se Yoru se tornar uma ameaça real… se conseguir unir outras escolas… ou se descobrir mais sobre os Executivos… Então, sim. Eu os mandarei. E você, Danilo…

    Haruto olhou profundamente nos olhos dele.

    — …vai liderar o ataque final.

    Danilo assentiu, mas seus olhos escureceram.

    “Crystal… se você estiver ouvindo… me perdoe. Eu tô indo cada vez mais fundo nesse inferno…”

    [Escola Secundária 25 – Dormitório Principal, Três Dias Depois]

    A tensão da batalha já havia se dissipado, mas as marcas dela ainda estavam nos corpos e nas mentes de todos. Era fim de tarde. O céu estava alaranjado, e uma brisa leve entrava pelas janelas do dormitório. Os corredores estavam silenciosos. A maioria dos alunos descansava ou tratava ferimentos.

    Yoru estava sentado no telhado do dormitório principal, com a cabeça encostada em um cano de ventilação. Ao seu lado, Hina, com os cabelos presos num coque improvisado, olhava o céu com olhos curiosos.

    — Você viu o Reo, não viu? — perguntou ela, com a voz baixa.

    Yoru assentiu lentamente.

    — Vi. E… vi o que ele é. Algo que nem sei se posso descrever. Ele… é como uma sombra viva. Não sente, não hesita. E o pior… é que eu hesitei.

    — Você salvou todos. Eu vi.

    — Mas fugi.

    Hina se aproximou, colocando a mão sobre a dele.

    — Yoru… coragem não é não ter medo. É agir mesmo com medo. Se você tivesse ficado… todos nós estaríamos mortos agora. Você viu o que eu não vi. E graças a isso… ainda estamos aqui.

    Yoru virou-se para ela, os olhos marejando.

    — Eu só queria ser forte o bastante pra proteger vocês. Pra não correr. Eu odeio isso… odeio correr.

    Ela apertou sua mão com força.

    — Então não corra de mim também.

    Yoru a olhou, surpreso. O silêncio caiu por segundos eternos… e então, ele se aproximou. Os lábios se tocaram de leve, como se fossem dois mundos tentando entender um ao outro. O beijo foi curto, mas cheio de significados.

    — Eu tô com você, idiota. Até o fim. — disse Hina com um sorriso bobo, o rosto vermelho.

    [Salão Principal – Mais Tarde]

    Sophie e Ben estavam jogando cartas. Ben, com a testa enfaixada, estava rindo.

    — Você é péssima nisso!

    — Eu deixei você ganhar! — retrucou Sophie, emburrada.

    — Deixou nada. Só não consegue mentir com aquela cara fofa.

    Sophie jogou uma carta na testa dele.

    — Cala a boca, seu banana.

    — Banana? Que ano é esse? 1980?

    Ambos riram. Por um instante, tudo parecia normal. Como se fossem apenas adolescentes, livres de guerra, sangue e responsabilidades.

    — Sabe, Ben… eu quase morri na última luta. Mas quando te vi levantando, mesmo machucado, eu… senti algo.

    — Algo tipo… “Esse garoto é muito sexy”?

    — Algo tipo… “Esse idiota vai me dar dor de cabeça pro resto da vida, então eu preciso protegê-lo.”

    Ben sorriu. E pela primeira vez em muito tempo, não sentiu dor no corpo.

    [Revelação – Noite, Pátio Traseiro]

    Todos estavam reunidos novamente. Yoru, Hina, Sophie, Ben, Leonard, Hiroshi, Eyvina, Kaito e Yuna. O grupo conversava sobre os planos futuros, estratégias… mas Yuna estava estranhamente quieta.

    — Yuna? — perguntou Yoru.

    Ela respirou fundo.

    — Eu preciso contar algo. Sobre o Reo.

    Todos se calaram.

    — Ele é meu irmão mais velho.

    Um silêncio mortal caiu sobre o grupo. O vento pareceu parar. As chamas da fogueira estalaram como tiros.

    — O quê?! — exclamou Ben.

    — É verdade. Reo e eu fomos separados quando ainda éramos crianças. Ele foi levado por uma organização que fazia experimentos com crianças extremamente promissoras. Eu fiquei com minha mãe. Mas… um dia, recebi uma carta. Sem remetente. Só uma frase.

    Yuna tirou um papel do bolso e leu:

    — “Quando o caos chegar, não tente me salvar. Já estou perdido.”

    — Ele escreveu isso? — perguntou Sophie.

    Yuna assentiu, as lágrimas começando a descer.

    — Eu preciso enfrentá-lo. E trazer meu irmão de volta.

    Yoru se levantou.

    — Você não vai fazer isso sozinha. A gente vai lutar junto. Pela sua família… e pelas nossas.

    E todos, um por um, colocaram as mãos no centro. Era uma aliança. Uma promessa silenciosa.

    A guerra estava apenas começando.

    Em um prédio na área da escola 35, três sombras estavam juntas em uma sala fria com várias mulheres ali, a primeira sombra que estava sentada na poltrona, e ao seu redor várias mulheres o abraçando disse;

    — O chefe vai nós convocar para participarmos da batalha? Que coisa mais inesperada…

    [Nome: ??? – No. 9 escola 35]

    — Pelo que parece sim, ele vai chamá-los daqui a alguns dias ou talvez poucas horas para iniciar um ataque contra a escola 25 — disse Philips enquanto se mantia de pé diante dos rankings mais superiores a ele

    — Eu só me importo de está lutando, se eles tiverem alguém forte o suficiente para me satisfazer, estou pouco me lixando para o resto, eu só quero me divertir e nada mais

    Era o Bunkjae, ele era bem alto, muito músculoso e tinha cabelos grandes e vermelhos espetados, ele tinha dentes como de um tubarão e sua aura era muito perturbada

    — Você só pensa em satisfazer sua vontade insana de lutar e matar os outros em, quando vai parar com isso?

    Mikhail disse, ele era alto, forte, tinha cabelos um pouco longos e chegavam até mais ou menos seu pescoço, eles eram loiros e seus olhos eram azuis, Mikhail sempre andava bem vestido e elegante

    — Eu só vou me satisfazer quando achar alguém para me matar no campo de batalha, esse é o meu objetivo de vida, achar alguém poderoso o suficiente para me matar e me dar uma morte sanguinária e brutal


    {Fase:1/ 2}
    Nome: Bunkjae altura:1,89
    Segunda geração Peso:98

    Força:LR
    Velocidade:UR
    Potencial:A [Despertado]
    Inteligência:E
    Resistência:UR+

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