Capítulo 205 - Kiyokabe (9)

O Yoru já estava a caminho de seus amigos, ele não imaginava oque exatamente estava acontecendo ali, quando ele chegou minutos depois, viu seus amigos no chão e achou tudo muito estranho

— Oque exatamente aconteceu aqui? — ele perguntou ao Hudson

— E você? Quem seria? Presumo que é amigo desses dois — o Hudson disse seriamente

— Me chamo Yoru, Yoru Akemi, e não quero saber quem caralhos é você, só sei que hoje você vai morrer aqui…

Uma aura negra ficou envolvida por volta do Yoru, ele estava muito bravo com a derrota dos seus amigos, ele só queria vingar-los e nada mais, o Hudson deu uma risada

— Você não parece ser do tipo que- — quando o Hudson percebeu ele tinha virado de cabeça para baixo

“Eu consegui uma certa habilidade que consigo usar todas as habilidades que vi na vida” pesou o Yoru enquanto usava Akido

[Habilidade: Cópia imperfeita: Akido – Danilo]

O Yoru deu um sorriso e deu um soco tão forte na barriga do Hudson que lançou ele para trás, fazendo mesmo cuspir sangue

— Você não é páreo para mim…

“o potencial dele é totalmente abaixo, mas mesmo assim ele tem esse nível de força, as vezes penso como o mundo é injusto” pensou o Yoru, o Hudson avançou para cima do Yoru, com seu estilo de punho unico e deu um soco tão forte no Yoru, que levantou ele do chão, mas o Yoru ao invés de sentir dor, ele ficou mais alegre

Mais uma vez, ele usou Akido e depois, o karatê kyokushin da Mia, o lançando para bem longe,ele partiu para cima do Hudson e de repente, ao olhar do Hudson, ele viu seu próprio espelho

“É uma cópia imperfeita, mas mesmo assim, vou conseguir replicar ao menos quarenta e cinco por cento de sua habilidade” o Yoru pensou antes de executar o golpe

E quando ele chegou perto do Hudson, ele deu um soco tão forte na barriga do Hudson, que ele cuspiu muito sangue

— Você é forte… Mas eu tenho um pouquinho mais de força

— Na verdade… Você é bem mais forte que eu. Só que apenas talento não vai te levar para lugar algum… EU VOU TE DERROTAR AQUI E AGORA! — o Hudson levantou com um olhar de determinação

“Mesmo transcendendo ele não conseguiu chegar a um nível SX, isso é meio difícil, o potencial dele é bem baixo…”

O Yoru assentiu, e entendeu que o mundo realmente era uma injustiça, e que até em mundos de delinquentes tinham aqueles que eram judiados pelo mundo

O Hudson fechou seu punho e avançou, dando um soco super forte na barriga do Yoru, fazendo o mesmo sentir uma dor enorme

“Caralho! Esse soco entrou em cheio!” O Yoru disse cuspindo sangue, mas mesmo assim, ele resistiu e deu um gancho no Hudson, depois ele se agachou rapidamente e deu uma rasteira nele, e antes mesmo do Hudson cair no chão, o Yoru deu um chute na costela dele de baixo para cima o lançando para o alto

O Hudson não desistiu e avançou para cima dele, dando um soco mega forte no rosto do Yoru, o jogando para longe

— Eu não vou desistir de te derrotar! — o Hudson rasgou sua camisa, mostrando seu físico sarado

Os que estavam ali, vendo a luta, viram que era uma batalha de um gênio contra alguém que era bastante esforçado e não tinha nenhum potencial aparente

“Estou sentindo um calor intenso! Uma vontade de lutar do caralho!”

Yoru, estava com os olhos tomados pela loucura, sangue nos lábios e corpo ferido, mas de pé — com um sorriso maníaco nos lábios — encarava Hudson, seu adversário formidável. Já não era mais uma simples luta. Era uma guerra de vontades, de espíritos e destinos.

— TCH… ISSO AINDA NÃO ACABOU! — gritou Yoru, com a aura negra envolvendo seu corpo como um manto profano. Seus olhos estavam repletos de desejo pela batalha, a dor já não importava.

Hudson respirava com dificuldade. Seu rosto sujo de sangue e suor, o olhar cansado, mas determinado. O chão tremia a cada passo dele, os punhos cerrados em raiva e frustração. Ele era grande, musculoso, bruto — mas naquele instante, parecia pequeno diante da loucura flamejante que se tornava Yoru.

Yoru correu em direção ao prédio ao lado — um antigo armazém de três andares. Seus passos ecoavam entre as colunas de concreto destruídas, subia pelas escadas quebradas enquanto o Hudson, determinado a terminar o combate, o perseguia.

(Segundo andar)

O espaço era apertado, escuro e sujo. Lâmpadas quebradas balançavam do teto, rangendo. O cheiro de mofo e ferrugem era sufocante. Hudson apareceu na porta, encarando Yoru, que o esperava no centro da sala, já em posição.

— Não tem escapatória, Yoru. Vou acabar com isso agora.

— É isso que eu queria ouvir… — respondeu Yoru com um sorriso insano — DEIXA EU ME DIVERTIR MAIS UM POUCO!

Hudson avançou como um touro. Seu soco veio como um canhão, um golpe direto no abdômen do Yoru, que cuspiu sangue, mas retribuiu imediatamente com um chute lateral — o som do impacto reverberou pelas paredes.

Seus músculos se contraíram, os olhos giraram de forma inquieta. O mundo ao seu redor parecia desacelerar. Ele ria enquanto lutava, com uma expressão entre a insanidade e o êxtase absoluto.

— CARALHO, EU TÔ VIVO! ISSO É VIVER!

Hudson rosnou, frustrado. Seu punho colidiu com o rosto de Yoru, jogando-o contra a parede, abrindo uma cratera no concreto. Mas Yoru não caiu. Em vez disso, ele saltou da parede como um animal selvagem, executando um chute giratório no estilo Taekwondo que atingiu o pescoço de Hudson com precisão cirúrgica.

— GYAAAAAH! — gritou Hudson, cambaleando.

Yoru não parou. Aproveitando o momento, deslizou sob o corpo do adversário, aplicou uma rasteira, levantou num pulo, girou e desferiu um cruzado de esquerda direto no queixo de Hudson. O impacto foi tão violento que o vidro da parede atrás do Hudson se espatifou.

Hudson voou como um míssil humano, atravessando a janela quebrada do terceiro andar.

E então…

CRASH!!!

Seu corpo caiu sobre uma pilha de sucata lá embaixo. O som foi seco. Estilhaços de vidro caíam como chuva. E antes que Hudson pudesse sequer tentar se mover, Yoru saltou do terceiro andar, caindo em queda livre como uma sombra.

— ISSO É O FIM! — ele gritou.

CRACK!

O joelho de Yoru acertou a cabeça de Hudson em cheio, apagando-o instantaneamente. O silêncio reinou por um breve momento.

Yoru respirava com dificuldade, ainda em cima do corpo desacordado do adversário. O modo louco ainda pulsava em suas veias, uma overdose de adrenalina. Ele não pensava. Apenas agia.

Foi quando ele ouviu passos.

Não passos comuns. Eram lentos, ritmados, pesados. Uma presença que esmagava o ar ao seu redor. Uma sombra se projetou entre os prédios, e dela emergiu um homem de cabelos pretos, uma roupa casual,manchada de sangue antigo, olhos como lâminas afiadas.

Mayato, o Rei de Kiyokabe.

— ntão vocês dois se encontram, achei que você ia ter ao menos um diálogo com o meu sucessor, Yoru… — disse ele, parando a poucos metros da cena.

Yoru se virou lentamente, ainda tomado pela insanidade. Seus olhos flamejavam de loucura e sangue.

— VOCÊ É O PRÓXIMO!!! — berrou, correndo em disparada na direção de Mayato.

Mas em um instante… Com um único soco.

Simples. Rápido. Preciso.

Mayato desferiu um golpe direto na mandíbula de Yoru com a mão direita. O impacto foi tão limpo que o som desapareceu. O corpo de Yoru voou três metros para trás e desabou inconsciente, como um brinquedo quebrado.

Silêncio.

O vento voltou a soprar.

Mayato se aproximou de Hudson, ajoelhou-se ao lado dele e colocou a mão sobre seu peito.

— Ele é seu aliado, seu idiota. Você quase matou alguém que poderia ter sido um dos seus melhores amigos.

Hudson tossiu sangue e sorriu, mesmo quase inconsciente.

— H-hehe… sério? Esse maluco? Amigo?

— Ele enfrentou você com tudo o que tinha. Se não for seu amigo, é no mínimo alguém que merece respeito.

Mayato se levantou, olhando para Yoru desacordado.

Mas então…

O som de uma moto ecoou pelas ruas destruídas. Como o trovão que anuncia a tempestade.

Os olhos de Mayato se estreitaram.

— …Não pode ser.

A moto virou a esquina e deslizou até parar com perfeição. A mulher que a pilotava tirou o capacete, revelando um rosto conhecido por toda uma geração. Um nome que causava calafrios até nos mais poderosos.

Kira. A Lenda da primeira geração

— Olá, Mayato… — disse ela com um sorriso sarcástico nos lábios — Ainda brincando de ser rei?

Mayato cerrou os punhos. Uma veia saltou em sua testa.

— …Você não devia estar aqui.

Kira olhou para Yoru e depois para Hudson. Depois voltou o olhar para Mayato.

— Parece que perdi a festa, não é?