Capítulo 70 – O homem mascarado
No outro dia
A sala de reuniões da escola secundária 25 estava lotada de tensão. Yoru estava sentado na ponta da mesa, observando seus aliados enquanto eles aguardavam Sophie chegar. Ela havia sido convocada por sua experiência tática, e sua presença era essencial.
A porta se abriu, e Sophie entrou, sua postura confiante chamando atenção.
— Desculpem a demora. — Disse ela, sentando-se à direita de Yoru. — Recebi seu recado. O que temos?
Yoru se inclinou para frente, cruzando os dedos. — Confirmamos o que o delinquente relatou. A escola 24 está planejando nos atacar. Precisamos estar prontos.
— Ataque direto ou infiltração? — Sophie perguntou, abrindo um caderno e começando a anotar.
— Direto. Estão reunindo os melhores lutadores deles para uma invasão em massa. — Yoru respondeu.
Sophie fez uma expressão séria. — Se for verdade, eles não estão apenas nos desafiando; estão tentando quebrar a nossa liderança.
— E isso não vai acontecer. — Yoru afirmou. — Por isso chamei você. Quero que nos ajude a montar uma defesa sólida e uma linha de frente.
Sophie assentiu. — Certo. Vamos começar com o básico. Quem estará na linha de frente?
Yoru olhou para Hayato, Ben, Ryuji e Lee, que estavam na sala.
— Esses quatro. Hayato tem força e resistência incríveis; Ben é estratégico e rápido; Ryuji é bom em lutas corpo a corpo, e Lee tem uma habilidade única de se adaptar rapidamente.
— Não é uma equipe ruim. — Sophie disse, analisando cada um deles. — Mas precisaremos de mais do que força. Precisamos de coordenação.
— O que sugere? — Yoru perguntou.
Sophie começou a rabiscar no caderno. — Primeiro, dividimos as áreas ao redor da escola em zonas. Cada zona terá um líder. Hayato cuida da entrada principal; Ben da lateral esquerda; Ryuji da direita, e Lee vai ficar na retaguarda para cobrir qualquer brecha.
— E eu? — Yoru perguntou.
Sophie olhou diretamente para ele. — Você será o ponto central. Se algo der errado, todos vão se reportar a você.
Yoru assentiu. — Faz sentido.
— Também precisaremos de vigias para monitorar os arredores. Se tivermos informações em tempo real, será mais fácil reagir.
— Já tenho alguns em mente. — Yoru disse, pensando em membros confiáveis da escola.
— Ótimo. — Sophie disse, fechando o caderno. — Agora só precisamos de treino. Reúna todos amanhã cedo.
— Conto com você, Sophie. — Yoru disse, oferecendo um sorriso confiante.
Ela retribuiu com um leve aceno. — Não vou decepcionar.
Em um prédio alto no centro da cidade, uma mulher de óculos escuros e terno observava o horizonte através de uma janela. Sua postura era rígida, e seus olhos demonstravam uma frieza calculada.
— Eles estão começando a se mover. — Disse ela, sem se virar.
Atrás dela, um homem, cuja identidade estava escondida nas sombras, respondeu. — Quem?
— Os adolescentes. — Disse ela, virando-se lentamente. — A escola 24 planeja um ataque direto à 25.
— E o que isso significa para nós? — O homem perguntou, cruzando os braços.
A mulher deu um sorriso enigmático. — Significa que a estabilidade que criamos pode estar em risco.
— Você acha que eles podem descobrir? — Ele perguntou, com um tom preocupado.
— Não é uma questão de se, mas de quando. — Ela respondeu, ajustando os óculos. — Esses adolescentes são mais espertos do que pensamos. Estão começando a questionar o sistema das 35 escolas.
— E o que faremos?
A mulher caminhou lentamente até uma mesa, onde havia um mapa detalhado das escolas. — Por enquanto, nada. Vamos observar.
— E se eles chegarem perto demais da verdade? — Ele perguntou.
— Então… — Ela disse, com um sorriso frio. — Vamos garantir que não passem dessa linha.
O homem ficou em silêncio, enquanto a mulher voltava sua atenção para o mapa.
— Algo grande está vindo. — Disse ela, quase para si mesma. — E quando chegar, será tarde demais para voltar atrás.
De volta à escola 25, Yoru e seus aliados estavam nos corredores, ajustando os últimos detalhes do plano de defesa.
— Amanhã será o grande dia. — Sophie disse, reunindo o grupo para uma última conversa.
— Não vamos deixar a escola 24 nos intimidar. — Hayato afirmou, com determinação.
— Exatamente. — Yoru concordou. — Isso não é só uma luta. É sobre proteger o que construímos aqui.
— E mostrar que ninguém mexe com a 25. — Ben completou, com um sorriso confiante.
Sophie olhou para eles, sentindo uma pontada de esperança. Apesar dos desafios, acreditava que essa equipe tinha o que era necessário para enfrentar qualquer coisa.
Enquanto a noite caía, cada membro retornava para se preparar, com a certeza de que o dia seguinte seria decisivo.
Mais tarde naquele mesmo dia, em frente a escola 24, havia mais ou menos um total de 120 delinquentes juntos para começar um ataque contra a escola 25, Hillary estava na linha de frente, junto a Yuna
— Podemos começar a nos movimentar a partir de agora, não é? — perguntou Yuna em dúvida, Hillary concordou e começou a se movimentar
Na escola 27, um dos delinquentes do Hiroshi, foi até ele e disse;
— Senhor, assim com você está prevendo, a escola 24 começou a se movimentar em direção a escola 25 para iniciar os ataques, acho que a guerra está prestes a começar
— Isso é bom… Sora, é sua vez de trabalhar um pouco, junte alguns delinquentes e vá enfrente esses malditos, confio em você para esse trabalho
[Sora Ukinake – No.2 escola secundária 27]
— Ok, estou indo.
A noite estava pesada com tensão enquanto os delinquentes da escola 24 avançavam em direção à escola 25. Hillary liderava o grupo com Yuna ao seu lado, uma força inabalável e pronta para provar seu valor.
— Está na hora de mostrar a eles o que significa desafiar a escola 24. — Hillary declarou, seus olhos brilhando com determinação.
— Não há necessidade de falar tanto. — Yuna respondeu, equilibrando sua espada de madeira no ombro. — Vamos acabar com isso rapidamente.
Mas o avanço deles não passou despercebido. A escola 27, sob o comando de Hiroshi, já estava preparada para interferir as forças da escola 24
…
— É hora de ensinar uma lição a esses idiotas da 24. — Hiroshi disse, olhando para seu número 2, Sora Ukinake.
Sora, um jovem alto e musculoso, com cabelos longos e olhar calmo, fez um leve aceno. — Deixe comigo. Vou mostrar a eles o que significa enfrentar a escola 27
No meio do caminho para a escola 25, os delinquentes da 24 foram interceptados por um grupo considerável da escola 27. As duas forças colidiram como ondas de maré, transformando o local em um campo de batalha.
Yuna avançou sem hesitar, sua espada de madeira cortando o ar com precisão letal. Em questão de minutos, ela derrubou vários adversários com golpes rápidos e estratégicos. Sua velocidade e força eram impressionantes, e mesmo os mais fortes da 27 tinham dificuldade em acompanhá-la.
Do outro lado do campo, Sora Ukinake observava a batalha com atenção. Ele não era apenas forte; era calculista, analisando cada movimento antes de entrar na luta.
— Parece que tenho que lidar com você. — Disse ele, aproximando-se de Yuna.
Ela parou, virando-se para encará-lo. — Finalmente, alguém que parece valer a pena.
— Vamos ver o quanto você realmente é boa. — Sora respondeu, assumindo uma postura de kung fu, suas mãos firmes e prontas para o ataque.
Nome:Yuna Hajimei altura:1,68
Segunda geração Peso:47
Força: AA
Velocidade: S
Potencial: B
Inteligência: B+
Resistência: B+
Nome:Sora Ukinake altura:1,72
Segunda geração Peso:62
Força: AAA+
Velocidade:S+
Potencial:C
Inteligência:C+
Resistência: AA+
Yuna foi a primeira a atacar, girando sua espada de madeira em um arco rápido. Sora desviou com um movimento ágil, quase dançando ao redor dela. Ele contra-atacou com um soco direto, que Yuna bloqueou com a lateral de sua espada.
— Nada mal. — Yuna disse, recuando um passo e ajustando sua postura.
Sora sorriu levemente. — Você também não é ruim.
Os dois começaram a trocar golpes em uma velocidade impressionante. Yuna usava sua espada para manter a distância, desferindo ataques rápidos e precisos. Sora, por outro lado, fechava a distância sempre que podia, usando chutes e golpes diretos para pressioná-la.
O som da espada de madeira chocando-se contra os punhos de Sora ecoava pelo campo. Cada golpe era acompanhado de uma estratégia cuidadosamente calculada.
Yuna tentou um golpe vertical, mas Sora desviou para o lado e girou em um chute alto, acertando o braço dela e forçando-a a recuar.
— Você é rápida, mas não o suficiente. — Ele provocou.
Yuna respirou fundo, limpando o suor da testa. — Não se gabe tão cedo.
Ela se lançou novamente, desta vez misturando movimentos imprevisíveis. Seus golpes pareciam mais desorganizados, mas eram estratégicos, forçando Sora a reagir de maneiras que ele não estava acostumado.
Ainda assim, Sora conseguiu manter a calma, usando sua técnica de kung fu para neutralizar cada ataque. Em um movimento rápido, ele conseguiu acertar um soco no estômago de Yuna, seguido por um chute que a jogou para trás.
Yuna caiu de joelhos, ofegante. Sua resistência estava chegando ao limite.
— Parece que acabou. — Disse Sora, aproximando-se lentamente.
Antes que Sora pudesse dar o golpe final, um som de passos pesados ecoou pelo campo. Um homem gordo, usando uma máscara preta, surgiu das sombras. Sua postura era firme, e ele exalava uma aura intimidadora.
— Quem é você? — Sora perguntou, estreitando os olhos.
O homem mascarado não respondeu. Em vez disso, ele avançou rapidamente, colocando-se entre Yuna e Sora.
— Não é da sua conta. — Ele disse, com uma voz grave e abafada pela máscara.
Yuna, ainda recuperando o fôlego, olhou para ele com confusão. — Quem… é você?
O homem mascarado apenas estendeu a mão para ela, ajudando-a a se levantar.
Sora sorriu de lado, assumindo novamente sua postura de combate. — Então, é você quem vai lutar agora?
— Se quiser continuar… — O mascarado respondeu. — Vamos ver o quanto você aguenta.
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