Prólogo
Sob o luar pálido, clareando quase que insignificativamente um campo de guerra silencioso, um martelo estilhaçado, semelhante ao do deus Thor, foi erguido em direção ao céu estrelado para declarar a vitória. A mulher ruiva, coberta de sangue, que segurava esta arma quebrada, permaneceu imóvel no alto de uma pirâmide asteca.
Elfos, humanos, figuras demoníacas, minotauros, dragões; centenas de criaturas míticas e mitológicas, todas jaziam no chão terroso manchado de vermelho vibrante. Eles, com os olhos pasmos, não fitavam a mulher ruiva que declarava a vitória absoluta perante todas as coisas, mas a imensurável torre negra atrás da pirâmide.
A torre grotesca possuía olhos rancorosos arregalados, bocas desfiguradas, e, além de tudo, era feita de carne, pele, ossos e metal.
Elfos Pálidos, de aparência indescritível, observavam ao longe, sem poder fazer nada. Eles, silenciosos, voltaram para a quietude de seus reinos.
Os magos caídos nos degraus da pirâmide levantaram seus queixos trêmulos, testemunhando o feitiço de selamento ser reduzido a pó dourado. E o martelo era o responsável por tal feito. O martelo que liberta, quebra e constrói. Naquele momento, não havia nada acima dessa mulher — se é, se realmente era filha do Homem.
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