Capítulo 26: Os Fundamentos da Magia.
Diante da ameaça sombria que paira sobre Yuki, o grupo reconhece a importância vital da união e da fortificação. Juntos, eles se comprometem a proteger seu amigo, mesmo que isso signifique enfrentar desafios desconhecidos e perigos iminentes.
Em meio à incerteza e ao medo, surge uma determinação renovada. Eles entendem que, enquanto permanecerem unidos, terão uma chance maior de enfrentar qualquer ameaça que se aproxime. Assim, eles traçam um plano: continuar a se fortalecer, aprimorar suas habilidades e permanecer vigilantes contra qualquer sinal de perigo.
Os dias passam, marcados por intensos treinamentos e estudos diligentes. Yuki e seus amigos se dedicam a cada momento, buscando não apenas aperfeiçoar suas habilidades mágicas, mas também aprofundar sua compreensão do mundo que os cerca. Eles sabem que o conhecimento é uma arma poderosa, e estão determinados a estar preparados para qualquer eventualidade.
Enquanto isso, eles mantêm um olhar atento sobre seus arredores, conscientes de que o perigo pode surgir a qualquer momento. Eles sabem que não podem baixar a guarda, pois a ameaça sombria ainda está lá fora, aguardando o momento certo para atacar.
Apesar dos desafios que enfrentam, o grupo encontra força na união e na camaradagem. Eles sabem que, juntos, são mais que a soma das suas partes, e que a sua determinação compartilhada os guiará através das sombras para a luz no fim do túnel. Assim, eles seguem adiante, prontos para enfrentar o que quer que o destino reserve-lhes, confiantes de que a sua amizade os manterá firmes em meio à tempestade.
Na sala de aula iluminada pela luz do sol matinal, os alunos se sentam em silêncio, ansiosos para absorver o conhecimento que lhes será transmitido. Diante deles, a respeitada professora Morgana, uma das magas mais habilidosas em magia teórica, prepara-se para iniciar sua aula.
Com uma voz suave, porém autoritária, a professora Morgana faz uma pergunta que ecoa pelo recinto: “Quem pode me dizer os fundamentos da magia?”
Imediatamente, Sofhia ergue-se de sua cadeira, pronta para compartilhar seu conhecimento. Seus olhos brilham com determinação enquanto ela começa a explicar os passos essenciais que formam o cerne da prática mágica.
Ela descreve como o caminho para a magia começa com a sensação da mana, a energia primordial que permeia o universo mágico. Sofhia explica como é crucial aprender a sentir e manipular essa energia, reunindo-a em seu próprio corpo e transformando-se em um recipiente para sua manifestação.
Enquanto seus colegas ouvem atentamente, ela continua, detalhando o processo de visualização da magia na mente, criando uma imagem clara e precisa do feitiço a ser lançado. E então, com um canto mágico, ela explica como a mana é direcionada e liberada, transformando-se na forma desejada de magia.
À medida que Sofhia fala, uma aura de admiração enche a sala. Seus colegas estão impressionados não apenas com sua compreensão profunda dos fundamentos da magia, mas também com sua capacidade de transmitir esse conhecimento de forma clara e concisa.
Enquanto os alunos saíam da sala de aula após a instrutiva lição de magia teórica, Sofhia sente um arrepio percorrer sua espinha ao ouvir uma voz que a enche de apreensão. Uma voz que carrega um tom de arrogância e desdém, uma voz que ela conhece muito bem.
“Olha só, se não é a Sofhia”, diz a voz, ecoando pelo corredor da academia.
Ao se virar, Sofhia encontra-se cara a cara com uma figura que faz seu coração acelerar e sua respiração ficar curta. Seus olhos vermelhos como brasas e seus cabelos flamejantes revelam a identidade inconfundível de seu irmão mais velho, Eduard.
Um turbilhão de emoções toma conta de Sofhia enquanto ela encara Eduard. O medo, a ansiedade e a dor do passado ressurgem, trazendo à tona lembranças dolorosas de conflitos passados e palavras não ditas.
Eduard, com sua postura arrogante e expressão indiferente, parece avaliar Sofhia com um olhar frio e calculista. Seus olhos faiscam com um brilho perigoso, sugerindo uma tensão palpável entre os dois.
Para Sofhia, a presença de Eduard é como um lembrete doloroso de um passado que ela preferiria esquecer. Ela se pergunta o que ele está fazendo ali, na mesma academia onde ela buscou refúgio e uma nova vida longe de sua influência dominadora.
Com o coração pesado, Sofhia se prepara para enfrentar que desafios o encontro com o seu irmão pode trazer. Ela sabe que não pode fugir do passado para sempre, mas enfrentá-lo exigirá coragem e determinação além do comum.
Sofhia sente seu mundo desabar diante das palavras afiadas de seu irmão, como se estivesse sendo arrastada de volta para um passado doloroso do qual ela lutou tanto para escapar. Seu coração aperta-se com uma mistura de medo e ressentimento, enquanto ela tenta conter as emoções tumultuadas que ameaçam transbordar.
As palavras de Eduard, impregnadas de desprezo e desdém, ressoam em seus ouvidos como um eco de seu passado sombrio. Ela se sente pequena e indefesa diante da figura imponente de seu irmão, cujo olhar penetrante parece sondar sua alma em busca de fraquezas.
Sofhia recua instintivamente, seus olhos abaixados para evitar o confronto direto com a intensidade do olhar de Eduard. Ela treme ligeiramente, sentindo-se vulnerável e exposta diante da presença dominadora de seu irmão.
A tensão no corredor da academia é palpável quando Eduard dá mais um passo em direção a Sofhia, seu desdém radiante como uma aura ao seu redor. Parece que ele está prestes a se aproximar ainda mais, a ponto de segurar os braços de Sofhia e talvez até mesmo feri-la com suas palavras cortantes.
No entanto, antes que a situação possa se tornar ainda mais opressiva, uma figura surge entre eles, como uma barreira protetora contra a tempestade iminente. É Yuki, firme e inabalável, assumindo uma postura de defesa ao lado de Sofhia.
A intervenção de Yuki é como um raio de luz rompendo as nuvens escuras que pairam sobre Sofhia. Sua voz ressoa com uma determinação surpreendente quando ele confronta Eduard, questionando sua autoridade para tratar Sofhia com tamanha crueldade.
Eduard, por sua vez, parece surpreso com a intervenção de Yuki, mas sua expressão arrogante não vacila. Ele se volta para encarar Yuki, seus olhos faiscando com uma mistura de surpresa e desdém, antes de responder com uma retaliação afiada.
O confronto entre os dois homens parece iminente, cada um representando uma força oposta neste momento tenso. Sofhia observa, com o coração apertado, enquanto aguarda o desenrolar dos eventos, sem saber qual será o desfecho dessa confrontação iminente.
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