Capítulo 27: Yuki e Eduard 

As palavras de Eduard cortam o ar como lâminas afiadas, ecoando pelo corredor da academia com uma intensidade sufocante. O desdém em seu olhar parece lançar sombras sobre Sofhia, que se sente cada vez mais acuada diante da presença ameaçadora de seu irmão.

A tensão atinge o ápice quando Eduard se dirige a Yuki, suas palavras carregadas de um sarcasmo mordaz. Yuki, no entanto, não recua diante do desafio, sua postura permanece firme e sua voz ecoa com uma determinação surpreendente.

A troca de palavras entre os dois homens cria uma atmosfera eletrizante, carregada de hostilidade e antagonismo. Sofhia sente seu coração disparar enquanto observa a cena se desenrolar diante dela, seu estômago se retorcendo com uma mistura de medo e apreensão.

O olhar de Yuki, imperturbável e inabalável, enfrenta Eduard com uma intensidade que desafia sua autoridade. Sua retaliação cortante atinge Eduard como uma flecha certeira, desafiando-o a reconsiderar suas palavras cruéis.

Eduard, por sua vez, parece surpreso com a ousadia de Yuki, seus olhos faiscando com uma mistura de raiva e desdém. A atmosfera ao redor deles parece carregada de eletricidade, à beira de uma tempestade iminente.

Sofhia, observando a cena com um nó na garganta, sente-se dividida entre o desejo de intervir e a incerteza sobre o que fazer. Ela se agarra à esperança de que Yuki possa enfrentar seu irmão com sucesso, mas teme o que pode acontecer se a situação sair do controle.

Enquanto a confrontação continua a se desenrolar diante de seus olhos, Sofhia sente-se envolvida por uma aura de suspense e tensão, sem saber qual será o desfecho dessa batalha verbal.

As palavras de Eduard ecoam pelo corredor da academia como uma faca cortante, mergulhando o ambiente em uma atmosfera de tensão e hostilidade. O desdém em seu olhar contrasta com a expressão determinada de Sofhia, que não hesita em defender seu amigo Yuki.

Quando Eduard questiona a relação entre Sofhia e Yuki, ela responde com uma mistura de determinação e indignação. Sua voz ressoa com firmeza quando ela declara que Yuki é seu amigo, um apoio essencial em sua jornada.

No entanto, as palavras de Eduard não são apenas desdenhosas; elas são cruéis e insinuantes, sugerindo uma intimidade inapropriada entre Sofhia e Yuki. A acusação provoca uma reação instantânea de Yuki, cuja raiva mal contida irrompe em um ato impulsivo.

Sem hesitar, Yuki desfere um soco direto no rosto de Eduard, um golpe movido pela raiva e pelo desejo de proteger Sofhia de suas calúnias. O impacto ressoa pelo corredor, ecoando como um trovão em meio à tempestade iminente.

A cena é um caos de emoções e ações rápidas, com os seguidores de Eduard reagindo rapidamente para segurá-lo antes que ele caia. A confusão se espalha pelo corredor, deixando os alunos em estado de choque diante da brusca reviravolta dos eventos.

Sofhia observa a cena com uma mistura de choque e apreensão, incapaz de acreditar na violência repentina que se desenrolou diante dela. Ela sente o coração acelerar enquanto a realidade do confronto se instala, deixando-a perturbada e incerta sobre o que virá a seguir.

Enquanto a poeira começa a baixar e a confusão se acalma, os alunos são deixados para refletir sobre as consequências desse tumulto repentino. O ambiente permanece tenso, com a sensação de que o conflito está longe de chegar ao fim

No ápice do confronto entre Yuki e Eduard, quando as tensões alcançam seu limite, Sofhia se lança entre os dois, buscando desesperadamente uma maneira de acalmar a situação. Seus apelos por paz são interrompidos abruptamente quando Eduard retaliar com uma bola de fogo, um ato impensado de agressão que ameaça inflamar ainda mais o conflito.

Por sorte, a rápida reação de Yuki impede que a bola de fogo atinja seu alvo. Com um movimento fluido, ele ergue um escudo de gelo, protegendo-se e a Sofhia do ataque iminente. O gelo resplandece com uma luz fria e cristalina, contrastando com o calor abrasador da magia de fogo de Eduard.

Enquanto a cena se desenrola, um novo personagem entra em cena, interrompendo o confronto com autoridade inabalável. O professor Ryota surge no corredor, sua expressão séria e seus olhos fixos nos alunos indisciplinados diante dele. Sua presença imponente irradia uma aura de autoridade, silenciando imediatamente a turbulência ao seu redor.

Com voz firme e autoritária, o professor Ryota repreende os alunos, lembrando-os das regras da academia e do comportamento adequado esperado deles. Ele adverte sobre o uso imprudente de magia fora das aulas e a necessidade de resolver conflitos de maneira pacífica e respeitosa.

Sofhia, Yuki e Eduard abaixam os olhos em respeito, reconhecendo a seriedade da situação. O professor Ryota os lembra das consequências de suas ações e os exorta a aprender com esse incidente, a se esforçarem para agir com mais responsabilidade e maturidade no futuro.

Enquanto o professor Ryota se afasta, deixando os alunos refletindo sobre as suas ações, a tensão no corredor diminui lentamente. O silêncio é quebrado apenas pelo sussurro distante dos alunos, enquanto eles processam o que acabara de presenciar e enfrentar. E assim, um novo capítulo começa na jornada desses jovens magos, marcado pela lição aprendida e pela promessa de um futuro mais responsável e harmonioso.

” Você teve sorte dessa vez, não me deixe ver você novamente, tanto você como essa defeituosa do seu lado.”, Com as palavras amargas de Eduard ecoando em seus ouvidos, Sofhia se vê caindo no chão, suas pernas trêmulas mal conseguindo sustentá-la. Seu coração bate descompassadamente no peito, uma mistura tumultuada de medo, incerteza e dor. Ela se encolhe, sentindo-se vulnerável e frágil diante da cruel realidade que acabou de enfrentar.

No entanto, quando ela olha para cima, os olhos embaçados de lágrimas encontram os de Yuki, e algo dentro dela se acalma. Mesmo com o turbilhão de emoções que a consome, ela consegue discernir uma expressão de serenidade e compaixão no rosto dele.

“Não vai se levantar?”, Yuki diz suavemente, estendendo a mão em um gesto de apoio. Seu sorriso é um raio de luz na escuridão que envolve Sofhia, um lembrete reconfortante de que ela não está sozinha. Com um suspiro trêmulo, Sofhia aceita a mão de Yuki, permitindo que ele a ajude a se erguer do chão.

Enquanto ela se levanta, os olhos de Sofhia encontram os de Yuki mais uma vez, e ela vê uma determinação firme neles. Não há julgamento, apenas solidariedade e uma promessa silenciosa de que ele estará ao seu lado, não importa o que aconteça.

O toque reconfortante de Yuki e suas palavras gentis ajudam a dissipar o peso do desespero que ameaça engolfá-la. Ela se sente fortalecida pela presença dele, lembrando-se de que juntos, eles podem enfrentar qualquer desafio que o destino lhes reserve.

Com um sorriso frágil, Sofhia se agarra à esperança que brota dentro dela, alimentada pela confiança mútua que compartilha com Yuki. Enquanto eles se afastam do corredor tumultuado, ela sabe que, mesmo nos momentos mais sombrios, sempre haverá uma luz para guiá-los através das trevas.