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    Os estudantes voltaram à academia com Ryuta liderando o grupo. O ambiente da masmorra ainda pairava sobre eles, um lembrete constante de que o mundo além dos muros da academia era perigoso e imprevisível. Ao cruzarem os portões, a segurança familiar da academia os envolveu, mas a tensão da masmorra não desapareceu completamente.

    Na manhã seguinte, Yuki e seus amigos se reuniram no refeitório para o café da manhã. A conversa girava em torno dos aventureiros que haviam encontrado na masmorra.

    “Quem eram aqueles caras?” perguntou Harry, sua expressão ainda marcada pela desconfiança.

    “Não sei”, respondeu Leo, “mas claramente estavam atrás de algo. Precisamos ficar atentos.”

    Sofhia assentiu, ainda sentindo a adrenalina da batalha anterior. “Acho que eles não vão desistir tão facilmente.”

    Enquanto comiam, o professor Ryuta entrou no refeitório, sua expressão séria. Ele se dirigiu diretamente ao grupo.

    “Bom dia a todos. Tenho uma notícia importante”, começou ele. “Após o incidente de ontem, a administração da academia decidiu intensificar a segurança nas expedições e treinamentos fora dos terrenos da escola.”

    Os alunos trocaram olhares preocupados, mas Ryuta continuou. “Além disso, estamos investigando quem são aqueles aventureiros e o que estavam fazendo na masmorra. Até lá, todas as saídas serão supervisionadas por professores.”

    Yuki sentiu um alívio ao ouvir isso, mas também sabia que eles precisavam estar preparados para o que quer que viesse a seguir. A experiência na masmorra havia mostrado que o perigo podia surgir de qualquer lugar.

    Mais tarde naquele dia, após as aulas, Yuki e Sofhia foram caminhar pelos jardins da academia. A brisa fresca ajudava a acalmar seus nervos, e as flores coloridas ofereciam um contraste pacífico ao caos recente.

    “Yuki, eu queria te agradecer por tudo”, disse Sofhia, olhando para ele com gratidão nos olhos. “Você sempre está ao meu lado, mesmo nas situações mais difíceis.”

    Yuki sorriu, segurando a mão dela. “Não precisa me agradecer, Sofhia. Estar ao seu lado é o que me faz feliz. E eu sei que podemos enfrentar qualquer coisa juntos.”

    Eles caminharam em silêncio por um tempo, apreciando a companhia um do outro. O som das folhas farfalhando ao vento e o canto distante dos pássaros criavam um ambiente sereno.

    “Eu ainda estou tentando entender o que aconteceu naquela masmorra”, disse Yuki de repente, quebrando o silêncio. “Aquela aura ao redor de Eduard… parecia algo muito sombrio.”

    Sofhia franziu a testa, lembrando-se da luta. “Você acha que ele pode estar sendo influenciado por alguma força externa?”

    Yuki suspirou. “Não sei, mas algo definitivamente estava errado. Precisamos ficar atentos.”

    Enquanto o sol se punha, eles decidiram voltar para os dormitórios. No caminho, Yuki prometeu a si mesmo que descobriria o que estava acontecendo com Eduard e que protegeria Sofhia a qualquer custo.

    Naquela noite, enquanto todos dormiam, Yuki sentou-se em sua cama e meditou, tentando acessar novamente as esferas de mana dentro dele. Ele sabia que essas esferas eram a chave para entender seu verdadeiro potencial e talvez, quem sabe, uma forma de enfrentar as ameaças futuras.

    Fechando os olhos, ele sentiu a energia fluir através de seu corpo, conectando-o às forças elementares que havia visto antes. A jornada estava apenas começando, e Yuki estava determinado a desvendar todos os segredos que o aguardavam.

    Os dias na academia continuaram, mas Leo não pôde deixar de notar uma série de eventos peculiares. Pequenos grupos de alunos começaram a se reunir em horários específicos, sempre em lugares isolados. Intrigado, ele decidiu observar mais de perto.

    Foi numa tarde, enquanto caminhava pelos corredores, que um aluno o abordou. “Leo, ouvi dizer que você é um cara de confiança. Gostaríamos de convidá-lo para uma reunião especial na sexta, às 20:00, na sala ao final do corredor norte. É algo que você não vai querer perder.”

    Leo aceitou o convite, mantendo suas suspeitas em silêncio. Quando a sexta-feira chegou, ele fez seu caminho até a sala mencionada. O corredor estava estranhamente deserto e mal iluminado. Ao abrir a porta, ele foi recebido por um ambiente sombrio, iluminado apenas por velas dispostas em um círculo.

    Dentro da sala, vários alunos estavam reunidos, murmurando entre si. No centro do círculo, uma figura encapuzada com um manto negro destacava-se, emanando uma aura de autoridade e mistério. A presença da figura calou as vozes, e um silêncio pesado caiu sobre a sala.

    “Bem-vindo, novos e antigos membros”, começou a figura, sua voz profunda e ecoante. “Eu sou o líder deste culto, e nossa missão é desvendar os segredos ocultos desta academia e do mundo mágico.”

    Leo tentou se manter calmo, mas seu coração acelerava. Ele se posicionou discretamente no fundo da sala, observando e ouvindo atentamente.

    “Nós sabemos que algo sombrio está emergindo”, continuou o líder. “Uma força que a administração da academia está tentando esconder. Precisamos estar preparados para o que está por vir. Cada um de vocês tem um papel crucial nesta batalha.”

    O líder então começou a explicar rituais e práticas secretas que o grupo deveria seguir para aumentar seu poder e se proteger contra as ameaças que se aproximavam. Leo percebeu que muitos dos alunos ali presentes estavam profundamente envolvidos e comprometidos com o culto.

    Enquanto ouvia, Leo notou que as práticas envolviam não apenas magia convencional, mas também elementos de magia negra. A revelação fez um arrepio percorrer sua espinha. Ele sabia que precisava ser cauteloso e reunir mais informações antes de tomar qualquer ação.

    “Leo”, chamou o líder, olhando diretamente para ele, “sabemos que você é um mago talentoso. Sua presença aqui é um sinal de que está pronto para abraçar o verdadeiro poder.”

    Leo assentiu lentamente, ocultando suas verdadeiras intenções. “Sim, estou pronto”, respondeu, tentando parecer convincente.

    A reunião continuou com discussões sobre os planos do culto e a próxima missão que envolveria todos os membros. Ao final, o líder entregou a cada um deles um símbolo, uma pequena pedra negra gravada com runas antigas.

    “Este símbolo representa seu compromisso com nosso culto. Use-o com sabedoria e discrição,” disse o líder.

    Quando a reunião finalmente terminou, Leo saiu da sala com o símbolo em mãos, sentindo-se mais confuso e preocupado do que nunca. Ele sabia que precisava contar a Yuki e os outros sobre o que havia descoberto, mas também tinha consciência do perigo que estava se aproximando.

    De volta ao dormitório, Leo se reuniu com Yuki, Sofhia, Elizabeth e Harry. Ele contou tudo o que havia testemunhado, mostrando-lhes o símbolo como prova.

    “Precisamos investigar isso mais a fundo”, disse Yuki, sua expressão grave. “Algo muito perigoso está acontecendo, e não podemos deixar isso se espalhar pela academia.”

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