Capítulo 39: A Pedra Negra e o Sussurros das Sombras.
Durante uma aula teórica, a professora Morgana estava no meio de uma explicação sobre os princípios avançados da manipulação de mana, quando um barulho inusitado do lado de fora interrompeu sua fala. A comoção aumentava a cada segundo, e os alunos começaram a murmurar inquietos.
“Silêncio, todos! Fiquem sentados e em silêncio”, ordenou Morgana, tentando manter a calma. Poucos momentos depois, a porta da sala se abriu abruptamente, revelando o professor Ryuta com uma expressão grave no rosto.
Ele se aproximou rapidamente da professora e cochichou algo em seu ouvido. A expressão de Morgana ficou séria, e ela acenou com a cabeça, encerrando a aula repentinamente. “A aula está encerrada hoje. Todos vocês podem ir para seus dormitórios ou para o refeitório, mas não saiam da academia”, disse ela, saindo apressada junto com Ryuta.
Os alunos ficaram perplexos, levantando-se lentamente e discutindo o que poderia ter acontecido. Yuki, Sofhia, Leo, Elizabeth e Harry se reuniram rapidamente, compartilhando suas preocupações e especulações.
“Será que aconteceu algo grave?” perguntou Elizabeth, olhando para os amigos com apreensão.
“Vamos descobrir”, disse Yuki, determinado. “Precisamos ser discretos, mas podemos investigar.”
Mais tarde, naquela tarde, enquanto os corredores da academia estavam cheios de rumores, eles ouviram de um grupo de alunos que algo terrível havia acontecido. Um aluno, aparentemente em um ataque de fúria, havia agredido seus colegas de sala de maneira violenta e irracional.
“Ele estava agindo como se não reconhecesse ninguém”, disse um aluno que presenciou a cena. “Foi assustador, como se ele estivesse possuído.”
Ao ouvir isso, Leo franziu a testa. “Isso não parece normal. Tem algo muito errado aqui.”
“Vamos tentar descobrir mais”, sugeriu Sofhia, enquanto o grupo se dirigia ao local do incidente. Chegando lá, viram uma equipe de professores e seguranças da academia isolando a área. No chão, vestígios do que parecia ser uma batalha frenética.
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“Olhem”, sussurrou Harry, apontando para um detalhe sutil que apenas eles pareciam notar. Havia uma pedra negra caída ao lado do aluno que agora estava inconsciente, sendo levado para a enfermaria.
“Essa pedra… é igual àquela que Leo recebeu no culto”, murmurou Elizabeth, visivelmente preocupada.
“Precisamos descobrir mais sobre essas pedras”, disse Yuki, sentindo um frio na espinha. “Elas estão claramente ligadas a algo muito perigoso.”
Mais tarde, eles souberam que o aluno atacado estava em coma, e os médicos da academia estavam fazendo de tudo para entender o que havia acontecido. A pedra negra foi levada para análise, mas até agora, ninguém tinha respostas.
“Temos que ser extremamente cuidadosos”, disse Leo ao grupo. “Se essas pedras estão causando esse tipo de comportamento, estamos lidando com algo muito mais sinistro do que imaginávamos.”
“Vamos ficar atentos e unidos”, disse Yuki, segurando a mão de Sofhia. “Precisamos proteger a academia e descobrir a verdade sobre esse culto e essas pedras negras.”
Com um senso renovado de urgência e determinação, o grupo sabia que os próximos dias seriam cruciais. Eles estavam entrando em um território perigoso, e cada passo poderia significar a diferença entre a segurança e a destruição.
Com o incidente recente, a atmosfera na academia estava tensa. Todos estavam cautelosos, observando seus colegas com suspeita. Os professores e seguranças intensificaram a vigilância, e um toque de recolher foi imposto após as aulas, proibindo qualquer movimento no campus durante a noite.
Apesar das restrições, o culto na escola tornou-se ainda mais ativo. Sem a possibilidade de encontros físicos, os membros do alto escalão começaram a enviar mensagens por bilhetes deixados em lugares estratégicos, aumentando a dificuldade de identificar o líder.
Na hora do almoço, Leo recebeu um desses bilhetes. Estava escondido sob o seu prato, escrito com uma caligrafia cuidadosa: “Prepare-se para os próximos dias. As sombras se aproximam.” Ele leu a mensagem várias vezes, sentindo um calafrio percorrer sua espinha. Olhou ao redor, tentando identificar quem poderia ter deixado o bilhete, mas todos os alunos pareciam alheios, ocupados com suas próprias refeições.
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Enquanto isso, Yuki caminhava sozinho pelo pátio, refletindo sobre os recentes acontecimentos. Sua mente estava repleta de perguntas sem respostas sobre o culto e as pedras negras. De repente, ele notou uma figura se movendo de maneira estranha perto das árvores. Decidido a investigar, Yuki seguiu a figura, mantendo uma distância segura.
A figura parou abruptamente e, como se sentisse a presença de Yuki, virou-se de repente, revelando um rosto contorcido de ódio e desespero. Sem aviso, lançou-se sobre Yuki com uma velocidade assustadora.
Yuki mal teve tempo de reagir, conjurando uma barreira de gelo para bloquear o primeiro ataque. “Quem é você?” gritou ele, tentando alcançar a mente perturbada do atacante. Mas a figura não respondeu, atacando com uma fúria cega.
Desviando-se habilmente, Yuki contra-atacou com uma rajada de gelo, tentando imobilizar o agressor. No entanto, a figura se esquivou, movendo-se com uma agilidade sobrenatural. “Ele está possuído”, pensou Yuki, reconhecendo os sinais da influência da pedra negra.
A luta continuou, intensa e feroz. Yuki conjurava lâminas de gelo e rajadas frias, enquanto seu oponente respondia com ataques imprevisíveis e desesperados. Cada golpe ressoava no ar, criando uma tensão palpável. Yuki sabia que precisava acabar com aquilo rapidamente, mas algo estava segurando-o. Uma voz familiar sussurrava em sua mente, a mesma que ouvira durante a batalha com Eduard. “Cuidado, Yuki. Ele não é quem parece ser.”
A figura avançou novamente, desta vez com uma força ainda maior. Yuki desviou, mas o ataque o pegou de raspão, abrindo um corte em seu braço. Ignorando a dor, ele concentrou-se, preparando-se para um contra-ataque decisivo.
Mas antes que pudesse agir, sentiu uma presença sombria emanando do oponente, como uma aura maligna. “Essa energia… é igual à de Eduard”, pensou Yuki, enquanto a voz em sua mente ecoava novamente, “Ele está contaminado. Use a luz dentro de você.”
Yuki hesitou por um momento, a luta ainda não terminava, mas a consciência de que algo muito mais perigoso estava em jogo o fazia pensar duas vezes sobre seu próximo movimento. Ele precisava encontrar uma maneira de salvar seu oponente da escuridão que o consumia, mas ao mesmo tempo, proteger-se e descobrir mais sobre a ameaça crescente que pairava sobre a academia.
Enquanto a batalha continuava, a tensão crescia, deixando claro que a luta estava longe de terminar
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