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    O confronto entre Leo e Marco, o mago das trevas, havia transformado a clareira na academia em um campo de destruição total. A terra estava marcada por crateras e fissuras causadas pelos poderosos ataques de ambos os magos. Leo, um dos magos mais promissores da academia, suava intensamente, enquanto sua mente trabalhava a mil por hora para encontrar uma forma de derrotar seu adversário. Marco, por outro lado, permanecia calmo, com um sorriso frio e cruel nos lábios.

    Leo sabia que estava em desvantagem. Desde o início da batalha, ele havia subestimado a força de Marco, pensando que, como um mago de terra, ele teria vantagem. No entanto, Marco havia provado ser um oponente astuto, capaz de manipular o terreno e usar as trevas a seu favor. Cada vez que Leo tentava avançar, Marco estava lá, um passo à frente, preparado para contra-atacar com precisão letal.

    “Você é bom, garoto”, zombou Marco, sua voz ecoando pela clareira. “Mas não o suficiente para me derrotar. Sabe, você tem talento, mas falta a crueldade necessária para vencer uma batalha real. E é isso que me diferencia de você.”

    Leo apertou os punhos, sentindo a raiva e a frustração queimarem dentro de si. Ele não podia falhar. Não agora. Não com seus amigos contando com ele para deter Marco e continuar com a missão de restaurar a barreira. Mas, ao mesmo tempo, ele sabia que não poderia deixar suas emoções dominarem sua mente. Precisava ser estratégico, calculista. E, acima de tudo, precisava encontrar uma fraqueza no estilo de luta de Marco.

    “Não subestime a determinação de alguém que luta por aqueles que ama”, respondeu Leo, com os olhos fixos em Marco. “Você pode ser cruel, mas eu tenho algo que você nunca terá: algo pelo qual vale a pena lutar.”

    Marco riu alto, sua risada reverberando como trovões ao redor de Leo. “Ah, a velha história dos heróis. Não me faça rir, garoto. No final, tudo se resume a poder. E eu tenho mais do que você jamais poderia sonhar.”

    Antes que Leo pudesse responder, Marco fez um movimento brusco com as mãos, e o chão sob os pés de Leo começou a tremer violentamente. De repente, estacas de rocha emergiram do solo, disparando em direção a Leo com uma velocidade mortal. Leo conseguiu desviar de algumas, mas uma das estacas rasgou sua coxa, fazendo-o cair de joelhos com uma dor aguda.

    Ele cerrou os dentes, ignorando a dor que irradiava pela perna. Usando a terra ao seu redor, Leo rapidamente ergueu uma barreira de rochas para se proteger de mais ataques. Ele sabia que não poderia manter essa defesa por muito tempo; Marco era um mestre na manipulação da terra e, eventualmente, encontraria uma maneira de ultrapassar suas defesas.

    “O que foi, Leo? Já está cansado?” provocou Marco, enquanto avançava lentamente em direção ao adversário ferido. “Eu esperava mais de você. Achei que seria um pouco mais divertido.”

    Leo respirou fundo, tentando ignorar a dor que irradiava de sua perna. Ele sabia que não podia recuar. Havia algo diferente na forma como Marco manipulava as trevas, como se elas fossem uma extensão de sua própria vontade. Ele precisava mudar sua estratégia.

    “Você fala demais, Marco”, disse Leo, com um sorriso determinado. “Mas palavras não vão te salvar dessa vez.”

    Com um esforço monumental, Leo canalizou sua mana restante na terra ao seu redor, criando uma série de pilares de pedra que se ergueram do solo, cercando Marco. Marco, percebendo a armadilha, tentou se mover, mas as pedras o prenderam no lugar, bloqueando seus movimentos. Leo sabia que precisava agir rapidamente; ele não tinha muito tempo antes que Marco quebrasse essa contenção.

    “Vamos ver como você se sai com isso!” Leo gritou, enquanto concentrava sua magia em um único ponto, preparando-se para lançar um ataque final. As pedras ao redor de Marco começaram a brilhar intensamente, acumulando uma quantidade enorme de energia.

    Mas Marco, com uma risada cruel, ergueu as mãos, liberando uma onda de mana negra que se espalhou pelo campo de batalha, dissolvendo as pedras que o cercavam. “Você é realmente ingênuo se acha que pode me deter com algo tão simples”, disse Marco, sua voz fria e calculista. “Agora, deixe-me mostrar o verdadeiro poder da terra e das trevas combinadas.”

    Antes que Leo pudesse reagir, o chão abaixo dele começou a desmoronar. Marco havia usado sua magia para criar um abismo sob Leo, que agora lutava para se manter em pé. Com um movimento rápido, Marco atacou, enviando uma onda de rochas afiadas em direção a Leo.

    Leo tentou se esquivar, mas as rochas o atingiram, cortando sua pele e rasgando suas roupas. Ele caiu ao chão, sua visão embaçada pela dor e pelo sangue que escorria de suas feridas. A energia que ele havia acumulado para o ataque final se dissipou no ar, deixando-o vulnerável e exausto.

    Marco se aproximou lentamente, olhando para Leo com desprezo. “Foi uma luta interessante, Leo. Mas, como eu disse antes, falta a crueldade necessária para vencer uma batalha real.” Ele ergueu a mão, preparando-se para dar o golpe final. “Adeus, garoto.”

    Leo, com as últimas forças que lhe restavam, tentou se levantar, mas seu corpo não respondeu. Ele sabia que havia chegado ao limite. Olhando para o céu, ele pensou em seus amigos, em tudo pelo qual lutara. Ele sabia que havia falhado, mas também sabia que tinha dado tudo de si.

    Marco sorriu e abaixou a mão, liberando um poderoso feixe de energia das trevas diretamente em Leo. O impacto foi devastador, e Leo foi lançado para trás, caindo no chão com um baque surdo. A dor era insuportável, e ele mal conseguia respirar.

    Marco se aproximou novamente, observando o corpo quase inconsciente de Leo. “Você lutou bem, mas no final, o poder é tudo o que importa. E eu tenho o poder.” Ele virou as costas, certo de que Leo não representava mais uma ameaça.

    Mas, mesmo em meio à dor e à escuridão, Leo conseguiu reunir suas últimas forças. Ele não permitiria que Marco vencesse tão facilmente. Com um último esforço, Leo estendeu a mão em direção a Marco, tentando lançar um último ataque.

    No entanto, antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, Marco se virou rapidamente e, com um movimento rápido, lançou uma última rajada de energia que atingiu Leo em cheio, jogando-o de volta ao chão com força.

    “Você não aprende, não é?” Marco disse friamente, enquanto observava Leo desmaiar lentamente. “Agora, durma, garoto. Sua luta acabou.”

    E com essas palavras, a visão de Leo escureceu completamente, enquanto ele sucumbia à inconsciência. Marco, vitorioso, olhou para o horizonte, onde as batalhas continuavam a se desenrolar. Ele havia vencido, mas sabia que a guerra ainda estava longe de terminar.

    A academia estava em chamas, e a luta entre a luz e as trevas continuava, com cada batalha decidindo o destino de todos. E, enquanto Leo caía em derrota, Marco sabia que ele era apenas uma peça em um jogo muito maior. Um jogo que ele estava determinado a vencer, a qualquer custo.

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