As explosões e os ataques a casa de Crawl fizeram uma onda de Arcanos atacarem ao mesmo tempo. Eram como formigas saindo de um formigueiro. Além deles, os guarda-costas que protegiam os tais diplomatas que visitavam Crawl também eram Arcanos.

    A diferença entre eles era não seguiam regras como na Torre Mágica. O dinheiro lhes dava a oportunidade de agir da maneira que quisessem.

    Jontar recuou contra três Arcanos. Pulou por cima das lojas, não virando o rosto, mas sabendo muito bem que estava sendo seguido. Seus círculos mágicos foram todos deformados, sua mana estava se esgotando, não conseguiria fazer muito mais com o que tinha.

    Se aproximava de uma das bases onde os outros estariam o esperando. Dali, teria uma chance de virar o jogo. Desceu do telhado e olhou por cima do ombro. Eram cinco deles. Quando voltou a encarar o caminho, mais três surgiram.

    Parou instantaneamente. Seus dois braços foram carregados por linhas esverdeados com sua ponta principal na palma. Prestes a se preparar para a luta, os Arcanos olharam para cima. O brilho fosco de um amarelo ganhou forma e desceu como uma bala.

    Jontar protegeu os olhos ao ver a mulher dez metros dele. Ele gelou.

    – Yuna – incrédulo, nem percebeu que tinha dito o nome dela. – Você…

    – E pensar que minha missão envolveria te encontrar, Jontar. – A mulher do longo manto amarelado tinha chamas percorrendo diversas partes de seu corpo. Mesmo a noite, havia um sol presente no caos que era o Vilarejo Imperial. – Por que fez isso?

    Jontar não tinha como responder. Ela era a mulher que um dia teve seu coração. Uma Arcana com capacidades de aquecer sua cama e seu corpo na mesma medida. Uma beldade que nem mesmo Crawl teve a capacidade de levar para seu conforto.

    Era a única Arcana a alcançar o Quarto Domínio em menos de dois anos.

    – Isso é por conta de seu irmão? – Ela brandiu uma das chamas pela mão, curvando-a ao redor de si. – Por que está aqui?

    Não era descontentamento na voz dela, era tristeza.

    – Não posso te deixar ir, Jontar – ela falou, com dor nos olhos. – Não posso te deixar vivo.

    Sem mana para se defender, Yuna o derrubaria com facilidade. Ele caiu de joelhos, ainda a admirando.

    – Eu matei Crawl – disse para ela. – Matei um dos homens que ajudou o assassino do meu irmão, Yuna. Uma parcela da minha vingança foi selada. Se vou morrer, que seja por suas mãos. Para a única mulher que amei um dia.

    – É o que realmente quer, meu amor?

    Ele sorriu com o coração para Yuna.

    – Acabe com isso rápido. Pelo menos, você será a última pessoa que verei em vida.

    Jontar fechou os olhos. O Miserável estava vivo. Não tinha o matado, mas um peso foi tirado de suas costas. Era suficiente para morrer com felicidade. Viver bem, Jontar sabia, ele teve um bom saldo.

    – Desculpe, Arcana.

    Era uma voz conhecida. Jontar olhou para ver Enigma caminhando por uma rua estreita até eles.

    – Jontar não está a venda hoje.

    – O que está fazendo aqui? – perguntou, ainda mais confuso do que antes. – E Krill?

    – Seu mestre mandou uns dez Arcanos protegê-lo. Ele pediu para que eu viesse para ajudar quem precisasse. – Enigma parou distante. Os Arcanos ao redor se posicionaram para confrontá-lo. – O que importa é que metade dos seus amigos estão recuando. Morrer aqui será idiotice.

    – E quem seria você? – Yuna não demonstrou perdão com a arrogância na voz. – O que te faz pensar que estará salvando ele? Olhe ao redor, está cercado por Arcanos.

    – Sou chamado de Enigma. – O Adesir retirou os dois braços de dentro do manto apontando para os dois grupos. Elas foram atiradas como adagas afiadas, penetrando em alguns dos distraídos e lerdos. O som da queda ressoou em baques. – E não acham que estou cercado por Arcanos. É justamente o contrário. São vocês que estão cercados por mim.

    Ele pulou quase que vinte metros do chão, e girou seu corpo lançando incontáveis fagulhas elétricas. Os Arcanos usaram escudos que o protegeram facilmente, defletindo-as para o solo. Yuna nem mesmo se mexeu, as chamas de seu corpo deslizavam pelo ombro, vivas.

    – Seu discurso não combina com suas ações, Adesir.

    Ainda no ar, ele brandiu seu dedo na direção do grupo mais perto de Arcanos. E o céu tremulou em um risco azulado. Um relâmpago desceu violentamente. A ponta elétrica colidiu contra o escudo, quebrando e explodindo três inimigos de uma só vez.

    O relâmpago não desapareceu depois disso. Quando Enigma caiu, o raio tornou a girar ao redor de seu corpo, como se respondesse aos seus próprios domínios. Jontar conhecia a técnica porque era a mesma empregada por Yuna.

    Usar um elemento como lança e escudo ao mesmo tempo. Usava a mana para comandar um elemento. A quantidade que teria de ter no corpo, Jontar apostava que um Arcano deveria estar no Quarto Domínio, no mínimo, para usar.

    Então, Enigma estava nesse Domínio?

    – Sua técnica é interessante, Adesir – Yuna disse, claramente impressionada. – Faz tempo que não vejo uma postura agressiva vinda dos mais covardes da Torre Mágica. Parece que seu mestre não é tão inútil quanto os outros.

    – Acho que você deve ter conhecido impostores. – Enigma brandiu o braço novamente e um dos Arcanos ainda de pé foi engolido por uma boca feita de pedra e puxado para debaixo do solo em instantes. – Porque um Adesir vale mais do que um punhado de Arcanos.

    Com a encarada de Enigma, Jontar soube que ele não estava blefando.

    – Seu mestre precisa de você para algo mais importante do que essa batalha. Você precisa ir, agora.

    – Ele está em perigo?

    Enigma não respondeu, mas seu olhar era sério demais para ser ignorado.

    – Use uma das pedras roxas.

    A única coisa mais importante do que sua própria vida era a vida de Lorde Gruu. Se o homem que o salvou de uma vida de fome e miséria estava com problemas, Jontar não pensaria duas vezes em viver para salvá-lo.

    Usando a pedra de teletransporte, a aura emanou por cima de sua cabeça e um portal o sugou para dentro. Ele caiu ajoelhado em uma sala de pedra, com imensos blocos em instantes cheias de livros e papiros.

    Aquele cheiro de chá e folhas, era a sala de Lorde Gruu.

    – Jontar – alguém o chamou por trás. – Ah, você veio, finalmente. Pensei que não iria ver o final de um homem desesperado.

    Ele se virou. Lorde Gruu estava de pé, com as mãos atrás das costas, usando seu melhor traje. Os cabelos penteados e com mais de cinco criados ao seu redor. Eles esperavam diante de um portal, assistindo através deles homens e mulheres da nobreza do feudo Luzin.

    O que acontecia ali?

    – Venha e assista comigo, por favor. Você, mais do que ninguém, merece ver essas pessoas desesperadas lutando entre si como crianças que perderam o doce.

    – Mestre – falou, se recompondo. – O que é isso?

    – Esse é o primeiro dedo arrancado de Luzin – ele respondeu exaltando. – O primeiro passo para que possamos nos tornar maiores. Aqui, a Casa dos Azuma nasce. Por quase dez anos, você esteve comigo, obedecendo minhas ordens e criando uma passagem para que o futuro seja bondoso. Conhece minhas diretrizes e minhas maiores falhas, e mesmo assim, manteve-se comigo esse tempo todo.

    Lorde Gruu esticou a mão e o puxou para perto.

    – Aqui, fazemos e criamos a nossa história.


    I

    – Jontar não deveria ter ido – Yuna disse, com raiva. – Ele deveria ficar e morrer. Esse era o seu destino. Ele não deveria nem mesmo ter enfrentado Crawl. O irmão dele, a vingança, tudo isso irá corrompê-lo e você o deixou ir.

    – E o que você tem haver com isso? A morte de um ente querido poder ser um catalisador para a vingança, mas ele não é fraco.

    Os raios o rodeavam. A sensação de controlar os raios ainda era desconfortável, mas a pressão que emanava era suficiente para assustar aqueles Arcanos. Não precisa lutar contra ela ou os Arcanos. O que Lorde Gruu havia pedido era simples:

    – Tire Jontar de perto de Yuna. Depois, simplesmente suma de vista.

    Não era necessário lutar.

    Ele girou o braço ao redor de si e o relâmpago subiu em círculos. Com ‘Molde’, ele engrossou e tomou a boca de uma criatura milenar. Os estudos da última semana levaram a deformação de elementos diferenciados usando modelação.

    O trovão soado era como o rugido de um dragão. Mestre Grison havia usado um dragão de água nos treinamentos, então, Enigma podia quaisquer elementos. Com comandos, dar forma a um elemento não era difícil.

    Com apenas alguns instantes, um imenso dragão-cobra rugia por cima do vilarejo. Extenso com quase cem metros, e tão largo que parecia ter engolido uma cidade inteira. Ele mostrava as garras mesmo girando e seus longos rugidos repercutiam ao redor.

    Não somente Yuna como os outros Arcanos tremeram ao vê-lo.

    – Esse é o meu presente ao Crawl. Por tudo que ele fez as pessoas desse lugar. Pelo sofrimento que Cristine teve que passar. – Ele apontou para Yuna, com um rosto coberto de prazer. – E por Jontar também.

    II

    – Vilarejo Imperial recebeu um ataque fulminante – Reditt Over, senhor da Casa Over, disse. – A reunião foi marcada porque foram mandados alguns diplomatas para lá e não sabemos o que pode acontecer daqui pra frente.

    – Continue. – Rei Luzin sentava-se em uma posição onde todos os portais, com todos os seus dedos, assim chamados, podiam ser vistos e verem-no. Lorde Gruu estava em uma das pontas, descentralizado. – Esse ataque é uma ameaça, Reditt?

    – É difícil saber, meu senhor. Pelo que soubemos, foi arquitetado por muito tempo, mas ninguém sabe o que aconteceu ou como aconteceu. Crawl que deveria estar em casa tinha sumido cerca de duas horas antes e um grupo de Arcanos inimigos atacou queimando toda a área nobre.

    Como se não fosse pior do que era, Gruu se deliciava com as expressões confusas e atormentadas dos demais, particularmente do próprio Luzin, que coçava o pulso com lentidão. Era o sinal de seu nervosismo.

    – Senhor – Cida Paref, uma das Generais do Exército do Inverno, chamou. – Um dos diplomatas que havia sido enviado era Trauco Hio. Ele tinha passado cerca de três dias conosco aqui no Forte da Alvorada, e quem estava o protegendo era Yuna, a Arcana do Sol. Creio que os diplomatas estão em segurança, eu mesmo vi aquela mulher em ação.

    Gruu viu sua chance.

    – Crer é um ato de imprudência, senhora Cida. Eu estou em posição claramente mais vantajosa do que todos. Quando as explosões soaram cerca de duas horas atrás, eu senti de onde estava. Nada na superfície teria de ser explodido dessa forma, então, creio que algo no subsolo deve ter sido seu alvo.

    Luzin estreitou os olhos, pensativo.

    – As Minas de Liga Andora – disse.

    – Para dizer que não estou mentindo, enviei um dos meus batedores para fazer uma varredura. Ele retornou. Os Arcanos atacaram cerca de cinco casas diferentes, mas nenhuma delas com os diplomatas, e uma caverna tombou.

    A dor física era pouco para Gruu, ele queria que Luzin e os demais que usavam a Liga Andora, uma das mais resistentes do continente, sangrassem por dentro. As vidas dos ferreiros, como Krill e Kauros, e o trabalho incessante de outras minas espalhadas, com escravos trabalhando dia e noite; o golpe doeria mais do que uma facada.

    – Sem Crawl, nossa influência no Vilarejo Imperial se torna quase nulo – Cida respondeu. – Senhor, sem Andora, nossas armaduras e armas vão ceder novamente as do Norte.

    – Algo assim deve ser tratado com urgência – Valone Fres, herdeiro do Banco Central do Sul, quem respondeu. – Mais da metade dos lucros de venda são por conta de Andora e Oyun. E não só isso, mas parece que a notícia do ataque ao Vilarejo Imperial se espalhou.

    Luzin afundou seus olhos contra os dedos.

    – Temos que achar Crawl para que ele consiga resolver isso o mais rápida possível – Reditt disse. – Mande alguém achá-lo imediatamente.

    – Duvido que o encontrem.

    Lorde Gruu segurava um papel em branco, passava os olhos por cima dele, como se estivesse lendo perfeitamente as linhas. A atenção dos Dedos foi carregada para ele.

    – Acabei de receber um relatório de que Crawl foi visto entrando na mina de Andora cerca de algumas horas antes do ataque. Quando a explosão ocorreu, ele ainda estava lá dentro. O túnel foi soterrado.

    Silêncio. Gruu continuou fingindo que estava lendo, mas um dos seus batedores realmente veio até ele e começou a sussurrar em seu ouvido. Que notícia maravilhosa.

    – General Cida, você quem estava confiante de que a Arcana Yuna conseguisse proteger o diplomata Trauco, essa é um relatório de batalha. Os Arcanos que protegiam eles foram derrotados um por um.
    Cida torceu a boca.

    – E Yuna?

    – Não foi morta, mas parece que tiveram que fugir. Tenho certeza de que o inimigo era formidável, pela descrição que recebi das habilidades dele, é um Mago.

    Os rostos nervosos foram carregados de um abate sequencial. Os Magos tinham um contrato de fidelidade desde antes de Luzin ser coroado como rei. Se Gruu errasse nas próximas palavras, poderia levar cabo sua própria vida.

    Respirou fundo.

    – Os Magos possuem uma grande restrição de domínio sobre essas terras, eu tenho certeza disso. No entanto, senhor, nos últimos tempos, eles fizeram um ataque fajuto contra as Ruínas de Arkemed e um golpe contra a Torre Mágica, em Malaca, no último mês. Sendo bem sincero, suas ações não nos ajudam em nada faz algum tempo. Creio que duvidar do acordo que temos é necessário para ajustarmos a nossa própria situação.

    – E o que propõe?

    – Se Crawl estiver mesmo morto, a notícia se espalhará rapidamente. A oportunidade é uma das portas para o sucesso. Poderemos perder o lugar antes de achar alguém como substituto. – Gruu não precisava dizer que queria estar como líder, ele já era o líder fazia tempo. – Até achar alguém necessário por lá, eu proponho pôr um dos Dedos lá.

    Luzin fitou lentamente os portais e cada um dos que estavam presentes. A posição geográfica deles era impossível de ser encurtada com uma viagem. Suas funções eram essenciais onde estavam, proteção, ordem, construção, dominação, influência. Mudar um deles deixaria o equilíbrio que demoraram tanto para criar ser destruído facilmente.

    – É impossível.

    Como Gruu previra.

    – Impossível de mandar alguém – Reditt disse. – Mesmo que saíamos daqui, alguém teria que ficar e cuidar da nossa posição. Tampar um buraco e abrir outro.

    – Crawl está morto – Luzin disse fechando os múrmuros espalhados. – Os culpados serão achados, mas até lá, precisamos que alguém tome conta da mina de Andora. Se aquele lugar fechar para sempre, nossa força também se fecha. Ninguém aqui tem a disponibilidade de estar em Vilarejo Imperial tão rapidamente, mas Lorde Gruu, você disse que sentiu as ondas de choque pelo chão. Quão perto está?

    – Algumas dezenas de quilômetros. Cerca de dois ou três dias de viagem parando somente duas vezes ao dia, meu senhor. – Fez uma cara confusa. – Pretende me mandar até lá?

    – É a opção mais lógica. Seus batedores são rápidos e sua posição é vantajosa. Como você toma conta do Mercado Menor de Luzin, você pode ter o controle da mina de Andora e unir ao Mercado. Com o gerenciamento dos Ferreiros locais, também teremos perfeita sincronia com os envios de armas.

    – São três cargos para uma pessoa só, meu senhor – Reditt interveio. – É uma situação que precisa de cuidados especiais.

    – Consegue chegar no Vilarejo Imperial em dois dias para tomar conta de tudo, Reditt? – a voz do rei não era carregada de indiferença, era autoritária e nervosa. – Seu silêncio responde bem a minha pergunta. Até que consigamos arranjar uma forma de ajeitar esses problemas, Lorde Gruu estará caminhando nos passos de Crawl.

    Perfeito.

    – Fico honrado com essa posição, meu senhor. Irei tomar as providências necessárias para que os Arcanos sejam expulsos e começarei planos para que a mina de Andora seja restabelecida.

    Luzin afirmou com a cabeça.

    – Mercos, como você é responsável pelo Mercado Maior de Luzin, envie suprimentos para dois meses para Vilarejo Imperial. Teremos três meses para trazer a estabilidade de volta, caso contrário, os nortenhos saberão.

    Cada um dos Dedo assentiram e se desligaram dos portais. Lorde Gruu foi o último, recebendo um olhar fulminante de Mercos. A posição do maior mercado estava em risco para um dos lados, e Gruu sabia que era só o começo de seu grandioso plano para expurgar aquela praga de homens.

    Não era uma batalha de poder, era uma batalha de mentes.

    Quando se desligou, somente Jontar estava ao seu lado.

    – Temos controle do Vilarejo Imperial, como prometi a você – Gruu disse ao se levantar. – Nossos planos sempre tiveram uma grande chance de dar errado, mas nossas metas sempre prevaleceram. Hoje, ao amanhecer, uma das metades do feudo Luzin estará em nossas mãos.

    – E Yuna, senhor?

    Ah, era claro. O problema central. A Arcano que conhecia Jontar. O coração do homem ainda estava vinculado ao dela. Crawl era responsável por metade das atrocidades do Oeste de Luzin, e mesmo que sua morte tenha sido saudável para muitos, ainda era um retrocesso para outros.

    Yuna carregava o conhecimento de que Jontar queria a cabeça de Crawl a qualquer custo.

    – Não se importe muito com isso. Se Trauco não morrer, ela não terá motivos para nos caçar. E faremos um papel formalizando sua estadia na Casa Azuma. Só preciso de sua assinatura. Direi que o conheci depois de um ferimento por conta dos Arcanos e o acolhi como um subordinado, mas será sempre meu braço direito, Jontar.

    O Arcano se ajoelhou rapidamente, abaixando a cabeça.

    – Senhor, isso é muito mais do que eu poderia receber. Eu agradeço por tudo, desde o primeiro dia que o conheci até hoje.

    – Não se ajoelhe. Vamos, levante. Vai sujar sua roupa. – Jontar ficou de pé. – Hoje, somos mais do que um Dedo de Luzin, somos o próprio braço que comanda aqueles homens e mulheres.

    – E Enigma, senhor?

    – Ah, ele disse que o Pedido da Torre Mágica era proteger Krill. Como vamos tomar conta do ferreiro, duvido que vão precisar dele aqui. – Gruu e Jontar foram andando para seu escritório. – Posso não ter certeza, mas ele vai ficar por alguma razão. As habilidades dele são precisas, podemos trazê-lo a trabalhar conosco.

    – Ler as pessoas – Jontar se remoeu por dentro. – Ainda fico desconfortável só de saber que ele realmente consegue ver as memórias das outras pessoas.

    – Desconfio de que sua habilidade vá muito além disso, mas creio que, por ora, temos que nos contentar a concordar com ele. Um Adesir já é perigoso, e Yuna recuou depois de enfrentá-lo. Faremos uma viagem para o Vilarejo em breve.

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