Dos grandes Arcanos que apareceu pelo mundo, o homem que havia escrito ‘Masmorras Comandaros, o velho Tommas Helby, era um dos mais inteligentes. Sua escrita era robusta e completamente difícil, mas seus termos eram claros quando se entendiam o significado. Ele não era somente parte de um grupo seleto de Arcanos poderosos, como também um dos poucos que participou de duas Eras diferentes.

    E a forma como criou os Comandos Duplos seguindo até Comandos Quintuplos arrepiava Haivor. Em suas palavras nos textos, dizia: Mesmo um corpo baseado em estruturas maníacas, como descrevo em muitas outras obras, não suportaria o fardo de carregar tantos nomes e significados em conjunto. Por esse fato, é impossível uma pessoa normal criar mais de cinco comandos. Em minha insignificância existência, dominei apenas quatro deles, sendo complexos o suficiente para me deixar na cama por quase dois dias. Nos somatórios de minhas pesquisas, digo que a possibilidade de alguém nascer capaz de suportar tal feito é quase nulo. Não completamente porque creio que no mundo, criaturas fantásticas ainda estão por nascer.

    As palavras de um velho homem que nasceu de uma cidade pobre e se rebelou como um dos prodígios na Academia Mágica do Grande Continente contagiava. Se tornar um pilar para o Arcanismo, esse era o sonho de qualquer homem no emprego da magia.

    Porém, seus livros sempre eram combatidos por um outro homem, de suma importância na Era Moderna do Arcano. Julis Maxino, um dos Adesir restantes, carregava a ideia de que a mente humana era um lugar onde o corpo não poderia habitar, e dali poderia ser criado uma nova espécie de compreensão mágica.

    Haivor lia os dois livros, em conjunto, na biblioteca, preso em como ambos rebatiam a ideia do outro, e mesmo assim, compreendiam a importância de rivalizarem. Se a mente fosse realmente fora do corpo, como Julis dizia, os Comandos não precisariam se restringir diretamente aos cinco, não tendo um limite aparente.

    Se possível, um Arcano comum dominaria os meios comuns do Comando e poderia avançar sem muita dificuldade. Julis também enfatizava que a mente poderia ser dividida em partes, onde cada uma delas teria conhecimento prévio de sua função e reagiria assim.

    Os três comandos que Haivor fez na floresta de Senbom, três simples capazes de matar um homem. Esse seu limite atual, e mesmo treinando arduamente em seu quarto, conjurando-os com mais simplicidade do que antes, ainda estava preso nos três.

    Ali na biblioteca, entretanto, era restrito o uso total de qualquer tipo do uso de magia. Estando sozinho boa parte do tempo.

    – Esse livro não é muito interessante – Grison disse ao passar por ele, carregando outros livros consigo. – Deveria focar mais em como treinar o corpo. A mente ainda é um campo inabitado para muitos, não se esforce ou pode ficar maluco.

    – Já aconteceu antes? – Haivor perguntou, curioso.

    – Como acha que Julis cria seus experimentos. O mundo da magia não é belo como acham. A beleza se encontra no aprendizado, nunca na morte. Julis ainda não sabe definir a linha entre os dois. – Grison claramente não gostava de falar sobre o homem, tanto que sequer ficou para responder mais perguntas.

    Se os experimentos de Julis fossem imoral, por que ainda era aceito na sociedade mágica?

    As perguntas de Haivor sobre alguns dos homens mais inteligentes ou mortais continuava crescendo. Ele aprendeu aos poucos sobre a mecanização dos Comandos Secundários, cuja arte se responsabilizava na criação de deformações, como a Moldação.

    Caso um dos comandos tivesse um atributo secundário, ela seria uma palavra única, mas com dois efeitos. Assim como ‘Chuva de Gelo’, usada por Grison durante o primeiro treinamento, a condensação do ar para o gelo e do gelo pra água, haviam dois efeitos. Mesmo sendo iguais, carregavam consigo uma poderosa mudança elementar.

    E eram os elementos que sempre estavam envolvidos em feitiços e círculos mágicos. Comandos eram o sistema mais básico de se chegar a eles, e por isso era a propriamente ensinado aos aprendizes e Arcanos de todo continente.

    Já acostumado a criar comandos em sequência, deu parte para aprender os Comandos Secundários e tentar os Terciários. O último, os Comandos Quadruplos, ele ainda duvidava da própria capacidade de criação já que ainda nem tinha um título oficial de aprendiz.

    Grison ainda estava formulando como seriam inseridos em Aprendizes de Adesir.

    A semana se passou, o segundo treino veio, e novamente, eles estavam no convés. Não durou muito, mas os ensinamentos de Grison eram sempre repletos de reflexões sobre as falhas sobre si. Algumas mágicas, outras pessoais.

    Sempre que via Foton, seu sorriso cativante e sua facilidade de conversação o envolviam a temas relacionados a experimentos sobre aquecimento de partículas ou sobre feitiços considerados arcaicos demais para a atualidade.

    No sexto dia do navio, Haivor estava no convés, olhando para o oceano. Estavam chegando perto da ilha de Lacara, o lugar mais ao sul que havia. Depois disso, somente outro continente aguardava suas recepções.

    – Deveria estar treinando, Enigma. – Grison novamente aparecia caminhando. Parou ao seu lado. – Como está indo com os Comandos Secundários?

    – Pegando o jeito, aos poucos. – Haivor omitiu que já dominava até mesmo o Terciário. – Ainda estou um pouco fascinado pela escrita de Julis sobre a mente humana. Você não disse como ele faz para testar os experimentos.

    – Achei que sua imaginação faria o resto – Grison permaneceu indiferente, mas Haivor estava com ele o suficiente para entender quando seu tom de voz mudava para um mais sério. – Julis foi um dos poucos colegas que tive quando estudei com meu mentor. Éramos amigos, mas ele mantinha um tom macabro quando estava estudando a mente das criaturas mágicas. Sempre achei que quando lidássemos com pessoas, ele seria diferente. Uma alma empática. Não foi o que aconteceu.

    – Ele testa em humanos – Haivor concluiu mesmo já sabendo do resultado. – E por que os outros Arcanos ainda o deixam livre?

    – A Batalha de Jotun mexeu com muitos de nós. Perdemos vinte homens, dos mais habilidosos possíveis. A história se moldou ali, e o mal que espreitava surgiu mais rápido do que imaginávamos. Julis e eu estávamos em uma missão oposta, tentando descobrir um Absolver que tinha a habilidade de metamorfose. Quando soubemos que nossos amigos e alguns irmãos morreram, a mudança foi drástica para os que restaram.

    O tom severo havia decaído para um sentimental.

    – Desculpe ter tocado no assunto, mestre.

    – Não se desculpe. O mal que surgiu naquela época ainda ronda pelo continente, e como aprendiz, você deve entender que cada um deles tem uma característica especial. Estudar sobre a magia é fascinante, mas estudar nossos inimigos é obrigatório.

    Haivor entendeu o recado. Deixou que Grison partisse para então descer direto a Biblioteca e buscar alguns livros sobre criaturas mitológicas. Usou sua habilidade de leitura, não sendo complicado gravar quase todo conteúdo na mente, usando o resto do dia para praticar mais Comandos.

    Ficou o restante do dia dentro do quarto, praticando.

    Dormiu e acordou no dia seguinte com duas batidas na porta. Se levantou, se arrumou, pondo a vestimenta dada por Grison e prendeu o cabelo. Abriu a porta, encontrando Foton lendo um livro com uma chama branca na ponta do outro dedo.

    – Acho que fiz uma descoberta. – Ele ergueu a cabeça, muito sério. – Quero sua ajuda.

    – Entre. – Haivor fechou a porta depois do rapaz passar por ele e fechou a porta. Os dois se sentaram no chão espaçoso, Foton deixou o livro do lado. – O que descobriu pra te deixar desse jeito?

    – Lembra que eu te contei detalhe por detalhe sobre aquecimento de partículas há dois dias? Então, eu estava mecanizando ainda mais os sistemas de médio calibre, para ajustar quanto de mana deveria ser gasto por pessoa se baseando na estrutura corporal e óssea.

    – Eu lembro.

    – Então, eu estava automatizando um fator que pudesse recriar um tecido corporal, como uma forma de agilizar o processo de cura. Eu queria só mudar um pouco o molde que estava fazendo e que o mestre estava inspecionando.

    Esticou a mão que começou a ser envolvida por uma aura branca e branda. Haivor sentia o calor que emanava pelo quarto. Não tocou nela, mas era reconfortante. Foton estava na mesma seriedade que antes.

    – Acho que criei um tipo de magia de cura instantânea.

    Nos livros, esse tipo de magia era considerada um tabu.

    – E que tipo de processo estava trabalhando antes, Foton?

    – Bom, eu falei que aquecimento de partículas sempre foi muito curioso, e queria criar uma luz de cor escura, como nos livros do velho Akemor, o Feiticeiro da Luz Pura. Mas, eu dividi o trabalho em dois e agora consigo criar uma chama de cor avermelhada, mas não é fogo, e tem essa cor aqui.

    A mão dele ainda brilhava.

    – Mas, eu não sei como ela vai funcionar. A luz pura é quase sempre denominada como ancestral, e fico com medo de usar isso em algum lugar. Por isso – o encarou firmemente – deixe eu fazer um teste em você.

    – Teste? – Haivor viu que além do livro no chão, tinha algo como uma pequena faca de cortar pão junto. – Quer me cortar e ver se pode me curar?

    – Basicamente. Não vai ser um corte profundo. Só quero ver se tenho capacidade de reproduzir.

    As ideias de Fotons sempre eram carregadas de veracidade e confirmações. Se não tomasse providências agora sobre o fato dele mexer com a vida humana, com o fato de curar ou não uma pessoa, ele se tornaria um Julis.

    – Acho que você deveria ter mais um pouco de cuidado com isso. Eu não acho que me cortar seja a maneira mais certa de você aprender a mexer com isso. Por que não tentamos outra coisa?

    Foton sequer mexeu os olhos ou concordou.

    – Por favor – ele falou rapidamente. – Se Grison souber que mudei os experimentos, ele vai querer me dar um treinamento de combate de novo. Ele pode me ler, sempre. Quero pelo menos dar a ele um pouco de orgulho. Minhas pesquisas sempre estão dando errado.

    – Se fizer isso, vai estar mais errado ainda. Curar as pessoas é algo incrível, mas me cortar para fazer isso é maluquice. – Haivor já estava pronto pra criar um comando caso ele tentasse alguma coisa. – Não quero ter que te mandar voando pra longe, Foton.

    O rosto do rapaz amenizou na mesma hora. Com o olhar cabisbaixo, pegou o livro e a faca, guardando.

    – Acho que Grison errou quando disse que sua fome por conhecer as coisas era interminável. Mas, vejo que só esse monte de poeira e páginas velhas te intriga. Por isso, que o mundo da magia está sempre decaindo, não existem mais pessoas arriscando.

    Ele abriu a porta e deu de cara com Grison. O mestre estava sério e deu uma boa olhada no livro que Foton carregava.

    – Eu falei que preferia os estudos individuais. Espero que minhas palavras tenham sido claras para os dois.

    – Claro que sim, mestre. Estava só falando para o Enigma como minha pesquisa tem futuro. Eu sempre era interrompido quando estávamos conversando. Só colocamos o assunto em dia.

    – Ótimo. Estamos atracando em uma hora. Me encontrem no convés em dez minutos. Tenho que entregar algo aos dois.

    Indo embora, os dois deixaram Haivor sozinho, novamente. E ele agradeceu já que odiava o fato de ter que conversar com as pessoas por muito tempo.

    Dez minutos depois, ele subiu as escadas do convés e foi direto onde Grison e Foton estavam. Parou, encarando o montante de terra branca que esperava por eles.

    – Essa é Lacara – Grison disse. – O lugar onde a neve cobre as pequenas montanhas e as estradas. Lá, uma das poucas bases dos Adesir ainda existem. Foi criada juntamente para que aprendizes possam passar pelo teste de conhecimento geral e onde poderão se unir para debater sobre a magia em si. Digo logo de cara que não gosto do lugar, mas é aqui onde boa parte das coisas acontecem e são planejadas.

    – E por que o senhor parece tão preocupado, mestre? – Foton perguntou. – Não está com uma cara boa desde que partimos de Senbom.

    – Aqui é onde os dez Adesir restantes costumam ficar quando não são ordenados a missões pelo Imperador ou por alguém importante. Mas, também foi dito que tem uma criatura habitando uma das montanhas de neve, e foi relatado num vilarejo longe de onde acampamos normalmente.

    – Somos responsáveis por lá – Haivor concluiu. – E por que o senhor ainda não gosta disso?

    – A verdade é que não gosto da pessoa quem fez o pedido. Ficaremos em Logayu, eu reunirei informações e vocês vão fazer o teste de conhecimento. Quando terminarem, estarei esperando na Torre Mágica.

    I

    Quando o barco atracou e Grison se foi rapidamente, Foton simplesmente deu partido e saiu andando. Ele não estava nem mesmo interessado em dizer palavras de incentivo ou encorajamento a Haivor.

    Com a cabeça presa no teste a ser feito, Haivor desceu a prancha e saiu andando pelo porto. As roupas das pessoas eram mais confortáveis e mais grossas, o frio era bem mais forte também. De onde estavam, as montanhas ao fundo do cenário pareciam pinturas tiradas de telas, devendo ser contempladas rapidamente.

    Ficando parado, algumas pessoas rapidamente gritaram para que ele se movesse já que uma remessa de caixas pesadas iria ser transportada para outro navio. Haivor saiu trotando para longe, encarando a estranha vida portuária.

    Parado ali, reconheceu algumas roupas claras e símbolos usados por um Adesir. Era um velho homem de longos cabelos brancos presos atrás da cabeça e uma barba muito volumosa. Olhava por cima dos óculos e apontada para duas mulheres com severidade.

    Quando ele se foi, ambas tomaram caminhos opostos. E ele tomou o rumo de uma delas, seguindo pela estrada pavimentada e casas de pedra ao redor. Gramados longos, árvores espalhadas, era muito diferente de Senbom, em todos os aspectos. As pessoas ali pareciam viver bem, e sorriam com vontade.

    A Torre que procurava estava no centro da cidade, alta e larga. As pessoas que estavam reunidas ali usavam vestimentas completamente diferentes uma das outras. E na porta, um homem alto e forte, com a mesma procedência visual, listava o nome das pessoas que fariam o teste.

    Quando se aproximou, o homem deu uma encarada de cima a baixo em Haivor.

    – Nome e Idade.

    – Enigma, 27.

    Anotou e concordou.

    – Aqui diz que sua recomendação foi feita diretamente pelo Adesir Grison. Está correto?

    – Sim, senhor.

    – Está tudo certo, Enigma. Irão chamar seu nome quando chegar sua vez, está contado aqui como posição de número 34.

    Com a resposta, ele voltou para longe, sentado em um banco. O anel de seu dedo, dado por Grison, era um feito de ferro puro, incrustado com magia espacial. Com um chamado de sua mente, um livro surgiu em sua mão. Ficou ali, lendo.

    O primeiro nome tinha sido chamado e depois o segundo. Não era demorado, e depois de apenas uns quinze minutos, sua vez tinha chegado. Ele entrou na torre pela porta da frente. O espaço lá dentro era distorcido igual à biblioteca de Grison, gigante por dentro, minúsculo por fora. Um homem e uma mulher esperavam por ele.

    – Você é Enigma? – a mulher perguntou rapidamente dando uma olhada na prancheta dela. – Sou Michelle, a instrutora da Torre. Esse é Kal, meu aprendiz.

    – É um prazer.

    – Esse é o salão principal usado para aplicar as provas arcanas. Sua mesa está aqui. – Ela apontou para a esquerda. – Terá três horas para responder tudo e entregar. Sem uso de trapaças ou nada parecido. Qualquer mana utilizada será detectada e será expulso. Tirando isso, é fácil.

    – E o teste de aptidão?

    – Já foi feito no momento que entrou aqui. – Ela pegou um pequeno broche e prendeu a um cordão. – Esse é o Medalhão da Torre, indica que é um Aprendiz de Adesir. Contanto que não o perca, poderá ser identificado em todas as redes arcanas do continente.

    No meio do medalhão, o número dois estava brilhando em um tom esverdeado.

    – O número representa seu domínio da mana – Michelle explicou. – No futuro, novos testes serão feitos e o medalhão irá automaticamente mudar a tonalidade. Não se preocupe com nada. Por favor, a prova.

    Haivor não ouviu o homem ao lado dela dizer absolutamente nada, mas seus olhos não desgrudavam da prancheta. Ele anotava algo e depois ficava imóvel.

    Se sentou na cadeira onde uma apostila foi deixada por Kal. Pegou o lápis e abriu a prova.

    II

    Quão fácil era uma prova daquela? Haivor terminou tudo em quarenta minutos e foi até Michelle. Entregou a ela e manteve-se parado. Ela colocou a mão por cima e depois um número começou a se revelar.

    – A prova consistia de 200 questões sobre diversos assuntos direcionados a magia. 50 sobre feitiços, 50 sobre comandos, 50 sobre moldes e 50 sobre conjurações. Sua nota final foi 198 acertos e dois erros.

    Ela não demonstrou surpresa ou confusão. Apenas deixou a apostila de lado, encarando-o.

    – Não existe recordes dentro da torre, mas você fez um bom trabalho. Estudar e manter-se afiado é uma das grandes afinidades que procuramos em um Adesir. Claramente, o mestre Grison fez um ótimo trabalho com seus aprendizes já que o outro também foi bem.

    – Aprecio o elogio, senhora.

    – Assim que sair, existe uma taberna onde os aprendizes costumam se reunir para se divertir. A cerveja é agradável e o ambiente saudável. Se sua mente permitir ir até lá, tome um pouco da cerveja Opana.

    Haivor assentiu. Deixou o salão pela porta da frente. O dia ainda estava claro e as pessoas que tinham terminado a prova simplesmente se divertiam comentando sobre. Foton estava afastado, conversando com alguns rostos estranhos, mas que se interessavam bastante pelo que ele dizia.

    Assim deveria ser um Adesir? Não que contatos fossem ruins, mas amizade avulsa sempre trazia problemas demais. Estava se preocupando demais com algo tão pífio? Cross sempre quis que ele conversasse mais com os moradores do vilarejo que viviam.

    Era um pouco tenso estar rodeado de pessoas que buscavam ser um título parecido com o dele.

    – Você é o cara que tirou 198, não é? – a voz veio das costas, da porta. – Sou Esfinge.

    Uma mulher de cabelos longos e um olhar duro. Queixo fino com curvas bonitas, mas cruzava os braços com um tom autoritário. Ela não sorria, parecia estar muito irritada.

    – Quando a instrutora disse sua nota, eu fiquei um pouco abalada. Qual a resposta que você colocou sobre Comandos Terciários na composição corporal?

    – Que só pode ser usado depois um refinamento de mana em grau dois.

    – Eu coloquei em grau três. – Ela xingou a si mesmo. – Isso que dá ficar ouvindo conselhos de um velho e não estudar por conta própria. Quem é o seu mestre?

    – Grison.

    – Ah, o meu é o velho Hambo. Nunca vi alguém gostar de falar tanto. Ele me fez ser especialista em feitiços variados, mas agora estou enfurnada como Primeiro Círculo. Todos os aprendizes ficam agarrados. Se eu tivesse acertado mais questões, estaria no Segundo.

    – Sorte na próxima, então. – Haivor procurou por Foton novamente, mas não o encontrou, nem o grupo que conversava. – Sabe onde fica a Torre Mágica dos Adesir?

    – Fica pro outro lado de onde está olhando. – Ela apontou para o sul. – Está procurando alguém?

    – A pessoa já foi.

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