Capítulo 9 - Parte 3
Ao se encerrar os longos quatro dias de viagem, Zahara elevou os seus olhos para o horizonte, já podendo ver mais adiante, através das cortinas da tenda da carroça, os primeiros cumes das montanhas geladas que se levantavam ao fim do deserto.
— Quase lá! — gritou Marko, entusiasmado, guiando a carroça.
Assim que chegaram próximos às montanhas, ele parou a carroça ao lado da estrada de areia, e Zahara começou a ajustar suas coisas, preparando-se para seguir o resto do caminho sozinha.
Aproveitando a tenda que lhe dava certa privacidade, ela trocou suas roupas para uma calça e um casaco de tecido mais denso, botas, luvas e um manto, de forma que conseguisse se proteger do frio. Enfim, desembarcou.
— Vou ficar em Keden até o final da tarde de amanhã. Você tem mantimento? — questionou Marko, enquanto Zahara se aproximava da frente da carroça.
— Possivelmente vou precisar de um pouco mais — respondeu Zahara, retirando de sua mochila sua pequena bolsa de moedas e arremessando-a em direção a Marko. — Peguei um pouco da carne seca das suas mercadorias, pode ficar com o que tem aí.
Assim que terminou de falar, ela se virou e acenou com a mão, despedindo-se. Marko, por sua vez, apenas fitou a bolsa por um momento, antes de dirigir um olhar incrédulo para Zahara, surpreso com sua ousadia. Porém, logo soltou um riso baixo, balançando a cabeça, e, com um gesto sutil, chicoteou os cavalos para seguirem em frente.
No limite do deserto árido, iniciava-se uma transição radical entre os biomas. No ponto conhecido como o Desfiladeiro Céu e Terra, os vastos mananciais de areia seca começavam a dar lugar a uma imensidão branca, que se estendia por todo o terreno à frente.
Entre os dois biomas, uma estreita faixa de terra servia de fronteira, onde uma vegetação vibrante e florida se erguia, como se fosse um pequeno pedaço do céu que separava e unia os mundos contrastantes.
Ainda estava na metade da tarde quando ela seguiu pelo desfiladeiro. À medida que ia mais longe, Zahara puxava o manto sobre os ombros, ajustando-o para cobrir melhor o corpo do frio do lugar, cercado por paredes de gelo e rocha, que refletiam a luz do sol em tons de azul.
Após horas de caminhada, o cenário começou a mudar novamente, com Zahara já podendo vislumbrar estruturas desmoronadas.
Eram os muros caídos de Vardal, o antigo império que há muito havia sucumbido ao tempo. Fragmentos de torres e muralhas se erguiam como dentes quebrados, espalhados pela paisagem fria e solitária.
Ela parou por um instante, encarando os restos de pedra diante de si. O silêncio era quase palpável, sendo rasgado apenas pelo assobio do vento que corria pelas extremidades das rochas, como se o próprio passado mantivesse o lugar em um estado de luto eterno.
Quando ela chegou à entrada das ruínas, o sol já se escondia no horizonte, tingindo o céu com os últimos tons de dourado e carmesim antes de ceder espaço à penumbra que começava a envolver a paisagem.
— Ahhrr… — suspirou Zahara. — Certo! Agora vamos ver…
Ela fechou os olhos por um breve instante e, ao abri-los novamente, algo havia mudado. O que antes estava obscurecido pela noite, agora se revelava nitidamente em sua visão.
Zahara lançou um olhar atento ao redor, examinando o local por alguns instantes em busca de algo significativo. No entanto, tudo o que encontrou foram pequenos seres semelhantes a moscas que se moviam pelo ambiente.
— Por que tem tantos dessa vez? — murmurou para si mesma, franzindo o cenho — Bom… vamos continuar.
À medida que ela atravessava as ruas do reino abandonado, seus olhos atentos captavam cada sombra e vulto que pareciam espreitar nos becos e nos destroços das casas. Ela tentava ignorar a sensação inquietante de que algo estava se movendo à distância, sempre desaparecendo antes que pudesse focar sua atenção.
De tempos em tempos, Zahara fazia uma pausa, retirando de sua bolsa uma das pedras brancas que havia preparado antes de partir e, segurando-a com firmeza, traçava símbolos cuidadosos em sua superfície, usando um pequeno pincel imerso em uma poção especial que carregava consigo. Ao concluir, murmurava algumas palavras para ativar o encantamento.
— Zah Diss Al Eneras — repetiu todas às vezes que finalizava o processo, metodicamente.
Finalmente, ela parou em frente ao último prédio de seu trajeto: o caído castelo de Zardal.
Zahara olhou para sua grande entrada, onde já havia tido uma porta, por um momento antes de soltar um profundo suspiro. E, em seguida, voltou seus olhos para o céu, observando a posição da lua.
— Parece que já estamos no meio da noite… — murmurou, enquanto olhava distraidamente para o céu.
Foi então que, pelo canto dos olhos, algo perturbou sua visão periférica. Um movimento rápido, cambaleante, como uma sombra mal formada correndo de um beco para outro.
Seu corpo enrijeceu, mas ela manteve o rosto voltado para o céu, os músculos relaxando deliberadamente enquanto disfarçava o alerta crescente dentro de si. Lentamente, Zahara abaixou o olhar e varreu os arredores com discrição, permitindo que um leve sorriso irônico surgisse em seus lábios.
Sem hesitar, deu mais um passo à frente, adentrando o castelo.
Enquanto caminhava pelos corredores do castelo, seus olhos percorriam cada detalhe, enquanto passava pelos quartos destruídos, fixando-se em cada um e deixando seus dedos deslizarem pelas paredes frias e ásperas, como se quisesse sentir a história do lugar em sua própria pele.
O ar parecia pesado, carregado de um silêncio quase opressivo, e as sombras das ruínas se moviam sutilmente sob a luz da lua que se infiltrava pelas brechas do teto.
Zahara seguiu adiante com o som dos escombros sendo deslocados sob suas botas e o vento gelado alisando o seu rosto.
Quando finalmente parou, estava diante de uma grande entrada. As portas haviam desaparecido há tempos, e o que restava era uma abertura imensa que levava a um salão vasto, iluminado pela luz da lua que atravessava os vãos do teto e da parede. Escombros preenchiam parte do chão, misturados aos restos de um trono quebrado que parecia observar o vazio com a mesma imponência de quando era inteiro.
Ela permaneceu ali por um momento, analisando a sala, hesitante, como se algo invisível a impedisse de prosseguir, mas logo respirou fundo e atravessou a entrada. Os passos foram cuidadosos enquanto avançava entre os destroços, até alcançar o centro do salão.
Zahara retirou a última pedra de sua bolsa e se abaixou, posicionando-a no seu devido lugar. Suas palavras saíram baixas, quase como um murmúrio, enquanto concluía o ritual, e assim que terminou, ergueu-se e olhou para o ambiente uma última vez, deixando que o silêncio a envolvesse, enquanto seus olhos vagavam pelo espaço abandonado.
Quando Zahara finalmente deixou o castelo, deu os primeiros passos em direção às ruas desertas, que agora se mostravam ainda mais sombrias do que antes.
Foi então que algo em sua visão periférica chamou novamente sua atenção.
Um movimento furtivo entre os escombros, acompanhado de um som baixo e estranho, como um gemido abafado. Zahara parou, com os olhos fixos no local de onde havia vindo o som, mas nada além das sombras, permanecia ali.
Sem abaixar a guarda, começou a caminhar lentamente.
Foi quando outro som, como de um zumbido, veio de outra direção. E Zahara decidiu se afastar das ruas estreitas e claustrofóbicas, procurando um lugar mais amplo onde pudesse ter maior visibilidade.
Após alguns minutos de caminhada tensa, a paisagem à sua frente se abriu, revelando uma praça abandonada no coração das ruínas. No centro, um chafariz quebrado se erguia, cercado por destroços e restos de estruturas que outrora compunham um espaço de convivência.
Zahara parou na borda da praça, varrendo o local com os olhos. A sensação de estar sendo observada não a abandonava. Mas antes que pudesse dar mais um passo, algo inesperado surgiu em sua visão.
Do outro lado da praça, ela avistou uma luz. No início, seus olhos estreitaram, mas logo percebeu serem figuras humanas. Quatro pessoas emergiram das sombras, movendo-se com cautela.
Os brasões nos peitorais de alguns deles indicavam serem batedores do reino de Makajin.
Dois deles seguravam tochas e usavam armaduras completas idênticas, com suas placas metálicas reluzindo sob a luz do luar e capas feitas de peles volumosas caindo até os joelhos. Já no centro, a figura feminina contrastava com sua túnica pesada de lã azul-acinzentada, ajustada com um cinto de couro trançado. Ela usava uma bandana negra para proteger o rosto do frio, substituindo um elmo, o que deixava à mostra seus olhos penetrantes e seus cabelos curtos e negros. No braço esquerdo, um escudo estava preso ao antebraço, completando seu visual. Seu olhar era afiado, carregando uma intensidade que transmitia determinação e solidez.
Ao lado deles, o indivíduo se destacava. Um homem de vestes completamente diferentes das dos outros três. Ele trajava uma armadura em tons de preto azeviche. O design detalhado e o símbolo bordado no manto deixavam claro que ele vinha de Nihekate, um reino cuja reputação Zahara conhecia, mas que não despertava nela nenhuma simpatia.
Zahara permaneceu em silêncio, observando enquanto os batedores se aproximavam mais. E a líder do grupo, assim que percebeu a sua presença, ergueu a mão, sinalizando para que seus companheiros parassem. Eles a encararam com expressões que oscilavam entre curiosidade e cautela, enquanto Zahara permanecia firme, analisando-os em silêncio.
— Parece que não estamos sozinhos por aqui — disse o homem de Nihekate, com um tom de voz calmo e uma expressão serena. — Você não sabe que saquear ruínas pode atrair aparições?
Zahara não respondeu imediatamente, deixando a tensão pairar no ar enquanto avaliava a situação. Apesar de sua postura relaxada, o vulto que vira antes ainda estava em sua mente, como uma sombra iminente. Mas, por fim, acabou quebrando o silêncio:
— Conheço bem os protocolos.
Os batedores trocaram olhares rápidos, enquanto a capitã franziu a testa. Lentamente, ela abaixou a guarda, embora sua mão permanecesse perto do punho da espada.
— Estamos em uma missão de reconhecimento. O que faz sozinha em Vardal? — indagou a capitã.
— Apenas de passagem — respondeu Zahara, enquanto seus olhos estudavam cada um deles.
A capitã sentiu uma breve desconfiança, mas antes que pudesse responder, lançou um olhar rápido de cima a baixo, examinando Zahara com cuidado. Seu olhar se deteve por um momento no excesso de bagagem que ela carregava.
— De passagem?… então não se importaria de mostrar o que você está levando aí, não é? — disse a capitã, inclinando levemente a cabeça. — É apenas uma precaução.
Zahara suspirou, mantendo a expressão neutra, e soltou a mochila que estava presa à frente de seu peito, calmamente, abrindo-a, revelando o seu conteúdo: alguns frascos vazios, que tilintaram levemente ao serem expostos, algumas roupas enroladas, e poucos mantimentos embalados em seda, que pareciam muito mais modestos do que o esperado.
A capitã franziu a testa, inclinando-se um pouco mais para observar melhor o interior da mochila.
— Só isso? — questionou, com uma sobrancelha arqueada, como se esperasse algo mais revelador.
— Não sabia que precisava carregar algo interessante para cruzar ruínas abandonadas — retrucou Zahara, num tom seco, enquanto fechava a mochila com calma.
Um dos soldados ao lado da capitã soltou um leve pigarro, mas manteve a postura firme, enquanto a mulher cruzava os braços, ainda desconfiada.
Foi quando ela apontou para o jarro preso às costas de Zahara, franzindo o cenho.
— E o que tem aí?
Zahara hesitou, com sua mão inconscientemente indo de encontro a borda do jarro.
— Resina de árvores — respondeu com a voz baixa, mas firme.
— Resina? — questionou a capitã, com uma sobrancelha arqueada.
— É usada em bálsamos e unguentos. Ajuda a conservar calor e aliviar dores articulares — argumentou, enquanto ajustava o jarro em suas costas — Não é muito pesado, só volumoso.
A capitã a observou por mais alguns segundos, como se tentasse medir a veracidade das palavras.
— E pode me mostrar o conteúdo?
Zahara hesitou novamente, com suas sobrancelhas franzindo levemente. Por um momento, pareceu indecisa, mas, após um breve suspiro, assentiu.
Ela desceu o jarro das costas com cuidado, posicionando-o sobre o chão. Suas mãos repousaram sobre a tampa por alguns instantes, e Zahara a encarou fixamente, como se buscasse algum tipo de aprovação silenciosa.
A capitã estreitou os olhos, estranhando a demora.
— Algum problema?
— Nenhum. — Zahara respondeu, com a voz firme, mas sem tirar os olhos do jarro.
Então, finalmente, ela girou a tampa e a retirou.
No interior, o conteúdo brilhou sob a luz tênue da lua. A resina tinha uma textura semi-sólida, com tons que oscilavam entre o âmbar claro e o azul-gelo. Sua superfície refletia a luz como se fosse cristalizada em alguns pontos, mas quando Zahara inclinou levemente o jarro, ela se moveu de forma lenta e densa, revelando uma consistência espessa, mas maleável.
A capitã inclinou-se ligeiramente para observar melhor, e um breve lampejo de surpresa cruzou seu rosto.
— Hm… não estava mentindo. É uma quantidade considerável também — Ela recuou, endireitando a postura. — deve valer alguma coisa. Espero que saiba o que está fazendo, carregando algo assim sozinha por essas terras.
Zahara tampou o jarro e o levantou novamente para suas costas enquanto ouvia as palavras da capitã. Um sorriso sutil começou a se formar em seus lábios, quase imperceptível, enquanto mantinha o rosto ligeiramente inclinado para baixo, escondendo sua expressão por um breve instante.
O homem de Nihekate permaneceu encarando Zahara, como se tentasse a decifrá-la, mas antes que a conversa pudesse avançar, um som grave ecoou pela praça, reverberando pelas paredes das ruínas. Era um grito inumano, com uma vibração profunda que fez o chão parecer pulsar sob os pés de todos.
A capitã dos batedores ordenou:
— Em formação! — sua voz ecoou pela praça.
Os batedores largaram suas tochas e ergueram suas armas, formando uma linha defensiva ao redor do homem de Nihekate, deixando Zahara de lado, que, instintivamente, recuou até eles, mas mantendo uma certa distância.
Ela começou a varrer a praça com o seu olhar.
Em seguida, outro grito rasgou o ar, arrebatando sua atenção. Dessa vez, mais similar a um gemido distorcido, como se imitasse a voz humana. Depois, outro ecoou da direção oposta, acompanhado de ruídos de concreto sendo perfurado por algo afiado, enquanto algo se arrastava ao fundo.
“Parece que estão cercando a praça”, pensou Zahara.
A agitação continuou por alguns segundos, até que apenas um som como de um zumbido continuou a soar e uma sombra surgiu, saindo de um dos becos.
Era um pútrido, uma criatura humanoide de dentes afiados e olhos profundos, que avançava na direção deles a passos lentos.
Assim que o avistaram, um dos soldados exclamou:
— O fedorento saindo à esquerda — com um tom um pouco decepcionado.
Entretanto, Zahara apenas ignorou a criatura e continuou a olhar para as outras direções, com a capitã fazendo o mesmo.
O zumbido permaneceu soando em seus ouvidos, como se viesse de dentro de suas cabeças. E conforme eles continuavam a observar ao redor, esse som parecia pulsar por todos os seus corpos e o ambiente.
Quando o pútrido se aproximou de Zahara, ela deu alguns passos para trás, afastando-se com agilidade, e o monstro cambaleou, desmoronando aos pés de um dos soldados.
Ele imediatamente cravou sua espada no crânio da criatura, soltando um riso abafado pelo nariz e balançando a cabeça com desdém.
O soldado do outro lado da formação, distraído com a movimentação, desviou o olhar em direção ao seu colega. E foi o suficiente para que, com um movimento quase etéreo, uma criatura saltasse do solo, com seu braço se esticando como uma lâmina afiada em direção ao homem. O ar ao redor parecia distorcer enquanto ela avançava.

Mas a capitã, sem hesitar, executou um chute preciso no peito da criatura, e o corpo do monstro foi lançado para trás, tombando com violência e mergulhando novamente para dentro do chão de concreto, voltando a emitir o zumbido irritante.
— Merda! — exclamou o soldado, com a respiração acelerada, tenso com o terror de quase ser golpeado.
— São sechaloides… fiquem de olhos abertos! — ordenou a capitã, com sua voz cortante. Ela virou ligeiramente a cabeça, lançando um olhar severo para o homem de Nihekate, que estava no centro da formação. — E aí? E agora?
O homem, tão absorvido pelo caos ao seu redor, parecia completamente alheio ao que a capitã dissera.
Zahara, sem se deixar afetar pela distração alheia, retomou sua vigilância, analisando os prédios ao redor com sua visão aprimorada. Seus olhos caíram sobre as criaturas que se moviam furtivamente entre os destroços. E à medida que as observava, mais aparições emergiam das sombras, com rostos deformados e grunhidos que soavam como risadas distorcidas.
“Por que tantos?”, pensou Zahara, contando rapidamente os inimigos em sua mente.
— Acho que é melhor sairmos daqui — sugeriu Zahara, para o grupo.
A capitã lançou-lhe um olhar rápido, mas antes que pudesse responder, o homem de Nihekate colocou a mão em seu ombro, interrompendo-a.
— Espere um pouco — disse ele.
— Mais?… — resmungou ela, olhando para ele com impaciência.
Os grunhidos e gemidos das criaturas começaram a se intensificar, começando a vir de mais direções. Foi então que o grupo notou, com crescente apreensão, que a alguns metros à frente, o chão começava a se ondular, como quando algo está se movendo sob a superfície da água. Inicialmente, era apenas um, mas logo se tornaram dois, depois três… e a sensação de ameaça aumentava a cada movimento.
— Andarilha! Sabe lutar?! — perguntou a capitã.
Zahara, sem se deixar levar pela pressão, respondeu com calma:
— Não é exatamente o meu forte.
A capitã a olhou por um momento, avaliando-a com rapidez, antes de balançar a cabeça, aparentemente resoluta.
— Então você vai à frente. Vamos sair daqui antes que essa merda piore.
Antes que qualquer outra palavra fosse trocada, o homem de Nihekate se aproximou das costas da capitã, sussurrando algo diretamente em seu ouvido.
— Não podemos ainda.
— Você vai pegar a merda que precisa, mas não aqui! Vamos para fora! — respondeu com uma voz dura, fazendo o homem recuar, relutante, e retornar à sua posição no centro do grupo, sem mais objeções. — Vamos!
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