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    — Essa jovem está perturbando a paz dos arredores! Ela continua pedindo para entrar sem identificação — O guarda disse para a mulher de vermelho que tinha acabado de chegar.

    — Por favor, preciso vê-la, é urgente, quanto mais tempo passamos aqui, mais perigoso se torna! — Angy gritou novamente.

    O guarda virou-se para agarrar Angy novamente depois que ela gritou aquilo.

    — Falco, espere! — A mulher de vermelho comandou.

    Ela caminhou em direção a eles e ficou na frente de Angy.

    — Quem é essa pessoa a quem você se refere? — Ela perguntou.

    — Talvez eu possa ajudá-la a passar a mensagem — Ela propôs com um olhar amigável.

    — Ela é uma professora aqui… O nome dela é senhorita Aimee! — Angy respondeu à mulher.

    Os olhos dos guardas se arregalaram ligeiramente.

    “Ela está procurando a jovem senhorita?” Os guardas ficaram surpresos com essa revelação.

    Angy notou que as reações de todos ao seu redor eram um pouco bizarras, incluindo a senhora que a encarava com um olhar contemplativo, como se estivesse tentando descobrir se já haviam se conhecido antes.

    — Hmm, me diga, garotinha… Por que você está me procurando?

    Angy ouviu a mulher perguntar isso a ela, e sua boca se abriu em surpresa.

    — Você é a senhorita Aimee? — Angy perguntou.


    Alguns minutos depois, Angy havia terminado de explicar tudo o que aconteceu para a senhorita Aimee.

    A expressão da senhorita Aimee estava surpreendentemente brilhante depois de ouvir aquilo.

    Ela tinha um sorriso no rosto enquanto encarava Angy.

    Os guardas sentiram um calafrio percorrer suas espinhas quando viram o sorriso.

    Todos sabiam que ela não era do tipo que sorria a menos que algo desastroso estivesse prestes a acontecer.

    — Angy… Esse é seu nome, certo? — A senhorita Aimee perguntou.

    — Hum — Angy assentiu em afirmação.

    — O que faremos, senhorita? — Ela perguntou.

    — Não, nós… — Senhorita Aimee respondeu.

    De repente, um calafrio se espalhou pelo ar enquanto o sorriso da senhorita Aimee se ampliava, o que deixou Angy confusa.

    Ela se perguntou por que a senhorita Aimee estaria sorrindo, mas ela conseguia inegavelmente sentir o calafrio se espalhando pelo lugar.

    — Vá para casa, eu cuido disso! — A senhorita Aimee disse e caminhou para a frente.

    O tom gélido com que a senhorita Aimee falou não deixou espaço para debate.

    Embora Angy ainda estivesse preocupada, não teve escolha a não ser obedecer.

    Ela olhou para as costas da senhorita Aimee, que estava ficando cada vez mais distante.

    — Senhorita Aimee, ele ficará bem? — Angy gritou isso subconscientemente.

    A senhorita Aimee parou em frente à sua hoverbike antes de inclinar a cabeça para a esquerda para encarar Angy.

    — Eu não sei, mas… Pelo bem dos sequestradores, é melhor que ele esteja bem! — A senhorita Aimee respondeu.

    A quantidade de sede de sangue que suas palavras exalavam fez os guardas, junto com as pessoas nas proximidades, tremerem subconscientemente.

    A senhorita Aimee sentou-se em sua moto e ligou o motor antes de sair em alta velocidade.


    Alguns minutos depois, a senhorita Aimee chegou em frente a uma área bem segura e barricada.

    Este lugar parecia estar infestado de diferentes tipos de agentes de segurança que se moviam pela vizinhança.

    A maioria deles estava vestida com uniformes blindados.

    O espaço dentro das paredes que barricavam este ambiente era tão vasto quanto uma pequena cidade.

    O edifício mais alto da cidade de Plankton por acaso estava localizado dentro desta fortaleza bem guardada.

    A senhorita Aimee olhou para o edifício em forma de foguete à frente, que por acaso era tão alto que seu topo não podia ser visto.

    Ela suspirou em insatisfação antes de seguir para a entrada da fortaleza, onde toneladas de guardas vestidos com armaduras intimidadoras e de ficção científica podiam ser vistos.


    Dentro do quarto escuro onde Gustav estava mantido em cativeiro.

    Edan estava de pé na frente de Gustav, que acabara de terminar de falar.

    — É só isso? — Ele perguntou.

    — Sim, isso foi tudo que aconteceu durante o tempo em que eu estava dentro daquela floresta — Os olhos de Gustav ainda tinham um olhar apático enquanto ele falava.

    Hmm, agora sabemos tudo o que aconteceu — Edan disse em tom baixo.


    A senhorita Aimee estava em frente a uma grande sala repleta de computadores holográficos e uma infinidade de equipamentos tecnológicos.

    Um grupo de pessoas em uniformes laranja podia ser visto movendo-se de um lado para outro dentro desta sala. Alguns estavam manuseando os dispositivos de computador que mostravam o estado de diferentes lugares no planeta.

    Ao lado da senhorita Aimee estava um homem vestido com um uniforme laranja escuro com listras pretas.

    Ele tinha cabelos verdes claros e era bastante baixo. Cerca de um metro e trinta e cinco de altura.

    — A que devo esta visita… Aimee! — Ele disse com um tom brincalhão enquanto ria.

    — Não tenho tempo para brincadeiras, preciso que você use o satélite Orion para rastrear alguém para mim! — A senhorita Aimee afirmou sem estender quaisquer cumprimentos.

    — Tão afiada, tão direta… Mas vendo seu olhar urgente, hahaha, tenho que usar isso a meu favor e fazer um acordo com você primeiro — O homem sorriu timidamente enquanto falava.

    A senhorita Aimee continuou a lançar olhares fulminantes antes de responder.

    — Certo!


    — É hora de trazer esse garoto de volta antes que aquela mulher descubra qualquer coisa… Decidiremos o que fazer em seguida depois de dar o feedback ao jovem mestre Yung sobre sua narrativa — Edan disse enquanto puxava o capacete da cabeça de Gustav.

    — Canfur, leve-o de volta para o apartamento dele — Edan chamou o outro homem.

    O homem assentiu e começou a desenganchar as amarras metálicas que prendiam Gustav à cadeira.

    Depois que ele completou aquilo, ele cutucou Gustav: — Levante-se, garoto! — Ele exigiu, mas não houve resposta.

    — Ei, garoto, levante-se!

    Ele chamou novamente, mas não houve resposta.

    O homem olhou para o rosto de Gustav em confusão e notou que seus olhos eram os mesmos de antes.

    Sem vida!

    — Chefe Edan, acho que este se foi — Canfur disse enquanto levantava a mão e a colocava na frente do rosto de Gustav.

    Ele acenava a mão repetidamente, procurando sinais de que Gustav havia recuperado sua consciência normal, mas não houve nenhuma reação.

    Ele agarrou o braço de Gustav, levantou-o e soltou-o.

    O braço caiu de volta para o lado de Gustav como se ele estivesse morto.

    — Ele é menor de idade, então é normal que isso aconteça, apenas tire ele daqui! — Edan disse com um tom ligeiramente irritado.

    O homem assentiu e levantou Gustav sobre o ombro direito antes de sair pela saída.


    Dentro da sala de tecnologia, a senhorita Aimee ainda falava com o homem baixo.

    — Aceito, apenas encontre-o para mim — A senhorita Aimee disse ao homem, que mostrou uma expressão chocada no rosto.

    — Você aceitou sem sequer ouvir minha exigência primeiro? — O homem disse aquilo com um olhar estupefato.

    — E se eu fizer exigências irracionais? — Ele questionou.

    — Não perca meu tempo, Zach, encontre-o para mim, ou você deseja morrer? — O rosto da senhorita Aimee escureceu enquanto ela o ameaçava.

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