Capítulo 86 — Mais Descobertas
Os outros ônibus também chegaram e todos desceram e seguiram os professores e o diretor.
As pessoas no ambiente encaravam as centenas de alunos com um olhar de surpresa.
Eles transmitiam um tipo particular de vibração animada com a roupa vermelha que vestiam.
Pelos rostos jovens, já era possível perceber que eram estudantes.
Os alunos caminharam em direção ao grande prédio de trezentos andares à frente.
Assim que eles chegaram à frente, um homem e uma jovem vestidos com roupas de negócios saíram do prédio para recebê-los.
— Ah, senhor Erwin, bem-vindo à cidade de Atrihea — O homem caminhou em direção ao diretor da Academia Echelon, que era um homem careca.
Eles apertaram as mãos e trocaram cumprimentos.
O homem também cumprimentou o resto dos professores e acenou para os alunos antes que eles entrassem no prédio.
Os interiores eram muito bonitos e limpos.
O andar térreo foi projetado para parecer um jardim de diferentes tipos de flores. Na verdade, eram projeções vindas das paredes e pisos. Não era um jardim de verdade.
Uma estátua feminina feita de bloco de gelo podia ser vista no meio.
Ela exalava tanto frio, pelo que parecia, mas o ambiente era quente.
Mulheres bonitas em vestes rosas podiam ser vistas andando por todo o lugar. Eram trabalhadoras dali.
O ambiente transmitia uma sensação suave.
Os alunos foram alojados na área de recepção antes de serem levados para o ducentésimo trigésimo quarto andar.
Alunos e alunas não tinham permissão para ficar juntos, então o andar foi dividido em dois.
A primeira metade foi dada aos meninos e a segunda metade foi dada às meninas.
Cinco alunos ocupariam um único quarto.
Os quartos eram compartilhados, e Gustav estava no quarto 786C com outros quatro alunos, é claro.
Gustav recebeu a chave do quarto e os quatro o seguiram. Dois deles com rostos relutantes, enquanto os outros dois não se incomodavam.
— Por que o diretor deu a chave para esse lixo? — Um deles não conseguiu evitar expressar insatisfação.
— Idiotas sempre reclamam de cada coisa — Gustav murmurou com uma expressão imperturbável.
O aluno que falou antes era um garoto com cabelo verde escuro. Quando ele ouviu Gustav dizer aquilo, o rosto dele se contorceu de aborrecimento, mas antes que ele conseguisse retrucar, o outro aluno ao lado dele deu um toque e um sinal com o olho.
Ele decidiu ficar quieto depois de receber o sinal.
Eles chegaram ao seu quarto, que era grande e luxuoso o suficiente para conter até dez pessoas, se quisessem.
Cinco camas foram colocadas em cinco pontos separados.
Duas na esquerda e três na direita.
As paredes eram praticamente telas, exibindo diferentes tipos de imagens digitais.
O quarto tinha uma varanda à frente que era muito larga.
Gustav escolheu a cama mais próxima da porta, que ficava no lado esquerdo, e tirou sua bagagem de seu dispositivo de armazenamento.
Ele colocou sua bolsa na cama e virou para sair do quarto.
Os alunos foram instruídos a seguir para o salão multiuso daqui a duas horas.
De acordo com o diretor deles, outros alunos da escola também estariam lá e o diretor da escola de ensino médio da cidade de Atrihea estaria falando para todos.
Ainda eram por volta das 8 da manhã. Gustav queria se familiarizar com o ambiente pelas próximas duas horas.
Era a primeira vez dele visitando uma outra cidade afinal. Se ele tivesse um guia, ele até sairia do hotel para ver outros lugares, mas ele não tinha, então ele ainda tinha que ficar dentro das proximidades.
Tinham lugares diferentes dentro do hotel.
Um dos lugares que Gustav visitou primeiro foi o lado da floresta montanhosa, que diziam conter animais exóticos e raros.
Gustav queria usar isso como uma forma de pesquisa, já que era difícil ver animais normais hoje em dia.
Quase todas as formas de vida na Terra haviam mutado.
A combinação de Slarkovs e humanos também foi uma espécie de mutação.
Ele não era o único se movendo pelas proximidades durante esse tempo, alguns outros alunos também decidiram verificar o ambiente.
A área da floresta era uma espécie de planalto localizado no lado leste dos arredores do hotel.
Gustav foi junto com um grupo porque, de acordo com os protocolos do local, andar sozinho por lá não era permitido.
Quase duas horas depois, Gustav estava voltando para seu quarto no ducentésimo trigésimo quarto andar.
— Hmm, elefantes, tigres, babuínos, chimpanzés, esquilo… Então, mais criaturas existiam fora das raças mestiças — Gustav murmurou suavemente com um olhar contemplativo enquanto estava dentro do elevador.
Ele tinha visto tipos diferentes de criaturas hoje e ficou surpreso ao descobrir que mais animais normais existiam. Ele pensou que toda criatura, além de humanos, Slarkovs, mestiços, pássaros e alguns outros animais normais que ele já havia visto, seriam raças mestiças.
Não se encontrava esses animais na cidade de Plankton. Essa foi a razão de sua surpresa.
Ele saiu do elevador e caminhou para o seu quarto. O quarto 786C era o vigésimo terceiro quarto no lado esquerdo do corredor.
Gustav chegou em seu quarto e usou o reconhecimento facial registrado lá, feita após a entrada deles mais cedo, para obter acesso.
Ele entrou no quarto, que era barulhento antes, mas silenciou com sua chegada.
— Hmm? — Ele olhou para sua cama e notou alguém deitado nela.
— Onde está minha bagagem? — Gustav perguntou com um olhar frio.
A pessoa deitada em sua cama era o mesmo aluno que estava insatisfeito com o diretor dando a chave para Gustav.
O garoto de cabelo verde chamava-se Whali.
— Por que você não olha para lá? — Whali apontou para a área da varanda.
Gustav seguiu seu olhar e notou sua bagagem retangular sentada ali.
— E por que você está na minha cama? — Gustav fez outra pergunta.
— Haha, porque essa cama é minha agora! — Whali expressou com uma gargalhada leve.
O resto dos alunos também estavam em suas camas. A cama ao lado da que Gustav escolheu foi ocupada pelo amigo de Whali, enquanto as duas à direita foram ocupadas pelos outros dois.
A única outra cama disponível era a mais próxima da varanda.
— Oh, entendi — Gustav disse com um sorriso de zombaria e virou.1
Ele se moveu para a porta e usou a chave para trancá-la, para que ninguém pudesse sair, mesmo que tentasse usar o reconhecimento facial.
Clique!
O som do clique da porta foi ouvido.
Gustav virou-se depois que terminou de trancar a porta.
— Por que você está trancando a porta? — Whali perguntou.
- N/T: Aprendeu com nossa sensei.[↩]
Regras dos Comentários:
Para receber notificações por e-mail quando seu comentário for respondido, ative o sininho ao lado do botão de Publicar Comentário.