Ao acordarem e verem a grande cidade, Maxwell coça a cabeça em surpresa, Konan arregala os olhos de surpresa, Mia fica maravilhada e Serguei fica com uma expressão neutra, já pensando no próximo passo.

    Maxwell percebe uma movimentação estranha na barca que eles estão,  soldados aparentam estar entrando no convés, eles utilizavam roupas extremamente fechadas, com alguma espécie de polímero, utilizam capacetes para esconder sua identidade, suas vestimentas eram tão escuras quanto da ENT, mas seus símbolos de uniforme mostravam que eles eram da ONU.

    Maxwell sabia o motivo deles estarem aqui, possivelmente para ver sé não tinha nenhum filho de Hermes na barca…, mas suspeitou que quando era para saírem da ilha, não passaram por nenhuma avaliação, o caçador puxa Serguei para explicar o que está acontecendo.

    “Tá vendo aqueles soldados?”, Maxwell sussurrou apontando para os soldados. “Eles estão aqui para ver sé tem algum filho de Ermes”.

    Serguei pensa em algum plano para poder se livrar deles, os soldados se aproximam cada vez mais, Mia olha assustada, para os soldados, Ermes dentro de sua cabeça apenas diz:

    “Deixe eu assumir o controle!”

    “O que você vai fazer?”, Mia sussurra um pouco assustada com medo do que a Ermes possa fazer.

    Serguei percebe que Mia está se comunicando com a Ermes e então tem um plano.

    “Mia eu preciso conversar com a Ermes!”, Serguei diz sussurrando, segurando o ombro da garota. “Eu tenho um plano e vou precisar da ajuda dela”.

    Mia concorda em deixar Ermes assumir o controle, e quando a Ermes toma o controle, a deusa já tinha seu próprio plano em ação, os soldados se aproximavam mais e mais escaneando as pessoas da barca, quando eles chegam na “garota” eles sentem um calafrio, alguns sentem até mesmo tontura.

    Serguei com o seu olho que tem a capacidade de ver as almas, consegue prever o que vai acontecer, ele vê a alma de Ermes indo pra cima atacando os soldados, e então para impedir isso ele apenas põe a sua mão no ombro da garota.

    “Então… senhores… aconteceu alguma coisa?” Serguei pergunta em um tom de preocupação.

    Os soldados estavam prestes a escanear os dois, mas quando a análise estava quase finalizada, Serguei nocauteia os soldados com a sua imensa velocidade, os soldados caem duros no chão, os soldados, que estavam do lado de fora da barca entram, ao verem seus companheiros caídos do lado de Serguei, eles portando armas de choque prontos para disparar em Serguei.

    Maxwell aponta sua arma de plasma e atira duas vezes nos soldados, matando eles instantaneamente, as pessoas da barca começam a gritar e sair correndo em direção ao porto.

    Konan respira fundo, se levantando e mutando seu corpo para aparecer suas garras, alarmes começam a tocar no porto chamando a atenção de todos os soldados que correm para a barca para lidar com o problema.

    Serguei com sua incrível velocidade chega até o local da cabine do capitão e com o seu conhecimento antigo de como pilotar um navio ele assume o controle, Maxwell vai atirando nos soldados que estavam chegando e se escondendo dos tiros, por sorte a barca era bem resistente e os soldados utilizavam mais armas de choque.

    Ermes se levanta e se prepara para brigar, mas Konan a faz sentar de volta no lugar.

    “Senhora Ermes, preciso que você fique em segurança”, Konan ordena, ficando em posição para que se algum soldado apareça ela já possa agir de maneira rápida e eficiente.

    Ermes fica com uma cara de decepção e cruza os braços claramente aborrecida, Konan percebe o aborrecimento de sua Deusa e bagunça o seu cabelo como uma forma de carinho, Ermes cora pela a demonstração de afeto de sua cultista.

    Maxwell continua atirando com sua arma alienígena, acertando vários soldados e tomando muito cuidado para não ser atingido, Serguei começa a ativar os motores, fazendo a barca ir de ré, porém mais e mais soldados vinham, cercando o navio pela a parte da proa.

    “Tem como ir mais rápido?!” Maxwell berra enquanto desvia de mais disparos.

    “Eu estou tentando!” Serguei berra de volta.

    Ermes teve uma ideia, ela sai correndo para a parte da proa, Konan tenta segurá la, porém Ermes controla o corpo de Konan a fazendo ela ficar parada, quando Ermes finalmente chega a Proa da barca, Maxwell berra:

    “O que você está fazendo aqui?!”

    Antes que ele possa fazer qualquer coisa, Ermes levanta seus braços, apontando eles em direção pra frente, e surpreendendo todos os soldados, a Deusa solta uma rajada de fogo tão potente que faz a barca ir para trás em velocidade máxima.

    “Catapinbas!” berra Maxwell, completamente surpreso.

    Ao ficar em uma distância o suficiente, Ermes aponta para o lado e solta mais uma vez a labareda de fogo potente, fazendo a barca girar, Serguei vê a oportunidade e acelera a barca em velocidade máxima. Ermes fica ofegante mas sabe que seu trabalho está longe de terminar ela vai para a popa do navio onde Konan está, a Deusa, desfaz o controle sobre o corpo de Konan.

    “Me segure!”, Ermes ordena e se prepara para refazer o que tinha feito na proa.

    Konan segurá-la firmemente, Ermes utiliza toda a sua força para propulsionar a barca, para que eles possam fugir, em uma velocidade de quatrocentos quilômetros por hora, assim se afastando rapidamente da doca.

    Assim com a velocidade da barca e dá propulsão causadas por Ermes, eles conseguem fugir dos guardas, entrando em alto mar, Serguei tendo um mapa para onde eles devem ir, ele controla a barca para ir em direção ao seu objetivo, como já foi esperado, eles ficam vários dias em alto mar.

    Depois do que pareceram séculos, sobrevivendo apenas de pesca, por conta que a sorte sorriu para eles, dando uma vara de pesca que foi deixada por uma das pessoas da barca, Serguei, Mia/Ermes, Maxwell e Konan vem terra firme congelada.

    “Finalmente chegamos…”, Serguei diz cansado, praticamente enjoado, por ter ficado em alto mar por vários dias.

    Maxwell e Mia estavam aliviados, mas apenas Serguei e Konan perceberam algo, o que parecia ser um pequeno drone os observando, antes que eles pudessem fazer alguma coisa, vários soldados, com roupas de frio extremo aparecem saindo da neve, apontando armas para eles, Serguei sabia que não eram humanos por conta que eles não possuíam almas.

    Konan, Maxwell, já se preparam para a batalha, Mia já estava pronta para soltar a Ermes, mas Serguei por outro lado observa melhor as vestimentas das máquinas, ele vê que não possuem um distintivo da ONU, mas sim uma logo de uma cidade com um muro dourado.

    Já entendendo de onde eles são, Serguei levanta os braços sai da cabine do capitão e diz:

    “Nos rendemos!”.

    Maxwell, Konan e Mia olham surpresos para Serguei que se aproxima lentamente, Maxwell cochicha no ouvido de Serguei:

    “O que você está fazendo?”.

    “Confie em mim… eles são do local seguro que eu tinha falado a um bom tempo atrás…”, Serguei responde, olhando para Maxwell e logo em seguida para Konan. 

    Maxwell levanta os enquanto pensava, “Tomara que ele esteja certo!”, Konan respira fundo e levanta os braços, Mia não entende o que está acontecendo, mas Ermes por outro lado entende e diz:

    “Mia… apenas faça o que o Serguei está fazendo”.

    Sem pensar muito, a garota levanta os braços, também se rendendo, as máquinas entram na barca, verificando e confiscando as armas de todos, ao verem que agora, Maxwell, Konan e Serguei estão completamente desarmados, os soldados tiram suas roupas de frio revelando para todos menos Serguei, que eles são máquinas, após todos estarem agasalhados, os soldados começam a levá los, para algum lugar.

    Serguei, Konan e Maxwell começam a conversar entre si, já que as máquinas não dizem nada.

    “Serguei é bom mesmo que você saiba o que está fazendo…”, Maxwell diz com raiva em seus olhos, olhando para Serguei.

    “Acho que ele sabe sim o que está fazendo… já que ele estava certo que tinha uma civilização por aqui…”

    “Eles devem nos levar para algum lugar… perto daqui… afinal ainda falta muito para chegarmos no local…”

    E assim dito e feito não demorou muito para eles chegarem em uma vila, a vila tinha um grande domo de energia que evitava que o frio entrasse, suas casas pareciam ser feitas de madeira, e até tinham árvores o que era uma surpresa, pos na época deles tudo era apenas neve e gelo.

    Assim que se aproximam da vila, a barreira dela se abre dando uma pequena brecha para eles passarem, assim que entram eles conseguem ver vários cidadãos curiosos, olhando para eles.

    Logo após entrarem eles são levados para um local que parece ser uma delegacia, na delegacia, tinha tudo o que uma delegacia iria precisar, cadeiras, mesas com vários funcionários, alem disso eles vêm outras pessoas operando e mexendo em máquinas parecidas com aquelas que trouxeram eles para a vila.

    Maxwell, Konan, Serguei e Mia se sentam e ficam no aguardo do xerife, não demora muito para eles conhecerem o xerife  que se apresenta como “Carl”.

    O xerife Carl, chama maxwell para conversar primeiro, ao entrar na sala do xerife, o caçador se surpreende por não ter mudado muita coisa desde da passagem de tempo, além de claro, um computador mais potente, mas em si a arquitetura era bem parecida com a sala do xerife Steam.

    mas sua sessão de nostalgia é interrompida, pelo o xerife Carl, que lego fala com ele:

    “Então… primeiro qual é o seu nome? segundo… qual é o motivo para vocês virem de barca a um local inóspito como esse?”.

    “Bem.. Carl… meu nome é Maxwell e o motivo bem… um amigo meu disse que conhecia um local seguro aqui então decidimos vir até aqui…”, Maxwell responde ainda meio nervoso.

    “Bem… desde quando seu amigo conhece esse local?”, o xerife Carl pergunta novamente.

    “Bem… quanto tempo tem esse local?”, Maxwell diz olhando para o calendário.

    “Bem… no máximo quinze anos…”, Carl responde observando atentamente a reação de Maxwell, tentando o pegar na mentira.

    “O… que?”, Maxwell diz assustado

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