Serguei e Maxwell continuam seguindo a recepcionista do rei no grande farol, o caçador olha para o assassino ainda bem confuso sobre tudo o que ele contou lá atrás, o fato de ter se encontrado com Deus. Serguei percebe que ele está sendo observado pelo Maxwell, e o questiona:

    “Aconteceu alguma coisa?”

    “Nada de mais… só que você ainda não me explicou o que está acontecendo!”, responde Maxwell, ainda olhando para Serguei.

    Serguei pensa em finalmente dizer tudo o que está rolando, mas na hora em que ele ia falar, a secretaria para revelando que eles chegaram, os dois olham e vêem um elevador bem futurista, com portas de vidro blindadas e um designer bem tecnológico e elegante. A recepcionista olha para os dois e diz:

    “Bem… só posso levá-los até aqui!”

    “Bem… quanto tempo vai demorar para que a gente suba até a sala do trono?”, questiona Serguei, olhando e deduzindo que a sala do trono é pelo menos o último andar.

    “Leva em dois minutos para chegar a sala do trono… nosso elevador funciona com magnetismo então é bem rápido para chegar!”, a recepcionista responde, com um sorriso.

    “Ótimo, eu e Serguei vamos colocar o papo em dia… não é?” Maxwell questiona, olhando no fundo dos olhos de Serguei, praticamente dizendo que é esse o momento para ele explicar tudo.

    Serguei, apenas acena com a cabeça, enquanto a recepcionista chama o elevador, quando o elevador se abre, o caçador e o assassino entram. A recepcionista apenas diz para apertarem o último botão de cima, Maxwell aperta o botão e quando a porta do elevador se fecha, o caçador se vira para Serguei e diz:

    “Desembucha!”

    “Se lembra que eu falei de Deus?” Serguei, questiona Maxwell para o lembrar. “Então… ela disse qu-” na hora que ele ia terminar a frase, Maxwell o interrompe.

    “Deus é uma mulher?” Maxwell, questiona Serguei com a informação. “Você disse que era ele antes!”

    “Eu não falei isso… eu acho…, mas é irrelevante, já que ele troca de gênero toda hora… então não estranhe quando eu mudar o gênero dela, ok?” Serguei, responde Maxwell.

    “Ok…” Maxwell, apenas diz olhando meio confuso com tudo o que ele diz, mas pelo menos era melhor do que nada.

    “Voltando… então ela disse que esse lugar era seguro para a Mia e a Ermes!” Serguei, olha para Maxwell para ver se ele está entendendo, vendo que ele está prestando atenção ele volta a contar o que aconteceu. “E… podemos dizer que nós devemos uma a ela, já que ela nos ajudou a lutar contra o dragão lá atrás”.

    “De fato… por mais que não saibamos o que ela realmente quer, acho que eu posso confiar nela, eu acho” Maxwell diz enquanto o elevador finalmente chega na sala do trono.

    Maxwell e Serguei, olham para o grande rei Arthurik, eles pensavam que ele estaria sentado no trono de maneira imponente, como todo rei, mas se surpreenderam com o fato dele estar regando flores, mais especificamente tulipas.

    O grande rei possui uma armadura tecnológica em tons dourados, seu capacete possui três chifres que fazem parecer uma coroa, seu rosto é tampado por um visor, ele olha para os seus convidados, e diz com um tom animado e bem amigável:

    “Vocês chegaram!”

    Maxwell e Serguei olham meio confusos, já que a primeira coisa que eles notaram foi: o rei regando suas flores, mas ao olhar melhor pra sala do trono, eles não encontram nenhum trono, o que eles percebem são algumas poltronas de escritório com uma mesa feita de madeira em um estilo bem rústico.

    O resto da sala não é tão diferente, já que parece mais um escritório do que uma sala de um rei, até dá pra ver várias papeladas de trabalho, e o que mais para o que eles pensavam ser o rei da cidade dourada é a falta de riqueza nessa sala. Arthurik percebe a surpresa de seus convidados e os questiona:

    “Esta… tudo bem?”

    “Desculpa é que a gente esperava… algo mais imponente… já que você é o rei” Maxwell com sinceridade responde a Arthurik.

    Serguei apenas dá um pescotapa em maxwell pela a sua falta de respeito, já que eles foram convidados, Arthurik por mais que não dê para ver seu rosto ele responde em um tom amigável:

    “Bem… peço desculpas pela decepção, admito que o título de rei não combina muito comigo, acho que eu combino mais como presidente e tals”

    “Bem… você nos chamou aqui… e eu gostaria de saber o porquê” Serguei apenas questiona, por mais que ele já tivesse deduzido que o motivo deveria ser a entidade.

    “Bem… a Entidade Escarlate tinha me dito que vocês viriam, e me disse que vocês falariam de uma grande runa” Arthurik, responde.

    O rei senta em sua cadeira e começa a assinar alguns papéis, ele olha para Serguei e Maxwell e faz um gesto para eles se sentarem, os convidados do rei se sentam nas poltronas, por mais que o clima esteja agradavel, o caçador e o assassino ainda acham estranho tudo o que esta acontecendo.

    “Bem… então você sabe o que viemos fazer aqui?” Serguei, questiona Arturik, meio que tentando quebrar o gelo.

    “Sim… vocês vieram para a cidade dourada em busca de refúgio por causa que aqui seria o local mais seguro!” Arthurik, olha para Serguei enquanto continua a assinar alguns papéis. “estou certo?”

    “Bem… em partes sim… ” Serguei responde, pensando se deve dizer ou não sobre a Mia e a Ermes.

    “Bem… mas antes me responda uma coisa… quais são os seus nomes?” Arthurik questiona Maxwell e Serguei.

    “Bem… majestade eu sou Maxwell é esse é Serguei” Maxwell responde, olhando em volta meio que admirando a sala do trono.

    “Ótimo, eu sei que a maioria do seu grupo são quimeras, ou filhos de Ermes, nossos detectores ativaram quando vocês entraram” Arthurik revela que sabia quem eles eram, Serguei e Maxwell pensam que agora tinha acabado o plano deles, mas eles se surpreendem com as próximas palavras do rei. “Não tenho nenhum problema com isso, mas vou precisar que pelo menos um de vocês me ajude com uma coisa”.

    “O que seria?” Serguei questiona ja se preparando para o que for que o Arthurik diga.

    “A cidade dourada precisa de soldados para enfrentar a ENT e sua subdivisão que está aqui na terra e acho que pelo menos um de vocês poderiam se voluntariar, eu sei que talvez eu esteja pedindo muito, mas de fato estamos precisando de ajuda” Arturik, responde Serguei.

    “Nós vamos pensar nisso… teria problema se vermos isso amanhã?” Maxwell questiona o rei.

    “Sem problemas eu sei que talvez eu esteja pedindo muito… bem… vocês podem ir descansar agora” Arthurik responde, com uma voz calma olhando para Maxwell.

    O caçador e o assassino se levantam, e vão para o elevador, ao entrar no elevador, Serguei se vira para Maxwell e diz:

    “Eu vou me juntar a ele!…”

    “Mas por quê?” Maxwell com uma cara de espanto, questiona Serguei. 

    “Bem… por causa que eu sinto que seria o melhor a se fazer já que bem… ele quer pelo menos, um de nós para servir” Serguei responde.

    Antes que Maxwell pudesse falar mais, o elevador finalmente termina de descer e eles voltam para o primeiro andar. ao sair da grande torre eles começam a escutar uma música, ao olharem em direção a origem da música, eles vem um jovem sentado em um banco não muito distante, a música que ele escuta, não é nada mais e nada menos que o phonk, sendo mais específico o phonk brasileiro, a música está bem alta.

    “Não é possível, que mesmo depois de duzentos anos, ainda tenha gente que escuta isso!”, Maxwell resmunga olhando para o Serguei.

    Serguei apenas dá um sorrisinho e responde:

    “Bem… na nossa época ainda tinha gente que escutava beethoven… então não acho que seja tão estranho assim”.

    Ao começarem a passar pelo o jovem, o mesmo olha para Serguei e Maxwell e os questiona:

    “Vocês estavam lá em cima? tipo… falando com o rei saca?”

    Serguei e Maxwell param por um momento e analisam melhor esse jovem, o jovem tem descendência Latina, sendo mais exato possivelmente região do Brasil ou Argentina, tendo muito isso pelo sotaque dele, ele também utiliza roupas de Frio, como um casaco preto e felpudo e uma camisa roxa, e utilizando uma calça de cor vinho.

    “Bem… sim!” Maxwell responde antes de lançar a sua própria pergunta. “Por que a pergunta e como você sabe?”

    “Show!” O jovem responde, se levanta e continua falando. “Gostaria de saber disso por conta que eu conversei com a atendente e ela disse que o rei estava ocupado”.

    “E porque você quer falar com o Arthurik?” Serguei questiona o jovem, tendo em vista que ele parece ter apenas dezoito ou dezenove anos.

    “Eu quero me tornar general!” O jovem responde com um sorriso estampado em sua cara.

    “Bem… acho que não é assim que funciona…” Maxwell diz ao jovem, com uma cara meio desacreditada que um jovem desses já queira ter um cargo muito importante.

    “Na verdade, qualquer um que demonstrar ser um desafio em um combate contra o rei, ele deixa se tornar um de seus generais” O jovem responde Maxwell.

    Serguei, para e pensa por alguns momentos, e pensa que seria uma boa ideia ele desafiar o Arthurik, para ele se tornar um general do rei, após alguns momentos ele apenas diz:

    “Então eu acho que vou me tornar um general também!”.

    O jovem ri e fala com serguei:

    “Esse é o espírito, mas não é tão fácil assim, já enfrentei o rei diversas vezes e meu maior recorde foi de dois segundos”.

    Serguei apenas sorri pensando que ele já saberia como lidar com isso, pensando que ele seria um bom adversário, ele apenas se vira pro jovem e questiona:

    “Qual é o seu nome, garoto?”

    “É Theo, e o seu?” Theo olha para Serguei com o mesmo sorriso confiante.

    “Serguei!” O assassino responde, olhando para o jovem Theo.

    “Bem… Serguei, eu convido você a vir ao centro militar depois e treinar comigo a qualquer hora”  Theo diz ainda olhando para Serguei.

    Serguei, Maxwel e Theo se despedem, o jovem volta a ficar no banco escutando sua música, enquanto o caçador e o assassino, vão em direção a o prédio onde estão Mia e Konan.

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