Após pegar as bandagens, Maxwell guia Serguei para se encontrar com Murei e Osvaldo, eles inicialmente olham para o lado de fora do leito a procura da criatura, quando percebem que a fera não está mais lá eles vão para o corredor subterrâneo em que Maxwell veio.

    Andando pelos corredores subterrâneos Serguei diferente de Maxwell presta muito bem atenção, ele vê algumas salas de máquinas e salas de escritório com móveis em ruínas. Não demora muito para eles encontrarem Murei e Osvaldo.

    Quando eles se encontram Murei olha para Serguei e percebe que ele está armado e aponta a arma para ele, e logo em seguida para cara de Maxwell e diz:

    “Quem é esse?”, berrou Murei olhando fixamente para o Serguei.


    “Calma, não faça barulho”, sussurra Maxwell fazendo o sinal de silêncio.

    “Por que eu não deveria fazer barulho?”, diz Murei ainda fazendo bastante barulho.

    “Olha se você fizer mais barulho nós teremos uma companhia não muito legal!”, Sussurra Serguei olhando fixamente para Murei.

    Quando Serguei termina de sussurrar, um grande estrondo e um grunhido podem ser ouvidos a poucos metros de distância.

    “O que foi isso?”, murmura Murei, Olhando em direção ao barulho

    “Será a nossa companhia se continuarmos a fazer barulho”, sussurra Maxwell olhando fixamente nos olhos de Murei.

    Murei abaixa a arma e olha para Osvaldo ainda ferido, porém agora inconsciente, mas ainda vivo. Maxwell joga um pouco das bandagens que ele achou. Murei aproveita que seu parceiro está inconsciente e retira as lâminas de metal de seu ombro. Osvaldo acorda e grita de dor, Maxwell bota a mão na boca dele abafando ainda mais o som. Já Serguei instintivamente se prepara para que se Osvaldo gritasse de novo ele o “silenciar” de uma vez por todas. À medida em que as lâminas vão sendo retiradas, Osvaldo continua gritando e berrando de dor, já que as lâminas perfuraram muito o seu ombro. Quando a última lâmina é retirada, Murei faz os primeiros socorros instantaneamente e enfaixando os ferimentos de Osvaldo.

    “Temos que sair daqui”, sussurrou Serguei, olhando para a entrada em que Maxwell, Murei e Osvaldo entraram.

    Tanto Murei quanto Maxwell levantam Osvaldo e se retiram do prédio. Ao saírem do prédio eles se deparam com um silêncio ensurdecedor do lado de fora, a única coisa que fazia som era o vento cortando eles.

    Eles voltam a andar indo em direção a vila, demora bastante para eles chegarem na vila já que era um pouco mais perto de carro. Assim que eles chegam mais perto da vila um forte cheiro de queimado entope suas narinas, gritos e berros fortes podem ser ouvidos a metros de distância, Murei, Osvaldo, Maxwell e Serguei aceleram o passo para chegar mais perto da vila.

    Quando eles chegam na vila, Maxwell, Murei e Osvaldo olham aterrorizados para a cena, casas sendo derrubadas como se fossem nada, pessoas sendo devoradas por várias criaturas, o grande hospital virou apenas escombros do que era no passado. As criaturas pareciam cantar como um louvor para a deusa Ermes. Maxwell solta Osvaldo e corre em direção a sua casa já temendo pelo pior. Ao chegar na sua casa Maxwell se depara com uma grande criatura, parecia como um leão. A grande criatura tenta atacá-lo, mas Maxwell desvia com facilidade. Ele olha ao seu redor procurando alguma arma. Ele vai até a cozinha não tirando os olhos da criatura, sem ligar muito para o estado da cozinha e pega uma faca.

    Ao pegar a faca, Maxwell parte para cima da criatura, atacando bem perto de sua juba e pescoço. A criatura nem desvia e aproveita a oportunidade de agarrar Maxwell e tentar morder o pescoço dele. Sendo quase mordido no pescoço Maxwell retira a faca e no ultimo segundo ele enfia a faca dentro da boca do leão e enfinca na na região do cérebro da criatura, a matando na hora.

    Assim que Maxwell finaliza a criatura, ele escuta sua filha o chamando no segundo andar. Maxwell corre para o segundo andar quase chegando a tropeçar, assim que ele chega no segundo andar. Maxwell encontra sua esposa e filha escondidas de baixo da cama. Ele se aproxima lentamente das duas, sua filha chorava enquanto a mãe a abraçava.

    “Vocês estão bem?!” grita Maxwell, olhando para as duas.

    Maxwell ajuda sua esposa e filha a saírem da casa. Ao saírem da casa Maxwell observa ao seu redor e procura por, Serguei, Murei e Osvaldo.

    Gritos podiam ser ouvidos por todos os lugares mas algo que o chamou a atenção, o xerife Steam estava lutando contra as criaturas ele empunhava uma espingarda e na outra mão um teaser, do seu lado estava “Mia” transformada parcialmente, parecendo bastante com as criaturas só que ao invés de ser um corpo todo transformado era apenas seus braços, pernas e um rabo. ela cuida da retaguarda dele. Os dois lutam de forma maestral enquanto um defendia o outro atacava no mesmo segundo.

    O xerife Steam olha para Maxwell e sua esposa e berra:

    “Vão para o meu departamento e peguem armas e qualquer coisa que dê choque!”

    Na hora em que Steam seria atacado, Ermes dá uma voadora com os seus dois pés em cima da criatura que parecia um urso misturado com um lobo. Maxwell atende o pedido e leva sua esposa e filha para o departamento.

    Ao ver que Maxwell leva a sua esposa para o departamento. Steam se sente mais seguro e volta a sua matança desenfreada das criaturas.

    “Espero que esse seu corpo velho consiga aguentar o tranco!” zomba Ermes olhando para o Steam. Enquanto finaliza uma das criaturas.

    O xerife apenas ri enquanto apontava para a cabeça de uma e ironizava:

    “E eu espero que você consiga me acompanhar, garota!”

    Steam mira na cabeça de uma criatura que estava se aproximando de Ermes e realizava um disparo na cabeça da criatura finalizando-a na hora, a luta se intensifica quanto mais e mais criaturas vão aparecendo.

    Quanto mais eles matavam mais daquelas criaturas apareciam, as balas do xerife Steam estavam acabando, e Ermes estava ficando cansada de tanto lutar.

    Steam olha para ela e resmunga:

    “Droga as minhas balas estão acabando, e você imagino que esta quase no limite”

    “Eu consigo lutar durante dias seu velho tolo”, gemia Ermes olhando para o xerife Steam.

    Ermes cambaleava enquanto gritava para as criaturas:

    “Quem é o próximo?!”

    As criaturas olhavam entre si e se aproximavam lentamente. Ermes olha para o xerife e dizia:

    “Eles devem estar atrás de mim… eu vou correr enquanto você fica, ok?”, sussurra Ermes para o Steam.

    Antes que Steam pudesse falar alguma coisa, Ermes pulava em cima de uma das criaturas, a criatura desvia facilmente. Ermes aproveita o embalo e sai correndo. As outras criaturas que estavam cercando o xerife saem correndo em direção a ela.

    “Que saco!”, pensava Ermes olhando para as criaturas chegando mais e mais perto dela.

    “Temos que conseguir fugir se fugirmos as criaturas vão deixar em paz essa vila”, dizia Mia dentro da cabeça de Ermes “Mas se não conseguirmos fugir a tempo eles…”

    Ermes aumentava a velocidade quando uma criatura estava prestes a pegá-la, Serguei realizou 3 disparos acertando em cheio a criatura. Serguei olha para um lado e não encontra nada além de escombros e olha para o outro e vê uma mulher tentando fazer ligação direta em uma moto com uma sidecar, a mulher usa roupas de motoqueira e tem traços bem asiáticos, ela aparenta ter muito medo do que está fazendo como se tivesse medo de tomar algum choque ou algo do tipo.

    Serguei se aproxima lentamente dela e diz:

    “Eu poderia ligar essa moto para você se você me deixar fazer uma pequena coisa…”

    “Olha eu estou tentando fazer algo que pode salvar a humanidade e ainda mais além, então eu peço que você não me atrapalhe”, responde a mulher claramente apressada olhando em direção a Ermes fugindo das criaturas.

    “Você é a Konan?”, pergunta Serguei olhando para a mulher.

    Konan respira fundo e consegue ligar a bendita da moto. Ela vibra enquanto serguei entra na sidecar.

    “olha não sei se você sabe eu não estou fugindo eu estou…”, disse a Konan antes de ser abruptamente interrompida por serguei.

    “Me diga uma coisa: você conhece o Calisto ou o Homem torto?”, disse Serguei olhando para ela em busca de uma resposta rápida.

    “Como você conhece eles?”, pergunta Konan enquanto Serguei entrava na sidecar.

    “Acelera!”, grita Serguei com uma voz de urgência para a mulher.

    A mulher acelera a moto e vai em direção a Ermes. Quando se aproximam o suficiente, Serguei pega ela e bota na sidecar.

    Ermes olha sem entender nada e diz um pouco irritada:

    “O que vocês estão fazendo?”

    “não temos tempo para explicar!” grita Serguei enquanto saca sua pistola e mira na cabeça de algumas criaturas e atira.

    Enquanto Serguei atirava, Konan pilotava o mais rápido o possível indo em direção a floresta.

    “Segurem-se firme!”, berra Konan enquanto acelerava mais ainda.

    Fazendo o possível para despistar as criaturas. Ermes tem uma ideia. Ermes olha para trás e com seus braços lança uma grande labareda de fogo aonde surge uma gigantesca parede de fogo de seis metros. Qualquer criatura que ultrapassasse a grande parede de fogo era completamente incinerada.

    Ermes ofega antes de desmaiar Konan e Serguei trocam olhares.

    “Então como você sabia que eu era a Konan?”, pergunta Konan claramente em dúvida sobre o que Serguei sabia sobre ela.

    “Simples eu vi como você se preocupou com a garota”, responde Serguei ajeitando o seu tapa olho.

    “E você seria?”, questiona novamente Konan enquanto olhava para a Ermes desmaiada. “Ela esta bem?”

    “Meu nome é Serguei… é aparentemente ela esta bem”, responde Serguei olhando para Mia em seu colo. 

    “Ótimo”, diz Konan em um tom de alívio

    Dentro da cabeça de Ermes/Mia as duas conversavam sentadas em perto de uma árvore queimada.

    “Você acha que eles estão lá para nos ajudar?”, perguntou inocentemente Mia olhando para Ermes.

    “Tomara que sim… um deles chegou a atirar naqueles vermes”, responde Ermes meio cética enquanto começava a acariciar a cabeça de Mia.

    “Eu vou tentar tomar o controle e qualquer coisa eu troco de lugar com você”, diz Mia enquanto recebia o carinho de sua mãe.

    Ermes apenas acena com a cabeça, Mia fecha os olhos e acorda aproximadamente horas depois, o vento cortava e bagunçava seus cabelos, enquanto era segurada por um homem.

    Ao olhar ao redor ela consegue ver o que parece ser um pequeno acampamento, com várias pessoas olhando para eles se aproximando, alguns pareciam surpresos e outros pareciam muito felizes.

    Todos diziam e gritavam apenas uma coisa:

    “Seja bem vinda mãe Ermes!”

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