Capítulo 24 - O Assassino Barone.
Havia passado meia hora desde que Colin se separou das garotas e aquele contador no céu não parava de descer.
Colin e Kurth estavam escondidos dentro de um prédio caindo aos pedaços, observando o confronto entre dois grupos. O grupo mais forte havia destroçado três pessoas do grupo rival usando magia de fogo, restando apenas um deles.
O último sobrevivente estava com o braço quebrado, sua cabeça sangrava e todo seu corpo latejava de dor.
Aproximando, o líder do grupo apontou com o indicador para a testa daquele homem no chão e um círculo mágico ganhou forma na ponta de seu dedo.
Boom!
Ele disparou, afundando a cabeça daquele homem na terra.
Aquele corpo brilhou intensamente e desapareceu.
[100].
— Enfim chegamos aos cem! — disse o líder enfiando as mãos nos bolsos. — Só tem gente de baixo nível este ano, não encontramos nenhum grupo forte aqui, e olha que já eliminamos oito deles.
“Oito?”, pensou Colin.
— Pois é… — Outro integrante chutou uma pedra. — O que acha do grupo daquele Elfo negro? Ouvi dizer que eles mataram um Bakurak.
— Que piada, o Elfo negro emitia uma mana extremamente baixa, o único membro interessante daquele grupo era aquela gostosa de cabelo verde, aquela sim parecia interessante.
Um dos membros olhou para cima avistando contador.
[99].
— Ei, Benuyuir, consegue localizar a mana dela?
— Claro que consigo, chefe, uma mana daquelas é fácil de achar, só me dê um minuto.
Benuyuir concentrou fazendo uma posição de mãos, e apontou para o Sudeste.
— Ela está naquela direção, senti outra forma de mana mais fraca com ela, pela forma, parece ser outra garota.
“Um rastreador?”
— Aquele grupo idiota se separou? — debochou o líder. — Que bando de imbecis. Vamos andando.
Colin, que estava escondido dentro de uma casa aos pedaços, encarou Kurth do seu lado.
— Vamos pegá-los! — sussurrou.
Kurth fez que sim e se afastou da parede esticando o braço enquanto um círculo mágico se formava na palma de sua mão.
Usuários de vácuo detinham um dos maiores poderes destrutivos de todas as 12 árvores. Mesmo para um mago de nível 2, Kurth era alguém que não poderia ser subestimado.
Uma esfera de vácuo se formou na palma de sua mão. A esfera não tinha forma definida, mas dava para deduzir ser uma esfera pela distorção que causava no ar.
[Esfera do Caos].
Boom!
O disparo do vácuo ressoou pela residência com um estrondo ensurdecedor.
Onde quer que a esfera atingisse, a destruição era implacável. O solo tremeu quando a esfera tocou o chão, engolindo terra e qualquer coisa em seu caminho, abrindo um rastro de devastação em direção ao grupo alvo.
Ao alcançar o grupo, uma explosão ensurdecedora irrompeu, lançando destroços e fragmentos em todas as direções.
O som era ensurdecedor, ecoando como um trovão que abafava todos os outros ruídos ao seu redor. A cena era de caos absoluto, com os destroços voando pelos ares e o poder da esfera do vácuo consumindo tudo em seu caminho até que desapareceu.
Uma chuva de pedras e poeira começou a cair entorno deles.
— Pessoal! Onde vocês estão? — berrou o líder desesperado, tirando pedras de cima de seu corpo.
Ele olhou em volta, e viu tudo revirado.
Seu braço estava quebrado e seu pé parecia estar retorcido diversas vezes.
Ele sentia uma dor lacerante por todo corpo. No meio da poeira, ele viu duas silhuetas se aproximarem devagar.
Tentou se erguer, mas não conseguiu. Estava fraco demais para isso.
Colin parou ante a ele e agachou-se, pegando no colarinho de seu oponente abatido pelo efeito surpresa.
— Vocês eliminaram oito grupos? — disse Colin estampando um sorriso. — Que piada!
Ele o soltou e o líder desapareceu, fazendo assim o contador descer um número.
Colin encarou Kurth de canto. Era difícil acreditar que um garoto como ele conseguia causar tamanha destruição.
De repente, as folhas se mexeram na floresta próxima e três grupos deram as caras.
Vush! Vush! Vush!
Por incrível que possa parecer, eles estavam trabalhando juntos. Era melhor assim, já que quanto mais grupos eles eliminassem, mais estavam perto de serem aprovados.
Um dos líderes do grupo deu um passo à frente, revelando seu olhar de peixe morto e suas vestes ensanguentadas.
— Devia ter ficado escondido, elfo, já iriamos dar um jeito nesse grupo de incompetentes exibicionistas, mas ele tem razão em uma coisa, não devia ter se separado, isso foi uma decisão idiota.
Colin sorriu gentilmente.
— Eu não estava me escondendo — apontou com o indicador para o líder. — Eu estava atrás de vocês.
O líder ficou em silêncio e Colin continuou.
— Vocês não são tão bons em ocultar suas presenças quanto pensam que são.
Um círculo celeste gigantesco apareceu no chão, tendo como Colin o centro.
Correntes elétricas deixaram o círculo em uma velocidade impressionante, todos os três grupos foram acorrentados num piscar de olhos.
As correntes brilharam intensamente e uma descarga atingiu todos que estavam acorrentados. Centenas de volts passaram por seus corpos, mas não foi o suficiente para fazê-los desaparecer.
Kurth fez um sinal de arma com os dedos.
[Disparo Vazio].
Esferas de vácuo deixavam o indicador de Kurth, indo em direção ao crânio de todos que estavam acorrentados como se fosse uma metralhadora.
Aquilo bastou para fazê-los desaparecer, porém, no momento que foi atingir o garoto com olhar de peixe morto, o mesmo desapareceu.
Foi como se ele se teleportasse.
Kurth e Colin imediatamente ficaram de costas um pro outro, tapando seus pontos cegos.
Eles estavam atentos ao redor, prestando atenção em qualquer coisa que se movesse.
Colin olhou para os dois lados rapidamente e, em um fantástico reflexo, desviou de uma lâmina que ia direto em seu pescoço.
Vush!
O garoto de olhar morto reapareceu do nada e abriu um sorriso largo.
Após girar sob o calcanhar, o garoto conseguiu chutar Colin para longe.
Bam!
Kurth se virou apontando o dedo para o seu oponente, mas sentiu algo vindo da floresta em alta velocidade e seus instintos disseram para que ele se abaixasse.
Vush!
Algo passou raspando em sua nuca, cortando apenas alguns fios de seu cabelo. Kurth se recompôs de imediato e saltou para trás, indo para perto de Colin.
Vendo o telão que se concentrava na luta de Colin, Stedd ergueu uma das sobrancelhas.
— O que diabos é aquilo? — perguntou um dos espectadores próximos a Stedd — Aquele cara é da árvore do silêncio, né? Então, por que ele tem um pandoriano?
— Simples! — O homem olhou para Stedd e ficou atento a explicação. — É possível se ter um pandoriano sem pertencer à tríade do verão, mas é um processo perigoso. Esse cara com olhar de peixe morto parece ser interessante.
— Você ganharia dele, Stedd? — perguntou o Orc segurando um saco de pipocas que quase desaparecia na sua mão enorme.
— Não viaja, grandão, venço esses dois com as mãos amarradas.
Colin estava visivelmente impressionado.
Havia um tipo de criatura com aquele cara. Parecia com uma criança de cabelos esverdeados, mas havia duas foices saindo de seu antebraço e os dentes do garoto eram serrilhados.
As pernas dele eram levemente tortas, e ele estava em uma posição semelhante à de um louva-a-deus.
Aproximando para perto de seu pandoriano, o garoto com o olhar de peixe morto alisou o cabelo para trás e abriu um sorriso medonho e, ao mesmo tempo, engraçado.
— Tenho que agradecer a vocês, os caras que estavam comigo eram um bando de inúteis. Normalmente eu pediria para vocês se juntarem a mim, mas algo me diz que recusariam. Posso saber o nome de vocês?
— Colin.
— Kurth.
Enfiando a mão no paletó, aquele cara retirou uma adaga totalmente enegrecida. Segundos depois a adaga ficou invisível.
— Me chamo Barone e esse é meu pandoriano, Tetrius. Somos assassinos do reino de Ryor, ao sudeste de Brambéria.
Aprender a manipular mana foi o que deixou Colin mais apto, e ele agradecia Brighid por isso. Barone era o tipo de oponente que Colin estava buscando, um oponente que faria sua excitação por um combate atingir o ápice.
— Não me decepcione, Barone!
— Hehe, pode deixar, Elfo!
Vush!
Flexionando os joelhos, Barone avançou e logo ficou invisível. Até mesmo seu pandoriano havia desaparecido por completo.
Escutando um galho quebrando bem ao seu lado, Colin saltou para trás, mas sentiu um corte profundo nas costas.
Crash!
O pandoriano havia atacado assim que Colin se distraiu. No momento que se virou para trás em direção ao louva-a-deus humanoide, sentiu outro corte profundo nas costas.
Crash!
Colin cerrou os dentes devido à dor, mas se recuperou de imediato, ignorando Barone atrás dele.
Os punhos de Colin ganharam intensas faíscas. Ele levou o braço lá atrás e cerrou o punho direito com toda sua força.
O louva-deus arregalou os olhos, ele sabia que aquele golpe machucaria.
“Merda!”, pensou Barone.
Bam!
Com um golpe direto no rosto de Tetris, Colin o fez quicar no chão violentamente, mas o louva-deus não parou por aí. Ele capotou por alguns metros até sumir na floresta.
Colin não pensou estar tão forte a ponto de mandar um oponente tão longe, mas ele aproveitou que Barone estava atônito e preocupado com o companheiro.
Fazendo parte de sua mana elétrica percorrer seu corpo, Colin conseguia fazer sua percepção e sua velocidade aumentarem exponencialmente. Ele virou-se, ficando cara a cara com Barone.
Bam!
O pé de Colin o atingiu no rosto, lançando-o para trás.
Barone derrapou por alguns metros e se recuperou do golpe ainda um pouco zonzo.
Aquele não fora um chute comum, e pela pressão, Barone deduziu que se recebesse outro golpe daquele bem-dado, o próprio poderia ser nocauteado, mas ele estava acostumado com esse tipo de batalha frenética.
Era questão de tempo até se adaptar ao estilo de combate de Colin.
Barone deu um salto mortal para trás, lançando em Colin sua adaga invisível. Por sorte, Colin conseguia ler o fluxo de mana do caminho da adaga. Ele moldou a forma de sua mana conjurando também adagas elétricas em suas mãos, rebatendo a lâmina de Barone para longe.
Ting!
Entretanto, Barone estava precavido. O assassino enfiou as duas mãos no sobretudo e retirou mais duas adagas.
Vush!
Ambos avançaram na direção do outro.
Ting! Ting! Clang!
Faíscas dançavam freneticamente ao redor dos dois combatentes, criando um espetáculo de luz e energia. Barone, surpreendentemente, estava se adaptando à velocidade de Colin, o que era impressionante para a plateia que assistia a luta se intensificar a cada momento.
Para os espectadores desprovidos de habilidades mágicas, tudo o que conseguiam vislumbrar era um borrão azulado e enegrecido, movendo-se rapidamente de um lado para o outro.
Faíscas voavam pelo ar em todas as direções, enquanto o tilintar das lâminas se tornava cada vez mais agudo e agressivo, preenchendo o ambiente com uma trilha sonora de violência iminente.
Totalmente concentrado na batalha, Colin não percebeu o pandoriano se aproximando silenciosamente por trás.
No exato momento em que o golpe fatal estava prestes a atingir suas costas, uma súbita explosão de pressão de ar o lançou violentamente para longe, acertando em cheio o centro de seu tórax.
Poow!
Kurth estava com o dedo indicador apontado para o pandoriano enquanto arfava. Ele estava se concentrando para acompanhar a velocidade da luta de Colin, e isso não era uma tarefa nada fácil.
— Você é meu! — gritou Kurth.
— Garoto! — berrou Colin ainda em combate. — Leve o pandoriano para outro lugar, eu cuido desse aqui!
Tiing!
Depois de um poderoso tilintar, Barone saltou para longe de Colin, ficando ao lado do pandoriano.
Tetrius olhou para Barone e Barone fez que sim com a cabeça.
— O bom e velho um contra um — debochou Barone. — Não parece uma má ideia! Deixa que assumo aqui, Tetrius.
Kurth engoliu em seco, correndo rumo a floresta.
O pandoriano o seguiu.
Colin lembrou das palavras de Kurth, “Normalmente sou bem inútil no corpo a corpo.” Apesar disso, Colin confiava no garoto aquela tarefa. Só pelo fato de ter conseguido acompanhar a velocidade daquela luta e interceptar o pandoriano, já havia deixado claro para Colin que o pivete dava conta.
“O garoto consegue, agora não preciso me preocupar com alguém me atacando por trás. Merda! Estou ficando empolgado, não sabia que arriscar minha vida em uma luta era tão bom!”
Colin abriu um sorriso e Barone retribuiu.
— Você é bom, Colin.
Barone olhou em direção a floresta.
— Não devia ter deixado o garoto ir sozinho, ele não tem chance contra o meu pandoriano.
— Esqueça os dois e se concentre na nossa luta, ou você está com tanto medo de lutar comigo que prefere ajudar seu amigo a enfrentar um pirralho?
Um sorriso sutil se formou nos lábios de Barone enquanto ele lançava suas duas adagas no ar, demonstrando uma destreza excepcional.
Ao mesmo tempo, uma energia intensa começou a se acumular em seus punhos, revelando uma quantidade absurda de mana concentrada.
Com um movimento ágil, Barone ergueu os braços acima da cabeça, preparando-se para desferir um golpe poderoso.
O chão tremia sob seus pés, e em um instante explosivo, ele investiu contra o solo com toda a força de sua vontade.
O impacto foi avassalador, fazendo com que o chão se partisse em inúmeras rochas que foram arremessadas violentamente para o alto, alcançando alturas impressionantes.
Boom!
O mais estranho foi ver as centenas de fragmentos de rochas ficarem invisíveis.
[Desespero silencioso].
Erguendo os braços, Barone apanhou suas adagas que caíram em suas mãos e partiu em direção a Colin.
Sua velocidade nem se comparava a de segundos atrás.
No momento que Colin preparava-se para trocar golpes com Barone, uma pedra apareceu do nada, atingindo-o bem na cabeça.
Pow!
A pancada foi tão forte quanto um soco imbuído de mana, conseguindo abrir um corte no supercílio de Colin.
Swooish! Swooish!
Barone aproveitou que Colin estava desorientado e o cortou no peito em formato de cruz, logo em seguida se abaixou e outra pedra atingiu Colin no abdômen.
Bam!
Ele quase sentiu suas tripas saírem pela boca.
Aproveitando mais uma vez a brecha que se abriu na defesa de Colin, Barone lançou um golpe devastador em direção ao queixo de seu oponente. Um poderoso pontapé se conectou com precisão, fazendo com que Colin fosse impulsionado para cima, sendo tirado do chão em um movimento brusco.
Porém, Barone não estava satisfeito apenas em desequilibrar seu oponente. Num instante impressionante, uma pedra de proporções enormes materializou-se no ar, pairando diretamente acima de Colin.
Num estrondo ensurdecedor que reverberou por todo o local, a pedra desabou com uma força avassaladora, cravando Colin no chão com uma violência capaz de estremecer tudo em um raio de duzentos metros.
Um som explosivo ecoou pelo ambiente, acompanhado pelo tremor do solo. Barone, ciente da extrema periculosidade de seu oponente, manteve-se cauteloso e não se aproximou do local do impacto.
Ele não era um homem convencido a ponto de subestimar seu adversário, mas tinha a certeza de que seus golpes haviam causado danos significativos em Colin.
Essa consciência o mantinha em alerta, sabendo que a batalha ainda não estava vencida, mas pelo menos tinha conseguido ferir seu oponente de forma contundente.
— Por que não para de fingir e levanta daí? Só estou me aquecendo!
Com o impacto do golpe devastador de Barone, o enorme pedregulho que havia caído sobre Colin rachou ao meio, expondo um Colin visivelmente ferido.
Apesar das lesões, ele conseguiu manter a consciência e observar o que se desenrolava ao seu redor.
Seus olhos focaram no fluxo de mana emanando de Barone, como se fossem inúmeras linhas energéticas conectadas a centenas de pequenas pedras que flutuavam em toda a arena.
Era um espetáculo impressionante e, ao mesmo tempo, assustador. As linhas de mana pareciam entrelaçadas, formando uma teia mágica que envolvia o ambiente.
A visão das pedras flutuantes ao redor de Barone aumentava a intensidade dessa habilidade, criando uma aura sobrenatural e imponente ao seu redor. O conjunto de pedregulhos em suspensão parecia ter vida própria, movendo-se em sincronia com a energia de Barone.
Colin sentia uma mistura de admiração e apreensão ao testemunhar essa habilidade mágica tão impressionante. Era uma demonstração de poder e controle excepcionais, capaz de inspirar temor em qualquer adversário.
“Tenho que dar um jeito nessas pedras”, Colin cuspiu sangue, “Se eu não fosse da Árvore da Pujança, meus ferimentos seriam bem graves. Esse cara deve estar acostumado a batalhas desse nível, dá para ver pela tranquilidade dele. Essa Árvore do silêncio é um saco. Além de deixar tudo invisível, ela também consegue esconder o som das coisas, e se eu não me concentrar não consigo observar o fluxo de mana de absolutamente nada.”
A roupa de Colin começava a ficar saturada de sangue, manchada pelos ferimentos que cobriam seu corpo.
Cada respiração era um esforço, seu peito subia e descia pesadamente enquanto lutava para recuperar o fôlego. A exaustão se infiltrava em seus músculos tensos e a sensação de esgotamento se aprofundava a cada momento que passava.
Enquanto isso, sua reserva de mana, a fonte de energia que o sustentava nas batalhas, diminuía gradualmente. O fluxo vital de poder mágico que o impulsionava começava a se esgotar. Colin percebia com inquietação que seus recursos estavam se esvaindo rapidamente.
Essa escassez de mana era um desafio sério, especialmente considerando que a prova de seleção ainda estava longe de terminar. A batalha em que estava envolvido exigia resistência e habilidade contínuas, mas sem a energia mágica necessária, ele enfrentava um obstáculo cada vez maior.
A perspectiva de não conseguir prosseguir na competição pairava no ar, aumentando a pressão e a urgência para encontrar uma solução.
— Certo! — disse Colin estalando o pescoço. — Desculpa Barone, mas não tenho mais tempo para perder com você.
— Ah, é? E como pretende me vencer estando nesse estado deplorável? Vai finalmente me mostrar alguma habilidade interessante?
Colin abriu um sorriso de orelha a orelha.
— Você já vai ver!
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