Índice de Capítulo

    Haja paciência! Não tínhamos mais energia alguma para lutar e ainda assim, era só problema atrás de problema.

    — E quem caralhos é você? — perguntei pouco antes de receber uma porrada que me faria voar por metros até acertar uma pedra.

    — SAKI! — Akira gritou, ainda segurando Noelle em suas costas.

    — Olhe bem como fala com um soberano, sua aberração! — rugiu, com um pilar de madeira retangular emergindo do chão — Eu sou Drisco! Grave bem o nome daquele que vai tirar a sua vida.

    — Drisco? — eu reconhecia esse nome.

    Tentando resgatar as memórias na minha mente, Drisco era um dos grandes Soberanos de Antares, um dos mais fortes deles.

    — Espera aí! Me escuta! — de repente, a rocha atrás de mim foi cravejada por pilares afiados de madeira ao meu redor.

    — Calada! Não vim aqui pra ouvir nada de você!

    Em uma velocidade bizarra, Shosuke surgiu em frente ao soberano, com a palma da sua mão em direção ao peitoral da armadura, tentando tocá-la. Os reflexos igualmente monstruosos de Drisco o fez recuar, contra-atacando com sua lança.

    O espadachim respondeu com um bloqueio ágil, criando uma distância segura entre ambos.

    — O Espadachim Corrosivo… — apontando sua lança para o pescoço de Shosuke — Li um relatório sobre você. Deseja mesmo defender essa criminosa?

    — Vocês têm que parar de dar esses títulos. Não acham tosco? — apesar da minha situação, brinquei.

    — Acredito que ela seja inocente. É meu dever protegê-la.

    — Então não passa de mais um criminoso.

    — É sério, cara! É estranho, mas dá pra explicar! — tentei acalmá-lo, saindo lentamente da rocha.

    — Tsc — deu com um suspiro, já arrependido — Você tem 30 segundos.

    — Tem um cara. Ego. Ao que parece, ele fez uma porrada de merda nos últimos anos…

    — Ao que parece?

    — …Calaabocaeusótenhotrintasegundos — me aproximei enquanto explicava — acontece que ele sequestrou um amigo nosso e quando o encontramos, ele estava com Frost…

    — O Rei?

    — … Que usou a coroa carmesim para alterar a realidade e fazer com que todos os crimes cometidos por eles fossem, na verdade, cometidos por mim.

    — Não podia ter inventado uma história melhor? — Drisco esfregou os olhos, decepcionado.

    — É verdade! — meu amigo, ainda com Noelle em suas costas, se pronunciou — A explicação dela foi uma merda, mas é verdade.

    — Quer que eu acredite que Frost, O Soberano na primeira classificação e agora REI, está trabalhando pra um super vilão que se chama “Ego”?

    — Tá mais pra controlado, mas é bem por aí!.

    — Seus 30 segundos acabaram! — me desafiando com sua lança.

    — Há muito tempo! — eu estufei meu peito, o olhando fixamente nos olhos — E você continuou escutando.

    — Ah… — suspirou ao relaxar os ombros — O seu nome é Saki Nakamura, não é?

    — Sim!

    — Escuta, estou tentando ser racional aqui. Os seus registros dizem que trabalhou em Antares como uma agente extraoficial, ajudou a caçar criminosos e a encontrar o líder da facção Sombra Dourada. Frost a treinou pessoalmente junto ao espadachim Shosuke e a bruxa celestial Noelle, certo?

    — Exatamente.

    — Mesmo assim, todos, no mundo inteiro, acreditam que você infringiu cada lei do código penal, inclusive eu.

    — É o que eu tô tentando te dizer!

    — Pra mim, de duas opções, uma certamente é verdade. Ou seus dois anos em Antares não passaram de um show caprichado do seu plano maléfico, ou toda essa bizarrice de alterar a realidade é verdade.

    — E pra você, qual é verdade?

    Soltando um breve ar pelo nariz, Drisco se virou, clicando em seu ouvido.

    — Pilari, consegue me ouvir? — cerca de 2 segundos se passaram até ouvirmos um ruído — Parece que ela escapou. Não, sem rastros de mana ou nada do tipo — ele olhou para mim com o canto do olho, como se soubesse que iria se arrepender do que estava fazendo — Acredito que ela tenha ido pra Antares, mandem reforçar a segurança, chegarei o mais rápido possível.

    Ao terminar, o soberano voltou para nós.

    — Obrigada.

    — Tem sorte de eu estar aqui. Se fosse qualquer outro soberano, eles já teriam te matado.

    — Conheço uma que nem me deixaria terminar de falar.

    — Imagino quem seja — deu com um sorriso — de qualquer forma, a quem devo dar os créditos por isso? — olhando para a Ilha de Raven finalmente de volta a superfície

    — A ela — eu não consegui pensar em outra pessoa e apontei imediatamente para Noelle, adormecida nas costas do meu amigo.

    — Entendi… — Drisco caminhou entre nós, se posicionando em direção ao horizonte além do mar — Vou esperar vocês na torre. E é melhor você me provar que eu não errei na minha decisão!

    Sem mais delongas, ele ergueu um pilar de madeira sob seus pés, o catapultando rapidamente.

    — Aaah… todo nós enfim relaxamos, podendo baixar a guarda.

    Nós voltamos para a pousada Asa de Corvo, encontrando Karayan e Vysage bebendo sem preocupações. No momento eu nem consegui ficar irritada, apenas procurei um quarto livre para deixar Noelle descansar em paz.

    Quando voltei para o saguão da pousada, Karayan nos disse que agora que Raven está erguida novamente e seus guardiões estão mortos, ele deveria partir em busca de novos guardiões. Vysage decidiu acompanhá-lo, aparentemente, no processo eles iriam caçar uma besta lendária na qual Vysage tanto sonhou.

    A noite caía enquanto organizávamos os nossos destinos e acabamos passando a noite na ilha. Preocupada, decidi dormir numa cadeira no quarto da minha amiga, que ainda dormia em um sono profundo. Antes de apagar, eu pensei no que aconteceu naquele dia, toda a batalha, tudo, e algo me incomodava profundamente. A vida de uma pessoa… o sangue nas minhas mãos… isso sempre foi tão pesado? Também… será que foi sorte? Se Noelle não estivesse ali, eu seria capaz de vencer Zethar? Foi como se tudo tivesse se alinhado ao meu favor, mas eu poderia contar com isso sempre?

    Eu despertei na manhã seguinte com uma bela vista. Noelle apoiava suas mãos na janela, admirando a vista do céu ensolarado sobre Raven. Seus cabelos esvoaçantes corriam com o vento, dando espaço para o seu rosto ser bombardeado com a luz do sol que a transformava em uma deusa da beleza.

    — É muito bonito… — ela havia me percebido, apesar de mal ter acordado.

    Aliviada por vê-la bem, caminhei até a janela, deslizando minha mão pelo batente até a encontrar. Nossos dedos mindinhos se entrelaçavam envergonhados enquanto admirávamos o horizonte escondido entre as árvores secas.

    Um silêncio confortável perdurou por alguns segundos, até Noelle engolir sua própria saliva e se virar para mim.

    — Saki… eu sinto muito — apesar de não precisar mais ouvir aquilo, eu tive que respeitar o seu momento — naquela hora, eu perdi a cabeça. Era tanta coisa que… eu me esqueci de você. Eu me arrependi no momento que disse aquelas palavras, queria ter voltado antes, mas… eu não tive coragem — seus olhos choravam sutilmente.

    — Tá tudo bem — eu a abracei — eu entendo. O que importa é que você tá bem agora.

    — Mas… e você?

    — Relaxa… eu sou durona!

    — Não acho que isso seja saudável — ela riu em um tom debochada, limpando suas lágrimas.

    — Quer saber o que é saudável? — eu me aproximei de seu rosto, pressionando seu queixo com meu dedo indicador e polegar.

    “TOC! TOC! TOC!” Algum miserável bateu na porta de repente.

    Eu afastei Noelle rapidamente, a segurando em seus ombros. Akira abriu a porta logo em seguida, pondo seu rosto curioso entre o vão.

    — Ah! Já tão acordadas! — ele abriu a porta completamente, nos convidando com um sorriso — o pessoal fez o café da manhã pra gente. Eles querem agradecer todo mundo junto!

    — A-A gente já tá indo! — eu respondi brevemente com meu rosto igual a um tomate.

    Noelle, por outro lado, escondia seu rosto com suas mãos e cabelo, enquanto uma fumaça embaraçosa exalava de sua cabeça.

    Meio decepcionada, eu me arrumei rapidamente e juntas descemos para o saguão. Todos estavam lá nos aguardando com um grande banquete repleto de peixes frescos e mariscos em uma mesa próxima ao chão. Até mesmo alguém que não é fã de frutos-do-mar, como eu, ficaria com água na boca e após um brinde comemorativo, comemos até encher nossas barrigas.

    — É a primeira vez que somos recompensados depois de uma luta! — comentei ao me degladiar com um peixe grelhado — acho que consigo me acostumar com isso!

    — Pode crer! — Akira concordava, me acompanhando no que se parecia uma competição de comida.

    Enquanto comíamos sentados em almofadas fofas, notei que Gwen ainda nos acompanhava e antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, ela abriu seus caninos afiados.

    — E aí? — perguntou ainda mastigando sua comida — Se resolveram? — apontando o graveto com resto de peixes para mim e Noelle.

    — Verdade, não é? — meu amigo me cutucou com o cotovelo — Aquele climinha pesado até desapareceu!

    Mais rápido que um raio, só para contar uma fofoca, Akira apareceu ao lado de Gwen, falando baixo em seu ouvido.

    — Cá entre nós, quando eu fui chamar elas no quarto, elas estavam juntinhas…

    — Mentira! — ambos nos olharam com suas expressões perversas e de falsa surpresa.

    — Eu não sei do que vocês tão falando — tentei evitar o assunto, mesmo que meu rosto e um morango fossem facilmente confundíveis — não é, Noelle?

    Suas mãos cobrindo o rosto avermelhado não me ajudava nem um pouco e acredito ter piorado no momento em que ela afundou sua cabeça na mesa tentando se esconder.

    Em meio a risos e alguns constrangimentos, continuamos a celebrar a volta de Raven à superfície.

    — Ah! Agora que eu me lembrei, o que foi aquilo? — perguntei para Noelle, curiosa.

    — Aquilo o quê?

    — Você apareceu do nada na caverna, toda brilhante. Seu cabelo tava mais branco, as suas roupas também e tava MUITO mais forte!

    — Caralho… isso é sério? — impressionado, Akira comentou.

    — Depois da minha luta contra Zethar… eu meio que morri, ou cheguei perto de morrer.

    — É O QUÊ? — se eu estivesse sentada em uma cadeira, certamente teria caído.

    — Eu não sei exatamente os motivos por trás disso, mas eu sei que não poderia morrer ali e parece que essa experiência foi um gatilho pra despertar a minha técnica divina.

    — Você usou sua técnica divina? — Akira e eu gritamos, quase nos levantando da mesa se não fosse por nossos joelhos cruzados — QUE FODA!

    — Hehe — Noelle esfregava sua nuca um pouco constrangida — desculpa, mas eu ainda não sei explicar muito sobre isso…

    — Esquece! VOCÊ USOU UMA TÉCNICA DIVINA!

    Eu e meu amigo continuamos impressionados, com comentários idiotas aqui e ali.

    Um pouco antes do meio-dia, já com os estômagos saciados, arrumamos nossas coisas e fomos para uma grande doca completamente destruída. Os pesquisadores nos acompanharam, ainda em clima de festa.

    — Eu tava me perguntando se ia ter alguma coisa aqui… — olhando para as tábuas de madeira flutuando na água.

    — O barco foi destruído quando fomos sugados pelo redemoinho — disse Vysage com sua voz rasgada e seu bafo de rum.

    — E aí? Como é que a gente vai embora? — meu amigo indagou.

    — Sem problema — erguendo seu braço esticado em direção ao horizonte — É só fazer um novo!

    De repente, a água do mar se levantou em enormes fios, enrolando-se em uma espécie de carretel. Com o simples fechamento do seu punho, os fios começaram a resgatar as tábuas no mar, as juntando como peças de um quebra-cabeça. As tábuas eram costuradas pelas linhas salgadas, construindo um novo barco.

    — Tem que admitir, foi impressionante — a voz de Anzu estalou na minha cabeça.

    — Vamos, marujos! — bradou enquanto nós encarávamos o barco com certa admiração.

    — Vem cá, não tem problema você ir não? — subindo a no barco, perguntei a Karayan — A ilha vai ficar desprotegida… e ainda tem uma galera por aqui, eles não têm que voltar?

    — Agora que a ilha emergiu, eles estão ainda mais interessados nela. É um bando de pesquisadores sem amigos ou família, eles não têm motivos para voltar agora — ao dar um trago no cigarro — Além disso, vamos manter a ilha em segredo por enquanto para evitar problemas enquanto eu estiver fora.

    — E se algum monstro atacar?

    — Ensinei alguns deles a se defender, vão conseguir se virar até eu voltar.

    — Você tá bem otimista, não é? — brinquei, duvidando totalmente do seu plano.

    — Todos a bordo? — o pirata perguntou, pronto para girar o timão em direção ao nosso destino.

    Todos já estavam acomodados no barco, calmos e tranquilos, como se não tivessem enfrentado bestas ferozes no dia anterior. Por outro lado, eu não poderia estar mais apavorada.

    Meus olhos constantemente desviavam do infinito mar a frente e meu coração não parava de acelerar. Subitamente, senti um leve toque gélido em minha mão. Eu olhei para frente e a vi, tão bela quanto sempre.

    — Dá pra ouvir seu coração batendo de longe! — disse com um sorriso.

    Sua voz doce me acalmava, quase me fazia esquecer do terror que o mar me trazia. Noelle se sentou ao meu lado, segurando minha mão sem saber o quão aquilo me fazia bem.

    Enfim zarpamos, nos despedindo dos pesquisadores e diplomatas que continuaram na ilha. A viagem seguiu tranquila rumo a Antares. A maré estava calma assim como o vento, dessa vez parecia que não teríamos problema. Nós, jovens, conversávamos amigavelmente, enquanto Vysage e Karayan fumavam perto do timão.

    — E aí? O que foi? — Todos pararam subitamente quando Akira voltou sua atenção para mim.

    Nem mesmo eu havia notado, mas estava imersa enquanto pensava em tudo que havia ocorrido. Flashes apareciam em minha mente como num filme de terror, queimando nas minhas memórias o cheiro de ferro e o calor do sangue nas minhas mãos.

    — Ah, nada! — eu despertei rapidamente — Só… tava pensando.

    — Tem cert-

    — Como foi pra vocês? — o interrompi bruscamente — Digo, quando mataram alguém… o que sentiram?

    — … — O clima pesou instantaneamente, era possível apenas escutar o vento correndo entre as velas do barco.

    — Eu não perguntei nada na época, acho que porque queria fugir do assunto, mas só de saber que alguém morreu… isso me deixa meio… sei lá.

    — Pra ser sincero, às vezes eu ainda tenho pesadelos com isso — Akira abaixou sua cabeça, respirando fundo ao lembrar da cena — eu evito pensar sobre, mas quando matei aquele cara, lembro que isso não me fez me sentir nem um pouco melhor. Não acho que teria feito algo diferente daquilo, mas com certeza é algo que bate diferente.

    — Não é como matar um monstro — Noelle desviava seu olhar — depois de sermos atacados por Lilith, eu fiquei pensando sobre isso enquanto você estava inconsciente. Apesar de merecer o seu fim, ele ainda era humano. O pior deles, mas… humano.

    — Vingança justifica as suas ações. É tudo que você tem pra dizer a si mesmo que não é o vilão — dessa vez, Gwen falou.

    — Sim, mas… eu não queria me vingar de ninguém — a parei rapidamente, revivendo a luta na minha cabeça — Sorun… ele não parecia ser alguém ruim. Durante toda a luta… era como que ele só quiser provar algo para si mesmo. Zethar não era muito diferente. “Um mundo sem falsidade” — lembrei de suas palavras — ele confiava o seu sonho a alguém e parecia apoiar Sorun em seu sonho.

    — Era eles ou a gente. Eles estavam dispostos a nos matar! — Anzu disse em claro e bom-tom, mesmo sabendo que aquela resposta não bastaria para mim — A fumaça daquele homem drenava a mana das pessoas, se você não estivesse lá, seria questão de tempo pra todos morrerem!

    — Mesmo assim… eles acreditavam em algo… e eu arranquei isso deles.

    — E não vai ser a última vez — a fumaça e o cheiro do cigarro tomou conta do ambiente.

    — Tsc… — como sempre, suas palavras, apesar de duras e frias, eram verdade.

    — O caminho que estão seguindo tem uma porrada de gente que vai estar disposta a matar. Toda batalha é decidida em apenas uma pergunta. Às vezes vão conseguir escapar, mas sempre estejam prontos para tomar uma escolha.

    Todos sabiam que aquela era a dura realidade e sem palavras, o clima ficou tenebroso.

    — VAMOS CHEGAR EM MENOS DE DUAS HORAS! — Vysage berrou do outro lado do barco — É MELHOR SE ANIMAREM ATÉ LÁ!

    — Vamos ter que dar um jeito de entrar em Antares, tem algum plano? — meu amigo perguntou, ainda cabisbaixo.

    — Tenho! — tentando deixar o assunto de lado, exclamei com um sorriso.

    Ponto de Vista de Elena:

    — Alguma notícia? — eu abria as portas do salão principal do jardim agressivamente, olhando para os rostos ansiosos dos heróis sentados em suas cadeiras.

    Merlin desceu a grande escadaria atrás da cadeira de Gilgamesh, na ponta da mesa, com um orbe que flutuava ao seu lado e ao lado da serpente que enrolava seu pescoço.

    — Parece que estão bem — disse olhando para o orbe.

    — O que aconteceu? — Atalanta perguntou — descobriu aonde eles foram parar?

    — Lembra da ilha de Raven que desapareceu há algum tempo? — todos concordaram com a cabeça — Ao que tudo indica, ela afundou e o redemoinho que os sugou levou eles até lá.

    — Isso não faz o menor sentido — reclamei.

    — Milagres acontecem — Mika brincou, como de costume.

    — Então eles arranjaram um jeito de sair da ilha? — Arthur arqueou sua sobrancelha.

    — Melhor, eles resgataram a ilha e todos saíram vivos.

    Gilgamesh, calado, abriu um sorriso de canto orgulhoso.

    — É um alívio, mas e agora?

    — Só podemos continuar os observando, a não ser que tenham mudado de ideia — Merlin deu com um sorriso perverso e provocativo.

    — De forma alguma! — todos os reis e rainhas no local gritaram em uníssono.

    — Vocês são dignos de seus títulos! — riu aliviado — Pois bem, vamos deixá-los resolver a situação.

    Merlin havia descoberto as condições para quebrar a barreira, uma condição que apenas o inimigo mais vil poderia exigir. Um sacrifício impossível para reis e heróis: O sangue do seu povo.

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