Placar: 1 x 1
    Cronômetro: 20 minutos

    O estádio mexe, respira, pulsa.

    E no banco do Time U…
    dois demônios levantam ao mesmo tempo:

    Kira.
    Agi.

    Quando eles tiram dois jogadores aleatórios, o vento do jogo muda de direção.

    A bola ainda gira depois da defesa milagrosa de Aizawa.
    Escanteio pro Time Z.

    Akira se vira — e lá está Kira, com aquele sorriso que fede arrogância.

    — “Há quanto tempo, Akira.”
    O tom é veneno puro.

    — “Só faz cinco dias, idiota. Cala a boca e joga.”

    — “Só quando você marcar o seu golzinho.”

    Tsubasa se posiciona na bandeirinha.
    A respiração dele está no ritmo de um felino prestes a saltar.

    O cruzamento sobe perfeito.

    A bola desce em direção ao pé de Akira…

    Mas Kira explode no ar, invertendo o destino da jogada com um salto assassino.

    — “Vamos, Agi! Contra-ataque!”

    E os dois começam a tabelar como se fossem duas espadas dançando.

    Agi para com a bola no pé.
    Kira abre em velocidade máxima, como se tivesse foguetes nos tornozelos.

    Agi passa:

    — “Finalmente a bola vai pro melhor.”

    Ele olha pra trás, pronto pra dominar e chutar—

    Mas Akira surge como uma sombra viva.

    Ele corta o passe e fala:

    — “Olha pra frente, se não tu cai, seu bosta.”

    A atmosfera muda.

    — “Hiori. Renji. Carta secreta. Agora.”

    Os três entram numa triangulação tão limpa, tão sincronizada, que parece que o campo inteiro se curva pra eles.

    Akira recebe na boca da área—

    Mas Aizawa chega como um predador de aço, ativa a Relíquia e rouba.

    Ele toca pra Zan, que dispara rugindo na lateral.

    Aizawa grita:

    “FORMAÇÃO MURALHA!”

    Imediatamente Zan, Nikoji, Baraki e o próprio Aizawa avançam juntos.
    O resto do time vira concreto atrás.

    A pressão deles é absurda.
    Um ataque com precisão militar.

    Mas então…

    Agi — o caos encarnado —
    rouba a jogada do próprio time.

    Ele cospe um cruzamento alto para Kira.

    — “Maravilha, Agi!” — grita Kira, sorrindo.

    Kira domina, e ativa:

    JOKER IMPACT.

    O chute é tão rápido que o ar nem registra —

    Mas Akira registra.

    — “Já previ isso.”

    Ele aparece no ângulo e defende no exato milissegundo.

    A plateia solta um grito sufocado.

    Renji vibra:
    — “BOA, AKIRA!!”

    Akira levanta rápido.
    Passe longo para Hiori.

    — “Hora do plano!”

    — “Entendido!”

    Aquelas duas Visões Astrais colidem, giram, se trançam —
    e nasce uma sincronia antinatural.

    Eles começam um tiki-taka sem olhar, sem hesitar, sem piscar.

    Hiori acende sua Relíquia:

    CONTROLLED PASSING.

    Um cruzamento perfeito, matemático, cirúrgico.
    A bola vem pro pé de Akira como se tivesse sido programada.

    Akira pensa:

    “Com Aizawa lá na frente… agora é meu momento.”

    A Beretta holográfica aparece atrás dele…

    Kira grita:

    — “Já li isso, idiota!”

    Mas então
    uma segunda Beretta surge ao lado esquerdo de Akira.

    Kira arregala os olhos.

    Akira rosna:

    — “Você não contava…
    COM A MINHA CARTA SECRETA!”

    **NOVA RELÍQUIA:

    DOUBLE BERETTAS KICK**

    Pá.

    Dois disparos de aura.
    Um chute imprevisível de esquerda.
    Uma trajetória impossível de prever.

    **GOOOOOOOOL DO TIME Z!!!

    AKIRA HAYATO VIRA O JOGO!!**

    Kira fica paralisado.

    — “O… que…?”

    Placar: 2 x 1 Time Z
    Cronômetro: 25 minutos

    Akira respira fundo.
    O estádio vibra como se tivesse vida própria.

    — “Finalmente consegui, Hiori.”

    — “Seu gol foi perfeito, Akira!”

    Akira sorri com aquela fome de predador:

    — “Esse gol tava gostoso pra caralho.”

    Ele ergue as mãos.

    — “Cinco dias…
    Cinco dias pra conquistar o que eu precisava pra ser imparável.”

    A palavra cai pesada:

    “Ambidestria.”

    Ele olha pra Aizawa, que conversa com Nikoji.

    — “O garoto despertou o potencial… o que fazemos?” — pergunta Nikoji.

    Aizawa responde sem emoção:
    — “Eu fico 100% na defesa.
    Eles não vão marcar.”

    O Time U repõe a bola no meio.

    Nikoji já abre a Visão Astral e vê dezenas de linhas de passe para Baraki.

    Ele tenta uma —
    mas Akira aparece como se tivesse teleportado.

    Roubou.

    Contra-ataque.

    Mas Aizawa, mesmo longe, desliza como uma serpente gigante e rouba de volta com sua Relíquia.

    A bola vai pra Nikoji…
    mas Agi intercepta —
    DE NOVO contra o próprio time.

    Akira já previu tudo e recua correndo.

    Agi manda rasteiro pra Kira.

    Kira ativa Joker Impact —
    a bola rasga o ar rumo ao ângulo.

    Mas Akira já tá lá.
    Lendo.
    Defendendo.

    Kira surta:

    — “DROGAAAA!!! AKIRA, SEU MALDITO!!!”

    Akira responde sorrindo:

    — “Ficou irritadinho, Kira?”

    Então um jogador se aproxima.

    Rei Baraki.

    — “Qual é seu nome, número 10?”

    — “Akira Hayato. O seu é Rei Baraki, né?”

    — “Exatamente.
    E nesse campo… só existe um Rei.
    E não é você.”

    Akira passa a mão pelo rosto, rindo:

    — “Então vamos decidir isso.”

    Ele aponta o dedo no peito de Baraki.

    — “Eu e você.
    Quem marcar mais até o fim…
    é o Rei do Campo.”

    Baraki sorri com calma de predador real:

    — “Eu aceito.
    E eu já sei o resultado.”

    Placar: 2 x 1 Time Z
    Cronômetro: 30 minutos

    O apito nem morre no ar. O estádio nem respira.
    O jogo recomeça já gritando.

    Rei Baraki recebe a bola e o cara simplesmente exala arrogância.
    O sorriso dele diz: “relaxa, eu resolvo”.

    Ele corta pra direita—estilo lâmina, seco.
    Ele gira pra esquerda—leve, elegante.
    Solta um passe lateral venenoso pra Zan, aquele passe que mia qualquer zagueiro.

    Só que antes do destino completar o download…
    Akira surge.
    Não correndo.
    Aparecendo.
    Como se tivesse cuspido do nada, uma sombra encarnando pura intenção.

    Ele trava o passe com a sola, gira com um estalo de vento e fala:

    — Nem tenta, Reizinho.

    Ele mete um passe longo pra Renji, quase sem esforço.

    Renji recebe, tenta virar…
    Mas Aizawa brota igual um bug visual, deslizando como água.
    Ele rouba a bola sem fazer barulho, sem efeito, sem drama — o cara parece que respira cálculo.

    — Passe ridículo… — ele solta, quase sem mover a boca.

    Ele dá o toque pra Nikoji.

    Nikoji levanta a cabeça e a Visão Astral se abre lá dentro.
    Linhas, vetores, probabilidades, 300 realidades simultâneas.
    Tudo convergindo pra um único passe perfeito pra Baraki.

    Ele manda.

    Mas no caminho, antes do passe virar perigo…
    Akira não lê a jogada.
    Ele lê a alma da jogada.

    No instante exato, ele dá um dash que rasga o ar — como se alguém tivesse puxado ele por cabos invisíveis.

    INTERCEPTA.

    — Previsível demais… — fala Akira, quase rindo.

    Ele não para.
    Só dá um tapa lateral chamando Hiori:

    — Vem comigo!

    Hiori chega já no ritmo.
    E quando os dois começam a triangular…

    É poesia em movimento.
    Toc-toc-toc-toc.
    Sem olhar.
    Sem hesitar.
    A bola roda como se tivesse seu próprio cérebro.

    — Hiori!
    — Já sei!

    Só que no instante final da jogada, o véu cai.

    Aizawa corta o passe.
    Ele não corre.
    Não salta.
    Ele se antecipa.
    O cara é a matemática em forma de carne.

    — Tarde demais, Akira. — diz sem emoção.

    Ele lança pra Nikoji.

    Só que aí… Agi aparece.
    Intercepta o passe do próprio time como se isso fosse normal.

    Ele lança pra Kira.

    Kira respira fundo, o olhar se afia, o corpo relaxa:

    — Esse é o nível dois da minha relíquia, Akira… Presta atenção.

    JOKER IMPACT: NÍVEL 2.
    O chute explode pra frente a 80 km/h.
    Reto. Mortal. No ângulo.

    A galera levanta achando que já era.

    Mas Akira chega.

    Com a ponta da chuteira.

    Como se fosse o toque mais fácil do mundo.

    — Se esse é o mais rápido que você tem…
    TÁ MUITO LENTO.

    Placar: 2 x 1 Time Z
    Cronômetro: 35 minutos

    Akira puxa a bola e já lança Hiori em profundidade.

    Hiori devolve curto pra Keo.

    Keo ativa a relíquia Copiar & Colar.
    E ele copia a relíquia do Renji tão limpo que parece hack.

    Ele desmonta Zan.
    Dá o passe pra Renji.

    Renji ativa a própria relíquia.
    Passa por Arakami.

    Vai chutar.

    Mas Aizawa…
    Aizawa, mano.
    Esse desgraçado simplesmente destrói tudo.
    Rouba a bola com uma frieza quase antiética.

    Ele manda pra Nikoji.
    E Nikoji FINALMENTE acerta o passe perfeito pra Baraki.

    Mas Akira não aceita.

    Os olhos dele brilham.
    A aura distorce.

    Nova Relíquia: Sniper Dash.

    Ele explode pro lado em velocidade comparável à máxima do Tsubasa.
    Só que mais seca.
    Mais afiada.

    Ele corta o passe.
    Emenda três Sniper Dash seguidos, avançando 5 metros em 2 segundos.

    De repente, ele tá na boca da área.

    As Berettas surgem atrás dele, cruzadas no ar, prontas.

    Double Berettas Kick.

    Ele vai chutar—
    Mas…

    Aizawa aparece.
    De frente.
    Sem medo.
    Defende com a cabeça.

    O impacto soa grotesco.

    — AIZAWA, SEU MALDITO!!! — grita Akira, perdendo a paciência.

    — Calma, Akira — Hiori tenta puxar ele pro eixo.

    Aizawa nem sente.
    Só gira e lança pra Zan.

    Zan ativa sua relíquia:

    TREM-BALA.
    65 km/h constante.
    80 km/h na arrancada.
    O cara vira um borrão vermelho.

    Ele cruza 10 metros em 4 segundos.

    Mas Akira usa seis Sniper Dash seguidos.
    Seis.
    E no último ele dá um carrinho perfeito, limpíssimo, mandando a bola pra lateral.

    Zan cobra.
    Nikoji recebe.
    O cérebro da equipe.

    Ele tenta o passe.

    Agi pula na frente.

    Mas Akira já tinha previsto:

    — Ficou previsível, seu merda! Continua assim que você vai entregar tudo!

    Ele puxa Hiori pro jogo.

    Triangulação.

    Ritmo assassino.

    Hiori ativa o Controlled Passing — o passe vai milimetricamente pra Akira.

    As Berettas surgem.
    Gritam.

    Akira chuta.

    Mas—

    AIZAWA.
    DE NOVO.

    Ele estica a perna, rasga o ângulo, manda pra escanteio.

    — Eu já falei…
    VOCÊS NÃO MARCAM MAIS.

    O estádio explode.

    O clima muda.

    E a partida finalmente entra no caos puro.

    Placar: 2 x 1 Time Z
    Cronômetro: 40 Minutos

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