O juiz ergueu o apito e, com um gesto firme, soprou com força: “PPIIIIII!”. O som cortou o campo como uma lâmina, ecoando entre as arquibancadas silenciosas e os limites enevoados do gramado.

    A bola, redonda e molhada pelo orvalho, rolou para o centro do campo, girando levemente na superfície encharcada da grama. Akira Hayato avançou, sentindo cada vibração do solo sob seus pés, o cheiro da chuva recente e a energia que emanava de cada jogador do Time T.

    No instante em que tocou a bola, algo ficou claro: o ritmo do Time T não era natural. Cada passo deles era perfeito, cada passe parecia calculado por uma mente infalível, cada movimentação sincronizada com os demais. Era como se eles compartilhassem uma consciência coletiva, antecipando cada ação do Time Z antes mesmo que pudesse acontecer.

    Akira percebeu a velocidade quase sobrenatural dos jogadores adversários, a precisão absoluta de cada toque e o controle total sobre a bola. O tempo parecia desacelerar para ele, revelando os detalhes invisíveis aos olhos comuns: pequenas ondulações no gramado, a trajetória mínima da bola, a inclinação de cada corpo.

    A narração interna dele refletiu a realidade esmagadora:
    — Eles não são apenas fortes… são impecáveis. Cada passe, cada movimento, cada passo é perfeito. Sobreviver aqui vai exigir mais do que habilidade. Vai exigir inteligência, instinto e coragem.

    Enquanto a bola rolava lentamente em direção a Akira, a tensão tomou conta do campo. Cada jogador do Time Z respirava com cautela, cada músculo pronto para reagir, cada mente processando possibilidades que poderiam salvar ou condenar aquela primeira jogada.

    Akira respirou fundo, sentiu o coração bater mais rápido e preparou-se. A partida começava, e o Time T já mostrava que o impossível estava diante deles.

    O Time T avançou como uma corrente implacável, perfeita em cada detalhe. Seus jogadores se moviam com uma sincronia quase sobrenatural, como se cada passo, cada passe e cada corrida fossem calculados por uma mente única e infalível. O gramado parecia reagir ao toque de cada chute, vibrando levemente sob a pressão combinada de seus pés.

    Akira Hayato observava cada movimento, sentindo o coração acelerar. Ele tentava organizar o Time Z, mas a velocidade e precisão do Time T eram esmagadoras. Cada passe deles cortava o campo com uma geometria impecável, tornando praticamente impossível interceptar.

    De repente, um atacante do Time T recebeu a bola na ponta direita. Ele não hesitou: com um movimento rápido e fluido, disparou um chute em diagonal, quase impossível de calcular. O vento provocado pelo impacto da bola fez a grama se curvar e levantou uma névoa fina ao redor, enquanto a esfera voava em alta velocidade em direção ao gol do Time Z.

    Gen Kekuru, o goleiro, reagiu instintivamente. Seu reflexo divino entrou em ação: cada músculo, cada fibra de seu corpo parecia se mover antes mesmo de sua consciência processar a situação. Ele mergulhou, os dedos tocando a bola com uma precisão sobre-humana, desviando o chute que parecia impossível de segurar.

    Enquanto isso, o restante do Time Z se atrapalhava. Tsubasa correu na velocidade máxima, mas chegou atrasado ao posicionamento, deixando um espaço perigoso na lateral. Renji, tentando driblar um marcador, errou o tempo da jogada, permitindo que o adversário retomasse a bola. Nakki tentou interceptar com um toque casual, mas a força e o ritmo do Time T eram avassaladores.

    Akira percebeu imediatamente: a diferença de nível não estava apenas na habilidade individual, mas na coordenação, inteligência de jogo e velocidade de reação. Cada passo do Time Z parecia pequeno diante da perfeição esmagadora do Time T.

    A bola voltou ao campo depois do reflexo milagroso de Gen Kekuru, e o Time Z respirou fundo, percebendo que aquela primeira jogada já havia mostrado o tamanho da diferença. Mas nos olhos de Akira, um brilho surgiu: aquele desafio impossível seria o fogo que forjaria o Time Z.

    O campo parecia se mover em câmera lenta para Akira. Cada passo do Time T era calculado, cada passe exato, enquanto os membros do Time Z se espalhavam pelo gramado de forma desordenada.

    Tsubasa corria pela lateral esquerda, quase desaparecendo em velocidade, levantando pequenos rastros de vento que cortavam a neblina. Mas seu esforço era em vão: Renji ainda se movia aleatoriamente no meio, seus dribles inconscientes ignorando a posição da bola, e Nakki, preguiçoso como sempre, girava a bola no pé, distraído, sem perceber o espaço que deixava aberto.

    Akira respirou fundo e fechou os olhos por um instante. Ele precisava ver além do óbvio. Quando abriu novamente, sua Visão Infinita entrou em ação. Linhas de probabilidade e trajetórias possíveis apareceram em sua mente como hologramas invisíveis, mostrando caminhos de passe que poderiam evitar a pressão do Time T, posições ideais para cada companheiro e possíveis falhas que poderiam ser exploradas.

    Cada movimento dos adversários era previsto em frações de segundo. Akira percebeu as brechas mínimas, os pontos onde o Time Z podia se reorganizar e, mais importante, como criar uma pequena vantagem mesmo diante da superioridade esmagadora.

    Um diálogo interno surgiu, firme e direto:
    — Se continuarmos assim, não vamos durar nem cinco minutos… preciso liderar.

    Ele bateu levemente na bola com o pé, um gesto simples, mas suficiente para atrair a atenção dos companheiros. O olhar de Akira, decidido e calmo, parecia transmitir uma ordem silenciosa: — Reajam, foquem, confiem uns nos outros.

    O vento cortava o campo, a pressão do Time T ainda esmagadora, mas naquele instante, Akira sentiu algo despertar dentro do Time Z a primeira fagulha de que poderiam se tornar algo maior que a soma das partes individuais.

    E enquanto a bola rolava de volta para o centro, ele respirou fundo, pronto para tomar as rédeas do caos: o Time Z ainda era azarão, mas agora tinha um guia.

    O campo vibrava com cada passo dos jogadores, e a pressão do Time T era quase tangível. Cada toque na bola, cada passe perfeito, deixava o Time Z à beira do caos.

    Tsubasa Ryoma correu pela lateral esquerda, seu corpo quase desaparecendo em velocidade. O vento cortava a neblina em torno dele, mas, por mais rápido que fosse, a defesa do Time T já se ajustava antes mesmo dele chegar. Tsubasa franziu a testa, percebendo que nem toda a sua velocidade poderia superar o rigor e a antecipação daqueles adversários.  — Droga… nem eu consigo abrir espaço, murmurou, respirando fundo, tentando encontrar um novo ângulo.

    Renji Meruru, ponta esquerda, girava entre os marcadores, seus dribles inconscientes surgindo quase por instinto. Mas algo diferente acontecia: o Time T lia cada passo dele. Cada tentativa de enganar um adversário era neutralizada antes mesmo de Renji perceber. Pela primeira vez, ele sentiu a frustração e a adrenalina de estar em um confronto real, onde seus movimentos automáticos não eram suficientes. Ele cerrou os dentes: — Então é assim que é… não vai ser fácil.

    Nakki Mikae, preguiçoso e sempre descontraído, bocejou enquanto a bola passava por ele, mas seu olhar mudou. Uma faísca de excitação brilhou em seus olhos brancos; ele percebeu a dificuldade extrema do desafio e, sem se mover demais, começou a acompanhar mentalmente cada passe, cada movimento, aceitando finalmente que não seria apenas diversão — seria teste real de habilidade.

    Genjiro Rensuke, ponta direita, avançava na lateral, chutando bolas de volta ao campo com força para manter a posse. Seu corpo era sólido, cada gesto protetor, mas ainda assim o Time T mantinha pressão constante, bloqueando qualquer tentativa de avanço. Ele respirou fundo, observando os companheiros: — Precisamos confiar uns nos outros… ou isso vai ser um desastre.

    Enquanto o Time Z lutava para se ajustar, Hiori Cho observava o campo, analisando a melhor posição para receber passes, e Keo ficava atento aos movimentos do irmão Nakki, pronto para intervir se necessário. Até Gen Kekuru, o goleiro, sentia a tensão aumentar, ajustando cada reflexo, antecipando cada chute com olhos calculistas.

    A narração refletia o clima:
    — O Time Z ainda era desorganizado… mas cada jogador começava a perceber algo. O Time T era esmagador, mas eles também começavam a sentir a faísca da possibilidade, a centelha de que talvez, só talvez, pudessem reagir.

    O campo estava em caos controlado. O Time T ditava o ritmo, mas o Time Z começava a aprender a dançar sob aquela tempestade, cada passo uma tentativa de encontrar harmonia no meio do impossível.

    O Time T avançou como uma corrente de precisão. Cada passe era calculado, cada corrida milimetricamente cronometrada, e a bola parecia obedecer à vontade dos adversários, cortando o campo com efeito perfeito.

    No flanco direito, um atacante do Time T recebeu a bola, desviou de Genjiro com um toque mínimo, e chutou com força e curva impossível. O movimento da bola parecia desafiar a física, descrevendo uma trajetória quase impossível de calcular. Gen Kekuru mergulhou, mas mesmo seu reflexo divino só conseguiu encostar levemente, a bola escapando de suas mãos e entrando no gol, com efeito.

    O placar mudou rapidamente: 1–0 para o Time T, e o campo pareceu silenciar por um instante. Cada jogador do Time Z sentiu o impacto do gol.

    Tsubasa bateu a mão na própria testa, irritado consigo mesmo.

    Renji apertou os punhos, os dribles inconscientes inúteis.

    Nakki bocejou inicialmente, mas seu olhar agora brilhava com foco; ele aceitou o desafio.

    Genjiro soltou um suspiro, preparando-se mentalmente para proteger a ponta direita mais agressivamente.

    Akira Hayato, no centro do campo, respirou fundo, percebendo a gravidade da situação. Mas seu olhar permaneceu firme.
    — Eles são incrivelmente superiores… mas ainda há algo em Akira e sua equipe que ninguém mais percebe.

    A tensão no campo era esmagadora, mas ali, no coração do Time Z, uma faísca de determinação começava a arder. Eles haviam levado o primeiro golpe, mas ainda não haviam caído.

    O vento soprava entre os jogadores, levantando a grama molhada, como se o próprio campo aguardasse a primeira reação do Time Z. Cada respiração pesada, cada olhar determinado mostrava que, apesar da diferença de nível, o jogo ainda não estava decidido.

    O placar ainda mostrava 1–0 para o Time T, e a pressão era quase sufocante. O Time Z respirava pesado, mas Akira Hayato permaneceu firme. Ele observou cada um dos companheiros, percebendo suas hesitações e incertezas, mas também as faíscas de potencial que ainda não haviam sido exploradas.

    Respirou fundo, sentindo o ar frio do campo e o peso da responsabilidade. Então, com um movimento simples, tocou a bola com o pé, chamando a atenção de todos.

    Seus olhos encontraram os de Tsubasa e Renji:

    Tsubasa, percebendo o gesto, ajustou sua corrida, cobrindo melhor a lateral.

    Renji, ainda inquieto, alinhou seus dribles para não atrapalhar o posicionamento do time.

    Akira começou a dar sinais de liderança quase sem falar. Um gesto indicava para Keo proteger Nakki caso ele se lançasse em movimentos arriscados. Um passo na frente de Hiori sugeria que ela se posicionasse para receber passes estratégicos. Pequenos ajustes — um toque no ombro de Genjiro, um olhar para Sora e Daichi — começaram a transformar o Time Z de um grupo desorganizado em uma unidade mínima, mas funcional.

    A bola rolou suavemente pelo campo, seguindo os pés de Akira. Ele estudou os adversários, calculando movimentos, antecipando bloqueios. Cada jogador do Time Z começou a sentir a mudança: os ataques do Time T ainda eram devastadores, mas agora havia coordenação, intenção e uma linha de defesa mínima, mas sólida.

    Na mente de Akira, uma ideia surgia clara, quase vívida:
    — Se conseguirmos alinhar nossos poderes… mesmo o impossível pode ser desafiado.

    Ele respirou fundo mais uma vez, tocou a bola, e pensou no primeiro drible épico que iria desafiar a defesa perfeita do Time T, uma jogada que exigiria confiança absoluta de cada membro do Time Z.

    O campo parecia se estender diante dele, cada passo do adversário calculado, cada segundo crucial. Mas naquele instante, mesmo sendo o pior time da pré-fase, Akira sabia que eles não desistiriam.

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