Capítulo 89
— Oh, que bonito!
Max franziu a testa ao ver Fressia olhando o catálogo no vagão.
— Para que fazer um escândalo por isso?
Max continuou olhando pela janela, planejando agir separadamente de Fressia quando chegassem à Arcade. Então, Fressia chamou Max.
— Por que o meu Senhor não escolhe também um presente?
Max ponderou diante da sugestão de Fressia.
— Que presente? Você realmente quer que eu compre um presente para minha irmã?
Fressia respondeu seriamente aos comentários de Max sobre a Princesa.
— Não, não é isso, é para Sua Alteza, a Senhorita!
Fressia disse frustrada, enquanto Max a olhava em silêncio, como se não entendesse.
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— Você nunca deu um presente para ela, não é?
— Não dei.
Fressia mordeu o lábio, surpresa com o que ouviu.
— Nem uma única vez?
A pergunta fez Max lembrar da vez em que foram às compras juntos.
“Eu tentei comprar algumas coisas para ela…”
Ele disse que compraria tudo na loja porque estava procurando algo que não fosse muito caro, mas não pareceu muito convencido.
— Eu prefiro comprar minhas próprias coisas. Cada vez que gasto dinheiro, a antiga congestão diminui.
— Tudo bem.
Sem entender completamente a situação, Fressia coçou a cabeça.
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“Haha, você é realmente cabeça-dura.”
Até agora, a história era apenas sobre bolos e roupas, então ela só sabia que o Príncipe não tinha dado nem recebido um presente da Princesa.
“Não pode ser que ele só tenha recebido!”
Até agora, ela ouviu a história do ponto de vista de Max e pensou que a Princesa Floyen também deveria ter algum sentimento por ele, já que lhe deu um presente. No entanto, era estranho que ele não achasse vergonhosa essa atitude, muito menos seu coração.
— Sua Alteza, você já se confessou?
Ela esperava que não, mas Max assentiu à pergunta.
— Sim.
— Você se confessou e não deu um presente. Isso realmente não tem resposta.
Quanto mais ouvia, mais sentia que estava caindo em um labirinto. Era muito frustrante, mas Fressia se esforçou para manter a calma e disse com tranquilidade:
— Então, por que não dá um presente agora? Está tudo bem se for pequeno.
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Max perguntou como se não entendesse.
— Para que serve um presente pequeno? Não seria melhor dar algo grande?
Frustrada com as palavras, Fressia suspirou profundamente. No entanto, pensando bem, era natural que o Príncipe Herdeiro, criado no campo de batalha, não entendesse esse conceito.
— Não, é em vez de palavras. Quanto mais você expressar isso, melhor.
Ao ouvir isso, os olhos de Max se arregalaram.
— Em vez de palavras?
— Sim, em vez de dizer algo que goste, você expressa seu coração dando presentes. Mesmo que seja apenas uma flor, você diz: “Pensei em você e a comprei.”
Max franziu a testa enquanto engolia em seco.
“Eu ia dar a ela o tesouro do Palácio se tivesse sucesso, mas talvez seja melhor dar mais vezes…”
Se fosse assim, ele precisaria rever seu plano.
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“Eu disse que gosto de gastar dinheiro. Posso te dar um lingote de ouro toda vez que nos encontrarmos.”
Enquanto Max pensava nisso, Fressia falou.
— Você ouviu a resposta da Princesa?
— Ainda não.
Diante dessas palavras, Fressia suspirou.
“Era para ser glorioso. Deveria ter sido mais educado…”
Normalmente, há duas situações em que uma dama não responde facilmente a uma confissão.
“Ela gosta dele e não sabe como responder, ou não pode recusar porque está com problemas…”
Era uma mulher que admirava muito Mikhail e pedia amor apesar de todos os maus rumores. Para o amor, a Princesa Floyen era inocente demais.
“Deve ser a última opção.”
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Depois de concluir, Fressia suspirou novamente com frustração.
“O quê? É a primeira vez que Sua Alteza gosta de alguém assim…”
Ele não é um ás no campo de batalha, então parece que seu sangue é feito de gelo.
“Sim, enquanto for assim, eu terei que cuidar dele.”
Decidida, Fressia olhou firmemente para Max.
— Sua Alteza, deixe-me escolher um presente para a Princesa Floyen.
Ela levou Max ao estúdio, mas Fressia estava ficando impaciente com a reação sombria.
— O que acha deste bracelete?
— Não gosto do tamanho da joia.
— E esta presilha?
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— Na verdade, não.
Fressia franzia a testa ao ouvir a resposta de Max.
— Vou embora?
Max fez careta diante da ameaça de sua subordinada.
— Eu não sei nada sobre as joias da mulher, mas não posso ir dizer qual.
Max expressou seus pensamentos sobre Juvelian.
— É meu coração… Eu quero dar algo mais caro e melhor.
O comentário hesitante suavizou o rosto de Fressia.
“Eu não queria dar um presente para a Princesa e ser recusado, mas não é totalmente inútil.”
Presentes não são apenas caros; é importante dar algo que eles gostem. Então, pense na sua dama e escolha um presente que ela gostaria.
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Foi assim que Fressia estava prestes a repreender.
— Você, não. Max, parece que você está interpretando mal algo…
Naquele momento, Max, que encontrou um rosto conhecido, abriu os olhos amplamente.
— Juvelian?
Por um momento, ele tentou alcançá-la, Max observou o homem ao seu lado e virou o rosto com intensidade.
— O que diabos é isso?
“Será que eu vi errado?”
Pensando assim, confusa, piscando, por mais que olhasse, Max parecia estar escolhendo acessórios com outra mulher.
“Então, quando você diz que gosta de mim, por que agora…?”
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Passou menos de uma semana desde que ele se confessou, mas não posso acreditar que já esteja com outra mulher. Para ser sincera, me senti absurda e desagradável.
“Por que eu criei expectativas?”
A primeira pessoa para quem abri meu coração, que decidi não tentar ser amada. Quando Max se confessou pela primeira vez, foi francamente embaraçoso. Pensei que nunca mais sentiria amor, mas tive a sensação de que poderia experimentar um novo amor ao som dos batimentos que continuavam a bater no meu peito.
Também sabia vagamente que tinha um pressentimento bom, que havia esperado por Max e que não me senti desconfortável quando ele entrava e saía do meu quarto de vez em quando. Então, quando me afastasse da tumultuada Bandeira da Morte, consideraria seriamente a possibilidade de sair com ele, mas se soubesse que ele iria às compras sozinho com outra mulher assim, nunca teria pensado nisso.
“Pensei que você fosse ingênuo. Como você pode ser tão dramático?”
Ao apertar o lábio inferior num sentimento de traição, meus olhos encontraram os dele.
— Juvelian?
Involuntariamente, tentei recuar, mas apertei o punho.
“Não, eu não fiz nada de errado. Não há razão para fugir.”
Sinceramente, se alguém tivesse que fugir agora, seria ele, não eu. Surpreendida com a chegada, ignorei Max e falei com Ian ao meu lado.
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— Muito obrigada pelo que fez hoje.
Então, Ian disse com um sorriso.
— De nada. Na próxima vez, você vai jantar comigo?
Ao contrário do galanteador ali, sua voz era desinteressada, como a de um colega.
“Bem, agora que penso nisso, estamos no negócio juntos, mas nunca jantamos juntos.”
Concordei e tentei aceitar sua oferta. Até que alguém interrompeu minhas palavras.
— Quem quer jantar com ela?
A voz grave enviou um arrepio pela minha espinha. Foi quando olhei fixamente para Max, a quem ele acabara de se referir ao falar.
— E quem é você para dizer isso?
Ignorando Ian, Max me encarou diretamente.
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— Juvelian, você não esqueceu a promessa que me fez, não é?
Sua pergunta se referia a uma cláusula do contrato que decidira não envolver outra pessoa, mas foi ele quem quebrou o contrato primeiro, então sinceramente não sabia o que dizer. Olhei para ele e abri a boca momentaneamente, perplexa.
— Bem, eu não sei qual é a promessa.
Max fez careta diante das minhas palavras.
— Hahaha… Não, vamos falar sobre isso primeiro. Juvelian.
Lembrando do que eu disse antes, eu presumi que fosse respeitoso, mas não podia perdoá-lo por isso.
— Como pode ver, estou conversando com um conhecido.
Diante da minha resposta, Max cerrava os dentes e lançava um olhar feroz para Ian. Por mais cortantes que fossem seus olhos, a parede se arrepiava com uma premonição sinistra.
— Pare agora…
Eu não estou saindo com o dono da oficina! Sinceramente, quem parece ser, é um verdadeiro cliente. No momento em que eu tentava retê-lo, alguém se intrometeu na nossa conversa.
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— Oh, você é Juvelian?
O acompanhante de Max me chamou amigavelmente pelo nome e fingiu conhecê-lo. Isso me fez sentir mais suja.
“Este homem… ele falou de mim para sua amante?”
Pensando nisso, olhei fixamente para Max. Inacreditavelmente, ele me encarava como um demônio.
“O que, quem está magoado agora? Ele vai fazer compras com outra mulher e de repente tenta amaldiçoar meu parceiro.”
Naquele momento, a mulher que estava com Max disse com um sorriso.
— O bolo de morango que ele me deu antes estava delicioso e comi tudo.
Eu tremia de raiva, convencida de que estava sendo uma tola.
“De jeito nenhum, eu levei todos os bolos que dei a ele!”
Mas se tudo der errado aqui, só eu serei a miserável, então respondi sem expressão.
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— Ótimo. Mas eu te dei meu nome? Acho que é a primeira vez.
Quando indiquei que ele acabara de me chamar pelo nome, ele respondeu com um sorriso simpático.
— Oh, estou atrasado para me apresentar. Sou Yuri, familiar e parente de Max.
— Familiar e parente?
Fiquei boquiaberta com a apresentação exagerada do relacionamento.
“Oh, agora que penso nisso, ele disse que comeu um bolo de morango?”
Sim, acho que antes dei a ele um bolo de morango e disse para compartilhar com alguém que ele devia. Enquanto ela arregalava os olhos, ele continuou.
— Eu vim aqui porque Max me pediu para escolher um presente para sua amante, mas não sabia que nos encontraríamos assim.
Esse comentário me lembrou do que Max acabara de dizer.
— É meu coração… Eu quero dar a você algo mais caro e melhor.
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Não sabia que era para mim. Por outro lado, envergonhada, eu presumi coisas sobre ele. Talvez zangado, ele me olhava com seus olhos desfocados.
“Oh, como eu conserto isso?”
Apertei o punho por um momento, me vendo em apuros.
“Sim, se eu não consertar isso, quem vai?”
Segurei o pulso de Max e disse, olhando para Ian e Yuri.
— Ei, vamos conversar.
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