Hakan se perguntou se estava andando cada vez mais rápido, mas agora estava praticamente correndo.

    “Por que está parada?”

    Fidelis, que ia e voltava como se estivesse brigando com alguém, parou de repente. Seu coração batia nervosamente.

    Hakan franziu a testa com impaciência e começou a correr mais rápido sem se importar com Iseult atrás dele. Ele queria usar magia de teletransporte, mas não podia apostar que isso não o levaria a qualquer lugar.

    Hakan chutou sua perna para cima e correu rápido. Iseult também agarrou o vestido e correu sem dizer uma palavra porque queria encontrar Fidelis o mais rápido possível. À medida que se tornava cada vez mais difícil alcançá-lo em ritmo acelerado, Iseult tirou os saltos altos e começou a correr descalça.

    — Está tudo bem… porque você não pode ver meus pés de qualquer maneira já que está coberto pelo vestido.

    Faz muito tempo desde que eles se viram, mas ela não podia parecer uma bagunça. Com um murmúrio ansioso, Iseult mordeu a carne da boca, mas não parou de correr. Hakan, que corria rápido, parou de repente.

    — O que é? Por que você parou?

    — Sumiu.

    — O quê?

    Quando ela perguntou novamente, o rosto de Hakan ficou aterrorizante. Sua energia se expandiu ferozmente e logo explodiu, destruindo o corredor. Em resposta, Iseult formou um escudo, mas uma rachadura surgiu e logo quebrou, fazendo com que ela rolasse no chão.

    — Desgraçado!

    Iseult ficou furiosa com seu vestido e cabelo bagunçados.

    — Por que eu vim com essas roupas?

    As tábuas de madeira que quebraram com a explosão caíram

    Tadak, tuk, tuduk.

    A voz furiosa de Iseult não podia ser ouvida, enquanto sua expressão era feroz. Por sua mana, as portas foram arrancadas e roladas no chão, e as decorações caíram com um rugido. Um ornamento rolando na frente de Hakan atingiu a ponta de seu pé.

    Guasik!

    Ele levantou o pé, quebrou o enfeite e começou a andar novamente. Assemelhava-se à tranquilidade do mar calmo pouco antes da grande onda gigante.

    — O que está acontecendo! Fidelis realmente desapareceu?

    Hakan não a olhou nem respondeu a sua voz ansiosa. Mordendo o lábio, ela obedientemente seguiu atrás dele. Não adiantava provocar aquele lunático agora. Andando com raiva a cada passo, ele massacrou brutalmente todas as coisas que surgiram na frente dele, e caminhou em frente sem dar um passo para trás.


    Pele branca com cabelo preto que parece mais preto que o escuridão. Olhos vermelhos ardentes com um olhar de prazer olharam para Fidelis.

    — Q-quem…

    Pecua olhou alternadamente para Fidelis e Sarha, erguendo uma sobrancelha.

    — É tão irritantemente parecida.

    A frieza da voz fez o corpo de Fidelis estremecer sem saber.

    — Mas olhando para a personalidade, não é.

    Incapaz de entender as palavras que Pecua murmurava para si mesmo, Fidelis olhou para ele em silêncio. De repente, os olhos de Fidelis se arregalaram um pouco. Ele estava no meio de um dos eventos do jogo e de alguma forma parou e agiu do seu jeito.

    — Talvez… você é o diabo?

    Lábios vermelhos traçaram uma linha.

    — Correto. Meu nome é Pecua. Prazer em conhecê-la.

    “Devo-devo me apresentar?”

    Quando ainda se perguntava o que deveria dizer, Pecua abriu a boca novamente.

    — Fui eu quem amaldiçoou esta mansão e fez disso um jogo no seu mundo.

    Os olhos de Fidelis ficaram cada vez maiores com suas impactantes palavras.

    — Porque você fez isso? Não… foi você quem me trouxe?

    Seus lábios tremiam e suas palmas estavam suadas. Fidelis, por hábito, não parava de enxugar as palmas das mãos na roupa. Em vez de responder sua pergunta, Pecua perguntou vagamente.

    — Você gosta de fantasmas? Eu preparei muitas coisas especiais para cumprimentá-la. E também criei muitas habilidades diferentes para você.

    — Ei, ei, espera.

    — Porque não é divertido morrer tão facilmente. Eu preparei isso e aquilo para seu benefício como um sinal de desculpas.

    Mantendo uma atitude de não se desculpar e ignorar deliberadamente o chamado de Fidelis, Pecua começou a falar sem prestar atenção.

    — Jogar um jogo que nunca jogou antes… não, te chamaram para jogar, não? De qualquer forma.

    Fidelis olhou para Rasna imóvel com as pupilas trêmulas, então olhou para seu inimigo em confusão. Quando Fidelis olhou para ela, não havia nada em seus olhos, como se o tremor momentâneo fosse uma mentira.

    — Você não jogou, talvez por causa do ambiente difícil. Quando você chegou aqui, fiz de tudo para facilitar um pouco para você. Então por isso tentei ajudar usando aquela criança.

    — Eiñh, você está falando do meu irmão do orfanato?

    Ele assentiu positivamente.

    — Então, então você me trouxe aqui também!

    — Vamos falar claramente. Eu não trouxe você.

    — O quê?

    — Não fui eu quem te trouxe aqui. Apenas criei uma situação.

    De qualquer forma, ele disse que simpatizava com o que a trouxe aqui. Fidelis franziu o rosto quando Pecua sorriu e ela disse.

    — Não é o mesmo? Se eu não tivesse criado uma situação de qualquer maneira…

    — Você nunca teria vindo aqui. Não poderia ser assim na Coréia.

    —  Do que você está falando?

    Dessa vez, Pecua ficou de boca fechada em um momento importante. Fidelis ficou frustrada porque não disse o que queria ouvir, apenas falou vagamente. Em um espaço antinatural onde tudo parava, neste lugar aparentemente falso, Fidelis pensou que de alguma forma o sol estava muito quente.

    — Sua garganta está seca e você não acredita que tudo o que aconteceu é real.

    Foi a voz aguda de Pecua que quebrou esses equívocos.

    — Encontre as respostas por si mesma.

    Olhando para ela que segurava as lágrimas, Pecua ficou em silêncio por um momento.

    “Tenho certeza que ela se parece com Sarha, mas por que Rasna…?”

    Olhando vagamente para Fidelis, ele abriu a boca sem saber.

    — Por um lado, você é inocente. É tudo uma questão da minha cabeça.

    — Se eu não sou culpada, por que eu deveria…?

    Fidelis apontou para Sarha.

    — É porque eu pareço com ela?

    Ela fez a pergunta diretamente. Quando o jogo foi explicado pela primeira vez, dizia que alguém havia assinado um contrato com o diabo para exterminar as pessoas desta mansão. Então o diabo do contrato é o mesmo na frente dela, e o ser humano é provavelmente Rasna. Se foi ela que assinou um contrato com o diabo porque não suportou o assédio de Sarha…

    — Então, eu estou sendo sacrificada porque me pareço com ela?

    A implicação da pergunta era clara, Pecua entendeu todas as implicações de sua pergunta, incluindo seus pensamentos.

    Pensava que era injusto. Acreditando que isso estava errado. Pecua sorriu.

    — Você quer que o diabo seja normal? Faço o que quero, mesmo que esteja levando uma humana inocente à ruína.

    — Eu sou o alvo dessa destruição?

    Uma voz assustadoramente profunda fluía pelas cordas vocais de Fidelis. Em vez de responder, Pecua olhou para ela.

    — Sim…

    Ele parecia inexpressivo, mas era um rosto que parecia um pouco aflito. A mesma coisa aconteceu na Coréia. Ela não fez nada, mas eles a desprezaram porque ela parecia diferente.

    Novamente desta vez. Ela não fez nada, mas se tornou um objeto de destruição porque tinha a mesma aparência de Sarha. Ela se achava insensível à dor, mas no final não estava acostumada a ser odiada. Seu peito estava pesado e de alguma forma queria desistir de tudo. Se eles a odiavam mesmo que ela não fizesse nada, então ela não queria fazer nada. Não importa o quanto ela tentasse, eles não a deixavam em paz…

    Pecua olhou gentilmente nos olhos de Fidelis, que gradualmente perdeu o foco. De repente, Fidelis viu seus pés descalços. Os pés descalços escuros e os pés descalços limpos por Hakan se sobrepuseram. Ela levantou a mão.

    A bandagem que gentilmente envolvia sua mão também era visível. Lembrou-se da voz e do rosto dele, sempre falando com ternura. A luz emergiu gradualmente dos olhos que estavam fora de foco. Hakan, foi o único que cuidou dela com amor em uma situação onde tudo estava em mau estado, foi uma salvação que desceu do céu e que brilhou tanto para ela, alguém que viveu apenas com desprezo. A ponta da boca de Pecua se contraiu levemente enquanto ele observava seu foco completamente borrado retornar completamente.

    — Se eu acabar com a maldição desse jogo, posso mesmo sair daqui?

    — …

    Pecua não respondeu.

    — Isso não é um jogo, é a realidade, correto?

    — Sim.

    Ela ficou aliviada. Ficou feliz que Hakan não fosse um personagem do jogo, mas uma pessoa real, movendo-se por vontade própria e não pelo que estava escrito em um script de jogo. Ela nunca mais poderia vê-lo se voltasse para a Coréia, mas ela iria trabalhar duro para resolver a maldição por si mesma, por ele que se importa com ela.

    — Posso voltar quando resolver isso, certo?

    — Tente descobrir. E lembre-se disso. Eu sou um demônio que torna tudo miserável.

    Pecua, com um canto da boca levemente levantado, moveu os dedos, cuspindo palavras significativas. Quando a luz brilhante que corria em direção a Fidelis desapareceu, ela gentilmente abriu os olhos. Logo ela não conseguiu fechar a boca aberta com a visão que se abriu na sua frente.

    Ela viu Rasna, deitada coberta de sangue, ofegante. Seus olhos estavam embaçados e desfocados e ela sentiu como se estivesse prestes a dar seu último suspiro. Fidelis correu e a tocou, mas a mão de Fidelis, que também era translúcida, entrou no corpo de Rasna.

    — Oh, meu Deus.

    Fidelis, que estava à beira das lágrimas por uma situação que ela não tinha escolha a não ser assistir, bateu o pé. De pé na frente dela, Sarha estava apenas sorrindo graciosamente.

    — Oh, meu Deus, desta vez você parece um pouco frágil.

    Sarha murmurou, estalando os lábios como se estivesse realmente arrependida. A testa de Fidelis franziu ainda mais.

    — Posso lhe trazer outra criança desta vez?

    Questionada pelo empregado ao lado dela, Sarha levou a mão ao rosto e dramatizou.

    — É melhor você fazer isso. Eu quero que esse novo seja um pouco resistente.

    — Sim, senhorita.

    Como ela pode mutilar uma pessoa assim? Fidelis estava frustrada por não ter escolha a não ser ver Rasna ofegante.

    — Por favor… por favor, me salve…

    As lágrimas brotaram. Apesar de seu chamado desesperado, os olhos de Sarha estavam frios. Fidelis, que enxugou rudemente as lágrimas, hesitou.

    — No passado… espere.

    Fidelis pensou que Rasna, implorando desesperadamente por sua vida, havia assinado um contrato com o diabo. Mas agora ela parecia incapaz de mover um único dedo.

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