Capítulo 20

Parecia normal na superfície, mas era um objeto com poderes de cura. Era um colar que poderia curar uma pessoa gravemente ferida de uma só vez. Infelizmente, este artigo foi obtido de um evento. Hakan, Iseult e Zion não sabiam que ela tinha esse item porque está escondido em seus pijamas e invisíveis para qualquer outra pessoa.

Embora compartilhasse as pistas, ela não estava pronta para dizer que o diabo a havia chamado para destruí-la. Ela diria a eles mais tarde se tivesse a chance, mas não agora, ela não queria dizer.

Seu pai a ignorou quando ela era jovem porque ela se parecia com Sahra. Não importa o quão forte ela fosse, ela não conseguia entender que tinha sido vítima do diabo porque ela se parecia com ela, que o diabo a trouxe aqui como planejado.

Foi Iseult, que passou a vida tentando encontrá-la. Mas quando ela descobriu que todas aquelas pistas foram colocadas pelo diabo, ela não quis pensar na reação dela, quando descobrisse que havia trazido sua irmã aqui com suas próprias mãos.

— Gostaria de poder compartilhar mais pistas com os outros, você não acha, Iseult?

— Não me sinto confortável com as outras pessoas que entraram.

— Então vamos roubá-los?

Foi Zion quem disse isso como se nada estivesse errado. Zion sorriu tão brilhantemente que Fidelis quase pensou que seria fácil.

— Parece uma boa ideia.

“Não está tudo bem se a maldição for quebrada de qualquer maneira?”

Iseult levou a mão ao queixo, pensando seriamente.

— Há uma grande recompensa em jogo, e eu me pergunto o que eles fariam para acabar com a maldição.

Zion e Iseult acenaram com a cabeça para cima e para baixo, concordando com o que Hakan pensava.

— Oh, nossa…

—  Sua filha da…

Beth, que estava abrindo as notas uma a uma com um gesto lânguido, olhou para baixo. Ela olhou para as duas pessoas, que haviam caído no chão e derramavam sangue, e ergueu levemente os cantos da boca.

— Qual é o problema? Você e eu não viemos aqui para fazer qualquer coisa para receber a recompensa?

Beth, com uma espada fincada no chão, olhou para Chess e Lurie, que vomitavam sangue.

— Estamos conseguindo.

O sangue das duas pessoas pingou da espada molhada no chão. Beth colocou o bilhete no bolso e colocou a folha no pescoço de Chess. Seus olhos brilharam ferozmente quando ela respirou irregularmente.

— Hakan e Iseult não serão enganados.

Chess falou palavras de advertência, parecendo xingar em algum lugar da frase. Com um encolher de ombros cômico, Beth ergueu sua espada e cortou a garganta de Chess sem hesitar. O sangue jorrou de seu pescoço cuidadosamente cortado.

— Eu sou inteligente, e o que você poderia dizer a eles?

Respondendo casualmente a Chess, que já havia morrido, ela se virou para se aproximar de Lurie. Com os olhos quase sem vida, Lurie parecia não ter forças para falar, apenas para vomitar sangue. Sem hesitar, Beth colocou uma espada em seu coração e puxou-a, limpou o sangue de sua espada e depois saiu.

Pegadas manchadas de sangue foram cuidadosamente gravadas no corredor, e Beth desapareceu na escuridão. Um leve sorriso estava gravado nos lábios de Pecua, que observava toda a situação.

— Eu gostei.

Chegou o momento do verdadeiro jogo começar.

Diante do grupo de Fidelis, eles observavam em direção a um fantasma que executava movimentos incomuns.

Os ossos salientes saíram da carne, e o som da carne sendo rasgada foi claramente ouvido por Fidelis. Ela mordeu os lábios, pensando em uma maneira de acalmar sua mente.

“Devo pensar nisso como uma dança.”

Ela fechou o punho e olhou com admiração para o fantasma.

“Uma dança, dança, dança!”

Assim que ela mordeu o lábio, arregalou os olhos e olhou para o fantasma, Fidelis fechou os olhos com força novamente.

— Não consigo, é muito difícil.

Quando Fidelis, que havia desistido rapidamente, falou com determinação, Iseult e Hakan concordaram em sair.

— Bem, é nojento.

— Vamos encontrar outra coisa.

Gradualmente esfregando os cabelos brancos de Fidelis, Hakan a confortou com ternura.

— Ai, ai! Aquilo é nojento!

Zion, que quase se agarrou a Iseult, também manteve os olhos bem fechados. Em um golpe, Iseult rapidamente transformou o fantasma na frente deles em cinzas.

— Vamos encontrar algo um pouco mais fácil desta vez. Agora você pode abrir os olhos.

Sentindo a respiração falhar, Fidelis coçou a bochecha como se se sentisse desconfortável.

— Sinto muito.

— Não é pecado ter medo. Está bem.

Na verdade, foi sugestão de Fidelis e Zion fazer isso, já que eles não podiam se esconder nas costas deles, por medo. Fidelis, que não queria ficar indefesa agarrado a Hakan e Iseult, e Zion que queria ficar mais forte.

Por isso, eles decidiram encarar o fantasma pelo maior tempo possível, mas Zion já havia desistido cedo e estava se agarrando a Iseult. Fidelis suportou e viu o fantasma, mas finalmente declarou rendição ao ver o osso branco nu e seu barulho.

Ela esperava se acostumar com isso enquanto olhava para Edu e Essie, mas de alguma forma o resto dos fantasmas não pareciam tão fofos ou familiares quanto elas.

— Fidelis, vamos desistir?

Com a pergunta séria de Zion, Fidelis quase assentiu.

— O que você disse?

Assim que viu o fantasma, Zion, que havia fechado os olhos, sentiu seus olhos se encheram de lágrimas.

— Iseult, sou um homem de bom coração. Eu não posso ver esse tipo de coisa!

— Por isso quis ter coragem.

— Sinto vontade de desistir de tudo.

Foi Zion quem respondeu seriamente. Fidelis compreendia secretamente Zion.

— É difícil, não acha? Você é como eu, não é Fidelis?

— Vou ficar de boca fechada.

Fidelis, que se negou a responder, olhou por cima do ombro de Hakan. A escuridão ainda persistia. Hakan caminhou ao redor da mansão confortavelmente enquanto Fidelis estava em seus braços.

Tuk, Tuk, Tuk.

— …?

Tuk

O som parou. Fidelis olhou ao redor, mas não conseguiu ver nada. Embora Fidelis pudesse adivinhar vagamente que havia algo. Hakan lhe deu um tapinha nas costas dando-lhe força.

Tuk, Tuk, Tuk.

Um som constante foi ouvido novamente.

— Hm, vocês estão ouvindo isso?

— Eu estou!

Foi Iseult, que respondeu alegremente.

— Tudo bem, Fidelis, é apenas barulho.

Iseult acariciou sua bochecha, o rosto de sua irmã assustada lhe dava ternura. Os fantasmas aqui não podiam ser detectados por mana, então também era impossível para eles prever quando e de onde eles viriam.

Quando ela baixou os olhos, pensando que era apenas um som, pôde ver dedos longos. Um dedo que parecia atravessar o chão estava batendo lentamente no chão. As pupilas de Fidelis, com seus braços ao redor do pescoço de Hakan, começaram a tremer como se estivessem prestes a desaparecer. Os dedos hesitaram por um momento, talvez porque sentiu seu olhar. E assim…

Clap, clap, clap.

O dedo bateu no chão como se estivesse quebrando as unhas e de repente se levantou. Uma mão com um braço comprido tentou agarrar o rosto de Fidelis. Ela, surpresa, apertou o braço ao redor do pescoço de Hakan.

— Hick!

— Fi-Fidelis?

Surpreso por sua força, Hakan agarrou seu braço.

Fidelis, que involuntariamente usou suas habilidades em Hakan, atingiu o braço fantasma grosseiramente enquanto tentava fazê-lo se afastar.

Bom bom!

A voz da máquina veio uma após a outra, com o som de um osso quebrado.

Fidelis, que adquiriu duas habilidades quase ao mesmo tempo, ficou intrigada. Os rostos dos três olhavam fixamente para Fidelis.

— Minha irmã… tem medo de fantasmas, certo?

— De repente você me estrangulou, fiz algo errado?

— A força do braço também é hereditária?

O corpo de Fidelis endureceu com as sucessivas perguntas de Iseult, Hakan e Zion. De alguma forma, seu rosto corou com o pensamento de exibir uma cena vividamente.

— Os fan-fantasmas…

— Você estava matando como se fossem moscas.

— Que absurdo!

Iseult repreendeu as palavras de Zion, dando-lhe um tapa no ombro.

[Oh, está bem.]

[Fi-Fidelis não perdoa os barulhos, dos fantasmas!]

— Edu e Essie são fantasmas, mas são pequenas e quietas.

Fidelis discordou timidamente de Edu e Essie, que conversavam animadamente. Hakan tocou sua garganta latejante. Enquanto Fidelis tocava suavemente seu pescoço em pedido de desculpas, e traçou uma linha ao redor de sua boca.

— Eu não fiz de propósito. Sinto muito!

— Por que você está trazendo suas habilidades de estrangulamento…?

Ela achava que estava tudo calmo. Aparentemente o diabo era mais persistente do que eu pensava, e ele era muito habilidoso.

— Dói muito….

Hakan, que tomou a mão de Fidelis tocando seu pescoço, moveu-a para sua bochecha e trocaram olhares.

— Isso parece me fazer sentir melhor.

Ele esfregou sua bochecha contra a palma da mão e ela acariciou levemente a bochecha de Hakan, sorrindo gentilmente.

— Doi menos?

— Acho que estou melhorando.

Hakan sorriu enquanto murmurava. Ouvindo sua voz agradável e calma em seu ouvido.

— Da próxima vez, se você se sentir mal, pode rasgar minha bochecha, se quiser.

— Iseult, Hakan é assustador, como você pode dizer isso?

Hakan, sem nem olhar, caminhou calmamente para o lado de Zion e pisou em seu pé.

— Ahhh!

— Ah!

Ao grito de Zion, Fidelis também gritou de surpresa.

— O que houve?

Fidelis olhou para Zion assustado e Zion fez contato visual com Hakan, que o estava lançando um olhar feroz. Zion murmurou como se nada tivesse acontecido.

— Acho que vi o diabo.

— Sério, onde?

Fidelis, que já havia encontrado o diabo antes, tomou isso como verdade e olhou ao redor.

— O diabo pode estar perto de nós. Por exemplo…

— Por exemplo?

Quando Hakan perguntou a Zion, Zion tentou se esconder atrás de Iseult. Os outros o ignoraram e começaram a andar, deixando Zion para trás.