A forma como ela está agora era muito melhor e mais adorável do que a Iseult que chorava tristemente. Ela tinha o mesmo sorriso feliz em torno da boca que Zion, que apertou o punho para nunca mais perder essa imagem.

    Com um sorriso tranquilo, era claramente diferente de seu eu brincalhão habitual. Seu coração só se mantinha firme por causa de Iseult.

    Quando Iseult observou Zion, ele sorriu travessamente e se aproximou.

    — Por favor, acaricie minha cabeça também!

    Ele tinha o mesmo aspecto de sempre. Naturalmente, Iseult o ignorou, mas o sorriso não saiu da boca de Zion. Porque essa era Iseult.

    — A porta se abriu sozinha.

    Esse era o problema, mas Fidelis pigarreou um pouco porque todos estavam tranquilos e não achavam estranho.

    — Entramos?

    — Sim, se é o que Reese quer fazer.

    Ela não queria, mas podiam obter informações ou itens importantes de lugares inesperados. Tinha sido assim até agora.

    Quando Iseult tomou a dianteira, Fidelis e Zion se esconderam atrás dela. Harold e Alvin também a seguiram e olharam ao redor do quarto. O quarto não era diferente. A porta de repente se fechou com força quando tentaram sair.

    — O que foi?

    — De repente, a porta se fechou. Não abre!

    Gritou Alvin, puxando a maçaneta da porta, envergonhado. Era hora de Iseult quebrar a porta.

    [Bat, bat.]

    [Hahaha, hahaha.]

    Várias risadas sobrepostas começaram a encher o quarto. Iseult observou em silêncio depois de puxar Fidelis para perto.

    Eles não podiam encontrar sua localização a menos que o fantasma aparecesse em pessoa. Tudo o que podiam fazer era esperar o fantasma aparecer.

    A risada alta continuou ao redor. Fidelis apertou mais o braço em Iseult. Acariciando suas bochechas brancas como se não se importasse, Iseult segurou a mão de Fidelis com mais força.

    Eles estavam esperando uma oportunidade para se livrar daquilo, mas continuavam ouvindo risadas e nenhuma ação acontecia, então uma das sobrancelhas de Iseult se arqueou.

    Iseult pegou Fidelis e caminhou em direção à porta. Quando a mana azul se reuniu em torno de sua mão, lançou um pedaço de mana na porta.

    Boom, boom!

    Houve um forte barulho e a fumaça envolveu a área. Movendo as mãos bruscamente, ela tirou Fidelis pela porta aberta. A risada que ouviu parou de repente.

    — Isso é tudo, não é?

    Ela queria saber o que foi aquilo.

    — É disso que se tratam os videogames?

    — Bem, não. Talvez seja porque o diabo deste mundo fez isso, mas é um pouco descuidado… E ainda assim é cruel e assustador…

    Então me criticaram porque este era um jogo de terror de nível B.

    — Não acho que seja muito cruel.

    — Acho que só é assim para Iseult e Hakan.

    Harold também não mostrou sinais de medo, mas pareceu surpreso. Mas Iseult e Hakan nem se assustaram. Estavam simplesmente em silêncio. Alvin também ficou assustado quando via fantasmas fortes.

    Zion tinha medo de tudo, assim como Fidelis. Iseult, que estava conversando em silêncio com Fidelis, tinha os olhos e ombros caídos de decepção.

    — … Iseult?

    — Por que é Iseult de novo? Não confia em mim?

    Parecia bem quando viu um fantasma e um monstro repugnante, mas agora estava visivelmente decepcionada e chorosa.

    — Não, ainda não estou acostumada. Não é que você seja pouco confiável… irmã.

    Só então o sorriso voltou ao rosto dela, como se flores estivessem florescendo. Zion também sorriu ao seu lado.

    Cada vez que Alvin via um novo aspecto de sua mestra, seus dedos se retorciam, sem saber como reagir.

    Foi quando.

    Fuush!

    Todas as velas na parede se apagaram de repente. Graças a isso, o corredor, que mal era visível, agora estava escuro o suficiente para não poder ver nada.

    — Reese, fique um pouco mais perto de mim.

    Ela puxou a mão que segurava e pressionou Fidelis contra si. Ao mesmo tempo, um arrepio percorreu a foice em suas costas. O cabelo branco de Iseult e Fidelis eram as únicas coisas visíveis na escuridão.

    Enquanto olhavam ao redor do corredor escuro, os olhos de Fidelis se dirigiram para o quarto aberto. Apenas a sutil luz da lua que chegava à varanda era a mais brilhante ali.

    Algo deslizou além da varanda enquanto olhava fixamente para lá. Ela ficou arrepiada.

    — Bem, algo passou…

    — Onde?

    — Bem, na varanda dentro daquele quarto…

    — Ah! Onde está Iseult? Estou com medo!

    Iseult agarrou o braço de Zion, que estava tremendo, e o colocou sobre o ombro. Só então Zion, que havia se acalmado, segurou o ombro dela com carinho, como se quisesse se agarrar à vida.

    Harold e Alvin também se aproximaram das duas, iluminando o cabelo branco de Fidelis e Iseult.

    Fuush!

    — De novo!

    Uma sombra escura em forma humana definitivamente passou novamente. Ela se perguntou como podia ser tão escuro, apesar de a luz da lua estar refletindo.

    Ssha ssha

    — Eh, Edu e Essie estão se movendo?

    [Não, é você.]

    [N-não estamos nos m-movendo.]

    Então, o que é esse barulho?

    O coração dela batia ansiosamente. Essa sensação não era desconhecida. O medo aumentava de forma semelhante ao monstro magro. Fidelis segurou firme o braço de Iseult e não tirou os olhos da varanda.

    Então.

    Boom!

    — Argh!

    — Aah!

    Fidelis e Zion gritaram ao mesmo tempo. De repente se criou marcas de palmas com muito líquido preto e fez um barulho alto em uma janela de vidro transparente que levava à varanda. Estavam certos de que não poderiam sair, mas a marca da palma devia vir de fora.

    — Iseult… você não pode acender alguma luz?

    — Ah.

    Depois de uma pequena exclamação com a sugestão cuidadosa de Harold, um rosto apareceu na frente dos olhos de Fidelis assim que ela criou uma luz na palma da mão.

    — Kyaaaa!

    — Ai!

    Harold e Alvin taparam os ouvidos com o intenso som do rugido do leão. O fantasma que ouviu o rugido de leão de Fidelis na frente dela caiu e desapareceu.

    — Eh, isso é o rugido de leão?

    Quando Alvin perguntou, esfregando os ouvidos ainda doloridos, Fidelis assentiu timidamente.

    — Eu estava muito surpresa…

    Sobre o que ele estava falando? Quando se acende uma luz e há um fantasma na sua frente, é normal gritar. Ela tentou acalmar seu coração palpitante, mas não conseguiu relaxar.

    Ainda assim, a sensação fria de medo permanecia. Então, algo que a causava medo ainda estava presente neste espaço.

    Talvez fosse da varanda. Definitivamente ela não sentiu muito quando entrou no quarto. Era certo que um monstro ou fantasma forte tinha sido despertado devido a alguma ação.

    Era um sistema parecido com o de Sahra, que aparecia quando se tocava no retrato. Mas agora não precisava pensar nisso. Já tinha acontecido e, por agora, não deviam relaxar.

    — … não está um pouco frio?

    Murmurou Harold, ficando arrepiado. Em seguida, um sopro branco saiu ao redor de sua boca. O frio que sentia na foice estava ficando mais forte.

    — A temperatura definitivamente caiu.

    Enquanto fazia frio, todos fecharam a boca com força e ninguém falou. No silêncio e na escuridão, apenas a marca preta da palma na janela da varanda era visível.

    Agora, sem saber se seus corpos tremiam de frio ou de medo provocado por algo, eles podiam ouvir passos correndo de longe.

    — Quem é? É Hakan?

    — Hakan deve estar investigando o outro lado…

    Alvin e Fidelis se calaram rapidamente de medo. Estava escuro e não conseguiam identificar quem corria de longe.

    Enquanto Iseult iluminava o corredor com suas luzes flutuantes para onde ouviu os passos, alguém abraçou Fidelis de repente.

    — Argh!

    Surpresa, antes de se sentir aliviada pela repentina temperatura quente, levantou a mão e tentou empurrar a pessoa, mas rapidamente alguém agarrou o pulso de Fidelis.

    — Reese, sou eu. Acalme-se.

    — Ha-Hakan?

    — Por que está tão fria? Onde você está machucada?

    — Por que-você está aqui…?

    Depois de inspecionar o corpo trêmulo, Hakan abraçou Fidelis com força. A temperatura corporal quente foi sentida completamente em contato com o corpo dela. Chester, que chegou atrasado e por trás de Hakan, sentou-se no chão.

    — Apresse-se!

    — Você já chegou?

    — Estava observando ao redor, mas de repente ouvi algo estourar e um grito.

    Depois de uma olhada rápida, Hakan começou a correr a uma velocidade tremenda quando um rugido chegou em seu caminho de volta.

    Chester o seguiu, mas Chester, que estava focado apenas na investigação, teve dificuldade em acompanhar o ritmo. Além de suas habilidades, sua força física era um desastre.

    — Mas por que está tão escuro aqui?

    Chester, que percebeu o fato tarde, inclinou a cabeça e revirou os olhos.

    — Estou imaginando ou está um pouco frio?

    — Não, acho que há algo.

    Boom!

    De repente, um forte rugido veio da varanda. Quando todos olharam, Fidelis quase caiu porque suas pernas ficaram bambas. Hakan rapidamente envolveu os braços em volta da cintura dela e a segurou com força.

    Na varanda, havia um monstro que revelou carne e ossos que tinham apodrecido por todo o corpo. Aparentemente comido por algo, estava fora da mansão.

    Seu coração acelerou e sua respiração ficou ofegante. Uma cor vermelha desconhecida fluía da pupila, que estava dividida verticalmente entre os olhos vermelhos.

    Boom!

    Mais uma vez, a carne preta podre pingou da mão que bateu na janela com força.

    Um calafrio desagradável correu da cabeça até a ponta dos pés. A habilidade de “sentido” estava aumentando ainda mais os medos de Fidelis.

    Era bom detectar e evitar o perigo, mas queria se livrar de sua habilidade sensorial quando pudesse, para não sentir tão bem essa agudeza e medo.

    Fidelis respirou fundo e tentou se recompor. Se estivesse sozinha, não venceria, mas estavam Iseult e Hakan ali.

    Exceto por Pecua, que era o diabo, a quem não podiam vencer, ambos não tinham mais nada a temer.

    Hakan piscou para Iseult e ela soltou a mão de Reese. Hakan abraçou rapidamente Fidelis, que estava envergonhada com a mão vazia.

    — Coloque seu rosto no meu ombro, como sempre.

    — Está bem, estou bem…

    — Eu também estou bem. Não precisa se esforçar para ver o que é difícil de ver, Reese.

    Depois de acariciar sua bochecha trêmula, ele sorriu carinhosamente. Como ele disse, Fidelis enterrou suavemente o rosto no ombro dele e envolveu os braços em volta do pescoço dele.

    Boom, boom, thump!

    Desta vez, o monstro, que bateu a cabeça na janela repetidamente, correu em direção à janela para bater novamente, e desta vez sua cabeça penetrou suavemente na janela.

    — O que?

    — Pode-pode entrar de fora?

    Quando Alvin gritou de surpresa, o ombro de Fidelis estava tremendo nos braços de Hakan. Ela podia entender o que estava acontecendo agora sem ver.

    Iseult esticou uma das bochechas de Alvin, rangeu os dentes e sussurrou em voz baixa.

    Os olhos de Iseult brilharam assustadoramente à luz que acendeu.

    — Tsk

    — Oh sim!

    Como se tivesse visto algo além de um fantasma, Alvin ficou pensativo, apertou o corpo e fechou a boca.

    [G-grrr… ah…]

    O braço de Fidelis se apertou gradualmente ao ouvir vozes intermitentes como se as cordas vocais estivessem rasgadas. Hakan colocou toda sua força no pescoço para não se surpreender com a força dos braços dela como da última vez.

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