Plaf, plaft.

    Cada vez que o monstro caminhava, algo negro e pegajoso caía no chão. Ao mesmo tempo, o chão se derretia.

    — Não devemos tocar isso.

    Harold franziu a testa ao ver o chão se derretendo horrivelmente, já com um buraco.

    — Não acha que ele vai cair se continuar parado no chão sem se mover?

    Graças a Iseult, que analisava seriamente, fiquei assustada por um momento.

    — Não acho que ele tenha intenção de ficar parado, Iseult.

    — Alvin, lance um feitiço de ataque.

    — Sim, mestra!

    Enquanto murmurava um feitiço mágico incompreensível, um círculo mágico redondo flutuou na frente de Alvin.

    Enquanto Alvin sinalizava para o monstro, uma série de chamas do tamanho de uma bola de beisebol apareceram no círculo mágico e se lançaram em direção ao monstro.

    Crack!

    — Oh? Eh?

    O desconcertado Alvin ficou surpreso ao ver que sua magia não funcionou, e esfregou os olhos. Além de Sahra, havia outros que não podiam atacar.

    Hakan e Iseult ficaram em alerta ao ver que o ataque não funcionava. Não podiam ficar parados sem fazer nada como com Sahra.

    — Deve haver alguma maneira, como com Sahra.

    Por precaução, Harold também lançou veneno usando magia negra, mas o veneno só molhou o chão. Chester, percebendo a situação, lançou uma caixa de reposição, mas ela apenas rolou no chão.

    — Minha caixa…

    Uma caixa que ele havia feito com tanto cuidado e amor caiu no buraco aberto no chão. Podia fazê-la novamente, mas não pôde evitar se sentir mal por perdê-la. Iseult e Hakan observaram o monstro caminhando lentamente em direção a eles.

    [Kreuk… Ouch…]

    O monstro nem conseguia falar corretamente. Cada vez que emitia um som parecido com um gemido, algo surgia de seu pescoço e escorria pelo queixo.

    Um cheiro de esgoto e podridão permeava o ar, e à medida que o monstro se aproximava, a temperatura da foice diminuía gradualmente e o ar ficava mais frio. O monstro não conseguia mover bem o corpo por causa da queda de temperatura.

    — Oh, está frio!

    — …?

    — A foice deveria estar tão fria?

    Não era o estilo de Chester atacar primeiro, então ele se movia discretamente nas costas de Iseult e Hakan, e quando tocou a foice fria, gritou surpreso.

    — Está fria?

    — Sim, muito.

    O corpo de Chester, o mais próximo da foice, começou a tremer violentamente.

    — Oh, está frio. Por que está assim? A foice está emitindo ar frio agora.

    Fidelis levantou o rosto do ombro de Hakan e olhou para a foice. Quando aproximou cuidadosamente a mão da foice, o ar frio envolveu sua mão.

    — Bem, por favor, quero descer um momento.

    Em vez de descer a tremula Fidelis, Hakan a segurou firmemente pelas costas. Carregando-a, Fidelis pegou a foice.

    Estava fria o suficiente para pensar que sua mão congelaria. Quando Fidelis percebeu, empurrou a foice em direção ao monstro. O líquido negro que caía do monstro começou a endurecer lentamente.

    — Não… não consigo cortá-lo?

    Quando Fidelis perguntou, piscando, Hakan pegou a foice suavemente.

    — Feche os olhos. Eu cuidarei disso.

    Depois de ver seus olhos fechados, Hakan abraçou Fidelis pelas costas. Seus pés balançavam no ar.

    Enquanto a segurava, ele se aproximou do monstro e, sem hesitar, cortou seu torso diagonalmente. O torso do monstro, cortado limpo, caiu, e o monstro congelou ao redor da seção cortada.

    Quando golpeou novamente o corpo congelado do monstro com a foice, ele se transformou em cinzas e desapareceu.

    Ao mesmo tempo, o medo e a apreensão diminuíram gradualmente. Se estivesse sozinha, ele poderia tê-la matado e não voltado a acordar.

    O monstro era definitivamente forte. No entanto, ela não experimentou o quão forte ele era porque estava com Hakan e Iseult. Seus sentidos já estavam entorpecidos, então não pensou em querer experimentar.

    Ao mesmo tempo, o frio da foice e o frio ao redor desapareceram, e as velas se acenderam uma a uma no corredor escuro.

    E ouviu a familiar voz da máquina.

    O objeto ‘Foice’ voltou à sua forma original.

    — Eh?

    Forma original? Fidelis piscou rapidamente.

    — O que houve?

    — A foice voltou à sua forma original.

    — Forma original?

    — Bem, eu também não tenho certeza… ah, espere.

    Fidelis levantou a mão para todos que estavam prestes a falar.

    A foice que continha o ar frio voltou à sua forma original quando eliminou o monstro que derrete tudo.

    A foice que Hakan segurava flutuou suavemente no ar. O gelo envolveu a foice e depois se quebrou. E a foice, pequena como a palma da mão, pousou na palma de Fidelis.

    Você adquiriu uma ferramenta para eliminar a maldição, a ‘Foice que corta tudo’. É fácil de usar. Segure os dois lados da foice e puxe-a até alcançar seu tamanho original. Para voltar ao tamanho pequeno, pressione a parte superior da foice.

    “Encontrei, a foice da maldição!”

    O rosto de Fidelis se encheu de alegria.


    — Então não precisa mais procurar a foice?

    — Sim. Tive sorte.

    Se a foice fosse encontrada dessa maneira, fazia sentido que todos os que morreram aqui não pudessem encontrá-la. A linhagem da família Merwin era o sangue necessário, mas tiveram problemas para encontrar uma foice que removesse a maldição.

    Como Fidelis pensou, apenas um pequeno número dos que vieram aqui encontraram a foice e a transformaram em uma “foice” completa. Mesmo que a encontrassem, não conseguiram encontrar o sangue de Merwin e morreram.

    Embora encontrassem acidentalmente o sangue que fluía no retrato, não podiam fazer nada com o sangue que não podia gritar. Fidelis sorriu alegremente olhando para a pequena foice.

    Afinal, sua sorte nesta mansão não era tão ruim. Pelo contrário, ela percebeu mais uma vez que estava no caminho certo.

    Sempre que tentava encontrar algo, ela resolvia o problema e dizia tudo. Se quisesse encontrar o último lugar, poderia obter uma pista ou encontrar a sala por acaso. Fidelis decidiu acreditar em sua própria sorte nesta mansão.

    — Quero que Chester fique com a foice.

    A razão era que Chester precisava realizar o plano. Chester pegou a foice porque esperava recebê-la.

    Se Hakan não tivesse interceptado no meio, a pequena foice estaria guardada tranquilamente no bolso interno da túnica de Chester.

    — Você não confia em mim, Reese?

    Ele perguntou de forma rabugenta. Uma cena que ela parecia já ter visto em algum lugar… não era diferente do que Iseult perguntou antes de vir.

    Se ela disser que são parecidos, os dois vão ficar bravos…

    — Não, não é isso.

    — Então, por que dar a ele?

    Bom, o que deveria dizer? Ela teve que pensar em uma desculpa, pensando rápido, mesmo que por um segundo. Se ela demorar um pouco, vão achar que está mentindo, não importa o que diga.

    — É isso, é isso!

    — Isso?

    — Para enganar o diabo. Obviamente, ele acreditará que eu, Hakan ou minha irmã temos a foice, que é uma ferramenta para remover a maldição, e pode nos atacar, então dou a Chester, uma pessoa completamente inesperada.

    Por outro lado, quando perguntaram: “Pode dar para Alvin ou Harold?”, não tinha nada a dizer. Não havia nada mais a fazer além de insistir.

    — Quer dizer mais alguma coisa?

    — Sim? Eu gosto de Hakan.

    O ato de Hakan esfregar as bochechas contra a palma de Fidelis parou de repente. Não, todos presentes pararam de agir e abriram a boca.

    Fidelis, cujo rosto ficou vermelho de repente, começou a mexer os pés confusa. Hakan, piscando sem entender, logo sorriu e a abraçou.

    — Eu também gosto de você, Reese. Gosto muito.

    Abraçando-a com força e sorrindo com um leve rubor nas bochechas, era tão encantador quanto Fidelis naquele momento. Era um problema porque ninguém admitia.

    — … não podem se casar. Não posso deixar você sair dos meus braços tão cedo.

    Iseult mordeu finamente as unhas e murmurou sombriamente, com os olhos iluminados de azul claro. Harold, que os observava, esboçou um sorriso amargo secretamente.

    Ele pensou que ainda tinha uma chance, mas não era assim. Para começar, ele não tinha nenhuma chance. Tinha sua própria maneira de perder a esperança.

    Embora doesse o coração, ele não sentia que queria separá-los. Pelo contrário, parecia estar vendo um casal bonito. Zion se aproximou gentilmente e tocou seu ombro. Como amigo, sabia o quanto Hakan gostava dela.

    Isso não significava que estivesse disposto a desistir. Era impossível perder seu amor de longa data em um instante. Dentro da mansão amaldiçoada, era natural que se apegasse a Fidelis, que é tímida. Não sabia se sairia novamente para o exterior depois de quebrar a maldição.

    Pode ser um caso de confundir batimentos cardíacos de tensão com amor. Claro, era apenas o desejo desesperado de Harold.

    Não era possível que Hakan confundisse um de seus sentimentos. Não era generoso o suficiente para concluir que estava apenas nervoso – nunca foi, para começar-, aquele sentimento era amor. Fidelis era a conclusão depois de muito pensar.

    Por isso ele disse que gostava dela, e não pôde conter a alegria transbordante da resposta de Fidelis. A reverberação de suas cordas vocais, os adoráveis olhos vermelhos que o encaravam, eram uma loucura e um encanto.

    As emoções que explodiam iam além do tema agora, fazendo Hakan ter provas dezenas de vezes mais. Hakan teve que sufocar e reprimir seus sentimentos e perseverar. Fidelis não tinha espaço em sua mente para aceitar seus sentimentos em um lugar inseguro.

    Então, tudo ia ao ritmo de Fidelis. Agora era tarde demais…

    “Não sei como tudo vai mudar.”

    Só esperava que não acontecesse nada ruim.1


    Agora quase tudo tinha terminado. Tudo o que ela precisava fazer era encontrar o último lugar. Fidelis bloqueou com a mão a boca de Hakan que a estava beijando suavemente no rosto.

    — Faz cócegas.

    — Vou fazer cinco vezes mais e vou parar.

    — … de verdade?

    — Sim, de verdade.

    Quando Fidelis, que estava hesitando, se afastou, ele beijou sua testa, olhos, nariz, queixo e, por último, beijou fortemente sua bochecha e parou.2

    Um olhar sutil estava em Fidelis. Ela era a única que procurava algo que ainda faltava.

    A paciência de Iseult, que aguentou e fingiu não ver, chegou ao fim. Agarrou Fidelis pela bochecha e a puxou suavemente para si.

    — Vou fazer cem vezes.

    — Não, senhorita Iseult! Fidelis ainda está cheia do calor de Hakan!

    — Do que você está falando?

    Fidelis gritou, assustada com as palavras de Zion.

    — Ele tem razão.

    — Isso mesmo.

    Pela primeira vez, Hakan deu razão. Zion colocou a bochecha na frente do rosto de Iseult.

    — O que foi?

    — Faça cem vezes na minha bochecha, não na de Fidelis.

    Iseult pressionou as bochechas de Zion com firmeza. Seus lábios ficaram como os de um peixe.

    — Pare com isso.

    Como um rugido de advertência em sua voz baixa, ela fez um bico e ele recuou.

    — Por que Iseult não está interessada em mim, apesar de eu ser tão encantador…? Fantasma! Fantasma!

    Zion saltou em direção a Iseult quando um fantasma com os olhos arregalados saiu da moldura pendurada na parede. Com um movimento do fantasma, ela o golpeou na bochecha.

    1. essa novel por si só é confusa, uma hora o parágrafo é o pensamento de um e logo depois sem mudar nada é o pensamento de outro, valha.[]
    2. 🤨[]
    Ajude-me a comprar os caps - Soy pobre

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